‘Tocar na América Latina é o céu’

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Uma das bandas que mais vendem discos no mundo. Shows por todo o planeta. O vocalista casado com uma estrela de Hollywood.

Ouça a rádio com as músicas do Coldplay!

A vida do Coldplay acontece sob os olhos vigilantes do público. Pelo menos quase sempre é assim. Porque nos últimos tempos eles andam escondidos. Mas o Fantástico sabe onde encontrá-los. Em um bairro calmo, no Norte de Londres, na Inglaterra.

O cantor Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland recebem o Fantástico com a maior simpatia. Raridade entre astros do rock. Explicam que estão passando por uma fase sempre complicada para a banda. Finalizar o álbum novo, o quinto da carreira. Quer dizer, desta vez, um pouco menos complicada.

“É que a gente já vem tocando várias músicas novas nos shows mais recentes”, explica Chris Martin. Perdemos o medo de que o material novo, ao ser apresentado ao vivo, vazasse para internet.

O guitarrista Buckland completa “Então a gente já sabe quais partes das músicas novas funcionam. Às vezes, a gente até mexe na estrutura de uma canção de acordo com o resultado ao vivo.”

Repórter: Shows cheios de músicas novas. Será assim também no Rock in Rio , dia 1º de outubro?

O guitarrista explica melhor. “Vai ser uma lista de canções bem para festival mesmo. Muitas antigas, e só algumas novas”, diz Buckland.

“E a gente vai com gás total”, antecipa Chris Martin. “Sempre quisemos tocar no Rock in Rio. Uma imagem que não esqueço é a do Michael Stipe, do R.E.M, NO Rock in Rio de 2001. Ele no meio da plateia sendo tocado por aquelas lindas mãos brasileiras. Eu vi e pensei que queria me apresentar lá”, declara.

Fazer shows. É disso que Chris Martin gosta. Para ele, gravar em estúdio faz parte da profissão. Mas legal mesmo é ao vivo.

“O palco é o lugar da recompensa máxima. Gravando um disco, você não vê as pessoas realmente desfrutando do seu trabalho. É como ser um astro de cinema. Pode ser um mega sucesso, tipo ‘Avatar’ ou ‘De volta para o futuro’. Mas quem fez não tem contato com o público. Já tocar ao vivo, é sentir o retorno da plateia em tempo real”, revela o cantor.

A gente pergunta se o Coldplay tem noção de que é uma espécie rara. Uma banda ainda no auge, que já está no Brasil pela terceira vez. Coincidência, ou eles fazem meso questão de vir?

Chris Martin faz a maior social. “Tocar na América Latina é como ir para o céu. Acho que você não se dá conta porque é de lá. Mas tocar no Rio é ver todos os seus sonhos se realizarem em um único show. Eu sei que o Brasil tem os seus problemas e tudo mais, mas para um músico, estar lá é o máximo.”

E ainda bem no estilo inglês, ele tira uma onda com a própria banda. “Desculpe pessoal do Brasil, estamos indo de novo tocar aí.”

Até 1º de outubro, no Rock in Rio.

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