O rap nacional “sofreu” um experimento científico tecnointerativo. Quem doou seu cérebro e sua rima improvisada à Ciência foi o rapper paulistano Emicida, para montar seu moderno novo vídeo “Processador Humano”.
O vídeo foi gravado durante o show principal que o rapper fez em evento multimídia do Creators Project, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, em 31 de julho. Em determinada parte do show, Emicida surgiu no palco com uma mochila de fios nas costas e o cérebro plugado a um computador, que transformava ao vivo os impulsos cerebrais do rapper em imagens, transmitidas no telão no exato momento em que Emicida era estimulado a criar rimas.
A música foi feita ali, na hora, dentro de um outro experimento, que era o contato interativo ao vivo de Emicida com seus fãs no Twitter. No chamado desafio “Os seus tweets contra o meu cérebro”, o cantor falador improvisava um rap em freestyle com as palavras que a galera mandava via Twitter, sob a tag #EmicidaCreators.
Com a mente ligada a um computador, o cérebro de Emicida era exposto no telão através de imagens criadas a partir dos impulsos gerados na cabeça do rapper enquanto ele criava as rimas no improviso. O resultado é, como dizem lá fora, no sotaque inglês, MENTAL. Tipo assim