Admirável Mundo Novo Baiano

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Foto 2 de 8 – Novos Baianos foi uma das bandas mais importantes da tropicália. “Filhos de João, o Admirável Mundo Novo Baiano” estreia dia 22 de julho Mais Divulgação
 
O espírito libertário e a criatividade musical – especialmente na mistura de ritmos brasileiros como frevo, baião e choro com o rock – foram a marca registrada dos Novos Baianos, uma das mais famosas bandas dos anos 1960-1970.
 
A memória do grupo, e também de uma época marcada por muitos enfrentamentos com a ditadura militar, ressurge no documentário “Filhos de João – O Admirável Mundo Novo Baiano”, de Henrique Dantas.
 
Vencedor do Prêmio do Júri e do Júri Popular do Festival de Brasília de 2009, o documentário estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Vitória, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre e Campinas.
 
 Depois de um flerte inicial com o rock, visível em seu primeiro disco, “É Ferro na Boneca”(1970), o grupo vive uma guinada fundamental a partir do encontro com o compositor João Gilberto, então voltando de uma temporada nos EUA. Por causa desse contato, os jovens músicos redescobriram os ritmos brasileiros que entrariam na sua fórmula, mudando definitivamente seu rumo. Por isso, o documentário se chama “Filhos de João”.
 
Curiosamente, João Gilberto é a maior das grandes ausências do filme. Apesar de reiteradas tentativas, ao longo dos penosos 11 anos que levou para finalizar a produção, o cineasta Henrique Dantas não conseguiu ouvir o compositor, mais uma vez honrando sua fama de difícil.
 
TRAILER DO FILME “FILHOS DE JOÃO, O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO BAIANO” 
Falta ao filme, igualmente, uma entrevista com a única mulher do grupo, Baby Consuelo, vista apenas em imagens de arquivo. Mas aí a razão foi bem diferente. Baby foi entrevistada por Dantas e sua participação figurava na versão editada do filme até o momento em que a cantora fez exigências financeiras incompatíveis com o pequeno orçamento do diretor.
 
Outros integrantes foram bem mais generosos, caso de Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Galvão, Gato Félix, Bola Moraes, Paulinho Boca de Cantor e Charles Negrita, todos dando depoimentos longos e saborosos, permitindo reconstituir a trajetória da banda. Observações certeiras surgem, igualmente, das conversas com Tom Zé e Dadi, ex-integrante do grupo.
 
Entre as imagens de arquivo, algumas das mais curiosas foram filmadas em super-8, acompanhando o período em que o grupo viveu junto numa comunidade no interior carioca. Na época, lembram os integrantes, eles guardavam todo o dinheiro ganho nos shows sem contar, numa sacola, de onde quem precisava se servia.
 
Uma parcela razoável desse dinheiro foi gasta na aquisição de uniformes e bolas de futebol, já que vários integrantes dedicavam-se diariamente ao esporte — com direito a partidas com a participação de profissionais como o tricampeão de 1970 Jairzinho. Moraes Moreira conta no filme que passou pela cabeça de alguns dos músicos inclusive largar tudo pelo futebol.
 
Desse rico painel evocado pelo documentário, visualiza-se uma época em que fica evidente a influência hippie, nesse viés libertário do comportamento da banda, o que lhe valeu não poucos problemas com as autoridades vigentes, em plena ditadura. E clareia-se, igualmente, a vibrante criatividade de vários integrantes dos Novos Baianos que, apesar de separados por problemas internos em 1974, continuam individualmente carreiras de expressão.
 
(Por Neusa Barbosa, do Cineweb)
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Vai mano, tocar o infinito !

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O nosso eterno mano Jorginho Caburé, [cezinha, meu colega de Zoé Cerveira] desencarnou precocemente ha poucos dias de completar 49 anos. Saudade parece traduzir o sentimento sobre esse jovem da brilhante geraçao de artistas como Nosly, Mano Borges, Netinho do Banjo, Glad azevedo e tantos outros.

Jorge optou pelos efeitos percussivos da vida despojada dos poetas que preferem a noite ao dia,sempre num ritmo frenetico e de mãos dadas com a musica plena brasileira. Enquanto escrevo essas palavras as lagrimas me invadem a alma e o coraçao de borboleta, apaixonado imensamente pela artisticidade humana.

Que saudade da sua “timba” deliciosa e incomparavelmente tocada por ele. adorava tocar num contratempo alucinante o velho bongo que sempre dividiamos nas luaradas e pocket shows da vida. Eram encontros memoraveis com musicos extraordinários de todo o pais. Agradeço a todos que nos confortaram nesse pesaroso momento. Aqueles que silenciaram, não quiseram incomodar a nossa dor. Igualmente obrigado, amigos. 

 sutileza sonora da sua vassourinha ainda vai ecoar por muito tempo em nossos timpanos e corações. Timba! Cabuba! eh rapáa!  A sua bissexta musicalidade era apenas uma faceta para deixar fluir os bons fluídos da sua grandiosa personalidade.  Cabura foi so alegria! ele desfrutava a amizade de todos: João, Pipoca, Chicão, Giovane, Fernando, Zequinha, Gaguinho, Paulo Truma, Baiacu, Júlio 90, Henrique, Cleone, Hélio, Gereba , Pinha,  Nosly, Gege, Cabi, Wanger , JB, Luis Fernando…ichiii!  Quanta gente boa! A vida era uma festa para o meu irmão. Às vezes me ligava do seu escritorio favorito: a praia! “vem pra ca,brother. Tô aqui tomando uma “gegeca” com gereba. Nem sempre podia atender ao seu gentil convite ,mas confesso que ficava com água na boca pra curtir umas e outras e a paisagem deslumbrante da praia do Olho D´Água. Ali era o seu habitat. o Canto A,o Nonato, a Rosa, Rosana, Amendoeira, Capiau,  Ilha Point…

Sou grato a Gigi,que esteve contigo nos momentos mais cruciais da tua vida. Olha,tua eterna cunhada Olivia esta muito saudosa,mano. Chora muito lembrando de ti. Por esses dias,eu e Ivar tivemos lindos sonhos com a nossa mãe Didi. Deve ter sido uma mensagem de que ela te aguardava com todo o seu amor.

Qualquer dia a gente vai se encontrar… Até de repente… teu mano, César Roberto.

Texto: César Roberto

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Jazz & Blues

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Definida a programação oficial do Lençóis Jazz e Blues Festival, nos circuitos de São Luís e Barreirinhas. O evento ocorrerá entre os dias 9 e 10 de agosto, no Teatro Artur Azevedo, na capital maranhense, e nos dias 12 e 13, no Gran Solare Lençóis Resort, em Barreirinhas. No dia 14, será realizado show aberto ao público, no Beira Rio na cidade de Barreirinhas.

Os ingressos estarão à venda a partir da próxima semana na Uimar Jr. Turismo, em São Luís, e custarão R$40,00 (cada dia) ou R$60,00 o passaporte para os dois dias de evento no Teatro Arthur Azevedo ou no Gran Solare Lençóis Resort, em Barreirinhas.

Histórico

O projeto “Lençóis Jazz e Blues Festival” foi idealizado em 2009, para oferecer entretenimento e, ao mesmo tempo, utilizar a música como instrumento de transformação social no município de Barreirinhas.

A estratégia é unir jazz, blues e ecoturismo em um projeto que ofereça espetáculos musicais de alto nível por meio da interação entre músicos consagrados nacionalmente e internacionalmente e os grandes artistas maranhenses. O projeto também quer fomentar o desenvolvimento regional por meio da promoção das cidades de São Luís e Barreirinhas como atrativos pólo do ecoturismo e do turismo cultural.   

Incrementar a economia, criar oportunidades de trabalho, gerar renda à população e promover a cidadania com ações de responsabilidade social e de conscientização de turistas e nativos para a necessidade de preservação ambiental dos patrimônios naturais e culturais das regiões também estão entre os objetivos do “Lençóis Jazz e Blues Festival”.

O ambicioso projeto foi inspirado nos melhores festivais do gênero no país como o Internacional de Parati e o de Rio das Ostras, ambos no Rio de Janeiro e o de Guaramiranga, no Ceará, mas tem características peculiares. Entre elas a obrigatoriedade da participação de talentos locais no cast.

Com os objetivos de despertar o interesse pela música, formar novas plateias e possibilitar o acesso de adolescentes carentes aos bens culturais o Projeto “Lençóis Jazz e Blues Festival” vai realizar ações de responsabilidade social tanto em Barreirinhas quanto em São Luís.

A convite do festival 200 estudantes da rede estadual de educação da capital e 200 alunos da Escola de Música Lilah Lisboa vão assistir aos ensaios dos artistas que se apresentarão na I Edição do Lençóis Jazz e Blues: Circuito São Luís.

Responsabilidade Social

Essas ações, batizadas de “Ensaios Fechados”, serão desenvolvidas no Teatro Arthur Azevedo nos dias 9 e 10 de agosto, das 15h as 18h. 

No dia 9 de Agosto, das 16h as 18h, os estudantes das escolas públicas da rede estadual de ensino assistirão aos ensaios de Mila Camões, Itamara Koorax e Victor Bigkione e Cristina Braga e Trio.

No dia 10, no mesmo horário, será a vez dos alunos da Escola de Música Lilah Lisboa assistirem aos ensaios de Marcelo de Carvalho, Quarteto e o convidado especial Zé Américo, Taryn Szpilman e Yamandu Costa.

A seleção e transporte dos alunos em São Luís ficarão sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão.

Em Barreirinhas, o projeto “Lençóis Jazz e Blues Festival” oferecerá oficinas de música para alunos da Escola de Música do Município nos dias 12 e 13 de agosto, no Salão de Convenções do Hotel Gran Solare Lençóis Resort, das 9h as 11h e das 14h as 17h.

Serão quatro oficinas. Uma de gaita ministrada por Jefferson Gonçalves e as outras três ainda com os ministrantes a definir. A seleção e transporte dos alunos da Escola de Música de Barreirinhas serão de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Barreirinhas.

A título de incentivo ao estudo de música o “Projeto Lençóis Jazz e Blues” pretende realizar sorteios de instrumentos musicais entre os estudantes convidados. 
 
Para contemplar os moradores da cidade de Barreirinhas e de municípios vizinhos, além dos turistas, o “Projeto Lençóis Jazz e Blues Festival”, pela primeira vez, destinará um dia de programação aberta ao público.

No dia 14 de agosto, domingo, o festival vai realizar quatro shows de artistas do mais alto nível. São eles: Robertinho Chinês, Quarteto Cazumbá, a alemã Andréa Canta e Jair Torres e trio. Esse presente à cidade é resultado da parceria entre o festival e a Prefeitura Municipal de Barreirinhas.

Programação

Circuito São Luís
 
Local: Teatro Arthur Azevedo

Data: 9 de agosto de 2011
 
20h- Mila Camões e Banda
21h- Ithamara Koorax e Victor Biglione
22h- Cristina Braga (harpista) e Trio
 
Data: 10 de agosto de 2011
 
20h- Marcelo Carvalho e  quarteto
21h- Taryn Szpilman e Trio
22h-Yamandu Costa


 
Programação

Circuito Barreirinhas
 
Local: Gran Solare Lençóis Resort

Data: 12 de agosto de 2011
 
21h-Taryn Szpilman e Trio
22h- Gilson Peranzetta e Mauro Senise
23h- Artur Menezes e Banda
 
Data: 13 de agosto de 2011

20h30 – Sávio Araujo e Banda
21h30 – Nelson Faria e Ney Conceição
22h30- Jefferson Gonçalves e Banda
23h30- Edson Travassos e Banda
 
Data: 14 de agosto de 2011

Local: Beira Rio da Cidade de Barreirinhas
(Aberto ao Público)
 
17h- Robertinho Chinês e Trio
17h45 – Quarteto Cazumbá
18h30 – Andréa Canta e banda        
19h30 – Jair Torres e Trio

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Amigo é pra muitas coisas…

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Ah, já é meio-dia e meia. Pô, quase ia esquecendo que hoje é o dia do amigo. “Amizade de verdade é algo muito raro. Mas sou felizardo, pois acredito que tenho amigos”. Agora, falar sobre amizade ? Carinho ? Confiança ? Se importar com o próximo ? Doar seu tempo, seus ouvidos, seu dinheiro a um amigo ? O que você faria por um amigo?

Falamos muitos dos amigos que temos, que são bons amigos, são muitos amigos, pessoas sensacionais, mas o que é ser um amigo ? Eu, particularmente, entendo que conceber um amigo de verdade não é uma tarefa fácil. Mas, tenho a certeza de que não estou sozinho, pois aprendi cultivar amizade sem muita firula. Penso como o escritor Machado de Assis: “Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz”.

Não tenho muitos amigos, mas os que tenho são muito importantes, fundamentais, eu diria… Amizade é ter alguém na sua torcida, assim, jogando no seu time, de verdade… Aí, entra a amizade de um amigo para com outro, da família amiga e daquela boa amizade que pode surgir num relacionamento amoroso.

Sei que sou uma pessoa com defeitos e sinto que estou ficando mais velho. Mudam-se os valôres, mas nem por isso deixo de fazer amigos. Sejam eles mais velhos ou mais novos, conservadores ou moderninhos, o importante é renovar o ciclo.

Mas descobrir com o sábio Confúcio que para conhecermos os amigos “é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”.

Eu prefiro a amizade seletiva e construída com o conceito de qualidade. Quero um amigo que sabe compartilhar, dialogar, nos bons e maus momentos dessa vida louca vida. Enfim, sou daqueles que amigos é pra muitas coisas.

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Faith No More no Brasil

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A banda norte-americana Faith No More foi confirmada na programação da edição 2011 do festival SWU. O quinteto vai se apresentar no dia 14 de novembro.

O SWU 2011 vai acontecer em Paulínia –no ano passado o evento foi realizado em Itu–, cidade no interior de São Paulo que fica a 120 quilômetros da capital.

O festival terá ao todo 70 atrações musicais divididas em 3 palcos (Energia, Consciência e New Stage) e uma tenda de música eletrônica (Greenspace)

Até o momento, estão confirmadas as seguintes apresentações:

12/11 – Sábado

– Black Eyed Peas, Snoop Dogg e Damian Marley
– DJs James Murphy (LCD Soundsystem) e Frankie Knuckles

13/11 – Domingo

– Peter Gabriel & The New Blood Orchestra

14/11 – Segunda-feira

– Megadeth e Sonic Youth
– DJ Sven Vath

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Dread Mar I

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Nova sensação do reggae na América Latina, o cantor argentino Dread Mar I vem ao Brasil pela primeira vez no final do mês de julho.

Será uma grande oportunidade para os fãs brasileiros conhecerem de perto um dos mais inovadores artistas da nova geração. Em São Luís, o músico argentino se apresenta no dia 28 de julho, quinta-feira, com as participações dos ‘deejays’ Ademar Danilo, Orquestra Invisível, Neto Miller, Jards Zue, Valdiney Reggae Point (Mirante FM), DubMasters SLZ e Nega Glícia.
 
Mariano Castro, conhecido por toda a América Latina como Dread Mar I, certamente é um dos maiores fenômenos do reggae na atualidade.

Com 33 anos de idade, o cantor já coleciona inúmeras conquistas no currículo. Além dos cinco CDs lançados, ele é o único artista de reggae da argentina que esgotou ingressos por três noites seguidas no Teatro Grand Rex e duas noites no Luna Park, as maiores casas de shows de Buenos Aires.
 
Na Internet o sucesso é evidente. São mais de 9 milhões e meio de visualizações da música “Tu Sin Mi”, que virou o hit do verão argentino, alcançando o topo das rádios em varios países durante o fim do ano de 2010.

Músicas como “Mas Alla de Tus Ojos”, “Promessas” e “Arbor Sin Hojas” já fazem sucesso no Chile, Uruguai, Colombia e Equador.

Seu estilo de cantar é cativante, com melodias doces e refrões fáceis de se entender.
 
Em suas canções, o instrumental prioriza as guitarras e os solos de metais executados pela competente banda que o acompanha, a Guerreros del Rey. Após uma extensa turnê por países como México, El Salvador, Guatemala e Costa Rica entre os meses de Maio e Junho, o cantor arruma as malas e segue para o Brasil no fim de julho.

Turnê Dread Mar I no Brasil

– 27/07 – Belém (PA) – Local: Parque dos Igarapés
– 28/07 – São Luis (MA) – Local: Circo da Cidade (Praia Grande)
– 29/07 – São Paulo (SP) – Local: O Kazebre
– 30/07 – Maceió (AL) – Local: Clube da Adepol

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Poema Encantado

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A Secretaria de Estado da Cultura (Secma) iniciou, nesta quarta-feira (13), as inscrições online para a seleção de sambas-enredo de compositores maranhenses que desejam concorrer no carnaval 2012 da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, do Rio de Janeiro, cujo tema “São Luís – O poema encantado do Maranhão” é uma homenagem aos 400 anos de fundação da capital maranhense, a serem celebrados em 2012. Os autores interessados em participar têm até o dia 27 deste mês para fazer suas inscrições pela página eletrônica da Secma (Clique Aqui).

Foto: Arquivo

O material postado pelos Correios deverá ser encaminhado para a Superintendência de Ação e Difusão Cultural (SADC/SECMA, à Rua Portugal, 303 – Praia Grande – CEP: 65.010- 480 – São Luís/Maranhão), aos cuidados da Sra. Malvina Mondego. Os concorrentes devem enviar letra do samba-enredo digitada e gravação do áudio em CD (devidamente identificado).

Requisitos – Cada compositor só poderá inscrever até duas composições: uma própria e outra em co-autoria. Devem ser informados os dados dos co-autores e respectivos pseudônimos artísticos, se tiverem. A não apresentação de qualquer dos itens, dentro do prazo estipulado implicará na não homologação da inscrição.

Da semifinal do concurso, que vai acontecer em clima de festival no dia 8 de setembro 2011 (aniversário de 399 anos da cidade) e corresponderá a uma semifinal do concurso, sairão três compositores classificados para a disputa final no Rio de Janeiro, em outubro. Membros da Comissão de Carnaval da Beija-Flor virão a São Luís para participar da escolha dos sambas maranhenses concorrentes.

Confira a sinopse do enredo 2012 da Beija-Flor

Veja o video com a sinopse do enredo 2012 da Beija-Flor

Fonte: Secma/Governo do Maranhão

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Festa para Noel Rosa

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Pela primeira vez em mais de vinte anos de história, o Prêmio da Música Brasileira expande os horizontes e a premiação, realizada no último dia 6, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ganhando uma linhagem itinerante com o patrocínio da Vale.

Cantor e compositor pernambucano Lenine encanta interpretando Noel Rosa

E São Luís recebeu de presente antecipado aos seus 400 anos, a serem festejados em 8 de setembro de 2012, o Prêmio da Música Brasileira, que ainda percorrerá mais cinco cidades brasileiras escolhidas pela organização do evento. Serão elas, Carajás (PA), dia 18/07, Belém (PA), 21/07, São Paulo (SP), 24/07, Vitória (ES), 24/07 e Belo Horizonte (MG), 27/07.

Na ilha Patrimônio da Humanidade, o tributo a Noel Rosa aconteceu na noite desta quarta-feira (13). Seis artistas, incluindo os maranhenses Flávia Bittencourt e Nosly, emprestaram as suas vozes para interpretar “o poeta da Vila”. Lenine acertou em cheio quando definiu”Noel Rosa: o nosso Cole Porter, pela qualidade de suas canções”. Se o Rio de Janeiro perdeu um médico, o Brasil ganhou um dos maiores sambistas de todos os tempos.

E foi ele [Lenine], quem abriu a série ao grande homenageado da  22ª edição do Prêmio da Música Brasileira, Noel Rosa, interpretando quatro composições do “poeta”, com destaque para “Feitio do Coração”. O cantor e compositor pernambucano cantou com a alma e uma ginga peculiar. Até no momento em que esqueceu trechos da canção por falhas técnicas no teleprompter, não perdeu o rebolado e usando a sagacidade de um artista feito para qualquer palco, o músico pernambucano soube improvisar em grande estilo.

Zélia Duncan fica arrepiada ao interpreta "Ùltimo Desejo" de Noel Rosa.

Zélia Duncan fica arrepiada ao interpreta “Ùltimo Desejo” de Noel Rosa. A segunda atração da noite, a carioca, de Niterói, Zélia Duncan cantou com emoção “Último Desejo” e abriu para a cantora maranhense Flávia Bittencourt, que interpretou “Palpite Infeliz” e passou a bola para outro maranhense, Nosly.

Flávia Bittencourt esbanjando elegância em "Palpite Infeliz" de Noel Rosa.

Flávia Bittencourt esbanjando elegância em “Palpite Infeliz” de Noel Rosa Ele mostrou com firmeza que interpretar clássicos do cancioneiro brasileiro é seu forte, especialmente, quando o momento é para reverenciar o legado atemporal deixado por Noel Rosa.

Sinônimo de brasilidade, Nosly canta com firmeza a obra do poeta da Vila.

Já, para Sandra de Sá a festa estava apenas começando. Flamenguista até à morte e carioca da gema e da farra, subiu ao palco e perguntou para a plateia porque estava tão quieta ? E a resposta de quem estava sentado veio logo abaixo quando a artista com seu jeitão despojado de ser abriu o  ‘setlist’ com “As Pastorinhas” e depois dividiu o palco com outro conterrâneo: Arlindo Cruz.

Sandra de Sá e Arlindo Cruz: dupla carioca do barulho faz plateia dançar ao som de Noel Rosa.

O músico entrou em cena e alertando a todos que a atmosfera [ali] era de samba, futebol e Noel Rosa. E já que a a palavra de ordem no dicionário de Arlindo Cruz era fazer barulho. Assim o fez. Exigiu da plateia que  interagisse batendo palmas, fizesse côro e dançasse ao som da antológica “Com Que Roupa”, que mereceu um bis para encerrar a celebração musical, que teve no ator Murilo Rosa um grande cicerone. O artista foi um show à parte, pois soube teatralizar com naturalidade a história de um compositor, que viveu apenas 26 anos, mas deixou uma musicalidade complexa e colocou na medida exata, o peso da poesia nas composições.

Ator Murilo Rosa deu um brilho especial ao contar com naturalidade e cumplicidade a trajetória de Noel Rosa

Aplausos também para José Mauricio Machline, criador do Prêmio da Música Brasileira, que teve a capacidade, em parceria com a Vale, celebrar a música em movimento por diversas cidades e trazendo na bagagem um prêmio, considerado uma referência da canção brasileira.

Sexteto encerra a festa mostrando “Com Que Roupa” reverenciaram Noel Rosa. A direção do Prêmio da Música Brasileira, tanto na versão que foi apresentada no Theatro Municipal quanto no formato itinerante, é do pianista João Carlos Coutinho que na turnê passa acompanhado pelos músicos Jurim Moreira, Zé Canuto, Rômulo Gomes, Márcio Malard, Marçalzinho e Lula Galvão.

Sexteto encerra a festa mostrando "Com Que Roupa" reverenciou Noel Rosa.

Enfim, uma noite inesquecível feita para Noel Rosa, tendo como  cenário o imponente e emblemático Teatro Artur Azevedo.

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Jazz & Blues

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Em agosto, dois eventos vão marcar o calendário musical no Maranhão. Serão realizados 1º Lençóis Jazz e Blues Festival, circuito São Luís e o 3º Lençóis Jazz e Blues Festival, em Barreirinhas.

Ithamara Koorax é uma das atrações do Festival de Jazz e Blues do Maranhão.

Em São Luís, o festival será apresentado no Teatro Artur Azevedo, dias 9 e 10 de agosto. Em Barreirinhas, será entre os dias 12 e 13, no Gran Solare Resort. No dia 14, será no Beira-Rio, centro da cidade. Nesse dia, será aberto ao público.

Entre os artistas já confirmados para a edição de 2011 estão Ithamara Koorax, Victor Biglione, a harpista Cristina Braga, Taryn Szpilman,  Yamandu Costa,  Gilson Peranzetta, Mauro Senise, Artur Menezes, Nelson Faria, Ney Conceição, Jefferson Gonçalves, Robertinho Chinês (MA),  Quarteto Cazumbá, Edson Travassos, Andréa Canta, Mila Camões e banda, Marcelo Carvalho , quarteto e o convidado especial Zé Américo (MA), Sávio Araujo (MA) e banda e Jair Torres e Trio.

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Itinerância

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O Prêmio da Música Brasileira, que tem o patrocínio da Vale, inovou este ano e leva um show com músicas de Noel Rosa para seis cidades brasileiras. Além da cerimônia, que ocorreu em 6 de julho no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Prêmio de Música Brasileira, pela primeira, em versão itinerante, terá São Luís como cidade escolhida. O tributo a Noel Rosa será nesta quarta-feira, dia 13, no Teatro Artur Azevedo.

Para a versão itinerante, José Maurício Machline criou um novo roteiro e convidou quatro artistas para percorrerem o país. Subirão no palco do Teatro Artur Azevedo, os músicos Lenine, Arlindo Cruz, Sandra de Sá e Zélia Duncan, além dos locais, Flávia Bittencourt e Nosly. Quem apresenta a festa é ninguém menos do que o ator Murilo Rosa.

Murilo Rosa fará um apanhado dos melhores momentos da cerimônia do Municipal e contará a história de Noel Rosa, grande homenageado desta edição do Prêmio da Música Brasileira.

– Seria impossível viajar com todo o elenco do Municipal, então montamos um show novo, que passeará pelo rico repertório do Noel. Este foi, aliás, o ano mais difícil para montar o repertório, porque ele só compôs músicas boas, várias delas obras-primas, é um fenômeno – exalta Machline. 

O roteiro prevê uma série de números solos, além de duetos. Zélia Duncan cantará clássicos como ‘Feitiço da Vila’ e ‘Último Desejo’. Já Lenine passeará por ‘Feitio de Oração’ e ‘O Orvalho vem caindo’, entre outras. Sandra de Sá interpretará pérolas como ‘As Pastorinhas’ e ‘Três apitos’ e Arlindo Cruz, ‘Com que roupa?’ e ‘Conversa de botequim’.  Em São Luís, Flávia Bittencourt interpretará ‘Palpite Infeliz’ e Nosly ainda está definindo o número que apresentará na noite do dia 13.  A direção musical da Cerimônia do Municipal e da versão itinerante do Prêmio é do pianista João Carlos Coutinho, que viajará pela turnê acompanhado por Jurim Moreira, Zé Canuto, Rômulo Gomes, Marcio Malard, Marçalzinho e Lula Galvão.

Criado em 1988, o prêmio de maior prestígio da música brasileira tem como finalidade resgatar e celebrar grandes nomes do cenário nacional, além de avalizar carreiras de artistas iniciantes ou com expressão de alcance regional. O Prêmio da Música Brasileira vem, há 23 anos, valorizando a nossa música no que ela tem de melhor: a sua capacidade de se reinventar e manter o nível de excelência que a fez reconhecida mundialmente. O Prêmio enaltece o esforço e o talento dos cantores, músicos, arranjadores e produtores do Brasil e reúne, no mesmo dia e no mesmo palco, as mais variadas manifestações musicais do país.

O Prêmio da Música Brasileira Itinerante percorrerá as cidades de Carajás (PA), dia 15/07, Belém (PA), São Paulo (SP) 21/07, Vitória (ES) 24/07 e Belo Horizonte (MG), 27/07.

Premiação maranhense

A dupla Alê Muniz e Luciana Simões ganhou o Prêmio da Música Brasileira na categoria melhor álbum (Canção Popular) com “Cine Tropical”, de Criolina, dos produtores Evaldo Luna e Criolina. Eles concorreram com “Cabaret do Rossi”, de Reginaldo Rossi, produtores Antônio Mojica e Victor Kelly e “Roupa Nova 30 anos ao vivo”, de Roupa Nova, produtor Roupa Nova.

O álbum “Cine Tropical” reúne 14 faixas inspiradas no universo do cinema: romance, aventura, bangue-bangue, ficção científica e até chanchada compõem as trilhas que conduzem o ouvinte a diversos cenários e paisagens musicais. A dupla também concorreu ao prêmio de “Melhor Dupla”, mas os vencedores foram Zezé Di Camargo e Luciano.

Outra maranhense premiada foi cantora Alcione levou o prêmio de melhor cantora na categoria samba com “Acesa – gravado ao vivo em São Luís do Maranhão”. Alcione teve como concorrentes Mariene de Castro, com “Santo de casa” e Mart´nália, com “Mart´nália em África ao vivo”.

A 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira homenageou o compositor Noel Rosa e  foi realizada na noite desta quarta-feira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Itinerância/Noel Rosa

A cerimônia no Municipal teve apresentação de Debora Bloch e Regina Casé e 11 números musicais, com a participação de nomes como Marisa Monte, Nana Caymmi e Dori Caymmi, Zizi Possi, Yamandu Costa e Hamilton de Holanda, Zélia Duncan e Tulipa Ruiz, Lenine e Luísa Maita e Ivete Sangalo, entre outros.

Para a versão itinerante, José Maurício Machline criou um novo roteiro e convidou quatro artistas para percorrerem o país.  “É uma grande alegria poder viajar pelo Brasil afora. A parceria com a Vale foi fundamental para implementarmos esse projeto. O Prêmio contempla toda a produção musical brasileira, nada mais justo que chegue a outros lugares do país”, finalizou.

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