”Não basta competir, tem que participar”

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A música maranhense está bem representada no 22º Prêmio da Música Brasileira, que ocorre nesta quarta-feira, dia 6, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A dupla Criolina, Alê Muniz e Luciana Simões, concorre a Melhor Disco e Dupla, na categoria Canção Popular, com o segundo álbum “Cine Tropical”.

Independente de vencer ou não, qualquer das categorias, Alê e Luciana já marcaram um gol de placa. O fato de ter os nomes e o disco indicados para um prêmio, que representa muito para a Música Popular Brasileira, pode ser traduzido como um título de campeão antecipado.

A indicação do casal para uma premiação nacional é uma constatação que o músico tem que entender que é necessário coerência profissional e entender que ‘nicho’ quer atingir. Alê e Luciana compreenderam e seguiram uma linhagem que faz com que o Brasil, aos poucos, reconheça que o Maranhão tem uma produção musical efervescente e peculiar.

O importante não é competir ou vencer de Vitor e Léo (Boa Sorte Pra Você), e Zezé Di Camargo & Luciano (Double Face), mas, sim, o de participar da festa da música brasileira, apresentando aos que comercialmente já têm bala na agulha e aos independentes, um disco singelo, onde eles apresentam suas influências musicais, que vão desde a música regional do Maranhão e do Caribe, até elementos musicais herdados do tropicalismo e referências eletrônicas.

Enfim, “Cine Tropical” é um disco híbrido, que já rodou diversos palcos do Brasil, e agora, é indicado para o Prêmio de Música Brasil. O Criolina constata que existe um ‘boom’ na cena musical brasileira, produzida nos dias de hoje, que não precisa de rótulos e “literalmente” ter que tocar no rádio ou programas comerciais de TV para viver e fazer sucesso.

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