Correndo atrás do lucro

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Cavalheirismo à parte, a LaDama é mais uma banda maranhense a surgir em um mercado musical e confuso nacionalmente, mas ainda atraente. Enfim, o Brasil é um dos maiores consumidores de música do mundo. Formado por Karina Maia (vocal), Felipe Hyly (guitarra) e Cid Campelo (bateria), o grupo retorna a São Luís para apresentar nas rádios locais o primeiro disco solo com cinco faixas inéditas [“Algo Mais”, “Afinal”, “Tudo Que Restou”, “Isso é Real” e “Só Coragem Não Traduz o Amor”] e o videoclipe ‘single’ de “Algo Mais”.

Em conversa no Plugado, na Mirante FM, no último domingo, dia 5,  a LaDama mostrou que conseguiu superar o momento de transição entre o Sública (2003) e o LaDama, entre São Luís e o Rio de Janeiro, onde moram atualmente, apostando no profissionalismo. Perceberam que ser músico não depende apenas tocar o instrumento ou sair por aí cantando. Tem que absorver outros valôres e um deles é o de ser empreendedor do seu próprio investimento.

Assim como milhares de artistas existentes em qualquer canto do mundo, a LaDama busca um lugar ao sol, ou seja, um reconhecimento maior, embora reconheça dos desafios a serem enfrentados para que um dia o sonho seja concretizado.

O fato de encarar um trabalho independente com humildade, profissionalismo, produzir um disco e correr atrás do lucro já são os primeiros passos dados para uma carreira de sucesso. E se conselho fosse bom não dava-se, vendia-se. Que essa tomada de decisão do LaDama sirva de referência para aquele músico que fica por aí em busca de um pa(i)ternalismo, ou, então, reclamando pelos quatro cantos da sala que o mercado local é difícil, o dono do bar não o chama para tocar, enfim, se faz de eterno coitadinho por não aceitar que o excesso de reclamação pode estar associada a falta de iniciativa. Portanto, traduz-se para acomodação.

E para dizer não aos obstáculos, o LaDama caminha e se posiciona no local e momento certos. Logo, que desembarcaram em São Luís para um passeio e divulgação do trabalho, surgiu o convite da Lamparina Produções para que o trio participasse do show de abertura do NX Zero, nesta sexta-feira, dia 10, na Nova Batuque.

Uma vitrine. Tocar no show de uma banda midíatica e conhecida nacionalmente é abrir uma janela de projeção excelente. É uma oportunidade que a banda terá de mostrar o trabalho para os conhecidos e desconhecidos. E o que resta é levar para o palco alegria e a música autoral de uma banda que está ansiosa e louca para ver a sua música tocando em alto e bom som no rádio daqui, de acolá, de qualquer lugar.

Foto/Imagens: Maurício Araya / Imirante

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Nosly em Parador

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Nosly é daqueles músicos instigantes, não se desestimula com as situações adversas e corre atrás do lucro, mesmo sabendo que fazer arte no Brasil, em especial música, não é uma tarefa das mais fáceis. Como existe espaço para todo mundo, uns menos outros mais, o importante é que você encontre o seu nicho. E isto só acontece quando você defende com unhas e dentes um ideal e faz dele uma doutrina de vida.

Natural de Caxias, interior do Maranhão, Nosly optou em correr mundo com a música que acredita. De São Luís para Beagá. Depois uma passagem pela Europa, onde morou na Alemanha. A experiência conquistada nas estradas de uma vida mundana o enriqueceu de harmonia e inspiração para conceber música e compor e interpretar com lirismo, não esquecendo as origens, mas absorvendo a necessidade de interagir com os povos para não perder o bonde da história.

E no meio dessa interação, um parceiro eterno. Mesmo tendo que se separar geograficamente e por trilhas musicais diferentes. Nosly e Zeca Baleiro, Zeca Baleiro e Nosly, não perderam o contato, que nasceu em São Luís, cercado de uma cumplicidade fraternal, onde trocaram ideias nos palcos no início da carreira de ambos. E logo veio a separação que não foi marcada por uma crise entre os dois, mas pelas circunstâncias da vida. Enfim, eles voltaram. Os boêmios e conterrâneos voltaram em parceria na concepção do álbum “Parador”. Talvez, um dos mais marcantes na extensa de Nosly.

O trabalho traz doze faixas produzidas por Zeca Baleiro, mas com o dedo no repertório de Nosly. Na primeira ouvida dá para sentir a alma , personalidade e o lirismo vocal do músico caxiense em cada acorde.

Um disco em que outros amigos e parceiros metem a colher, entre os quais, Ronald Pinheiro e Jorge Tadeu na música “Aquela Estrela”; Jim Croice, em “So I´ll Have To Say I Love You In a Sone”, os poetas Fernando Abreu em “Você Vai Me Procurar” e Celso Borges em “Aldeia”; Gerude e Luís Lobo em “Parador” título do disco, o paraibano de Catolé do Rocha, Chico César em “Bilhete de Azul Claro”; a paulistana Vanessa Bugmany em “Apesar de Doer”, Sérgio Natureza em “Voo Noturno” Olga Savary com a participação vocal de Zélia Duncan em “Nome” e Zeca Baleiro em “Oh Baby Perdoe”, “Versos Pedidos” feito com o cearense Fausto Nilo, além da releitura da balada radiofônica “I´ll Be Over You” de Steve Lukather e Randy Roodrum.

São 26 anos de música, três discos concebidos na Europa e o mais novo produzido no Brasil com produção de Zeca Baleiro. O CD intitulado “Parador” é uma constatação, óbvia, que mesmo andando aqui. acolá, em qualquer lugar, o destino dele é a Música Popular produzida no Maranhão.

Nosly realizará “Noite de Autógrafos” do disco Parador, nesta quarta-feira, (8), no bar e restaurante Kitaro (Lagoa da Jansen), com direito a “pocket show” e participações especiais.

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Releituras poéticas

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Novo espetáculo do artista maranhense Celso Borges faz releituras poéticas de letras de Torquato Neto, Caetano Veloso, Chico Buarque, Capinam, Alceu Valença, Raul Seixas, Ronaldo Bastos, Josias Sobrinho, Vitor Ramil e Gilberto Gil, entre outros.

Com entrada franca, a estreia do espetáculo acontecerá nos três Centros Culturais Banco do Nordeste, dentro do programa Literatura em Revista: em Juazeiro do Norte, no Cariri, região sul do Ceará, no dia 15 de junho (próxima quarta-feira), às 19h30; em Sousa, no alto sertão paraibano, dia 16 (quinta-feira), também às 19h30; e em Fortaleza, dia 18 (sábado), às 18h.

O recital  “A Palavra Voando” leva ao palco uma releitura do cancioneiro popular brasileiro. Além de reler/recriar as letras de música, destacando o valor de seu discurso poético, o espetáculo mostra que – embora os versos das canções tenham ambiências sonoras e particularidades diferentes da poesia no papel -, podem alcançar um nível de qualidade idêntico ou superior ao discurso poético tradicional. O DJ Beto Ehongue (Nego Kaapor e Canelas Preta) elaborou trilhas para cada uma das 20 letras do recital.

“A Palavra Voando despe o texto original da música que lhe dá sustentação. Criamos uma nova musicalidade para as letras a partir de sonoridades e trilhas construídas pelo DJ Beto Ehongue ou utilizando apenas a ‘música da voz’ no ato da leitura”, afirma Celso Borges.

 “Transportar canções consagradas para um universo musical distinto sem perder (e em vários momentos ganhar) o valor poético e atemporal das letras das canções foi e é o grande desafio d’A Palavra Voando”, diz Beto Ehongue.

Serviço:

Show ‘A Palavra Voando’

Celso Borges & Beto Ehongue

Programa Literatura em Revista

Cineteatros do CCBNB

Entrada franca

Dias 15 (quarta-feira), em Juazeiro do Norte, no Cariri, região Sul do Ceará, às 19h30; 16 (quinta-feira), em Sousa, no alto sertão paraibano, às 19h30; e 18 de junho (sábado), em Fortaleza, às 18h.

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VMB

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De acordo com a coluna Outro Canal, a edição 2011 do “Video Music Brasil”, premiação musical da MTV, vai unir festa e entrega dos prêmios, que antes aconteciam de formas separadas. Agora, tudo acontecerá no mesmo lugar, ao mesmo tempo.

O “VMB” acontece no dia 20 de outubro, nos estúdios Quanta, na Vila Leopoldina, zona oeste de SP.

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Música apimentada

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A banda californiana Red Hot Chili Peppers anunciou nome e data de lançamento de seu novo álbum. “I’m With You” sairá no dia 29 de agosto.

Mais uma vez, Rick Rubin ficou encarregado da produção do trabalho, que será o primeiro sem o guitarrista John Frusciante desde “One Hot Minute”, de 1995, gravado por Dave Navarro. Frusciante deixou o grupo em 2009, sendo substituído por Josh Klinghoffer.
 
O primeiro single do novo disco, “The Adventures of Raindance Maggie”, será lançado em 18 de julho. O Red Hot Chili Peppers vai se apresentar no Brasil no dia 24 de setembro, no Rock In Rio.
 
“Stadium Arcadium”, álbum duplo de 2006, é o trabalho mais recente do quarteto.

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MPB renovada

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 “Eu Não Sei Sofrer em Inglês” é o nome do mais novo disco do cantor e compositor maranhense Bruno Batista, já à venda desde ontem, em São Luís. Em uma rápida audição, sugiro que o trabalho é recomendável, pois se trata da Música Popular Brasileira renovada. E o legal é saber que o Maranhão promete para o cenário nacional mais um nome. Tudo é uma questão de tempo.

Lançado em um intervalo de seis anos do primeiro disco, intitulado apenas Bruno Batista, o segundo álbum chega ao mercado em formato ao vivo,m gravado em três sessões por uma banda formada por Estevan Sincovitz e Gustavo Ruiz (guitarra), Chico Salem (violões), Márcio Arantes (baixo), Marcelo Jeneci (teclados e acordeon) e Guilherme Kastrup (bateria e percussões). A exceção é a faixa “Sobre Anjos e Arraias”, gravada em estúdio, com Ricardo Prado (baixo e acordeon).

O CD traz ainda a participação de Mário Manga (cellos) em “Lia, Não Vá”. Com onze faixas autorais, o disco tem a produção assinada por Guilherme Kastrup e Chico Salem, [esse último estará em São Luís no próximo dia 24, acompanhando Arnaldo Antunes, em show no Teatro Artur Azevedo, pelo MPB Petrobras).

A ida para São Paulo permitiu para que Bruno Batista buscasse novas informações e contatos. E nesse tráfico de boas influências teve acesso a músicos que fazem a nova cena musical paulistana e brasileira, entre os quais, citamos o maranhense Zeca Baleiro, que divide com Bruno, a faixa “Acontecesse”, que está incluída no álbum de estreia do artista.

“Eu Não Sei Sofrer em Inglês” é um disco que recebeu arranjos coletivos e parcerias que apontam o trabalho para uma nova direção. Além de Baleiro, destaque para a participação de Rubi, em “Vaidade” e da promessa da nova MPB, Tulipa Ruiz, na bela canção, “Nossa Paz”. O restante do trabalho só dá Bruno Batista soltando a voz em composições 100% autorais.

O disco está lançado e em São Luís, você pode encontrá-lo em livraria e shoppings da cidade. Os primeiros shows para a divulgação do trabalho ocorrerão em São Paulo e no Rio de Janeiro. A ilha está no roteiro e tudo é uma questão de articulação e tempo.
Bruno Batista também está web para quem tá a fim de conhecer mais sobre o artista.: http://twitter.com/batista_bruno, http://facebook.com, http://batistabruno.wordpress.com/, http://www.melodybox.com.br/brunobatista e http://soundcloud.com/bruno-batista-1

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Não se vive sem Amor

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O Cine Praia Grande (CPG) exibe, de sexta-feira (10) a quinta-feira (16), o filme brasileiro “Não se Vive Sem Amor”, de Jorge Duran. As exibições acontecem nos horários das 16h, 18h e 20h.

No elenco os atores Cauã Reymond, Victor Navega Motta, Simone Spoladore e Angelo Antonio. A produção nacional, que tem duração de 102 minutos, no gênero drama, foi lançada este ano. Os ingressos têm preços populares de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada).
 
O Cine Praia Grande está instalado no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande). Outras informações pelo telefone 3218-9934.

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Expedições

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A Vale, dando prosseguimento aos seus investimentos culturais, traz para São Luis e Açailândia o seu novo projeto, incentivado via Lei Rouanet. “Expedições” percorrerá 15.438km, passando por 12 cidades, em sete estados brasileiros – Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará e Sergipe. No Maranhão, o grupo apresentará dois dos mais celebrados espetáculos do seu repertório – “Ciganos” e “Os Gnomos contam a história do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá”.

Em São Luís, as apresentações acontecem nos próximos dias 8 (“Ciganos”), às 20h, e 9 de junho (“Os Gnomos…”), às 19h, no Teatro Arthur Azevedo. Os ingressos para os espetáculos, criados a partir de obras dos escritores Bartolomeu Campos de Queirós e Jorge Amado, podem ser comprados na bilheteria do teatro a preços populares. Aqueles que doarem um livro de histórias novo ou em bom estado pagam meia entrada. Os livros arrecadados serão doados para uma instituição educacional do município, ainda a ser definida, para incentivar a leitura.

“Expedições” em Açailândia

O projeto será apresentado em Açailândia nos dias 12 (“Ciganos”), às 20h30, e 13 de junho (“Os Gnomos…”), às 19h, na sede da Construtora Odebrecht (Rua São Raimundo, 21, Centro. Próximo a igreja São Francisco). Os ingressos poderão ser retirados gratuitamente no escritório da Odebrecht a partir do dia 10 de junho, das 9h às 17h. Posteriormente, os espetáculos serão encenados em cidades do Pará e Sergipe.

Expedições tem como protagonista um dos mais destacados grupos de teatro do Brasil, o Ponto de Partida. O projeto Expedições tem a produção nacional da Rubim Produções por meio do projeto Teatro em Movimento.

Os espetáculos

O texto original de “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” foi um presente de aniversário do escritor Jorge Amado ao seu filho por ocasião de seu primeiro aniversário e conta a história de amor de um gato por uma andorinha e todas as conseqüências que este amor desencadeia. Há dezenove anos em cartaz, a versão do Ponto de Partida para teatro repete e reafirma o êxito do livro.

“Ciganos”, por sua vez, é uma montagem fincada em dois pilares: a força poética e o humor do texto de Bartolomeu Campos de Queirós, que tem a característica mágica dos clássicos e conta a história de um menino, ao mesmo tempo em que reconta capítulos da infância de todos nós. O fascínio e o mistério que se misturam na cultura milenar dos povos ciganos invadem o espetáculo com seus rituais, música e alegria. Os dois espetáculos já foram apresentaram por várias cidades do Brasil, Europa e América do Sul.

Sobre o Ponto de Partida

O Ponto de Partida é um grupo de teatro mineiro com 30 anos de atividades, que, além de espetáculos consagrados em diversas cidades do mundo, sistematizou processos e métodos de criação e produção, conquistou parcerias, construiu um repertório de dramaturgia brasileira dos mais consistentes, cunhou uma marca. Tornou-se uma companhia de repertório, itinerante e independente, com 21 profissionais em exercício permanente, 30 espetáculos montados, com apresentações pelo Brasil, África, Europa e América do Sul.

Atualmente o Ponto de Partida é responsável direto pela formação ou o trabalho de 251 pessoas divididas em seus vários projetos, entre eles a Bituca: Universidade de Música Popular e os Meninos de Araçuaí.  

Serviço

“Expedições” em São Luís

Local: Teatro Arthur Azevedo
– “Ciganos”: 8 de junho, quarta-feira, às 20h.
– “Os Gnomos contam a História do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá”: 9 de junho, quinta-feira, às 19h.

Os ingressos podem ser adquiridos a preços populares na bilheteria do teatro Arthur Azevedo – (98)3218-9900 – de terça a domingo, a partir das 14 horas.
R$6,00 inteira
R$3,00 meia entrada

Aqueles que doarem um livro de histórias novo ou em bom estado pagam meia entrada.

“Expedições” em Açailândia

Local: Sede da Construtora Odebrecht
(Rua São Raimundo, 21, Centro. Próximo a igreja São Francisco).

– “Ciganos”: 12 de junho, domingo, às 20h30.
– “Os Gnomos contam a História do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá”: 13 de junho, segunda-feira, às 19h.
Os ingressos poderão ser retirados gratuitamente no escritório da Odebrecht a partir do dia 10 de junho, das 9h às 17h. Posteriormente, os espetáculos serão encenados em cidades do Pará e Sergipe.

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