Tá fora !

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A cantora espanhola Concha Buika não se apresentará mais no Rock In Rio 2011. A artista dividiria o palco Sunset com o cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro, no dia 1º de outubro.

Segundo informações, o músico estuda outras possibilidades de parceria para o palco, cujo objetivo é de uma ‘Jam Session’ entre artistas de tribos diferentes. A ideia é mostrar ser uma pura tolice defender a tese que ‘a minha tribo sou eu’ e que o centro de todas as coisas no festival é a música.

Na mesma noite de Zeca, serão realizados shows do Cidadão Instigado + Júpiter Maçã, Tiê + Jorge Drexler e Erasmo Carlos + Arnaldo Antunes.

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Chega de Saudade

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João Gilberto deve iniciar uma turnê pelo país em comemoração aos seus 80 anos em agosto. As apresentações ainda não têm datas definidas, mas devem começar em 29 de agosto e terminar em 30 de novembro. Também serão feitos dois DVDs dos shows.

De acordo com o produtor da turnê, Maurício Pessoa, o projeto “80 anos. Uma vida bossa nova” surgiu após João Gilberto sinalizar que gostaria de voltar aos palcos. No entanto, o contrato só foi assinado após o cantor determinar todos os detalhes de como seriam os shows.

A turnê terá de cinco a oito shows, nas cidades de Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. O repertório deve contar com clássicos e canções inéditas, e o projeto poderá ainda ter participações especiais de cantores nacionais e internacionais.

Ainda não há informações sobre venda de ingressos e locais de apresentação.

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Cine Tropical

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A dupla Alê Muniz e Luciana Simões, que desenvolve o projeto “Criolina”, está entre os indicados à 20ª edição do Prêmio da Música Brasileira.

Eles foram indicados nas categorias “Melhor Álbum de Canção Popular” pelo disco “Cine Tropical” e “Melhor Dupla da Canção Popular”. Na categoria “Melhor Álbum”, eles disputam com Reginaldo Rossi, que concorre pelo álbum “Cabaret do Rossi”, e Roupa Nova, pela produção “Roupa Nova 30 anos Ao Vivo”. Já na categoria “Melhor Dupla”, os artistas concorrem com os veteranos Zezé di Camargo e Luciano e com os irmãos Victor e Léo.

Além da dupla Criolina, a maranhense Alcione, uma das veteranas de premiação, recebeu uma nova indicação como melhor cantora, na categoria “Samba”, pelo álbum “Acesa Ao Vivo em São Luís do Maranhão”. No ano passado, outros maranhenses brilharam na competição, Zeca Baleiro ganhou como mlhor álbum de canção popular pelo álbum “O Coração do Homem Bomba, Ao Vivo Mesmo”, Rita Ribeiro como melhor cantora de canção popular e Alcione como melhor cantora de samba, pelo trabalho “Acesa”.

Prêmio – Os indicados foram anunciados na noite de quinta-feira (dia 2) e a 20ª edição do Prêmio da Música Brasileira acontece no dia 6 de julho, no Theatro Municipal, Rio de Janeiro. Este ano, a festa da premiação homenageará o compositor Noel Rosa. Este ano, foram 104 selecionados a partir de 567 CDs e 88 DVDs inscritos e distribuídos em 16 categorias.

Considerado a principal premiação da música nacional na atualidade, o prêmio traz nesta edição uma disputa sem favoritos, traz nomes como Arnaldo Antunes, Paulinho Moska, Zeca Pagodinho e Pato Fu, reunindo novas e antigas gerações da música popular.

Confira abaixo a lista completa de indicados:

Arranjador

Cristóvão Bastos por “Tantas marés” – Edu Lobo
Mario Adnet por “O samba vai” – Mario Adnet
Paulão 7 Cordas por “Bodas de coral no samba brasileiro” – Délcio Carvalho e Dona Ivone Lara

Melhor canção

“Baila no ar”, de Dona Ivone Lara, Délcio Carvalho e André Lara – intérpretes Délcio Carvalho e Dona Ivone Lara (CD ‘Bodas de coral no samba brasileiro’)
“Dolores e suas desilusões”, de Monarco e Mauro Diniz – intérprete Zeca Pagodinho (CD “Vida da minha vida”)
“Procissão da padroeira”, de Guinga e Paulo César Pinheiro – intérprete Ilana Volcov (CD “Banguê”)

Projeto visual

DJ Tudo, disco “Nos quintais do mundo” – Daniel Cabral
Pato Fu, disco “Música de brinquedo” – Andréia Costa Gomes
Paulo César Pinheiro, disco “Capoeira de Besouro” – Gringo Cardia

Revelação

Luísa Maita
Tulipa Ruiz
Vitor Garbelotto

Canção popular

Melhor álbum

“Cabaret do Rossi”, de Reginaldo Rossi, produtores Antônio Mojica e Victor Kelly
“Cine Tropical”, de Criolina, produtores Evaldo Luna e Criolina
“Roupa Nova 30 anos ao vivo”, de Roupa Nova, produtor Roupa Nova

Melhor dupla

Criolina (“Cine Tropical”)
Victor e Léo (“Boa sorte pra você”)
Zezé Di Camargo & Luciano (“Double face”)

Melhor grupo

Roupa Nova (“Roupa Nova 30 anos ao vivo”)
Sua mãe (“The very best of the greatest hits”)
The Fevers (“Vem Dançar II”)

Melhor cantor

Bebeto (“Prazer, eu sou Bebeto”)
Leonardo (“Alucinação”)
Reginaldo Rossi (“Cabaret do Rossi”)

Melhor cantora

Hebe Camargo (“Mulher”)
Maga Lieri (“Bem acompanhada”)
Sandra de Sá (“África Natividade”)

Intrumental

Melhor álbum

“Cristal”, de Marco Pereira, produtor Swami Jr.
“Gismontipascoal – a música de Egberto e Hermeto”, de Hamilton de Holanda e André Mehmari, produtores Hamilton de Holanda e André Mehmari
“Lado B”, de Yamandu Costa e Dominguinhos, produtores Yamandu Costa e Dominguinhos

Melhor solista

Dominguinhos (“Lado B”)
Hamilton de Holanda (“Esperança – ao vivo na Europa”)
Yamandu Costa (“Lado B”)

Melhor grupo

Hamilton de Holanda Quinteto e Orquestra Brasilianos (“Sinfonia Monumental”)
SA GRAMA (“Chão batido, palco, picadeiro”)
Trio de câmara brasileiro (“Saudades da Princesa”)

MPB

Melhor álbum

“Johnny Alf ao vivo e à vontade com seus convidados”, de Johnny Alf, produtor Nelson Valencia e Thiago Marques Luiz
“Quando o canto é reza”, de Roberta Sá & Trio Madeira Brasil, produtores Pedro Luís, Marcello Gonçalves e Renato Alscher
“Tantas Marés”, de Edu Lobo, produtor Cristóvão Bastos

Melhor grupo

Geraldo e os amigos do Rumo (“Sopa de concha”)
Os cariocas (“Nossa alma canta”)
Sá, Rodrix & Guarabyra (“Amanhã”)

Melhor cantor

Emílio Santiago (“Só danço samba”)
Milton Nascimento (“E a gente sonhando”)
Zé Renato (“Papo de passarim”)

Melhor cantora

Célia (“O lado oculto das canções”)
Maria Bethânia (“Amor Festa Devoção’)
Roberta Sá (“Quando o canto é reza”)

Pop/rock/reggae/hip-hop/funk

Melhor álbum

“Ao vivo lá em casa”, de Arnaldo Antunes, produtor Betão Aguiar
“Música de brinquedo”, de Pato Fu, produtor John Ulhoa
“Nos quintais do mundo”, de DJ Tudo, produtor Alfredo Bello Aka (DJ Tudo)

Melhor grupo

Mombojó (“Amigo do tempo”)
Pato Fu (“Música de brinquedo”)
Pedro Luís e a Parede (“Navilouca ao vivo”)

Melhor cantor

Lulu Santos (“Lulu acústico MTV II”)
Paulinho Moska (“Pouco”)
Seu Jorge (“Seu Jorge e Almaz”)

Melhor cantora

Nina Becker (“Azul”)
Tulipa Ruiz (“Efêmera”)
Vanessa da Mata (“Bicicletas, bolos e outras alegrias”)

Regional

Melhor álbum

“Capoeira de besouro”, de Paulo César Pinheiro, produtor Luciana Rabello
“Délibáb”, de Vitor Ramil, produtor Vitor Ramil
“Fé na festa”, de Gilberto Gil, produtor Gilberto Gil

Melhor dupla

Caju e Castanha (“Festival de emboladas”)
Renato Teixeira e Sérgio Reis (“Amizade sincera”)
Zé Mulato e Cassiano (“Sertão ainda é sertão”)

Melhor grupo

Mais caipira (“Mais caipira”)
Quinteto Violado (“Quinteto Violado canta Adoniran Barbosa e Jackson do Pandeiro”)
Umbando (“Umbando”)

Melhor cantor

Gilberto Gil (“Fé na festa”)
Renato Teixeira (“Amizade sincera”)
Vitor Ramil (“Délibáb”)

Melhor cantora

Elba Ramalho (“Marco Zero – ao vivo’)
Juliana Spanevello (“Pampa e flor”)
Margareth Menezes (“Naturalmente acústico”)

Samba

Melhor álbum

“Bodas de coral no samba brasileiro”, de Délcio Carvalho e Dona Ivone Lara, produtor Luiz Moraes
“Pra gente fazer mais um samba”, de Wilson das Neves, produtores Wilson das Neves, Zé Luiz Mais, João Rebouças e André Tandeta
“Vida da minha vida”, de Zeca Pagodinho, produtor Rildo Hora

Melhor grupo

Gafieira São Paulo (“Gafieira São Paulo”)
Saia no samba (“Saia no samba”)
Tio Samba (“É batata – Carmem Miranda Revisited”)

Melhor cantor

Martinho da Vila (“Poeta da cidade”)
Wilson das Neves (“Pra gente fazer mais um samba”)
Zeca Pagodinho (“Vida da minha vida”)

Melhor cantora

Alcione (“Acesa – ao vivo em São Luís do Maranhão”)
Mariene de Castro (“Santo de casa”)
Mart´nália (“Mart´nália em África ao vivo”)

Finalistas / especiais

DVD

Arnaldo Antunes / “Ao vivo lá em casa”, diretor Andrucha Waddington
Ney Matogrosso / “Beijo bandido”, diretores Felipe Nepomuceno e Renato Martins
Pequeno Cidadão / “Pequeno cidadão”, diretor Fábio Mendonça

Álbum em língua estrangeira

“Alma mia” / Leny Andrade, produtor Ruy Quaresma
“Cauby sings Sinatra” / Cauby Peixoto, produtor Thiago Marques Luiz
“Tide” / Luciana Souza, produtor Larry Klein

Álbum erudito

“Chopin the Nocturnes” / Nelson Freire
“Tchaikovsky – Sinfonia No 6- Patética Abertura 1812” / Osesp
“Villa-Lobos” – Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

Álbum infantil

“Além do mar” / Kha Machado, produtor Kha Machado
“Quando eu crescer”/ Éramos Três, produtor Éramos três
“O soldadinho e a bailarina” / O soldadinho e a bailarina, produtor Victor Pozas

Álbum projeto especial

“Adoniran 100 anos” / Vários, produtor Thiago Marques Luiz
“Mário Lago, homem do século XX” / Vários, produtores Luiz Moraes, Afonso Carvalho e Dermeval Coelho
“Quando fevereiro chegar – uma lírica de Fausto Nilo” / Vários, produtor Robertinho do Recife

Álbum eletrônico

“Calavera” / Guizado, produtor Guilherme ‘Guizado’ Menezes
“Mundialmente anônimo – o magnético sangramento da existência” / Maquinado (Lúcio Maia) produtor Lúcio Maia

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Intercâmbio

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Os músicos Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra viajaram para a África para gravar um álbum de inéditas em parceria com o africano Toumani Diabaté.

O lançamento do disco, produzido por Gustavo Lenza (Céu, Curumin), está previsto para setembro. Na gravação, os músicos usaram instrumentos africanos como kora, balafon e soku.

A parceria foi registrada em vídeo por Dora Jobim, que deve lançar um documentário sobre as gravações. A parceria entre Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra e Toumani Diabaté começou após a apresentação do trio no festival Back2Black, no Rio de Janeiro, no ano passado.

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Poesias & Rimas

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Com o tema “A Poesia Maranhense Contemporânea”, mais uma edição do Café Literário será realizada pelo Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (CCOCF), órgão da Secretaria de Estado de Cultura, nesta terça-feira (21), às 18h30.

O bate-papo, que reúne autores maranhenses e amantes da literatura, terá participação da poetisa e membro da Academia Maranhense de Letras, Laura Amélia Damous, e dos poetas e jornalistas maranhenses Celso Borges e Paulo Melo Sousa, que também é ambientalista e pesquisador de cultura popular. Os três comporão a mesa-redonda da noite.

Segundo a diretora do Centro, Ceres Fernandes, o Café Literário, que tem se mostrado um espaço legítimo para discussões literárias.

“Em cada Café há um enfoque literário diferente. Já passamos pelos aspectos histórico, teatro, cinema, homenagens e agora abordaremos a poesia contemporânea”, ressaltou. Nesta edição, serão três gerações de poetas, cada uma com seu enfoque. Ainda na programação, serão apresentadas performances poéticas com os poetas Geraldo Iensen, Júlio César e Cláudia Matos.

O evento ocorrerá na Galeria Valdelino Cécio, do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Rampa do Comércio, n° 200, Praia Grande). A entrada é franca.

O Poetas

Laura Amélia Damous nasceu em Turiaçu (MA) e tem quatro livros editados. Veio para São Luís com oito anos de idade para estudar no Colégio Santa Teresa. Formou-se em bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Ocupou cargos públicos ligados a atividades culturais. Esteve à frente do Teatro Arthur Azevedo (1983), Superintendente de Interiorização da Cultura da Secretaria de Cultura (1992) e Secretaria de Estado de Cultura entre 1987 e 1989. Foi secretária-adjunta da Secma (1995/1997) e Sub-chefe da Casa Civil do Governo do Maranhão (1997-2004).

Integrou o Conselho Estadual de Cultura, como presidente quando era Secretária da Cultura. Foi eleita para o Instituto Histórico e Geográfico em 2008.Sua poesia é personalíssima, com lirismo contido e original, rigoroso e espontâneo ao mesmo tempo de grande força expressiva. Sua obra é inteiramente dedicada à poesia: “Brevíssima Canção do Amor Constante”, São Luís: Sioge,1985; “Arco do Tempo”, São Luís: Sioge, 1987; “Traje de Luzes”, São Luís: Sioge, 1993; e “Cimitarra”, São Luís: Uema, 2001.Ocupa a Cadeira nº 6 da Academia Maranhense de Letras eleita em dezembro de 2002.  

Celso Borges (Antonio Celso Borges Araujo) nasceu em 1959, em São Luís (MA). Poeta, jornalista e letrista viveu 20 anos em São Paulo e voltou a morar em São Luís em 2009. Parceiro de Chico César e Zeca Baleiro, entre outros, tem oito livros de poesia publicados: “Pelo avesso” (1985); “Persona non grata” (1990); “Nenhuma das respostas anteriores” (1996); XXI (2000); “Música” (2006) e “Belle Époque” (2010). “XXI” é uma antologia com um CD gravado com amigos – Chico César, Rita Ribeiro, Zeca Baleiro, entre outros. No final dos anos 90, reúne poesia e música, em pesquisa, com referências que vão da música popular brasileira às experiências sonoras de vanguarda. O resultado desse trabalho é registrado nos livros-CDs – “XXI”, “Música” e “Belle Époque”, com participação de mais de 50 poetas e compositores brasileiros.

Nos últimos seis anos, desenvolve os projetos Poesia Dub, com o DJ Otávio Rodrigues, e A Posição da Poesia é Oposição, com o guitarrista Christian Portela. Participou do Tim Festival (SP-2004); Baile do Baleiro, do compositor Zeca Baleiro (SP-2004); Festival Londrix (Londrina-2006); Catarse (Sesc Pompéia-2009) e Projeto Outros Bárbaros (Itaú Cultural, SP- 2005 e 2007).Tem poemas publicados nas revistas de arte e cultura Coyote, Oroboro e Poesia Sempre (Biblioteca Nacional) e já ministrou oficinas de poesia em São Luís, Imperatriz (MA) e Palmas (TO).

Atualmente, apresenta na Rádio Uol o programa Biotônico ao lado de Zeca Baleiro e do DJ Otávio Rodrigues e edita a revista Pitomba com os escritores Bruno Azevedo e Reuben da Cunha Rocha.

Paulo Melo Souza nasceu em São Luís do Maranhão.  Formado em Desenho Industrial e Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão. Um dos criadores, em 1985, do grupo Poeme-se. Ganhou duas vezes o Festival Maranhense de Poesia Falada, em 1985 e 1987. Atualmente, é professor do Curso de Comunicação Social da Ufma.

Os primeiros registros como escritor datam a partir de 1982, quando participou do Festival de Poesia Falada, promovido pela Ufma, onde ganhou duas menções honrosas. Posteriormente, foi classificado em terceiro e primeiro lugares do mesmo Festival em 1984 e 1987, respectivamente.

Nos anos de 1985 e 86 passou a ser editado na revista Uns & Outros, a partir daí, seus poemas passam a ser publicados em vários números da revista. Desde 1990, trabalha com educação ambiental, envolvido com a situação da ecologia no Planeta Terra. O primeiro livro de Paulo Melo Souza, “Rua Grande, Um Passeio no Tempo”, publicado em prosa, é uma obra memorialística, onde conta a história da rua de sua infância, da casa em que morou.

O segundo livro, “Oráculo de Lúcifer” (1994) poemas-Sioge, obra classificada pelo Plano Editorial Sioge 94. O livro mais recente é “Visagem”, que ficou em 1ºlugar no Prêmio Sousândrade, pelo Concurso Cidade de São Luís, categoria poesia.

Fonte: Assessoria Secma

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“Sou Jornalista, E Agora” ?

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A coordenação do Curso de Comunicação Social da Faculdade São Luís promoveu entre os dias 1º e 3 de junho, o 4º Fórum de Jornalismo, que trouxe como tema central o sugestivo tema: “Sou Jornalista, E Agora ?”. Foram três dias em que o corpo de estudantes do curso puderam refletir, questionar e buscar uma receita para o exercício de uma profissão fascinante, porém cheia de desafios a enfrentar.

Na segunda noite do encontro, o jovem jornalista e empreendedor, o “xará” Pedro Henrique, o jornalista multimídia e mundano Xico Sá, [euzinho aqui],  e [todos nós ] mediados pela professora e comunicóloga Jô Dantas discutimos sobre o “Jornalismo: dos grandes veículos às redes sociais”. Uma tema cheio de complexidade, porém da hora.

Foi uma noite proveitosa em que Pedro Henrique falou do seu convívio com as redes sociais e preferiu buscar informações junto ao anfitrião da noite, o jornalista Xico Sá.

Com seu jeitão irreverente, instigante, inquieto convenceu a todos os presentes falando da sua vasta experiência profissional e de como fazer jornalismo multifacetado, onde o discurso vai do futebol à política, da música à literatura. Enfim, assim se define profissionalmente Xico Sá.

O jornalista que nasceu no Crato (CE), torcedor do Icasa, mas que construiu história no Recife (PE), passou meteoricamente pelo Rio de Janeiro e adotou a Paulicéia Desvairada do poeta Mário de Andrade para fixar residência e se tornar um torcedor de carteirinha do “Peixe” santista.

Ousadia e Mundanidade

Em muitas palavras e frases citadas, ‘compulsoriamente’, pelo jornalista Xico Sá, o que me chamou atenção quando disse que “foi chamado para o mundo movido pela altivez, autoestima, ousadia e a irreverência do povo nordestino” [características essas que contribuem para quebrar as barreiras de um preconceito regional ainda existente].

E logo me veio o questionamento. E o Maranhão é realmente um Estado nordestino ? Infelizmente, somos uma miscigenação regional caracterizada como Meio Norte, o que nos deixa híbridos e confusos, mas com um certo orgulho pelo fato de nos situarmos no mapa do Brasil por uma riqueza cultural, costumes e ecossistemas diversos.

Pois bem, diante do improviso de Pedro Henrique, Xico Sá e Jô Dantas, como mediadora, optei por uma fala escrita.  Um discurso lido na íntegra.  Foi estratégia para não perder o raciocínio. Afinal de contas, o tema em questão é cheio de nuances, pluralismo e complexidades. Portanto, cautela para não perder o fio da meada.

Bom, qual o estudante de jornalismo não ouviu alguém dizendo que saber lidar com as mídias sociais faz parte do futuro da profissão ? Pode ser um professor fissurado em internet, um chefe um pouco mais moderninho ou até o amigo de turma que já tem conta em umas quinze redes diferentes. O fato é que as tais novas mídias, queira você ou não, trouxeram transformações que exigem que nos adaptemos – para dizer o mínimo.

Não é à toa que grandes jornais do Brasil e do mundo, como a Folha de São Paulo, O Globo, etc., apostaram no jornalismo online e utilizando as redes sociais como aliados. Aqui, no Maranhão, as empresas de comunicação passaram a acreditar e investir no jornalismo online pela importância desse novo formato de fazer jornalismo, que gera audiência e dinheiro, e também dialoga com as redes sociais.

Assim como os outros veículos de comunicação, a internet tem vida própria, suas particularidades, e nos proporciona um universo, uma gama de informação nas mais variadas correntes. Não podemos esquecer que ela também veio para chacoalhar, dinamizar a linguagem da informação e, ao mesmo tempo, é um instrumento que veio para convergir, somar com os veículos já existentes, entre eles, a televisão, o jornal impresso e o rádio.

Sabemos também que a internet e as novas tecnologias mudaram drasticamente os hábitos e a maneira de se consumir notícias. Mas ninguém consegue responder a esta perguntinha incômoda: as pessoas estão mais e melhor informadas ?

Na minha opinião, aumenta o número de blogueiros, orkuteiros, facebookers e twiteiros, mas não aumenta o número dos bem informados. Este é um dos saldos da revolução informativa que, mesmo sendo um canal de comunicação valioso, com uma velocidade impressionante, às vezes parece estar resumida a uma coletânea de factóides, [principalmente quando acesso o orkut e o facebook e tenho a sensação que as redes não passam de um site de intrigas e relacionamentos].

Eu parei, pensei e percebi. Em 26 anos de profissão temos de ter cuidado com essa tal da modernidade e toda essa revolução no jornalismo. Mesmo assim, procurei me adaptar a essa nova realidade, até porque eu não quero virar bolsa de madame. E percebi a necessidade de me reinventar, pois essa é a receita básica, para qualquer profissional, principalmente quem trabalha com comunicação.

Comecei com o rádio nos anos 80 e já fazia a convergência com o jornal impresso. E ao ouvir que o futuro do jornalista era tornar-se multimidia, adotei o jornalismo online logo que ele ganhou corpo no Maranhão. E daqui por diante, procurei exercitar jornalismo usando o rádio, o jornal impresso e o online, o que tem sido uma experiência enriquecedora, por você trabalhar com linguagens distintas, mas com a percepção que todos esses veículos têm algo em comum: a informação.

Pois bem, essa  nova realidade informativa da internet não mudou a maioria dos valores sociais vigentes”. Mas, devemos reconhecer que a convivência nem sempre é tranqüila com os outros meios de comunicação tradicionalistas, pois vive-se a transição de um modelo de cobertura jornalística.

Toda transição é uma luta de rupturas e mudanças que nem sempre são bem digeridas pelos tradicionalistas. Da mesma forma, os seguidores das novas tecnologias tendem a transformá-las em mitos, o que cria generalizações tão equivocadas quanto a resistência ao novo. Portanto, cautela, pois há espaços para as duas formas de se fazer jornalismo.

A avaliação que faço é que a internet, as redes sociais, são tão valiosas quanto a competência de quem estiver usando estas ferramentas. Um outro detalhe a ser constatado é que a partir do uso maciço das novas mídias, o argumento de que a imprensa é dominada por poucos grupos não é mais válida. Você pode buscar mídias alternativas para sobreviver ao mercado definido como convencional, eis como um bom exemplo, os Blogs.

Por outro lado, a dificuldade não está mais na falta de informação, mas na falta de edição. Ninguém mais sabe onde encontrar informação confiável. Na minha opinião, é preciso que o internauta, leitor, saiba discernir que fontes têm mais credibilidade. A pressa em abastecer em tempo real um veículo de comunicação aumenta o potencial de erro.

O foco será a reflexão, a busca por outras informações e cabe aos jornais e revistas, cumprirem esse papel buscando informações mais detalhadas. Eis aí, um mercado de credibilidade e uma escola para quem gosta e tem como opção o jornalismo escrito.

Ser Profissional

E fazendo uma relação entre o discurso das novas mídias e o mercado de trabalho no jornalismo, chego a conclusão que o jornalista tem que estar preparado para a profissão e para a vida. Tem que encarar o jornalismo como ciência social. 

Aí, independente de nota no calendário escolar, do diploma, da especialização jornalística escolhida para ser desenvolvida no mercado, ou se você trabalha para “fulano, cicrano ou beltrano”, o essencial é ter um conhecimento geral, a leitura de mundo com criticidade e que a prática do jornalismo diário seja exercitado com o olhar local e o restante no Globo.

Costumo dizer para os meus alunos que devemos ser cosmopolita com o olhar em Nova York, mas o destino no Maranhão, mas que também devemos fazer jornalismo além do Estreito dos Mosquitos.

Desta forma, o profissional se tornará, de verdade, adaptável a qualquer um desses veículos. E, mais, defendo que não devemos virar as costas para o senso comum, mas se pudermos fazer um jornalismo mais criativo, instigante e que fuja do lugar comum, de vez em quando, estaremos dando também a nossa parcela de contribuição à sociedade.

E procurando não ser afetado, mas realista e defensor dos meus ideais, adotei uma frase citada pelo ator Ney Latorraca, em entrevista à jornalista Marilía Gabriela, no canal GNT. “Eu prefiro agradar com o meu trabalho um homem inteligente do que uma cambada de ignorantes” (frase adaptada de “Hamlet”, de William Shakeaspeare).

Vocação e Missão

E aproveitando o tema central do 4º Fórum de Jornalismo da Faculdade São Luís, “Sou Jornalista, E agora ?”. O meu recado foi singelo e direto. Não espere a hora, faça acontecer…

Ser jornalista é uma missão e para isso é necessário ter vocação. É uma profissão em que podemos aliar o dinheiro e o prazer e às vezes apenas o prazer de ser jornalista. E encerrei a fala, definindo que para ser jornalista é necessário atitude. E ter atitude, de acordo com o DJ Dolores, o sergipano conhecido como Helder Aragão, é correr riscos.

Imagens: Ribeiro Jr/Fac São Luís.

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Bodas de Prata

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A canção “Eduardo e Mônica”, do Legião Urbana recebeu uma homenagem inesperada em seu aniversário de 25 anos. Uma operadora de telefonia móvel criou um videoclipe para a música, reproduzindo a história do casal de apaixonados como é cantada na canção.

A produção do clipe ficou a cargo da O2 Filmes, a mesma produtora responsável por longa-metragens como “Cidade de Deus”, “VIPS” e “Ensaio Sobre a Cegueira”. O vídeo é dirigido por Nando Olival.

Confira abaixo a bela homenagem ao clássico do Legião Urbana:

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Guarnicê

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 Inscrições para a Mostra Competitiva do 34º Festival Guarnicê de Cinema estão abertas até esta sexta-feira, dia 10. 

Evento é uma realização da Universidade Federal do Maranhão e acontece de 29 de agosto a 2 de setembro

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Tributo

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Nos próximos dias 21 e 22 de junho, o SESC Vila Mariana reúne dez grandes vozes da música brasileira em seu auditório para um show especial em tributo a George Harrison, o beatle solitário, cuja morte completa dez anos no próximo mês de novembro. A frente da banda estarão Dinho Ouro Preto (do Capital Inicial), André Abujamra (Os Mulheres Negras e Karnak), Edgard Scandurra (Ira! e Benzina), Paulinho Moska, Beto Bruno (Cachorro Grande), Helio Flanders (Vanguart), Danilo Moraes, Blubell, Lu Horta e Tony Rosemberg.

A banda de apoio que acompanha o supertime de vocalistas na homenagem ao ex-integrante dos Beatles conta com os guitarristas Zé Antônio e João Erbetta (o segundo, do Los Pirata), o contrabaixista Zé Nigro, o baterista Marcelo Effori (também do Los Pirata) e o tecladista Pedro Pelotas (do Cachorro Grande), apoiados pelo quarteto de cordas formado por Fabio Tagliaferri, Alex Braga, Otavio Teco e Sergio Freitas.

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Fora do Eixo

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Quarta feira, dia 15, no palco do Espaço Armazém (Praia Grande),  a cantora e compositora paulistana Andréia Dias. Ela participou do último álbum de Tom Zé, dividiu o palco com Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes, Zélia Duncan, Luiz Melodia, Jair Rodrigues, entre outros…

Andréia Dias está fazendo uma circulação em 10 cidades através do Fora do Eixo. O evento aqui em São Luis será um sarau feito pela produção local do Fora do Eixo, representado pelo Criolina [Alê Muniz e Luciana Simões]. 

A proposta é reunir linguagens artísticas e contará coma participação do Criolina [Alê Muniz e Luciana Simões], discotecagem de Pedro Sobrinho e Natty Dread, as exposições do designer e artista plástico Alex Soares, e dos fotógrafos GHustavo Távora e Marcos Gatinho.

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