As tribos do rap, do samba e que não é do rap ou do samba curtiu o show visceral, cheio de groove, sctraches, dançante e interativo do carioca Marcelo D2.
Era um encontro dos fãs maranhenses que estava sendo aguardado com ansiedade. A última aparição dele por aqui se passaram há sete anos. Enfim, ele voltou, o homem da procura da batida perfeita voltou com uma banda de peso e os ‘deejays’ Nuts (SP) fazendo as bases e Fernandinho Beat Box, destruindo com muito improviso característico de um rapper nato.
Peguei o show pela metade, mas tive o privilégio de assistir bons momentos em um setlist em que não faltaram canções do CD “A Arte do Barulho”, dos anteriores da carreira solo, e quiçá, do Planet Hemp, grupo que jogou D2 no mercado fonográfico e show business.
Quem foi ao Trapiche Espaço Musical, sentiu a vibração do 1º Black Sensations, que mostrou a batida perfeita é possível. O samba, o rock, o reggae, os beats da dance music, tudo pode se encaixar no mesmo pacote. Agora, é preciso que você deixe a xenofobia, o preconceito e o radicalismo e passe acreditar na pluralidade como uma ferramenta essencial para se conviver com o diferente, mas mantendo o respeito com a nossa identidade.