A convivência com a música me faz descobrir a curiosidade. E se existe uma tendência, um fenômeno a surgir nesse gênero artístico lá estou para tentar entender. Na última quarta-feira, (2), sai de casa para assistir ao show do cantor norte-americano Jason Mraz, na Nova Batuque (Cohama). Sobre o repertório do artista conhecia apenas os “hits” Lucky, participação de Colbie Caillat, que abriu o espetáculo, e “I´m Yours’, que fechou a festa, com direito a incidental de Bob Marley.
Acabei seduzido pelo estilo ‘cool’ de Mraz e pelo público literalmente jovem e belo. Muitos sabiam o que estavam curtindo ao interagir a todo instante com a sonoridade envolvente do músico.
Pelo o que já ouvia no rádio e constatei ao vivo, Jason Mraz fez um passeio por baladas românticas, hits, jazz, R&B, reggae, entre outras nuances, que estimulam a mexer o corpo ou a trocar ideias com o parceiro ou a parceira de lado sem perceber a hora passar.
Foi um show econômico e gostoso para uma quarta-feira, numa cidade pacata quando o assunto é diversão. Enfim, valeu a pena e o chapéu tem que ser tirado para o ICEP e Lamparina Filmes e Produções, pela ousadia e por estar apostando em colocar São Luís no roteiro do show “business” gringo. As experiências já foram concretizadas com Scorpions, The Abba Show e Creedence Cleawarter Revisited, Festival de Reggae, e por último, Jason Mraz. E que venham mais coisas para alegrar as nossas almas carentes.
Jason Mraz continua a sua trajetória. A vida continua e São Luís precisa apenas tentar acompanhar um pouco desenvolvimento do Brasil e do resto do Globo, principalmente, no aspecto entretenimento. Tá na cara, necessitamos urgentemente de um Centro de Convenções digno e confortável para se pintar o sete com arte, mas precisamos também eliminar alguns(mas) pessimistas de plantão para que deixem de reclamar por reclamar.
O politicamente correto seria que essas pessoas estimulassem com inteligência na formação de uma plateia local curiosa e participativa com eventos dessa natureza, tendo em vista a dificuldade que temos em não aceitar algo que fuja de uma realidade atípica vivencianda no dia-a-dia nessa ilha bela e com algumas pessoas vivendo nela e supervalorizando os sete pecados capitais.