Ronaldo, o Fenômeno

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Deixei a música de lado para falar de uma outra arte que curto bastante: a do futebol. Fui surpreendido ontem, com a notícia da despedida de Ronaldo, o Fenômeno, 34 anos, dos gramados. Uma notícia surpreendente, pois acreditava que o anúncio da aposentadoria do craque não viesse tão repentinamente. Como é um fenômeno natural da vida de um atleta, seja ele medíocre ou excepcional, chegou a hora de Ronaldo dizer adeus. Uma atitude correta e feita com sabedoria.

A história do jogador foi marcada por bons e maus momentos. Mas, prefiro os momentos alegres que Ronaldo concedeu ao futebol brasileiro. Uma despedida comovente, mas necessária. Em entrevista à jornalista Patrícia Poeta, apresentadora do Fantástico, Ronaldo disse que “chorou feito um neném, uma criança, nos últimos dias. Fica evidenciado que as dores do corpo, aliada ao tempo, foram implacáveis nessa decisão do jogador.

O Fenômeno, três vezes o melhor jogador do mundo,artilheiro das Copas do Mundo com 15 gols, bicampeão mundial pela seleção brasileira (1994 – EUA) e 202 (Coreia do Sul/Japão)l, quis continuar vestindo a camisa do seu último clube o Corinthians, mas não conseguiu [se bem que poderia ter vestido a camisa de minha outra paixão: o Flamengo]. Ele foi vencido pela pressão dos torcedores, que não aceitaram a possibilidade da perda prematura e por dois anos consecutivos do seu maior objeto de desejo: a Libertadores – único título que falta na galeria do clube paulistano. E Ronaldo, o maior salário, o jogador de maior prestígio e privilégio no clube, não conseguiu presentear a Fiel.

A torcida irada e fanática corintiana, a qual estou inserido, esquece que existe um destino e não podemos subestimá-lo. Não devemos, também, esquecer que Ronaldo, mesmo machucado, gorducho e fora de forma, quando foi acionado deu a sua parcela de contribuição. Com ele, conquistamos o Campeonato Paulista e a Copa Brasil de 2009, ano do centenário corintiano.

Portanto, o jogador, que surgiu no São Cristóvão, vestiu a camisa do Cruzeiro e grandes clubes do futebol italiano, espanhol e holandês, não precisa se refugiar em nenhum cafundó dos Judas. E o caso de amor com o clube do Parque São Jorge não pode acabar, pois tivemos o privilégio de ter nos últimos dois anos uma das maiores superação do futebol brasileiro e mundial: Ronaldo, o Fenômeno, que virou sobrenome.

Fotos: G1

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