Hibridismo

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O Rio de Janeiro foi, nesta segunda-feira (10), palco de um encontro histórico. Músicos da consagrada orquestra cubana Buena Vista Social Club foram conhecer a quadra da escola de samba da Portela.

Era samba, era rumba? Não dá pra saber, mas a mistura inicial agradou. Velha Guarda da Portela no palco. Os músicos cubanos começam a batucar, balançar o corpo.

Os cubanos do Buena Vista representam a tradição de um clube musical que nasceu nas ruas de Havana nos anos 40. As histórias e a música dos fundadores do Buena Vista viraram filme premiado com o Oscar.

A Velha Guarda da Portela reúne os guardiões do samba de raiz. Os dois grupos têm muito em comum. O pessoal do Buena Vista é uma espécie de velha guarda da música cubana e a velha guarda da Portela, uma espécie de Buena Vista do samba carioca.

“Quero pegar as aulas com os sacerdotes do samba de Osvaldo Cruz. É isso aí”, afirma Monarco, Velha Guarda da Portela.

Na sala da bateria, o agogô vira instrumento de tradução do português pro espanhol e da conga para o samba.

De repente, o cubano está no palco. Rapidinho, outro pega o ritmo da percussão. A feijoada no capricho deu a energia para os visitantes acompanharem a surpresa final.

Bateria, passistas, mestre-sala e porta-bandeira. E os cubanos caíram no samba e formaram o “Buena Vista Portela Social Club”. Com todo o respeito.

Fonte: Jornal Nacional/TV Globo

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Micos e Paparazzi

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Foto: Mastrangelo Reino/Folhapress – 7.jan.2010-Santa Tereza(RJ)

Depois de um segundo show mais animado no HSBC Arena, no Rio de Janeiro, para um público estimado em 15 mil pessoas, Amy Winehouse se apresentou aos pernambucanos ontem à noite.

No vídeo, postado por um fã na web, a cantora aparece animadíssima e aparentemente alterada, dançando pelo palco, dando pulinhos e fazendo graça com seus backing vocals. Ela cai após fazer uma pirueta e se desequilibrar.

Mico da Amy

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‘Deixa a vida…’

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Pô, como um flamenguista sangue bom e pé no chão, tava cá com meus botões pensando e refletindo, ao som de “Deixa a Vida Me Levar, Vida Leva Eu”, do Zeca Pagodinho. Enquanto a região serrana do RJ sofria, na tarde desta quarta-feira, (12), com a tragédia das enchentes, na Gávea uma festa de arromba rolava para receber Ronaldinho, que se repatriou carioca e rubro-negro. Parece até que uma coisa não tem haver com a outra. Dizem os mais céticos, ah, a vida é marcada pela diferença.

Ainda tem fanático, lunático que argumenta: porque comparar uma coisa com a outra ? Confundir alhos com bugalhos ? Prefiro o ‘real ao surreal ‘e problematizar o assunto. Depois de todo aquele cenário, típico algazarra sadia concebida pelos quase 30 mil torcedores rubro-negro, não seria legal o homem de R$ 1,8 milhão por mês parar e refletir sobre essa catástrofe ?

E já que o bom filho à casa torna, nada mais ‘politicamente correto’ dividir um tiquinho desses reai$, convertidos em dólare$, euro$, ou qualquer que seja a moeda, com quem realmente está aflito e precisando neste momento ? Pois, como amante do futebol, em especial do esporte, queremos também vê-lo solidário.

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Pílulas

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O pessoal do Marafolia não dorme no ponto e anuncia para o dia 9 de abril, em São Luís, o show da baiana Ivete Sangalo, em local a ser definido pela produção.
 
Segundo Walfredo Dantas, um dos membros da empresa de eventos, no facebook a ilha Patrimônio da Humanidade está incluída entre as doze capitais brasileiras para receber a estrutura completa do show do DVD, gravado no lendário Madison Square Garden, em Nova York.
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Originalidade

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Por conta do virtuosismo ao violão, Luiz Jr. era constantemente cobrado pela gravação de um CD solo. Como tudo vem na hora exata, o primeiro disco do instrumentista foi concebido no fim do ano passado, e  ainda está novinho em folha para ser apreciado em qualquer ambiente apropriado para uma audição instrumental. Tive a oportunidade de ouvir em um faixa a faixa e não me surpreendi com a performance de Luiz Jr. O disco “Luiz Jr. Instrumental” reflete a trajetória de uma pessoa que veio ao mundo a serviço da música.  E como todo bom músico é um produto do meio. 

Histórico – Filho e neto de músicos, o envolvimento do violonista Luiz Júnior com a música vem desde os oito anos de idade e sua carreira profissional começou aos 14 anos, tocando nos shows da cantora Virna Lisi, de quem é irmão. Ainda criança, levado pelo pai, o saxofonista José Luís,  acompanhava as rodas de Choro, no bairro Monte Castelo, onde morava em São Luís. Nesse ambiente conheceu instrumentistas precurssores do Choro no Maranhão, como Zé Emetério, Palito do Sax, Zequinha do Sax, Neres do Trombone, Gordo Elinaldo e Solano 7 Cordas. Nessas roas de Choro, iniciou os primeiros acordes.

Na adolescência ingressou na Escola de Música do Maranhão “Lilah Lisboa”, onde estudou violão clássico. Em seguida, morou em Beagá. Iniciou os estudos de harmonia, inspirado nas obras de Toninho Horta, Milton Nascimento, Lô Borges, entre outros. Mais tarde, mudou-se para São Paulo (SP), para estudar no Conservatório Souza Lima, além de fazer shows na capital paulsita. Também passou uma temporada no Rio de Janeiro (RJ). Em 2000, retornou ao Maranhão, onde mora e trabalha exclusivamente com a música.   

Piauiense que veio para o Maranhão ainda criança, o violonista Luiz Júnior, ainda na faixa dos 30, é dono de um talento a toda prova e acumula 23 anos dedicados à música. Músico experiente, já percorreu o mundo apresentando o seu trabalho, em Atenas (Grécia); Lisboa e na Cidade do Porto(Portugal);  Madri (Espanha); Genebra, Lousane, Montreaux, Neouchatel e Friburg (Suiça);  Hustock e Berlin (Alemanha); Londres e Walsall (Inglaterra). Tem como padrinho musical o renomado violonista e compositor carioca Guinga. Fez  a abertura do show “Só Pixinguinha”, dos instrumentistas Zé da Velha e Silvério Pontes; e do show dos instrumentistas Yamandu Costa e Armandinho

Em 2008, dividiu com o maranhense Zeca Baleiro a direção musical dos cd’s Emaranhado, de Chico Saldanha, e Balançou no Congá, de Lopes Bogéa. Gravou no CD  do percussionista Papete; de Tom Cleber; no DVD do multinstrumentista Chiquinho França; e no DVD do instrumentista cearense Manassés. Como violonista, foi vencedor, por seis anos consecutivos (2004 a 2009), do Prêmio Universidade FM, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Dirigiu shows de grandes artistas maranhenses como  Cecília Leite, Fernando de Carvalho, Cesar Teixeira, Gabriel Melônio, Josias Sobrinho, Célia Maria, entre outros. Dirigiu e participou como instrumentista dos CDs Canção de Vida e Samba da Minha Aldeia, da cantora Lena Machado, e atualmente produz e dirige os dicos  dos compositores e intérpretes maranhenses Cláudio Leite e Aquiles Andrade.

Autoral – Fiz questão de contar um pouco da trajetória desse músico, que pode até ser piauiense, mas desculpem os amigos do vizinho estado, Luiz Jr. é nosso. E o seu primeiro disco com onze faixas e autoral veio para legitimar esses anos de estrada. É um registro bastante valioso a começar pela concepção caseira, ou seja, gravado no estúdio Bagasound, sendo todo ele arranjado e produzido pelo próprio Luiz Jr e o auxílio luxuoso da maioria de instrumentistas locais.

O disco traz composições próprias, tais como a faixa de abertura, Pacu, de autoria do próprio artista. Destaque para “Samba pra Lua” – do pianista e tecladista Carlinhos Carvalho, vencedora de festival piauiense, além da já consagrada toada de bumba-meu-boi “Urrou do boi”, do compositor Coxinho, considerada um hino do folclore maranhense. O álbum tem participação especial de instrumentistas renomados como o percussionista maranhense Papete, na música “Terreiro”; o trompetista carioca Silvério Pontes, em “Samba pra Lua”; e do violonista e compositor carioca Guinga, na música “Choro pro Guinga”. Conta, ainda, com a participação do saxofonista tocantinense Marcelo Braga, na música “Por amor” e do bandolinista maranhense Chiquinho França.

Contramão – O mais interessante é saber que mesmo em tempo de crise no mercado fonográfico, de pirataria por todos todos os lados do planeta, no Brasil tem gente apostando que ainda é possivel se fazer música que foge do lugar comum e mete a cara com muita independência. O violonista Luiz Jr é um desses bons exemplos.

E esse trabalho é fruto do suor, do talento, da capacidade técnica, criativa de quem sabe improvisar com os beats maranhenses (bumba-meu-boi, cacuriá, tambor de crioula e lelê (péla-porco) aliado a linguagem instrumental da música. E o artista tem uma sonoridade orgânica e original. Copiando as palavras de Zeca Baleiro, escritas no encarte do disco, a música instrumental feita por Luiz Jr. é “como uma festa no arraial – envolvente, colorida e amorosa. Ê boi !”

Foto: Aluizio Ribeiro/Imirante

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Monólogo

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A peça teatral “A Conferência”, um monólogo escrito e encenado pelo ator e diretor Adeilton
Lima. estará em cartaz de sexta (14) até domingo (16), no Teatro Alcione Nazareth, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Praia Grande, com entrada gratuita.

Com a direção de Cláudio Chinaski e iluminação de Eduardo Fernandes, o espetáculo brasiliense foi agraciado em 2006 com o Prêmio Myriam Muniz de Teatro, relevante premiação oferecida pela Funarte (Fundação Nacional de Artes). O monólogo é resultado de um curso de dramaturgia promovido pela instituição em 2004, sob a orientação da dramaturga Isis Baião.

Com 22 anos de profissão, Adeilton Lima é um estudioso das obras de Antonin Artaud (e toda a influência do teatro da crueldade) e de Nicolai Gogol, sobretudo “Diário de um Louco”, que lhe rendeu também o prêmio Myriam Muniz em 2007.

Em “A Conferência”, Adeilton mantém uma linha de investigação centrada no ator, que valoriza a expressão, o gesto e a palavra em cena. Sobre o monólogo, ele afirma que o discurso hegemônico não reconhece o outro como sujeito, enclausura a democracia e amordaça nossa capacidade de construir nossa própria história.

O espetáculo tem o patrocínio da Secretaria de Cultura e do Fundo de Apoio à Cultura, de Brasília – DF e conta com o apoio do São Luís Convention & Visitors Bureau, Espaço Cultural Mosaico, Office Stand Up, Universidade FM e Pousada Portas da Amazônia.

Serviço

O que: espetáculo teatral “A Conferência”
Quando: dias 14, 15 e 16 de janeiro
Onde: Teatro Alcione Nazareth
Horário: dias 14 e 15/01 às 20h e dia 16/01 às 19h
Entrada: gratuita
Faixa etária: a partir de 14 anos
Duração: 50 minutos
Assessoria de Imprensa: Luana Camargo – (98) 8875-2196/Zina Nicácio –
(98) 8827-6620

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Oficineiros

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A aula-espetáculo “A Arte de Ler” vai movimentar a tarde do Centro de Atenção Integral à Saúde do Idoso (CAISI), nesta sexta-feira, 14, das 15h às 16h. Através de recital que reúne textos de grandes poetas da literatura brasileira e universal como Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Mário Quintana, Vinícius de Moraes entre outros. O ator e professor de literatura, Adeilton Lima, envolverá o público com uma composição especial baseada no resgate das memórias dos presentes.

A atividade é parte integrante do espetáculo “A Conferência”, projeto patrocinado pelo Fundo de Apoio a Cultura e Secretaria de Cultura de Brasília (DF) e produzido pelo Beco da Coruja Produções. Faz parte ainda do evento, a oficina ‘Raízes da Voz”, voltada para estudantes de teatro com faixa etária a partir de 14 anos, que será realizada no dia 15 (sábado), no Teatro Alcione Nazareth.

O objetivo principal tanto da oficina, quanto do recital, é investigar a experiência literária e teatral aproximando o universo ficcional das experiências do próprio público, através da ‘contação’ e encenação de histórias. De acordo com Adeilton Lima existe uma grande dificuldade de jovens e adultos se expressarem ou mesmo interpretarem um texto, seja ele em prosa ou em verso.

Todos os projetos culturais da Beco da Coruja trazem a vertente de democratizar o acesso aos bens culturais, disseminando arte em vários lugares do país, tanto para o público da melhor idade quanto para crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade social.

Serviço

O que: Recital de Poesia “A Arte de Ler”
Quando: dia 14, sexta-feira
Horário: 15h às 16h
Onde: CAISI, Rua Salvador Oliveira, 12, quadra n, Filipinho, Sítio Leal
Duração: 60 minutos
Entrada gratuita
Assessoria de Imprensa: Luana Camargo – (98) 8875-2196/Zina Nicácio –(98) 8827-
6620

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Monólogo (II)

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Los Padres apresenta o espetáculo “Memórias de um mau-caráter” com César Boaes, sexta-feira agora dia 14 única apresentação , Circo Cultural Nelson Brito às 20h.

Da obra de Marcelo Flecha com direçaõ de Urias de Oliveira, venda de ingressos comigo ou no local.  5 pilas. Idealização: Santa Ignorância Cia de Artes.

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Tímida e Retrô

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Se Amy Winehouse escolheu mesmo o Brasil para um renascimento artístico como andam falando, os fãs é que não iam perder essa chance.

Um de seus hits diz: nada de reabilitação. Mas desde que chegou por aqui a moça anda comportada.

Depois de uma fase de altos e baixos, as apresentações de Amy Winehouse no Brasil são cercadas de muita expectativa. No Rio de Janeiro, o público compareceu e lotou as arquibancadas para apoiar a cantora inglesa no seu segundo show no país.

Amy Winehouse subiu ao palco com meia hora de atraso, no estilo retrô que a caracteriza. Como cenário, escolheu a bandeira do Brasil. A artista de 27 anos ganhou o coro da plateia em “Back to Black”, canção que dá nome ao seu segundo álbum e que a consagrou entre público e críticos. Apresentação durou pouco mais de uma hora.

Antes de partir para shows em Recife e São Paulo, ela faz repeteco hoje no Rio de Janeiro. Para o show desta noite, os ingressos estão esgotados.

Fonte: Jornal Hoje/TV Globo

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Ziriguidum

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O produtor Mário Moraes é o especialista quando o assunto é carnaval. No próximo dia 15, sábado, o sambista carioca Diogo Nogueira faz show de lançamento do DVD “Sou Eu”, na Lagoa da Jansen. No cast local, tem o violonista Robertinho Chinês, a cantora Lena Machado e o grupo Argumento tocando só sambas enredo de sucesso, além da participação do “deejay” Zod (RJ).

Ingressos à venda na Visótica (Tropical Shopping), Óbvio Sports (Monumental). Pista comum: R$ 40,00, Pista Prime: R$ 70,00 e Mesa e Cadeira Numerada: R$ 480,00 p/quatro pessoas.

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