‘Boom’ Musical

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Com todas as dificuldades que o músico encontra para gravar CD neste Brasil plural culturalmente e cheio de complexidade em sua geografia, alguns persistentes ousam e fazem acontecer em nome da música. Em território maranhense, em 2010, pouco se produziu musicalmente, mas não podemos esquecer alguns nomes, independentes de vertentes, que perceberam a existência de uma luz no fim do túnel.

Lena Machado mostra personalidade em o “Samba da Minha Aldeia”

Oxalá, Lena Machado com o disco “Samba da Minha Aldeia”. Tive o privilégio de papear com ela sobre o trabalho. Gostei da menina pela personalidade forte e determinação. E, ainda, mais pelo disco. Gostei quando ela definiu o “Samba da Minha Aldeia”, título homônimo do show apresentado, este ano, no Teatro Artur Azevedo,  como uma pérola a ser conquistada em sua vida.

Lena Machado embarcou na poesia de representantes da velha e jovem guarda da música popular maranhense, entre os quais, Aquiles Andrade, Bruno Batista, Cesar Teixeira, Chico Canhoto, Chico Nô, Gildomar Marinho, Joãozinho Ribeiro, Josias Sobrinho, Patativa e Ricarte Almeida.

O relato foi feito dentro de um passeio pelo samba, choro, blues, baião, salsa, pitadas eletrônicas. Sem perder as referências com as raízes maranhenses, Lena Machado também tem a preocupação de dialogar com outras aldeias sonoras.

Cine Tropical irreverência, chanchada, dialogando com o mundo

E quem já dialoga com outras aldeias do Globo, é o casal Alê Muniz e Luciana Simões, da patente Criolina. Essa convergência da dupla em palcos brasileiros já existe desde o primeiro disco e se legitimou com o segundo “Cine Tropical”. O disco gravado este ano, foi visto em show no Teatro Artur Azevedo e percorreu o Brasil, ou seja, circuitos e nichos significativos de São Paulo, Brasília e Beagá. O disco ganhou destaque em O Estado de São Paulo numa rasgação de seda do jornalista Lauro Lisboa Garcia e foi grande vencedor em diversas categorias do Prêmio Universidade.

Glad Azevedo em seu “Canto de Cá”

Mesmo morando há quase duas décadas no Rio de Janeiro, o músico Glad, que absorveu o sobrenome Azevedo, para gravar o “Canto de Lá”, um disco tributo, de resgate de clássicos do cancioneiro popular maranhense. No registro, músicas como “Oração Latina”, de César Teixeira, “Ponteira’, de Sérgio Habibe, “Cajueiro Velho”, “maestro João Carlos, “De Cajari Pra Capital”, de Josias Sobrinho, “Diverdade”, Chico Maranhãom “Aleijadinho”, Chico da Ladeira, “Minha História”, João do Vale, “Canção em Alfa”, Ronald Pinheiro, entre outras.

Defino essa garimpagem sonora, como um banzo saudável feito numa textura com a marca de Glad Azevedo, um artista cujo o talento precisa ser visto com mais carinho pela crítica e público local.

Luiz Jr. e o seu violão e virtuosismo em primeiro CD solo

Para os que acham que música instrumental é para ser conceituada como “Musak” e ser ouvida em consultório médico, o violonista Luiz Júnior quebra o paradigma com um CD genuínamente instrumental. Para quem conhece o virtuosismo de Luiz Jr acompanhando meio mundo da música local, além de um histórico tocando ao lado de instrumentistas famosos como Yamandu Costa, Silvério Pontes, um disco solo já era prevísivel. Veio no momento certo e quem ganha é a música brasileira onde, ultimamente, está em crise por falta de harmonia e poesia.

E quem também deixou um registro nessa vertente sonora em 2010 foi o garoto prodígio Robertinho Chinês. O disco solo autoral traz doze faixas com a participação do violinista Nicolas Krassik e dos brasilienses do Regra Três. Pegando carona no texto da contracapa feito pelo sociólogo e radialista Ricarte Almeida, “Robertinho já tem lugar entre os novos talentos brasileiros”.

Rita Ribeiro faz o couro comer mundo afora com o seu Tecnomacumba

E já que estamos falando em “The Best”, [o mais, o melhor], não poderia deixar passar batido o registro da visita de Rita Ribeiro mais uma vez ao Maranhão. A boa filha sempre à casa torna.  Ritinha, conhecida pelos íntimos,  passou por São Luís, em abril deste ano, para divulgar o DVD “Tecnomacumba – A Tempo e ao Vivo”. O disco, elogiado por Caetano Veloso, críticos, com participações de Maria Bethânia, Alcione, percorreu o Brasil, exceto o Maranhão, terra natal da artista. O que é lamentável !

Zeca Baleiro: ano 13 [Vocês vão ter que me engolir]

Zeca Baleiro festejou 13 anos de carreira em 2010. E São Luís não ficou de fora da celebração. Baleiro lançou os Cds “Concerto” e “Trilhas” e o livro “Bala na Agulha”, no dia 4 de novembro, no Buteko (Lagoa).

Houve leitura de trechos do livro “Bala na Agulha” feita por Alê Muniz Celso Borges, Fernando Abreu, Luciana Simões, Joãozinho Ribeiro, Josias Sobrinho, entre outros amigos e parceiros do cantor e compositor maranhense.

Emilio Sagaz e o seu Diamante Gold em “Freestyle”

Enfim, nomes surgem, se revelam e mostram a cara. Entre as novidades surgidas na música produzida no Maranhão em 2010, destaque para a Diamante Gold, liderada por Emilio Sagaz, e traz ainda na formação: Anderson Peixe (guitarra), Hugo Blum (guitarra), Harry (baixo) e Diego Casca (bateria).

Garibaldo e o Resto do Mundo: um nome sugestivo e revelação em 2010

Na ralação diária, eles lançaram um álbum com 14 canções autorais. O mesmo fez a banda Garibaldo e o Resto do Mundo, liderada pelo vocalista e compositor Paulo Moraes.  O trabalho da banda foi produzido por Adnon Soares, no Estúdio Casa Louca, em 2009. Ganhou certo destaque na cidade através da internet, e foi lançado em um show no mês de outubro. O repertório é totalmente autoral que vai do pop ao experimental, sempre com a pegada rock.

Djalma Lúcio prometeu no Réveillon e cumpriu em disco e no palco

E quem também deu o ar da graça em 2010 foi Djalma Lúcio. “Conforme Prometeu no Réveillon” foi o retorno de Djalma às artes, Ele resolveu apostar na carreira solo e acreditar na música como um cardápio em que você faz a sua escolha.

E dos estúdios para o palco, não se pode esquecer do 1º Mulambo Festival, com a participação de várias novas bandas (Farol Vermelho, Pedra Polida, Nova Bossa, Ventura, Megazines, Garibaldo e o Resto do mundo e a banda pernambucana Mombojó ), realizado em novembro, no Circo da Cidade, em São Luís.

       The Original Wailers cantou clássicos do rei dos ‘kayados’ Bob Marley

No cast dos shows internacionais quem esteve na ilha foi a The Original Wailers, que se apresentou no dia 21 de janeiro, no Trapiche Bar (Ponta D´Areia).

A “The Original Wailers” é uma banda formada pelos ex-guitarristas de Bob Marley – Junior Marvin e Al Anderson, ambos ex-membros do The Wailers, que é a banda oficial que acompanhou Marley. No show de São Luís, a Original Wailers contou, ainda, com a backing vocal Rochelle Bradshaw e o tecladista Jawge Hughes (Fully Fullwood Band),

Além de São Luís, a banda jamaicana fez show no Rio Grande do Norte, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo e o Rio de Janeiro.

Diogo Nogueira: a nova face do autêntico samba

São Luís se tornou a capital brasileira do samba, em festival realizado dias 5 e 6 de março, na Lagoa da Jansen. O evento reuniu em dois dias bambas do gênero, entre os quais, Mart´nália, Monarco da Portela, Moyses Marques, Nicolas Krassik e Diogo Nogueira, que retorna para mais um show na ilha, dia 15 de janeiro de 2011.

Um momento ímpar com o Scorpions em São Luís

O encerramento da turnê mundial “Get Your Sting and Blackout World Tour 2010″ do Scorpions foi um momento histórico em São Luís, numa promoção do grupo ICEP. O grupo alemão, formado por:  Klaus Meine, 62 anos, e o guitarrista Rudolf Schenker, também 62,  Matthias Jabs, guitarrista, 54, Pawel Maciwoda, 43, baixista (polonês), e James Kottak, baterista, 47, (americano), percorreu João Pessoa (PB), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Brasília (DF) e encerrou em São Luís no dia 24 de setembro, na Praia Grande.

Na minha opinião foi o grande acontecimento musical. Pela primeira vez a ilha foi palco do circuito de grandes shows internacionais. O Scorpions anunciou a aposentadoria depois do show na terra do francês.

Pelo resultado positivo ficou constatado que São Luís é viável e o que falta às vezes é fugir um pouco do lugar comum e ousar.

 Chegue logo 2011

E já que o novo ano está na área e se derrubar é penalti, o que resta é dizer que o folclore continue sendo o pilar e referência de todos os maranhenses. Mas que ele seja um aliado do progresso anunciado, de novas linguagens, tribos sonoras e mudanças de valôres já percebidos na ilha quase quatrocentona.

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As ++ do 00

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Quais foram os álbuns que fizeram a identidade da música brasileira da década que termina na sexta-feira?

Usando como critério não só a qualidade estética, mas também o sucesso mercadológico e a relevância que tiveram na transformação da indústria musical, editores e repórteres da Folha selecionaram os 50 discos mais representativos do que foi o Brasil nos dez anos passados.

A década começou subvertendo bossa nova em música eletrônica –primeiro pelas mãos do produtor Suba (1961-1999), depois por iniciativas de Fernanda Porto e DJ Marky, entre outros.

A seguir, o samba foi alçado a principal ingrediente na reformulação do pop. O processo partiu da revitalização da Lapa carioca, com Teresa Cristina à frente, chegando ao mainstream em álbuns de Marisa Monte, Maria Rita etc.

O ciclo ufanista diminuiu a partir de 2006. Agora, o pop absorve um sem número de gêneros e volta a beber do rock, da psicodelia e do folk.

Mas a principal revolução dos 00 não foi estética. Muito mais radical foi a transformação das relações entre ouvinte, música e indústria.

Com as facilidades tecnológicas de gravação, o artista independente, antes exceção, se tornou regra do mercado. Essa nova condição fez nascer o espírito colaborativo que resultaria em projetos coletivos como o Instituto, o +2 e a Orquestra Imperial.

Como lembra João Marcello Bôscoli, dono da gravadora Trama, “se por um lado a internet ajudou na derrocada da indústria do disco, por outro serviu de plataforma para novos artistas”. Ele cita os exemplos do Cansei de Ser Sexy e de Mallu Magalhães.

Gêneros populares, o tecnobrega, do Pará, e o funk carioca brotaram e ganharam espaço à parte da indústria.

– A indústria só conseguiu manter o controle sobre o [segmento] sertanejo – diz Pena Schmidt, ex-executivo de gravadoras que hoje atua como diretor artístico do Auditório Ibirapuera. – Nem no axé eles mandam mais –a Ivete é dona do seu nariz. –

Em contrapartida, a internet “tornou o sucesso fugaz”, como acredita João Augusto, dono da pequena gravadora Deck Disc. “O moleque já coloca músicas no computador sabendo que vai jogar fora.”

Mesmo reconhecendo o quanto sua banda deve à internet, Adriano Cintra, baixista do Cansei de Ser Sexy, concorda com isso: “A música virou um acessório do iPod. Ninguém quer mais gastar dinheiro com ela”.

 O dono da Trama, João Marcello Bôscoli, que disse que internet ajudou na derrocada da indústria do disco
 
Discoteca Básica dos Anos 00

Bebel Gilberto – Tanto Tempo (2000)
Suba – São Paulo Confessions (2000)
Otto – Condom Black (2001)
Ana Carolina – Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001)
Seu Jorge – Samba Esporte Fino (2001)
Ivete Sangalo – Festa (2001)
Los Hermanos – Bloco do Eu Sozinho (2001)
Hamilton de Holanda – Hamilton de Holanda (2001)
Cachorro Grande – Cachorro Grande (2001)
Tribalistas – Tribalistas (2002)
Grupo Revelação – Ao Vivo no Olimpo (2002)
Mart’nália – Pé do Meu Samba (2002)
Instituto – Coleção Nacional (2002)
Max de Castro – Orquestra Klaxon (2002)
Fernanda Porto – Fernanda Porto (2002)
Teresa Cristina – Canta Paulinho da Viola (2002)
Zeca Pagodinho – Deixa a Vida me Levar (2002)
Nando Reis – A Letra A (2003)
Cibelle – Cibelle (2003)
Domenico + 2 – Sincerely Hot (2003)
DonaZica – Composição (2003)
Marcelo D2 – A Procura da Batida Perfeita (2003)
Pitty – Admirável Chip Novo (2003)
Maria Rita – Maria Rita (2003)
Banda Calypso – Ao Vivo em São Paulo (2003)
Mombojó – Nadadenovo (2004)
Cidadão Instigado – O Ciclo da De.Cadência (2004)
DJ Marky & XRS – In Rotation (2004)
Mônica Salmaso – Iaiá (2004)
Romulo Froes – Calado (2004)
Tati Quebra-Barraco – Boladona (2004)
Vanessa da Mata – Essa Boneca Tem Manual (2004)
Céu – Céu (2005)
Roberta Sá – Braseiro (2005)
Caetano Veloso – Cê (2006)
Kassin + 2 – Futurismo (2006)
NXZero – NXZero (2006)
Cansei de Ser Sexy – Cansei de Ser Sexy (2006)
Marisa Monte – Universo ao meu Redor e Infinito Particular (2006)
Orquestra Imperial – Carnaval Só Ano que Vem (2007)
Vanguart – Vanguart (2007)
Fernanda Takai – Onde Brilhem os Olhos Seus (2007)
César Menotti & Fabiano -.com_você (2007)
Tiê – Sweet Jardim (2008)
Cérebro Eletrônico – Pareço Moderno (2008)
Mallu Magalhães – Mallu Magalhães (2008)
Marcelo Camelo – Sou (2008)
Maria Gadú – Maria Gadú (2009)
Marcelo Jeneci – Feito pra Acabar (2010)
Tulipa Ruiz – Efêmera (2010)

Fonte: Marcus Preto (Folha Online)

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Pela Internet

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Com o objetivo de proporcionar comodidade, conforto e facilidade aos apreciadores da boa música da cantora Adriana Calcanhotto, a CasaNova Produções e a Lima Dias Turismo e Eventos, realizam venda online de ingressos para o show da artista em São Luís. Os interessados devem acessar o site: www.limadias.com.br e acompanhar todas as instruções para efetuar o pagamento do ingresso.

Após a compra online, a pessoa receberá da produção do evento, um voucher que deverá ser trocado pelo ingresso na bilheteria do local, 2h antes do início do show. A compra online é feita no cartão e pode ser dividida em até 12x nos cartões Visa e Master.

A partir da próxima segunda-feira, dia 3, os ingressos poderão ser adquiridos também nas Lojas Bunny’s (Tropical, Rio Anil e São Luís Shopping) ou no escritório da Lima Dias Turismo e Eventos (Rua Cândido Ribeiro, n. 134, sala 205 – Centro). Os valores dos ingressos referentes ao primeiro lote são R$ 30,00 (arquibancada); R$ 60,00 (cadeira prata) e R$ 80,00 (cadeira ouro).

Fonte: Assessoria

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Dramaturgia

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A Pequena Companhia de Teatro, formada por Marcelo Flecha (diretor), Kátia Lopes (produtora), Jorge Choairy e Cláudio Marconcine (atores), desenvolveu trabalhos pertinentes  e de destaque no cenário cultural e artístico da região em 2010.  Festivais de Teatro em Imperatriz, concepção artística das duas primeiras edições da Feira do Livro de São Luís e montagem de espetáculos (O Acompanhamento, Entrelaços e Pai & Filho). 

Agora a Pequena Companhia de Teatro se prepara para o lançamento do livro “Cinco Tempos em Cinco Textos”, dramaturgia reunida de Marcelo Flecha que teve o patrocínio do Banco do Nordeste/BNB e Banco de Desenvolvimento Econômico e Social/BNDES através do Programa BNB de Cultura 2010 e tem o apoio cultural do SESC – Maranhão.

O lançamento será dia 7 de janeiro às 19h na Oficina Escola, na Praia Grande, mesmo prédio onde foi realizado o I Salão de Artes de São Luís. Na ocasião do lançamento do livro a Pequena Companhia de Teatro fará um retrospecto de sua trajetória.

Com a exposição dos cenários das peças “O Acompanhamento”, “Entrelaços” e “Pai & Filho” o ambiente se transformará numa grande instalação com interatividade do público presente e apreciação da manufatura cenográfica que permeia os pensamentos dos integrantes da companhia.

– A ideia é passar uma noite agradável com amigos, tentando entender o que é esse momento de publicar uma obra. Vamos nos divertir vendo Jorge e Cláudio ler um dos textos, fazer com que os convidados participem de intervenções urbanas, toquem, bebam um vinho, comam um queijo. Nada de mesa para autógrafos ou discursos. Vamos celebrar – diz Marcelo Flecha.

Os atores Jorge Choairy e Cláudio Marconcine farão leitura dramática do texto Dois.Completam a obra literária os textos: Distorções de Um Dia Interminável, Memórias de Um Mau-Caráter, Privada e Clausura. Aldo Leite, Gilberto Freire de Santana e Fernando Yamamoto prefaciam o livro.

Durante o evento, uma degustação de queijos e vinhos ao som do também ‘deejay’ Jorge Choairy tentará aproximar os convidados do ambiente cotidiano com que Marcelo recebe seus amigos em casa. A informalidade, marca da companhia, do autor e do ‘deejay’, será a tônica da noite que ainda reservará um banquinho e um violão no pequeno palco para amparar as intervenções dos amigos e convidados que queiram dar o tom.

Inclusão – O livro terá distribuição gratuita para aqueles que apresentarem o convite de lançamento na entrada. Além dos convidados, receberão o livro gratuitamente, companhias de teatro, docentes do curso de Artes Cênicas da UFMA, docentes do Cacem, bibliotecas públicas, bibliotecas universitárias, biblioteca do Cacem e docentes de artes das redes de ensino. Esta ação faz parte da contrapartida apresentada pelo projeto como forma de democratização do seu conteúdo

Não deixe de comparecer. A entrada é gratuita. Vai ser dia 7/01/2011, às 19h, na Oficina Escola, na Praia Grande (em frente ao Terminal de Integração).

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Aos Desavisados

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As obras do Cais do Sertão – Memorial Luiz Gonzaga foram anunciadas nesta terça-feira (28), pelo presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, além da cessão de uso gratuito de um terreno para a Associação Orquestra Criança Cidadã Meninos do Coque.

Quanto ao Memorial Luiz Gonzaga será um museu federal, multiuso e de alta tecnologia, que vai expor um rico acervo sobre a vida do sertanejo nordestino. Conhecido como o Rei do Baião, Luiz Gonzaga foi um dos maiores compositores populares do país.

A obra será dividida em duas etapas: a primeira está prevista para o final de 2011 e a obra completa para 2012, ano do centenário de nascimento de Luiz Gonzaga. De acordo com o Ministério da Cultura (MinC), as obras vão gerar 250 empregos diretos e, com o museu pronto, 60 pessoas serão contratadas para atender a um público previsto de 9 mil pessoas por mês. O valor total do empreendimento é de R$ 23,5 milhões sendo R$ 18,8 milhões do governo federal, por meio do Fundo Nacional da Cultura.

Equivocados – Para os paulistanos e outros brasileiros intolerantes e preconceituosos, essa é a maior demonstração que o Nordeste é rico culturalmente. E que não temos apenas Luiz Gonzaga, mas também Jackson do Pandeiro, João do Vale, Rita Ribeiro, Alcione, Zeca Baleiro,  Alceu Valença, Chico Science, Lenine, Otto, Fred Zero 04, Antônio Nóbrega, Patativa do Assaré, Chico Anysio, Tom Zé, Gilberto Gil, Caetano Veloso, João Gilberto, Maria Bethânia, Gal Costa, Ariano Suassuna, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Castro Alves, José de Alençar, Gonçalves Dias, Lia de Itamaracá, Dona Canô, Mãe Menininha do Gantois, Irmã Dulce, Acarajé, Arroz de Cuxá, Arroz de Toucinho, Vatapá, Caruru, Caranguejada, Bacalhau do Batata, Tambor de Crioula, Bumba Meu Boi, Ciranda de Roda, Côco, Mangue Beat, Tropicália, e tantas outros movimentos, manifestações culturais, pratos típicos e celebridades no universo das artes e costumes na região.

Antisegregação – Portanto, a homenagem da Academicos do Tucuruvi, no desfile do sambódromo paulista no Carnaval de 2011, ao povo nordestino é justíssima. Aos paulistanos desavisados, esquecem que assim como os japoneses, italianos, chineses, árabes, o Nordeste também tem contribuído na construção da história e do desenvolvimento dessa valiosa metrópole brasileira, mundana e mestiça.

No direito constitucional de ir e vir, São Paulo é de todos nós brasileiros. Segregar é sinônimo de intolerância e retrocesso. Não passa de uma atitude preconceituosa e grosseira e que merece o repúdio de todas as pessoas de bom senso. Não significa esse tipo de reação de uma minoria de pessoas amarguradas que manifesta a sua frustração com frases ácidas e sem efeitos.

Aos ignorantes resta é dizer que o carnaval é a festa do povo e da democracia. Vamos abrir alas para o samba enredo “Oxente, o Que Seria da Gente Sem Essa Gente ?”

Eis aí, uma bela interrogação e reflexão a ser feita aos que se acham dono de uma verdade absoluta, vítimas do isolamento caracterizado pelo preconceito e desconhecedores da autêntica História do Brasil.

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Quintas Pifadas

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Meia-entrada

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O Marafolia informa que a venda de meia-entrada para estudantes do show de Ana Carolina ocorrerá somente nesta quinta-feira, dia 30 a partir das 9h na Arena de Beach Soccer da Lagoa.

Para garantir a compra o convite, é obrigatório a apresentação do documento estudantil vigente e da carteira de identidade. Lote com quantidade limitada!

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Hoje é o Futuro

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2010 já está nos acréscimos. Faltando alguns dias, algumas horas, minutos e segundos para o réveillon, queima de fogos e seres humanos se abraçando para saudar o ano que está chegando: 2011. O grande questionamento é tentar adivinhar o que irá acontecer em nossas vidas depois da virada do Ano.

Embora entenda que o futuro a Deus pertence e cada qual tem uma trajetória na terra, [euzinho aqui] acredito que o destino a gente cria e cabe a nós por meio do presente ter a capacidade de visualizar o futuro.

Enquanto consultores e empresários analisam gráficos de vendas, expectativa de mercado, catálogo de lançamentos e, por que não, mapas astrais, búzios, tarô, além de gente entrando de branco na praia, oferecendo oferendas a Yemanjá [tudo] para tentar descobrir o que esperar de 2011, cá fico eu recolhido entre quatro paredes tendo que buscar soluções para vivenciar mais um ano novo.

Afinal, se Urano é patrono da tecnologia de ponta, senhor do novo, que abraça tudo que aponta para o futuro, então, deixe de lado essa lenda que “quero mudar tais e tais coisas na minha vida, mas só vou começar a fazer algo de prático a respeito depois que o ano virar.

No mundo em que vivemos não dá para deixar para amanhã o que deve ser feito agora. Não se deve perder um dia de oportunidades batendo em nossa porta.  Se você está a fim de arrumar um bom emprego, deixar alguns vícios de lado, melhorar a qualidade de vida, o seu momento chegou.

Tome uma atitude já, pois quando 2011 aparecer se torne apenas um detalhe para quem constrói uma história de vida, não baseada em cronologia, mas em decisões coerentes cuja a principal ressonância é o sucesso e a felicidade, [mesmo que não seja plena]. Portanto, o essencial é dar um passo além, saindo do terreno das intenções e entrando no das ações concretas. E que 2011 venha como mais um ano no calendário do nosso dia a dia.

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O Clã

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A segunda parte do “Sarau” com Gilberto Gil foi exibido na última sexta-feira, 24, véspera de Natal.

Acompanhado do filho Bem Gil, no programa da Globonews, Gil contou passagens marcantes da carreira como a composição da música “Cálice”, junto com Chico Buarque. O filho, Bem Gil, seguiu a carreira do pai e faz shows com a banda Tono.

No programa, eles cantaram juntos sucessos como “Vamos Fugir”, “Pela Internet”, “Expresso 2222”.

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Na Trilha de Lampião

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Márcio Vasconcelos se legitima pela arte de fotografar de forma conceitual. Depois do “Estudo Fotográfico e Histórico sobre a Casa de Nagô”, compilado no livro “Nagon Abionton”, o fotógrafo maranhense incursiona sobre o sertão nordestino para um resgate histórico sobre a vida de Lampião.

De carro, o fotógrafo Márcio Vasconcelos pecorreu quase 4 mil Km, seguindo a trilha por onde Lampião passou. Foram sete estados nordestinos: Alagoas, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Bahia. E o resultado foi a execução do projeto “Na Trilha do Cangaço:  um Ensaio Fotográfico pelo Sertão que Lampião Pisou”, financiado pela Fundação Nacional das Artes (Funarte), no XI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia.

As imagens captadas pelas lentes do maranhense foram exibidas nesta quarta-feira, 22, no Espaço Armazém (Praia Grande). O cenário idealizado pelos arquitetos da decoração, Roberval Braga e Cláudio Vasconcelos,  possibilitou uma celebração concorrida por gente que admira e também gosta de fazer arte. A atriz Giselle Vasconcelos fez a abertura com poesia e logo em seguida explicou porque Márcio resolveu contar a história, via fotografia, de um homem, cujo o nome de batismo era Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, destemido, ensadecido, homicida e rebelde, acompanhado por um grupo de homens, [batizados de cangaceiros], e pela esposa chamada Maria Bonita, criou uma história em um dos pedaços do Brasil mais significativos culturalmente.

No lançamento, também foi exibido um vídeo montado com parte do material fotográfico captado por Márcio Vasconcelos, com narração do cantor e compositor Zeca Baleiro, [por sinal uma bela narrativa] que encerra com um salve a todos “os cangaceiros que não foram heróis e nem bandidos. Foram homens que tiveram coragem de enfrentar a situação” [Vera Ferreira, filha de Expedida Ferreira, única filha de Lampião e Maria Bonita].

Um salve, que devemos estender ao artista anfitrião da noite e a todos os que compareceram a uma exposição fotográfica que fez o diferencial na tímida vida cultural de São Luís. Quem achava que iria encontrar a “Trilha de Lampião” nas paredes do Espaço Armazém, acabou vivenciando mais uma vez a criatividade do fotógrafo Márcio Vasconcelos. Ele preferiu um ambiente à base de trilha sonora, muita poesia, gente papeando e interagindo com a exposição que pode ser vista virtualmente. Um site com toda a produção do fotógrafo foi lançado. Basta acessar: www.natrilhadocangaco.com.br

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