Atemporal
O programa Starte, da Globonews, invadiu os bastidores do teatro para mostrar as principais etapas da produção do musical “Hair“, que estreia no Rio de Janeiro sob a direção da dupla Charles Müller e Cláudio Botelho, já consagrada pela qualidade de seus trabalhos.
Belos e jovens atores da atual montagem leram os textos, ensaiaram as coreografias e as letras das músicas, provaram o figurino e depois, finalmente, fizeram o ensaio geral, com o espetáculo pronto. Eles nem sonhavam em nascer quando o musical estreou em 1967, em Nova York. Mas todos eles sonhavam em participar desta atual montagem. Foi um sonho concorrido: dos 5 mil inscritos para os testes de seleção, somente 30 foram escolhidos.
“Hair” se tornou um ícone que atravessa gerações e continentes desde sua estreia no circuito off-Broadway. O sucesso foi tanto que em poucos meses teve que sair do palco alternativo para brilhar na Broadway, em 1968 com mais de 2 mil apresentações.
Em seguida estreou em Londres e de lá pra cá nunca mais parou de ser encenado pelos quatro cantos do mundo. O que a peça e o filme tem em comum, alem de suas canções inesquecíveis, é que ambos contam a história de um grupo de hippies, uma comunidade que vive pelas ruas de Nova York no final da década de 60. E nas situações enfrentadas por eles aparecem os questionamentos e as bandeiras da época: o desejo de mudar o mundo através da paz, do amor, da liberdade; os protestos contra a guerra do Vietnã; os cabelos compridos.