Saco de Risadas

0comentário

O gênero stand-up comedy, que em sua tradução significa “comédia em pé”, tem adquirido cada vez mais seguidores no Brasil. Em 2005, o primeiro grupo desse novo estilo humorístico deu as caras e resolveu mostrar ao público que humor também pode ser feito apenas com microfone e textos ensaiados sobre temas do cotidiano. Trata-se da trupe responsável pelo espetáculo carioca “Comédia em Pé”, a ser apresentado mais uma vez em São Luís neste sábado, às 21h, e domingo, às 20h, na Concha Acústica (Lagoa da Jansen).

stanup

Os comediantes Claudio Torres Gonzaga, Léo Lins e Paulo Carvalho retornam à cidade pelo segundo ano consecutivo, desta vez acompanhados por Murilo Couto e Marcelo Oliosi, com novos textos e tiradas engraçadas sobre televisão, trânsito, relacionamentos e outros assuntos.

Apesar de ser um formato de pocket show consagrado nos Estados Unidos, capaz de fazer rir plateias de teatros, bares, casas noturnas e cafés-concerto espalhados por todo o mundo, a “comédia em pé” feita pelos brasileiros é inspirada em grandes nomes do humor nacional, como Chico Anysio e Jô Soares. Segundo Cláudio Torres, a única reclamação do público ao sair do espetáculo será uma “dor nas bochechas” causada depois de tanta gargalhada.

Inspirados no movimento cinematográfico “Dogma 95”, criado pelos cineastas dinamarqueses Lars von Trier e Thomas Vinterberg, que buscavam um cinema menos comercial, o grupo criou 10 dogmas, responsáveis por nortear os integrantes e os quem venha a fazer parte da turma. Entre os principais preceitos está a ordem de não criar personagens ou usar figurinos engraçados.

Orgulhosos por terem dado o pontapé inicial à nova gama de grupos de humor no país, os humoristas confessam que o principal motivo que os levou a adotar o “stand-up comedy” foi a falta de recursos e a facilidade de produzir um show como esse. “Não precisamos de maquiagem, figurino, luz ou atores coadjuvantes, atuamos de pé, diante da plateia, na companhia apenas do microfone e de um material escrito por nós mesmos”, ressalta Cláudio.

Novidade

Um espetáculo leve, ágil, centrado na capacidade de observação, na inteligência do texto e na habilidade de fazer rir, desta vez levará os maranhenses a um espaço cultural alternativo: a Concha Acústica da Lagoa. A escolha do local primou pela descentralização dos palcos para os espetáculos de humor na cidade. A Concha Acústica está situada dentro do parque ecológico em torno da famosa Lagoa da Jansen e tem sido palco de diversos shows nacionais.

O primeiro grupo de stand-up comedy a ser formado no Brasil também é o responsável pela primeira apresentação em grande casa de espetáculo, ocorrida no Canecão, pelo projeto Petrobras Cultural em julho de 2008. O grupo foi o pioneiro no lançamento de DVD do gênero no país. Além disso, os cinco humoristas foram os primeiros a se apresentar dentro de salas de cinema em estados como São Paulo, Bahia, Paraná, Ceará e Pernambuco.

Serviço

• O quê

Show de humor “Comédia em pé”

• Quando

Sábado, às 21h, e domingo, às 20h

• Onde

Concha Acústica (Lagoa da Jansen)

• Ingressos

R$ 40,00 (meia para estudantes)

Alguns dogmas da “comédia em pé”

– O comediante só pode se apresentar sozinho. Jamais em dupla ou grupo;

– Evitar contar casos. O material deve ser preferencialmente de tópicos de observação;

– Não é permitido o uso de trilha sonora ou qualquer tipo de sonoplastia;

– Não é permitido fazer nenhuma marcação de luz. Use apenas a iluminação básica do palco;

– Não é permitido o uso de cenografia ou adereço;

– Não forçar a barra. Se você tem apenas cinco minutos de material, faça uma apresentação de cinco minutos e saia. Tudo bem. Não enrole. As apresentações, aliás, serão sempre de 5, 10 ou 15 minutos.

Fonte: O Estado

sem comentário »

Indicados

0comentário

Qualquer que seja o resultado final do Prêmio da Música Brasileira 2010, que será anunciado hoje à noite, no recém-reformado Theatro Municipal do Rio, Maria Bethânia sairá consagrada.

Líder nas indicações nesta 21ª edição do evento (tem sete), pelos discos “Tua” e “Encanteria”, ela é a intérprete de todas as músicas que concorrem na categoria melhor canção: “Encanteria”, de Paulo César Pinheiro, “Feita na Bahia”, de Roque Ferreira, e “Saudade”, de Chico César e Paulinho Moska.

                                                                       Daryan Dornelles/Folhapress

bethania

Maria Bethânia recebe sete indicações ao Prêmio da Música Brasileira

A cantora baiana concorre ainda nas categorias projeto visual, disco de MPB, cantora de MPB e cantora eleita por voto popular (veja os principais indicados ao lado).

Atrás dela vem outro veterano, Ney Matogrosso, com quatro indicações pelo disco “Beijo Bandido”, nas categorias projeto visual, disco de MPB, cantor de MPB e cantor eleito por voto popular.

A atriz Débora Bloch comandará a apresentação da entrega do prêmio, que, depois de ter sido ameaçado por falta de patrocínio em 2009, neste ano será bancado pela mineradora Vale.

Homenagens    

A grande homenageada da noite é a sambista carioca Dona Ivone Lara, que, aos 88 anos, cantará “Sorriso Negro” e “Sonho Meu”. Roberta Sá, Maria Gadú, Lenine, Caetano Veloso e outros artistas também interpretarão alguns clássicos da sambista.

José Maurício Machline, idealizador do prêmio, lerá um texto em homenagem ao clarinetista Paulo Moura, morto em julho, aos 77 anos.

Será anunciado ainda o vencedor do concurso de interpretação de canções de Dona Ivone Lara, que a organização lançou pela internet.

Veja todos os indicados:

CATEGORIA ARRANJADOR

Arranjador

Mario Adnet por “Afro Samba Jazz – A Música de Baden Powell”
Mauricio Carrilho por “Brasileiro Saxofone” – Nailor Proveta
Philippe Baden Powell por “Afro Samba Jazz – A Música de Baden Powell”

CATEGORIA CANÇÃO

Canção

“Encanteria”, de Paulo César Pinheiro – intérprete Maria Bethânia
“Feita na Bahia”, de Roque Ferreira – intérprete Maria Bethânia
“Saudade”, de Chico César e Paulinho Moska – intérprete Maria Bethânia

CATEGORIA PROJETO VISUAL

Projeto visual

Retina 78, pelo disco “Manacá”, de Manacá
Gringo Cardia, pelo disco “Encanteria”, de Maria Bethânia
Ocimar Versolato, pelo disco “Beijo Bandido”, de Ney Matogrosso

CATEGORIA REVELAÇÃO

Revelação

Alexandre Gismonti Trio
Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz
Maria Gadú

CANÇÃO POPULAR

Disco

“Autorretrato” (Kleiton e Kledir)
“Tecnomacumba a Tempo e ao Vivo” (Rita Ribeiro)
“O Coração do Homem-Bomba ao Vivo Mesmo” (Zeca Baleiro)

Dupla

Edson e Hudson (“Despedida”)
Victor e Leo (“Ao Vivo e em Cores em São Paulo”)
Zezé Di Camargo & Luciano (“Duas Horas de Sucesso ao Vivo”)

Grupo

Dna (“Pode Acreditar”)
San Marino (“Simples, mas Autêntico”)
Trilogia (“Jogatina”)

Cantor

Cauby Peixoto (“Cauby Interpreta Roberto”)
Fagner (“Uma Canção no Rádio”)
Zeca Baleiro (“O Coração do Homem-Bomba ao Vivo Mesmo”)

Cantora

Patricia Mellodi (“Pacote mais que Completo”)
Paula Fernandes (“Pássaro de Fogo”)
Rita Ribeiro (“Tecnomacumba a Tempo e ao Vivo”)

CATEGORIA INSTRUMENTAL

Disco

“Saudade do Cordão” (Guinga e Paulo Sérgio Santos)
“Afro Samba Jazz – A Música de Baden Powell” (Mario Adnet e Philippe Baden Powell)
“Luz da Aurora” (Yamandu Costa e Hamilton de Holanda)

Solista

Altamiro Carrilho (“Primeira Noite em Niterói” e “Segunda Noite em Niterói”)
Hamilton de Holanda (“Luz da Aurora”)
Yamandu Costa (“Luz da Aurora”)

Grupo

João Donato Trio (“Sambolero”)
Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz (“Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz”)
Rabo De Lagartixa (“O Papagaio do Moleque”)

CATEGORIA MPB

Disco

“Não Vou Pro Céu Mas Já Não Vivo no Chão” (João Bosco)
“Encanteria” (Maria Bethânia)
“Beijo Bandido” (Ney Matogrosso)

Grupo

4 Cabeça (“4 Cabeça”)
Escambo (“Flúor”)
Fausto Prado e Caetano Silveira (“Cidade Baixa”)

Cantor

João Bosco (“Não Vou Pro Céu Mas Já Não Vivo no Chão”)
Ney Matogrosso (“Beijo Bandido”)
Zé Renato (“Zé Renato ao Vivo”)

Cantora

Maria Bethânia (“Encanteria”)
Nana Caymmi (“Sem Poupar Coração”)
Roberta Sá (“Pra Se Ter Alegria”)

CATEGORIA POP/ROCK/REGGAE/HIPHOP/FUNK

Disco

“Zii e Zie” (Caetano Veloso)
“Rock ‘N’ Roll” (Erasmo Carlos)
“Pelo Sabor do Gesto” (Zélia Duncan)

Grupo

Móveis Coloniais de Acaju (“C_Mpl_Te”)
Mundo Livre S/A (“Combat Samba”)
Paralamas do Sucesso (“Brasil a Fora”)

Cantor

Caetano Veloso (“Zii e Zie”)
Ed Motta (“Piquenique”)
Lulu Santos (“Singular”)

Cantora

Céu (“Vagarosa”)
Daniela Mercury (“Canibália”)
Zélia Duncan (“Pelo Sabor do Gesto”)

CATEGORIA REGIONAL

Disco

“Alma Cabocla” (Ana Salvagni)
“Viva Elpídio” (Oswaldinho e Marisa Viana)
“Violas de Bronze” (Siba e Roberto Corrêa)

Dupla

Chitãozinho e Xororó (“Se For Pra Ser Feliz”)
Gino e Geno (“Pode Chamar Nóis”)
Rodrigo Sater e Yassír Chediak (“Tiago e Juvenal – Os Violeiros da novela Paraíso”)

Grupo

Frevo Diabo (“Frevo Diabo”)
Luciano Maia e Quarteto Riograndense (“Encomenda”)
Trio Virgulino (“Isso Aqui Tá Bom Demais”)

Cantor

Gaúcho da Fronteira (“Gaúcho Doble Chapa”)
Juraildes da Cruz (“Roda Gigante”)
Targino Gondim (“Canções de Luiz”)

Cantora

Claudia Cunha (“Responde à Roda”)
Elba Ramalho (“Balaio de Amor”)
Patricia Bastos (“Eu Sou Caboca”)

CATEGORIA SAMBA

Disco

“Chutando o Balde” (Nei Lopes)
“Tantinho Canta Padeirinho da Mangueira” (Tantinho)
“Preceito” (Toninho Geraes)

Grupo

Casuarina (“MTV Apresenta Casuarina”)
Galocantô (“Lirismo do Rio”)
Sandália de Prata (“Samba Pesado”)

Cantor

Moyseis Marques (“Fases do Coração”)
Tantinho (“Tantinho Canta Padeirinho da Mangueira”)
Zeca Pagodinho (“Uma Prova de Amor – Ao Vivo Especial MTV”)

Cantora

Alcione (“Acesa”)
Aline Calixto (“Aline Calixto”)
Luiza Dionizio (“Devoção”)

FINALISTAS – ESPECIAIS

DVD

“Luz Negra” (Fernanda Takai)
“Banda Dois” (Gilberto Gil)
“Multishow ao Vivo” (Vanessa da Mata)

Disco de língua estrangeira

“Beatles 69 Vol. 01, 02 e 03” (Coletânea Beatles)
“Songs 4 U” (Daniel Boaventura)
“Tributo a Ella Fitzgerald” (Jane Duboc e Vitor Biglione)

Disco erudito

“Debussy” (Nelson Freire)
“Shumann Sinfonia Nº 2 Sinfonia Nº 4” (Osesp)
“Villa Lobos um Clássico Popular” (Quinteto Villa Lobos)

Disco infantil

“Partimpim Dois” (Adriana Partimpim)
“Pequeno Cidadão” (Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Antonio Pinto e Taciana Barros)
“Projeto Guri Convida” (Vários)

Disco projeto especial

“Entre Amigos” (Dolores Duran)
“O Baile do Simonal” (Vários)
“Ataulfo Alves 100 Anos” (Vários)

Disco eletrônico

“Essa Moça Tá Diferente” (Dj Zé Pedro)
“Organismo Eletrônico” (Pedra Branca)
“Ultrasom” (Siri)

VOTO POPULAR

Cantor

Caetano Veloso
Cauby Peixoto
Ed Motta
Fagner
Gaúcho da Fronteira
João Bosco
Juraildes da Cruz
Lulu Santos
Moyseis Marques
Ney Matogrosso
Tantinho
Targino Gondim
Zé Renato
Zeca Baleiro
Zeca Pagodinho

Cantora

Alcione
Aline Calixto
Céu
Claudia Cunha
Daniela Mercury
Elba Ramalho
Luiza Dionizio
Maria Bethânia
Nana Caymmi
Patricia Bastos
Patricia Mellodi
Paula Fernandes
Rita Ribeiro
Roberta Sá
Zélia Duncan

Fonte: Folha.com

sem comentário »

Sábado Divino…

4comentários

Mil motivos para se curtir um sábado. Dia 31 de julho, último dia das férias. Nada de ficar em casa ! Resolvi cair na gandaia. Primeiro, passei pelo Teatro João do Vale e assistir a um belo show de interpretação da cantora mineira Ceumar. No palco também a maranhense Tássia Campos, que não se intimidou e parece que não está para brincadeira, ou seja, está encarando a música com muito profissionalismo. A menina  passou para o público a vontade de se firmar no cenário com uma proposta consistente e o desafio de fazer música que vai na contramão do varejão mercadológico instituído cada vez mais difundido de forma unilateral pela tal da indústria cultural.

spiritcapital

E como o sábado estava divino, nada de voltar pra casa mais cedo. Resolvi assistir ao show do Capital Inicial, além dos ‘deejays’ norte-americano Ian Carey e o maranhense Macau. Como sugere o nome do evento, ‘Spirit de Verão’, a plateia presente estava realmente com o espírito ‘of summer’ e de festa. Foi o que se viu, Dinho Ouro Preto superado do susto depois da queda durante show em Patos de Minas, em Minas Gerais. O Capital fez um show visceral embalado pelos hits de sempre e algumas inseridas no último trabalho, ‘Das Kapital’. Depois do mais puro rock´n´roll veio o outro anfitrião da noite, o ‘deejay’ Ian Carey. Os fissurados por uma pista improvisaram o espaço criado pelo ‘Spirit de Verão’ na Lagoa da Jansen para uma bagunça saudável e um adeus as férias de julho de 2010. É uma pena, que quando cheguei o Macau estava mandando as últimas seu ‘set’. Indagando quem já curtia à noite, todos foram unânimes em dizer que ele entendeu bem o espírito da festa e fez a lição de casa muitíssimo bem.

E como tudo nessa ilha acaba em reggae, dei uma esticada na companhia de amigos a fim de festa até o Chama Maré para assistir ao jamaicano, quase maranhense, Eric Donaldoson. Infelizmente, o show já tinha acabado, mas a noite não. Para não se sentir lesado pelo ‘bilheteiro’, que não teve a dignidade de dizer que Donaldson já havia saído do palco, aproveitamos para quebrar algumas clássicas pedras jamaicanas que vinham das ondas da radiola ‘África, Brasil, Caribe’.

Se todo mundo espera alguma coisa do “Sábado a Noite”, posso dizer que o meu foi marcado pelo ecletismo.  Podem até dizer: esse cara é um louco, demagogo e sem personalidade, com essa história de ouvir de tudo e ainda tirando onda de plural. No meio à conceitos, discussão, papo reto, filosófico ou sociológico, o importante é dizer que a vida é uma festa, associada a três palavrinhas chave: atitude, coerência e equilíbrio. O resto é diversão. Entendeu (?!)

Flagrantes de imagens do Blogueiro do Imirante e Na Mira, Othon Lima

4 comentários »

Experiências de Seu Jorge

0comentário

Seu Jorge precisou sair do Brasil para “experimentar” um tipo de música que não combina com o “artista popular” que se tornou no país. O cantor escolheu EUA e Canadá para lançar “Seu Jorge and Almaz”, CD de reinterpretações que mistura Jorge Ben, Tim Maia, Kraftwerk e Michael Jackson e que nada tem a ver com seu último disco, “América Brasil” (2007).

seujorge

Ainda assim, os brasileiros que ocuparam a maior parte do Terminal 5, em Nova York, na última sexta-feira, pareciam esperar por um show de samba-rock que não veio.

” A demanda popular tem a expectativa de que você mantenha o que já funcionou”, diz Seu Jorge à Folha, após a apresentação em NY. O público “acaba fiscalizando. “O legal é experimentar outras coisas, para suavemente participar da educação musical das pessoas.”

“Seu Jorge and Almaz”, que pode ser baixado por US$ 9,99 (R$ 18) no site, “aconteceu por acaso”, conta ele.

“O [compositor] Antonio Pinto estava fazendo, com o Pupilo e o Lúcio [Maia, ambos da Nação Zumbi], a trilha do último filme do Walter [Salles], ‘Linha de Passe’, e me convidou para cantar uma música. Depois do expediente deles, dentro do estúdio já montado, decidimos gravar um disco.”

Em uma semana, as 12 músicas (de “Saudosa Bahia”, Noriel Vilela, a “The Model”, Kraftwerk) estavam prontas para a pós-produção.

Questionado sobre quando o álbum será lançado no Brasil, Seu Jorge responde que ainda é preciso passar “por Oceania e Ásia”.

“Porque a gente sabe que o aproveitamento [no exterior] é outro. Sinto dizer, mas o aproveitamento realmente é diferente.”

sem comentário »

O Baile

5comentários

A camaradagem já existe há quase 10 anos entre os ‘dejotas’ ou ‘discotecários’ Pedro Sobrinho e Franklin, agitando a noite de São Luís com festinhas temáticas.  Os exemplos podem ser constatados com a “Setlist”, “Santa Levada”, em parceria com o DJ Zod (RJ), além de baladas feitas com a participação do DJ também carioca Marcelinho da Lua e do sergipano Dolores.

cdjota

Para legitimar e patentear essa cumplicidade os dois resolveram apostar na iniciativa do “Desentope Batucada”, (música do CD Sambatown do percussonista carioca Marco Suzano), que representa o jeito uníssono encontrado pela dupla para fazer ‘neguim’ dançar.  Franklin e Pedro Sobrinho querem correr mundo e ir onde os baladeiros de plantão estão, com uma discotecagem a quatro mãos, procurando aliar, convergir da “Black a White Music”, de “Lady Gaga a Cely Campelo”, do “Tech ao Indie”, do “Emo ao Jungle”, de “Woodstock aos arquitetos da Música Pra Pular Brasileira“. Enfim, a ordem é liquidificar o “groove” e a “música”, fazendo barulho na pista de dança.

headfone

A estreia da iniciativa “Desentope Batucada” ocorre no próximo dia 6/8, (sexta-feira), a partir das 22h, no baile oficial de encerramento das férias “Bye Bye Férias”. O local escolhido é o Cantinho da Estrela, rua do Giz, nº 175 – (Praia Grande). A aliança entre os ‘dejotas’  Franklin e Pedro Sobrinho é para interagir com liberdade em um ‘set’ plural, coerente e mundano(jungle+reggae+ragga+rock+samba+indie+samba), um caldeirão efervescente pra não deixar São Luís no “lost”…) E na lista ‘vip’ da noite, a jornalista e radialista da Mirante FM, a carioca Amanda Couto. A apresentadora do programa radiofônico “Tudo de Bom” mostrará graciosidade em um ‘set’ feito ‘canja’ tocando só as boas de sua cabeceira.  Ela adianta pitadas de ‘samba rock’, mas prefere manter o restante guardado a sete chaves e dentro de uma caixinha de surpresas.

amanda2.2010

                                               Jornalista Amanda Couto: a convidada da festa

Enfim, será uma festa conceitual para combinar com a despedida das férias, o verão e o calor, a marca registrada para quem vive em São Luís. E o Cantinho da Estrela foi o cenário escolhido pela atmosfera “quente’ já existente no lugar. Já sabe, o traje é rigorosamente básico, típico da época e feito pra quem gosta de se soltar em uma pista cheia de ritmos. O que não vale é ficar nu e parado.

No mais é correr riscos em uma bagunça musical para quem gosta de estar sempre na contramão do óbvio, mas sem radicalismo. Vá se despedir e dar ó último suspiro das férias de julho em alto astral, pois quem não dança segura a criança.  Ingressos apenas 10 pilas.

franklin2009

DJ Franklin

O cara é um dos ‘deejays’ mais requisitados para animar festinhas em São Luís. Inquieto e cheio de ‘groove’, o ‘deejay’ Franklin já tocou ao lado de nomes como Dolores, Marcelinho da Lua e Negralha, de o Rappa. E fez incursões pelo Clandestino (em Copacabana), Casa da Matriz (em Botafogo), além da Lapa e Santa Tereza, redutos da boêmia no Rio de Janeiro.

djpedrosobrinho

DJ Pedro Sobrinho

Paralelo ao Desentope Batucada, o DJ Pedro Sobrinho tem o projeto pessoal “Mixando o Mundo”. Criado e capitaneado por ele, o projeto já percorreu capitais brasileiras, tais como, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo ( em junho deste ano). No line up, teve ainda os ‘brothers´s Barata (DF) e DJ Oops (DF) e das bandas Catarina Dee Jah (PE) com participação da cantora Lurdez da Luz (SP).

Serviço:

O que:

Desentope Batucada (DJ´s Franklin, Pedro Sobrinho, participação da jornalista Amanda Couto) no “Baile Bye Bye Férias)

Onde:

Cantinho da Estrela, rua do Giz, nº 175, (Praia Grande)

Quando:

06/08/2010  (Sexta-Feira)

Horário:

22h

Custa:

R$ 10,00 (Dez Reais)

5 comentários »

Pílulas (XXIII)

0comentário

Uma opção pra quem tá a fim de curtir um jazz, bossa nova, eis Augusto Pellegrini, sexta-feira, 6, no Marisco, na Lagoa da Jansen, na rua onde funcionava a boate Red.

No sábado, 7, é a vez de voz nova baixar no ambiente do Marisco. Trata-se de Maria Clara. A jovem cantora participou do concurso “Novos Talentos”, promovido pela Rede Globo como finalista do Maranhão. Também participou do Festival João do Vale, concorrendo com os melhores cantores maranhenses, com a música de sua autoria, “Você é meu lugar”, que ficou entre as dez melhores colocadas.

Em 2006, em São Luis, Maria Clara ganhou o “Prêmio SESC como Cantora Revelação”. Vale conferir!

sem comentário »

Cartola reverenciado

0comentário

Cartola será homenageado na voz de Adão Camilo, neste sábado, 21, no Marisco (Ponta do Farol, na rua da boate Red). Carioca de nascimento, Adão Camilo escolheu São Luís para morar desde 1998. Em terras ludovicenses tem feito barulho no cenário musical. Participou de concursos de sambas enredo na Favela do Samba, Turma do Quinto e Flor do Samba.

adamacmilo

Juntamente com Jaílson Pereira e Vicente Melo está à frente da Companhia Folclórica Sotaque, há 4 anos, desenvolvendo um trabalho que apresente a riqueza de nossa cultura junina em todos os seus sotaques, como por exemplo, quadrilha, coco, Bumba-Boi. Participou de cinco edições do Festival de Música Carnavalesca, interpretando a música segunda colocada no 4º Festival em 2005, a música campeã  5º Festival, em 2006 e a música campeã da nona edição do Festival este ano, recebendo, ainda, o prêmio de Melhor Intérprete.

Adão Camilo cantou as obras do carioca Cartola e do maranhense Cristóvão Alô Brasil, em 2006, no Circo da Cidade. Fez tambémo Show Alma de Mangueira, em 2008, no Espaço Armazém. No mesmo ano, fez show na 57ª edição do projeto Clube do Choro Recebe e participou do Prêmio Universidade FM interpretando a música “Madre Deus” de Mochel.

Pertences da Casa

Sábado mais cedo, mais precisamente, a partir das 13h, rola o projeto Pertences da Casa: uma deliciosa mistura de música, poesia, dança, fotografia e feijoada.  Já foram realizadas duas sessões e a festa continua. E o Buffet completo, incluindo apresentação artística, custa só 25 pilas.

E na Sexta

Na sexta-feira, 20, do Marisco tem o residente Augusto Pellegrini e trio só com standards do jazz, bossa nova, entre outras coisas boas da música de todos os tempos. Quem assina os dois shows é a Satchmo Produções.

sem comentário »

Satolep Sambatown (2)

0comentário

Satolep Sambatown é o nome do show do gaúcho Vitor Ramil e do percussionista carioca Marco Suzano, que ocorrerá no próximo dia 19, quinta-feira, a partir das 21h, no Teatro Artur Azevedo, nua produção da Ópera Night Produções. O aclamado trabalho em duo, nasceu do CD intitulado “Satolep Sambatown”. Como o nome indica, o disco nasceu do encontro do universo, muito particular, desses dois artistas.

suzanoramil

De Satolep, cidade imaginária de Vitor – Pelotas, sua cidade natal, escrita de trás para frente, também tema e nome da novela de sua autoria lançada pela editora Cosac&Naify –, vem a Estética do Frio, com arpejos em cordas de aço, harmonias abertas, melodias hipnóticas, letras cheias de poesia. De Sambatown, (a) cidade (do samba) imaginária de Suzano, vem seu pandeiro único no centro de uma arquitetura rítmica em que sons acústicos dialogam com ondas sonoras vindas do mundo da eletroacústica.

Vitor e Suzano têm ambos um pé na tradição musical de seus lugares de origem e outro no contexto da experimentação, das invenções mais radicais. Em Satolep Sambatown os dois tocam todos os instrumentos e assinam a produção.

O repertório do disco traz onze canções de Vitor, entre elas, Livro Aberto, Invento, Astronauta lírico, Viajei e 12 segundos de oscuridad, esta em parceria com o compositor e cantor uruguaio Jorge Drexler, que também participa do disco como intérprete – pela primeira vez cantando em português. Ele divide com Vitor os vocais de A zero por hora. A outra participação especial é a da cantora carioca Kátia B, que canta com Vitor em Que horas não são? 

 Voz, violões de aço, percussão e efeitos eletrônicos. É com esses elementos, e mantendo sempre a formação em duo, que Vitor Ramil e Marco Suzano recriam no palco a música produzida em Satolep Sambatown. No roteiro, todas as canções do disco. Além dessas, novidades, releituras de canções de outros discos de Vitor como Não é Céu, Foi no mês que vem e Neve de Papel. A iluminação é de Marcelo Linhares e o cenário de Isabel Ramil e Luiza Mendonça.

Serviço

Vitor Ramil e Marco Suzano

Show de lançamento do CD SATOLEP SAMBATOWN
Local: Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol, Centro).
Dia: 19 de agosto (quinta-feira).
Horário: 21h.
Ingressos: R$ 30,00 – na bilheteria do teatro.
Produção: Ópera Night.
Assessoria de imprensa: Zema Ribeiro.
Maiores informações: (98) 8137-7452, 8888-3722, [email protected]

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS