Depois da festa…

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A jornalista Bruna Castelo Branco, de O Estado, não perdeu tempo e conversou com os maranhenses Rita Ribeiro, Alcione e Zeca Baleiro, premiados na 21ª edição do Prêmio da Música Brasileira, realizado no último dia 11, no Theatro Municipal, Rio de Janeiro.

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O trio ainda comemora a premiação e sabe o quanto é importante para o reconhecimento cada vez mais de um trabalho árduo que é fazer e sobreviver de música no País. Sem pensar muito nos obstáculos, cada um deles passa por um momento de muito trabalho na carreira.

Rita Ribeiro, que recebeu o prêmio de melhor cantora, na categoria Canção Popular pelo álbum “Tecnomacumba a Tempo e ao Vivo”, prepara algumas novas releituras do projeto que foi criado há sete anos e está em fase de preparação de um novo disco.

Alcione, uma das cantoras de samba mais populares do Brasil e veterana em premiações, está em turnê nacional com o álbum “Acesa”, o mesmo projeto que deu à artista o prêmio de melhor cantora na categoria Samba.

Zeca Baleiro, premiado pelo melhor disco com “O Coração do Homem- Bomba Ao Vivo Mesmo” lançará na próxima semana dois álbuns intitulados “Trilhas” e “Concertos”. No fim do mês, estréia um musical “Quem tem medo de Curupira?”, uma fábula sobre criaturas fantásticas da mata. Em setembro, o artista lançará dois livros, um de artigo sobre diversos temas e outro com letras de canções.

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Rita Ribeiro & Zeca Baleiro

Na conversa com a jornalista Bruna Castelo Branco, Rita Ribeiro e Zeca Baleiro falaram sobre a premiação e também sobre os próximos projetos artísticos. Para a cantora, todo o prêmo, desde que seja pautada pelo reconhecimento do talento do artista, é muito importante.

– Todo prêmio existe para a valorização da classe artística. Para mim, foi muito bom ser reconhecida por esse trabalho, que existe há sete anos e eu tenho carinho muito grande por ele – define e acrescenta que a premiação chegou em um momento especial da carreira. Eu acho que a gente colhe os frutos que planta e as coisas acontecem no tempo certo de acontecer. Atualmente, estou em total maturidade na carreira – observa.

O “Tecnomacumba” é uma antologia de composições sobre o tema das religiões africanas no Brasil e já recebeu várias críticas positivas da mídia e da classe artística. Um dos que elogiaram o trabalho foi o cantor e compositor Caetano Veloso. Além de shows pelo Brasil, ela deve levar a musicalidade inspirada nas influências africanas para o mercado internacional.

– O projeto está há sete anos em cartaz, o que é até incomum no mercado musical e a partir do ano que vem, ele deve entrar no mercado estrangeiro. É um projeto que gosto muito de fazer e ele vai continuar a existir, mas eu também estou com saudade de cantar as minhas baladas e, por isso, estou em fase de produção de um novo CD, que tem a proposta diferente – explica Rita Ribeiro.

O novo CD está em fase de produção, escolha de repertório e a previsão é que seja lançado ainda no segundo semestre deste ano. Para a artista, apesar do sucesso de “Tecnomacumba”, ela sentiu a necessidade de estar envolvida na produção de um trabalho individual (Rita Ribeiro participou do projeto “Três Meninas do Brasil”, em parceria com as cantoras Teresa Cristina e Jussara Silveira).

Vencedor com o disco do “O Coração do Homem Bomba – Ao Vivo Mesmo”, o registro dos shows da turnê dos álbuns lançados em 2008, Baleiro também vive uma intensa fase criativa. Completando 13 anos de carreira, o artista deve fazer uma série de lançamentos este ano que inclui lançamento de livro e musical infanto-juvenil e os CDs “Trilhas” e “Concerto”. O primeiro é uma coletânea das trilhas que compôs para cinema e dança e o segundo, chamado “Concerto”, é uma gravação de show apresentado no teatro Fecap em março deste ano, no qual foi acompanhado por apenas dois músicos, Swami Jr. e Tuco Marcondes. O repertório vai de Cartola a Camisa de Vênus e de Assis Valente a Foo Fighters.

“Concerto” traz ainda algumas canções inéditas, como “A Depender de Mim” e “Canção pra Ninar um Neguim”, esta última composta em 1993 para Michael Jackson, e só agora gravada pelo autor.

Os dois serão os primeiros discos do artista a serem lançados por seu próprio selo, o Saravá Discos, fato que inaugura uma nova fase na carreira de Zeca.

– Em setembro lanço dois livros, um de artigos sobre temas variados e outro com letras de canções. No fim deste mês, estreará um musical que escrevi quando ainda morava em São Luís, há 22 anos. Chama-se ‘Quem tem Medo de Curupira?’, uma fábula sobre as criaturas fantásticas da mata”, adianta.

Quanto a agenda de shows, o artista tem a previsão de até outubro fazer um novo show em São Luís. O último aconteceu em dezembro de 2008.

Fonte: O Alternativo, de O Estado

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