Samba da Minha Terra…

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Alcione faz show de gravação do próximo DVD, nesta quarta-feira, dia 7, na Praça Maria Aragão, em São Luís. Pela primeira vez, a cantora grava um DVD em sua terra natal.

O registro será feito com a participação de Simoninha, filho de Wilson Simonal, cantando “Chutando o Balde”, de autoria de Nei Lopes. Consta também a presença do Grupo Revelação, em o “Samba Me Chamou”. E mais os grupos locais Boizinho Barrica e o Coral de São João dividem o palco com a marrom.

alcione2010

Além do show, o DVD vai exibir imagens de Alcione circulando por alguns pontos da cidade que fizeram parte da vida e história da artista.

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O dia do rádio, é Hoje !!!!

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O rádio cumpre uma função insubstituível: informa e distrai.  Ele  não vai desaparecer com a chegada da internet, mesmo porque ele foi inserido na própria  net. Para ver como ainda possui seu real valor ! Hoje, mesmo com todas as possibilidades tecnológicas da informação, este ainda é o meio mais “rápido” e “imediato” de se veicular uma informação. Uma mídia com maior acessibilidade às camadas populares para a sua aquisição.

Ele precisa apenas ser analisado. Esse é um dos principais objetivos da oficina, “Um rádio com Novos Códigos e Idéias para Fugir do Lugar Comum“, que ocorrerá nesta sexta-feira, 26, na Faculdade São Luís, integrando a programação paralela do 3º Fórum de Jornalismo. promovido pela Coordenação do Curso de Comunicação da Instituição.

Não queremos ser os donos da verdade absoluta. Mas, acreditamos que é possível se construir um rádio preocupados em desconstruir conceitos pré-estabelecidos e algumas fórmulas consideradas exatas pela ‘mass midia’. A oficina vai respeitar o senso comum, porém tentaremos indicar uma alternativa para que tenhamos uma opção a mais em audição. Para que essa tentativa se torne uma realidade é preciso ousadia, criatividade  e conteúdo conquistado com uma leitura de mundo. E mais, saber entender que somos integrantes de um planeta que gira, onde ficar estático nele é recorrer ao suicídio. (quanta morbidez, mas é pura verdade, ahahahahahahaahahah..)

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Biotônico

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Criado e apresentado por Zeca Baleiro e os amigos Otávio Rodrigues, jornalista e DJ, e Celso Borges, poeta e jornalista, estreia em abril Biotônico, o novo programa da Rádio UOL.
 
Em formato de almanaque, Biotônico é um programa à moda antiga, com curiosidades, bate-papos, aforismos, poesia e sobretudo muita música. O programa irá ao ar quinzenalmente e poderá ser acessado tanto via Rádio UOL, quanto no site do artista (www.zecabaleiro.com.br).
 
Baleiro, Celso e Otávio prometem mostrar raridades preciosas, como velhos jingles de rádio, e fazer um mergulho na história fonográfica brasileira e do mundo, trazendo informação com leveza e humor.

Como um bom almanaque, Biotônico distribuirá receitas, simpatias, adágios e frases de para-choque, usando e abusando do imaginário popular brasileiro. Também conversará com convidados ao telefone, na seção “Chamada a Cobrar”.

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Patrícios

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O Clube do Choro Recebe terá uma noite de técnica e improviso com o sarau do quarteto Victor Castro (guitarra, guitarra portuguesa), Mauro Sérgio (baixo), Isaías Alves (bateria) e Rui Mário (acordeon). A idéia do músico português Victor Castro é difundir a Música Popular Brasileira, fazendo releituras e arranjos inéditos de artistas renomados, entre eles, Tom Jobim, Guinga, Ary Barroso, Garoto, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, e por aí vai.

O projeto Clube do Choro Recebe será neste sábado, 27, a partir das 19h30, na Associação do Pessoal da Caixa (APCEF), na rua José Luiz Nova da Costa, no Calhau, em frente ao Barramar. Entrada: 10 pilas.

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Chá de Bom Senso

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É triste quadro do sistema de limpeza pública em São Luís. O problema se arrasta há uns dois meses e alguns dias.  O que se vê é lentidão no processo da coleta do lixo em ruas, avenidas e bairros da cidade. Em meio ao caos, e a esperança que a Ópera Bufa tenha um final feliz, o impressionante e um absurdo é  a total falta de educação das pessoas em relação a manter a cidade limpa.

No fim da tarde desta segunda-feira (22),  estava em um bar na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís, quando um homem sem qualquer tipo de bom senso pegou uma garrafa de água mineral, que estava bebendo, e jogou no chão. Fiquei estarrecido com a atitude grosseira e indelicada daquela criatura, que jamais conseguirá entender o significado da palavra cidadania. 

Pois bem, não sei se fico indignado com quem joga lixo no chão por simples comodidade e falta de respeito, ou se com quem suja sabendo que alguém vai limpar. Talvez se a sujeira não fosse retirada eles percebessem o nojo que fica. Ninguém gosta de ficar em lugar sujo. Só ratos, baratas e os porcalhões que se empanturram de esfirra e coca-cola e deixa tudo lá, ou aqueles que pegam produtos estragados, colchões, malas, entre outros utensílios usados para atirar em terrenos baldios, esgotos, provocando mau cheiro, doenças e a possibilidade do feitiço virar contra o feiticeiro.

Jogar lixo no chão deveria ser passível de multa, mas ainda acredito que um bom puxão de orelha ainda é o melhor remédio, afinal, educação é um luxo que se traz ainda no berço. Não vou entrar no mérito da reciclagem, pois se para alguns já é difícil não jogar papel de bala no chão, reciclar vai ecoar em grego…

Assim, deixo a bronca para os pais, avós, tios, professores, e que se estenda ao próprio Sugismundo(a). A recomendação é para que ele(a)  tome um chá de simancol e perceba que atirando no lixo no chão está contribuindo para a poluição do ar e consequências vivenciadas no presente.

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‘Tão bem quanto um bom vinho’

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zeca2Zeca Baleiro é um dos nomes confirmados para a 4ª edição do Rock in Rio Lisboa, que ocorrerá entre os dias 21 e 29 de maio, no Parque Bela Vista, na capital portuguesa. O cantor e compositor maranhense estará no Palco Sunset Rock in Rio, onde incursionará numa atmosfera de improviso, experimentações. Enfim, na melhor tradução ‘gringa’ será uma Jam Session em que o palco será dividido com o patrício Jorge Palma, entre outros artistas, ‘que acreditam na fusão das culturas, como uma tendência, que não rivaliza, mas sim converge com a identidade e cria novas idéias e sonoridades desconhecidas do grande público. Zeca Baleiro editou nove álbums, vários singles e coletâneas. Já tem afinidade e platéia formada em terras estrangeiras, particularmente em Portugal. Em entrevista exclusiva ao jornalista Pedro Sobrinho, Zeca Baleiro falou do prazer em tocar com Jorge Palma de quem gravou uma faixa-bônus em um dos seus discos. Questionado sobre a evolução como artista, Baleiro afirmou em tom de brincadeira que está ‘tão bem quanto um bom vinho’.

Blog: O convite em participar do Rock in Rio Lisboa não ecoou como surpreendente uma vez que a sua música é conhecida e respeitada pela plateia portuguesa…

Zeca Baleiro: É, desde 99 tenho ido com regularidade a Portugal, e já tive vários discos lançados lá.

Blog: Você dividirá o palco com o músico Português Jorge Palma, num espaço batizado de “Sunset Rock in Rio”. De acordo com os organizadores do festival, ele foi criado para encontros inesperados, de experimentações e concertos únicos. Enfim, como será o seu envolvimento com esse espaço marcado pela descontração, pelo improviso, dentro de um contexto de Jam Session ?

Zeca Baleiro: No disco “Baladas do Asfalto e Outros Blues”, edição portuguesa, gravei uma faixa-bônus, uma canção do Jorge Palma chamada “Frágil”, que fez um relativo sucesso nas rádios portuguesas. Não nos conhecemos pessoalmente ainda, mas sei que ele admira meu trabalho, assim como admiro o dele. Acho que vai ser divertido, vamos poder tocar autores que são referências comuns, como Bob Dylan, por exemplo.

Blog: Como pretende interagir no palco toda a sua versatilidade e diversidade musical com Jorge Palma, rotulado como cantor de rock em Portugal ?

Zeca Baleiro: Na verdade, o trabalho dele é mais abrangente do que esse rótulo de “cantor de rock”. Há uma veia bluesy muito forte na sua música, assim como há um clima meio cabaré em alguns discos também. Ele é versátil, transita por muitos gêneros, acho que vai ser fácil a interação.

Blog: Em tempos de globalização cultural, saem fortalecidas as identidades regionais? Ou a fusão das culturas é uma tendência, em especial, na música ?

Zeca Baleiro: Acho que sim, saem sim. Com a padronização imposta pela globalização, vem o desejo de vermos afirmadas as identidades regionais, específicas, acho eu. Mesmo a fusão das culturas, que é sim uma tendência, não rivaliza com essa afirmação de identidade. Pois as fusões acabam por trazer à tona sonoridades novas, inéditas, desconhecidas do grande público.

Blog: Fora o Rock in Rio Lisboa, como Zeca Baleiro conduzirá o seu trabalho em 2010 ?

Zeca Baleiro: Tenho muitos projetos na agulha. Pretendo lançar neste ano uma coletânea das trilhas que já fiz pra cinema e dança e que estão dispersas. Tenho um disco gravado ao vivo, já pronto, com repertório de inéditas e releituras que vão desde Cartola a Camisa de Vênus. Chama-se “Concerto”, e foi gravado numa temporada de nove shows que fiz entre setembro e outubro no Teatro Fecap, em São Paulo. É um show só de violões. Tenho o projeto de um livro também pra este ano, uma compilação dos artigos que venho escrevendo no meu site desde 2005 sobre assuntos diversos. Veja, se Bruna Surfistinha, Doca Street e Lucila Diniz podem lançar livros, então eu também posso… rsrsrsrs.

Blog: Você lançou o CD duplo “Coração do Homem-Bomba”, que você denomina de um CD em dois tempos. Trabalhar com esse objetivo tem sido proveitoso mercadologicamente ?

Zeca Baleiro: Foi uma experiência, acho que deu muito certo, tanto artística quanto comercialmente. Os dois discos venderam cerca de 40 mil cópias, o que, nos dias de hoje, não é uma cifra desprezível. Foram feitos num formato econômico, mais barato. Vou continuar a experimentar nesse sentido, buscando alternativas a esse marasmo pessimista da indústria cultural.

Blog: Como você define a sua evolução como artista de..”Por Onde Andará Stephen Fry””até “O coração do Homem-Bomba””?

Zeca Baleiro: Me sinto melhor, como um bom vinho…rsrsrsrs

Blog: Rsrsrsrsrs..Zeca…(você) como sempre instigante brincalhão. Brigadão pelo bate papo…

Zeca Baleiro: Valeu e boa sorte a todos…

(Entrevista publicada na revista Òtima)

Foto: Guilherme Bergamini

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Outono/Inverno…

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convite

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Tecnomacumba

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ritstecnomacumbaDepois de uma carreira de 20 anos que inclui muitos shows, quatro discos e participações em coletâneas e em projetos especiais, a cantora e compositora Rita Ribeiro lança seu primeiro DVD: Tecnomacumba – a tempo e ao vivo, que chega à cena musical graças a uma parceria entre Manaxica Produções Artísticas e Canal Brasil com patrocínio da Petrobras, distribuição da gravadora Biscoito Fino.

O trabalho conta com a bela participação de Maria Bethânia em uma das faixas e um texto de apresentação assinado por Caetano Veloso. Tecnomacumba – a tempo e ao vivo é o registro do bem-sucedido show homônimo que virou CD em 2006 e que, nos seis anos em que circulou pelo Brasil, foi visto por mais de 300 mil pessoas. É fato raro, no Brasil, um show de música ficar em cartaz por tanto tempo. Mais que um novo DVD na praça, Tecnomacumba – a tempo e ao vivo é uma verdadeira pérola aos povos.
 
Rita Ribeiro está em São Luís para divulgar o seu primeiro DVD: Tecnomacumbna – a tempo e ao vivo. Ela estará na edição deste domingo, dia 4, do Plugado, na Mirante FM. O programa vai ao ar, a partir das 19h.

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Raridades

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O Jornal Nacional, de sábado, 20, fechou com uma matéria musical e interessante. O acervo com preciosidades da MPB foi doada pela família de um colecionador do interior de São Paulo, identificado por Afonso Saes, ao Instituto Cultural Cravo Albin, entidade carioca dedicada à música popular. São mais de 30 mil discos antigos, como um álbum produzido no Brasil pela colônia japonesa. Em um dos lados está uma versão de Keiko Furuno para um bolero de Lupícinio Rodrigues. Do outro, um baião de Luiz Gonzaga. Tudo cantado em japonês.

Ainda há muito o que fazer e pesquisar na coleção inteira, um resumo da história da indústria fonográfica brasileira, mas em uma primeira seleção já foram encontradas algumas joias tão raras quanto curiosas, como um disco em 78 rotações do final dos anos 1920, que traz Carmem Miranda no início da carreira.

Afonso Saes era filho de um sapateiro. Sonhava ser cantor e viajar pelo mundo. Chegou a cantar em uma rádio de São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde nasceu em 1920. Mas o jovem se mudou para Taubaté, se casou e teve três filhas. Virou empreiteiro.

Mas a paixão pela música fez dele um colecionador. Comprava discos aos lotes, de rádios que fechavam pelo interior do estado. Discos do mundo inteiro para viajar através das canções. Segundo informações da filha, Afonso morreu em 2003.

Fonte: G1

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Do Morro para o Asfalto

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Foram cerca de 200 composições em apenas 26 anos, quatro meses e 23 dias de uma vida curta, mas de intensa produção artística. Noel de Medeiros Rosa, nascido e criado no bairro de Vila Isabel, subúrbio do Rio, entre 1929, quando começou a compor, e 1937, quando morreu vítima da tuberculose, foi um dos responsáveis pelo que hoje representa o samba para a arte brasileira.

O aclamado “Poeta da Vila” e “Filósofo do Samba” subiu o morro e trouxe para a cidade (classes médias e para a rádio) a música nascida nos quintais dos imigrantes afro-baianos, que formavam o Rio do início do século 20. O samba se legitimava como gênero musical e deixava de lado o estigma de música feita apenas para negros. O malandro vira boêmio, e as letras se transformam em crônicas do Rio dos anos 20 e 30.

“Ninguém o superou na legitimidade de sua poesia”, afirmou Carlos Heitor Cony, em artigo na Folha, em 1964.

Mais informações das histórias musicais de Noel estão nas obras citadas abaixo:

Obras consultadas: “Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira”, “Noel Rosa: Uma Biografia” (Carlos Didier e João Máximo), “A Canção no Tempo” (Zuza Homem de Mello e Jairo Severiano)

“Folha Raízes da Música Popular Brasileira – Noel Rosa (Vol. 1)”
Páginas: 60 mais um CD com 14 faixas
Quanto: R$ 14,90
Brinde: livro-CD “Lamartine Babo (Vol. 2)”
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha

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