Raridades

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O Jornal Nacional, de sábado, 20, fechou com uma matéria musical e interessante. O acervo com preciosidades da MPB foi doada pela família de um colecionador do interior de São Paulo, identificado por Afonso Saes, ao Instituto Cultural Cravo Albin, entidade carioca dedicada à música popular. São mais de 30 mil discos antigos, como um álbum produzido no Brasil pela colônia japonesa. Em um dos lados está uma versão de Keiko Furuno para um bolero de Lupícinio Rodrigues. Do outro, um baião de Luiz Gonzaga. Tudo cantado em japonês.

Ainda há muito o que fazer e pesquisar na coleção inteira, um resumo da história da indústria fonográfica brasileira, mas em uma primeira seleção já foram encontradas algumas joias tão raras quanto curiosas, como um disco em 78 rotações do final dos anos 1920, que traz Carmem Miranda no início da carreira.

Afonso Saes era filho de um sapateiro. Sonhava ser cantor e viajar pelo mundo. Chegou a cantar em uma rádio de São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde nasceu em 1920. Mas o jovem se mudou para Taubaté, se casou e teve três filhas. Virou empreiteiro.

Mas a paixão pela música fez dele um colecionador. Comprava discos aos lotes, de rádios que fechavam pelo interior do estado. Discos do mundo inteiro para viajar através das canções. Segundo informações da filha, Afonso morreu em 2003.

Fonte: G1

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