É triste quadro do sistema de limpeza pública em São Luís. O problema se arrasta há uns dois meses e alguns dias. O que se vê é lentidão no processo da coleta do lixo em ruas, avenidas e bairros da cidade. Em meio ao caos, e a esperança que a Ópera Bufa tenha um final feliz, o impressionante e um absurdo é a total falta de educação das pessoas em relação a manter a cidade limpa.
No fim da tarde desta segunda-feira (22), estava em um bar na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís, quando um homem sem qualquer tipo de bom senso pegou uma garrafa de água mineral, que estava bebendo, e jogou no chão. Fiquei estarrecido com a atitude grosseira e indelicada daquela criatura, que jamais conseguirá entender o significado da palavra cidadania.
Pois bem, não sei se fico indignado com quem joga lixo no chão por simples comodidade e falta de respeito, ou se com quem suja sabendo que alguém vai limpar. Talvez se a sujeira não fosse retirada eles percebessem o nojo que fica. Ninguém gosta de ficar em lugar sujo. Só ratos, baratas e os porcalhões que se empanturram de esfirra e coca-cola e deixa tudo lá, ou aqueles que pegam produtos estragados, colchões, malas, entre outros utensílios usados para atirar em terrenos baldios, esgotos, provocando mau cheiro, doenças e a possibilidade do feitiço virar contra o feiticeiro.
Jogar lixo no chão deveria ser passível de multa, mas ainda acredito que um bom puxão de orelha ainda é o melhor remédio, afinal, educação é um luxo que se traz ainda no berço. Não vou entrar no mérito da reciclagem, pois se para alguns já é difícil não jogar papel de bala no chão, reciclar vai ecoar em grego…
Assim, deixo a bronca para os pais, avós, tios, professores, e que se estenda ao próprio Sugismundo(a). A recomendação é para que ele(a) tome um chá de simancol e perceba que atirando no lixo no chão está contribuindo para a poluição do ar e consequências vivenciadas no presente.