Custe o Que Custar…

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Hoje amanheci com aquela vontade de ler. Peguei a Bravo e comecei a devorá-la da primeira a última página.  Em cada página lida e informação absorvida, veio a boa sensação de que como é importante se debruçar sobre uma revista, um livro, um gibi ou até mesmo bula de remédio. Ainda tem gente que diz por aí, que leitura é coisa do passado. Outros afirmam sem consistência, ou qualquer embasamento teórico, que o jovem de hoje não gosta de ler. Que conceitos feios e inaceitáveis.

Sei que a palavra de ordem para muitos mortais que se consideram modernos é o twitter, facebook, orkut, entre outras ferramentas do mundo virtual. Mas, prefiro à moda antiga: os livros. Sou daqueles que leio livro e vou à festa. Não admito alguém que venha para mim dizer que o ‘chic’ e ‘cult’ é escrever no internetês. Ou então ser conivente com quem “atropela” a língua portuguesa e expõem erros grosseiros em placas espalhadas pelas cidades. Posso até perdoar alguns casos considerados de ‘inocência cultural’. Mesmo assim um jornalista e escritor no quilate de Rui Barbosa não perdoaria e, com certeza, se viraria no túmulo.

A falta de atenção à norma culta da língua leva à criação de textos pitorescos e ininteligíveis. É gente por aí, assassinando a gramática e o Brasil construindo uma nova categoria de analfabetos: as dos funcionais. Ou seja, aquele que diz saber escrever, ler e entender o que aprendeu. Enfim, tudo não passa de uma tremenda falácia.

Diante da complexidade da gramática, o brasileiro convive com uma série de dúvidas sobre a forma correta de escrever as palavras, combiná-las com a ortografia e outras regras que disciplinam a língua portuguesa.
O que se vê é gente ainda escrevendo cebola com “s”, casa com “z”, ou ‘burracharia’, onde o correto é ‘borracharia’.

Infelizmente esses deslizes não são cometidos apenas por quem não teve oportunidade de freqüentar a escola, mas também por pessoas que vão  à escola e desprezam a forma correta de se expressar.

Enfim, adquirir o hábito da leitura é uma das formas mais eficazes de melhorar os conhecimentos gerais e aprimorar a escrita. O jornalista irreverente Marcelo Tas, do CQC, traz os oito motivos para apostar nos livros:

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1- Amplia o conhecimento geral
Ler é um ato valioso para o nosso crescimento pessoal e profissional

2- Desenvolve o repertório
Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação.

3- Estimula a criatividade
Ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares e personagens.

4- Aumenta o vocabulário
Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.

5- Emociona e causa impacto
Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.

6- Muda sua Vida
Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.

7- Liga o senso crítico na tomada
Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.

8- Facilita a escrita
Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.

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