Desde que DJ virou profissão aspiracional estão surgindo mais interessados em música eletrônica. Para esses fanáticos numa boa teoria, palestras e discussões começa a Rio Music Conference na quarta-feira, dia 10.
Está é a segunda edição do congresso de música. O formato é parecido com o Winter Music Conference, que rola em Miami há 24 anos. Na semana marcada, donos de clubes, gravadoras, DJs e promoters se hospedam na cidade para fazer contratos, marcar agendas e experimentar nas festas o som de novos talentos.
Na etapa carioca a quarta e quinta serão dedicadas para debates e palestras, enquanto o resto desse feriado de Carnaval fica para as festas com atrações internacionais.
Para abrir a conferência o debate escolhido é sobre como a crise econômica afeta os negócios de entretenimento, com participação de Ryan Keeling, do Resident Advisor (um dos mais completos e respeitados portais de música eletrônica) e Luiz Enrico Klotz, que é dono da 3 Plus (a maior agência de DJ do Brasil).
Na última tarde (11) o produtor Gui Boratto participará de uma conversa sobre o momento dos DJs no Brasil, entre o underground e o mainstream. Esta plenária será mediada por Camilo Rocha, editor-chefe do Virgula.
Além das conversas com experts há cursos ministrados lá mesmo, sobre scratchs e mixagens, por exemplo.