A festa da diversidade em clima de confraternização rola no dia 18 de dezembro, sexta-feira, a partir das 21h, no Créole Bar (Lagoa da Jansen). Trata-se do Mixando o Mundo, que traz no line up o Dj Pedro Sobrinho castigando com samba rock, raggamuffin e drum´n´bass, a equipe Megavibes, dos ‘deejays’ Waldiney (Reggae Point) e Henrique Chaves, tocando pérolas do reggae em vinil.  E mais para aquecer com música orgânica, tem show com a banda Legenda, a radiola viva do Reggae. O projeto  tem como objetivo divulgar os ritmos regionais brasileiros, às vezes de maneira orgânica, às vezes com pitadas eletrônicas, além de mapear e fazer um passeio pelos sons do Caribe, da Ucrãnia, África, afroamericana, afrobrasileira, cor de abóbora enfim mundo afora, sem fazer cara feia, se é jungle, reggae, ragga, samba rock, tech house, ou qualquer que seja a vertente.

O “Mixando o Mundo” foi criado em janeiro deste ano, e teve como residência por dez meses o Bar Maloca. No curto espaço de tempo, o projeto se fez presente na SLZ Fashion, realizado em setembro, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana (Cohafuma), com a presença da cantora Preta Gil, Fora da ilha. fez  barulho na terceira edição da Feira de Música do Ceará, em Fortaleza, Brasília e Rio de Janeiro, em novembro deste ano. Na capital carioca, o Mixando o Mundo agitou a tradicional festa de drum´n´bass Febre, na Casa da Matriz, no bairro de Botafogo, aliado aos DJs residentes Marcelinho da Lua e Yanay. Ainda foi para o Espírito Santa, na Lapa, e ganhou as ruas de Santa Tereza, ciceroneado pelo DJ Zod (RJ).

Equipe Megavibes

A Megavibes foi criada em 2006, idealizada pelo DJ Waldiney (apresentador do programa Reggae Point, na rádio Mirante FM, e Henrique Chaves (um dos maiores colecionadores de reggae de vinil do Brasil) com o objetivo de resgatar o reggae autêntico tocado do vinil.

O começo a dupla fazia discotecagem de vinil para arrecadar alimentos em eventos solidários. Atualmente, além de trabalhar pelo social, o projeto faz aparição em grandes clubes de reggae de São Luís, entre os quais, os bares do Nelson (Calhau) e Roots Bar (Praia Grande), além de terem tocado no Sunsplash Reggae Festival, realizado no mês passado, no Centro Histórico, juntamente com as lendas vivas Gregory Isaacs e John Holt.

A Megavibes nada mais é que o programa Reggae Point ao Vivo pelas festas da Jamaica Brasileira, e traz um acerco gigantesco em cima do que foi produzido nos 70, 80 e 90 e absorvido no cenário de reggae do
Maranhão.

Banda Legenda

Você já ouviu falar em banda de marcenaria?  Pois foi assim que surgiu a Legenda. Ela nasceu na oficina do pai de um de seus músicos. Só podia ser mesmo uma banda de reggae. A Legenda nasceu em São Luis,  considerada Jamaica Brasileira, e faz uma mistura deliciosa da herança do ídolo Bob Marley com o melhor da cultura maranhense.

A banda Legenda já levou o reggae do Maranhão para grandes públicos de festivais em outros Estados e abre espaço para misturas do reggae de raiz com ritmos bem maranhenses como o bumba-meu-boi e o tambor de
crioula. Os regueiros tem uma linguagem própria. São pedras que rolam por todos os cantos do Maranhão em homenagem a um ídolo.

A Radiola Viva do Reggae tem o nome inspirado no disco Legend, clássico de Bob Marley. A idéia é levar para os palcos o reggae dos salões, as seqüências das radiolas típicas de São Luís, sem contar também com o trabalho autoral da banda.

Depois de alguns desencontros a Legenda é formada atualmente por George Gomes (vocal e bateria), João Paulo (contra baixo), Marquinhos e Jesiel Beaves (teclados) e Edinho Bastos (guitarra). A banda se
destaca no cenário pela sinceridade e a qualidade musical do seu trabalho. Prova disso é que  já acompanhou artistas de renomes no mundo do reggae, como Honey Boy, Jackie Brown, Owen Gray, Siddy Ranks,
Jimmy Mack, Noris Colle, George Decker, Eric Donaldson, entre outros nomes.

Muito legal o post “Duas ou Três Coisas que aprendi com Lady Gaga“, do jornalista, crítico musical e apresentador de TV Zeca Camargo. Se perguntar para mim, se gosto do trabalho da Lady Gaga, direi que não é a minha praia, mas não faço vista grossa ao fenômeno. Se eu conheço alguma música da artista, direi que ouvi apenas “Just Dance“, em FMs e festinhas. A análise é simples: a renovação é necessária. Agora se caiu no senso comum é melhor não pré-julgar para não correr o risco do preconceito.

Zeca Camargo e Lady Gaga trocam idéias em bate papo informal

O maior mal da humanidade é o de antecipar conceitos e o julgar pela aparência.  A partir desse comportamento é que são criados os rótulos, que você é isto ou aquilo, ou faz parte disto ou daquilo. Euzinho (aqui) deixa bem claro que não comungo com tribos, apartheid, entre outras formas de etnocentrismo cultural. Se a boa é uma ideologia para viver, o politicamente correto é experimentar, transitar com coerência e saber ouvir para conhecer melhor o produto.

Na entrevista feita com a cantora Lady Gaga, entre outras ‘persona’ do Pop, Zeca Camargo disse que aprendeu uma coisa na vida de bastidores do showbiz. “Você pode esperar qualquer coisas de um entrevistado. Os detalhes dessas entrevistas, bem como uma coleção de histórias vivenciadas com celebridades da música estão no livro “De A-ha a U2″. Declara o jornalista que no seu arquivo pessoal, prefere sempre ficar com as boas surpresas. Além de Lady Gaga, Camargo ficou de queixo caído, ou melhor encantado, com o jeitão politizado e o envolvimento social sem demagogia da cantora colombiana Shakira, mostrada em uma entrevista feita por ele no programa Fantástico, da Rede Globo.

–  Fiquei simplesmente encantado com a honestidade da dedicação da cantora a um outro trabalho que não tem a ver com sua música, mas com um trabalho social: sua campanha pela educação primária de crianças pequenas, que começou com uma pequena iniciativa na sua cidade natal (Barranquilla, na Colômbia) e hoje é uma organização que está presente em vários países latino-americanos (inclusive o Brasil) e não para de crescer! Ao contrario de boa parte das celebridades que simplesmente emprestam seu rosto para uma causa humanitária (muitas vezes – infelizmente – como uma alavanca para sua carreira), Shakira é 100% envolvioda com sua causa. E a paixão com que ela fala de seu projeto, por vezes até supera a que tem pela música. Poderosa – quantas artistas atuais podem se orgulhar de fazer sucesso no mundo todo, inclusive no Oriente Médio? – e generosa, Shakira sabe que para levar adiante sua missão pessoal precisa mais ainda do sucesso em sua carreira, e assim, investe nas duas coisas com a mesma garra. Se já era fã, virei seu grande admirador depois de nossa conversa.

A outra artista que surpreendeu Camargo recentemente foi Lady Gaga.” Ela é a artista mais interessante que apareceu  no pop recentemente? Ou que “Paparazzi” é a melhor música pop do ano (estamos em Novembro, e eu desafio qualquer artista a vir com algo melhor em seis semanas…)? Já me rasguei aqui em elogios com relação à sua performance recente no Vídeo Music Awards da MTV americana. Assim, vou cortar qualquer introdução para ir direto ao nosso encontro, que aconteceu há duas semanas, em Nova York“, comentou.

Para conseguir bater um papo com a artista não foi fácil. Foram cinco meses negociando com a gravadora dela, onde chegou a fazer um programa “No Limite” inteirinho nesse meio tempo. Camargo já tinha desencanado da entrevista até que um produtor (e amigo) do “Fantástico” veio com a notícia de que ele estaria disponível para a entrevista dia 29 de outubro, em Nova York. É, muita persistência, perserverança e determinação. São os ossos do ofício da profissão de jornalista.

Foi numa quinta-feira ensolarada, depois de um drinque com amigos no teto do Metropolitan Museum – onde tinha acabado de ver uma mini-exposição em torno de uma verdadeira obra-prima emprestada do Rijksmuseum holandês: “A leiteira”, de Vermmer –,  Camargo foi a pé até um hotel em Columbus Circle e esperou. Sim, porque esperar faz parte…

A perspectiva não eram muito ruim: Lady Gaga, anunciava seu assistente, atrasaria uma hora para começar as entrevistas. A sugestão era que ele voltasse em uma hora – tempo que gastou então na megalivraria Borders, ali mesmo no Columbus Circle. Quando retornou, o mesmo assistente disse que Lady Gaga já estava lá, que as entrevistas já haviam começado, e que a minha aconteceria dali a mais uma hora. “Não posso dizer que reclamei de passar mais uma hora na Borders, mas, só lembrando, estava em Nova York de “folga”… Se ela atrasasse um pouco mais, poderia facilmente arruinar meu programa da noite – e só de pensar nisso eu já começava a ficar um pouco tenso”, desabafou.

No entanto, quando voltou ao quarto do hotel, exatos 60 minutos depois do segundo aviso, veio a boa notícia: ele era o próximo na fila! “E menos de um quarto de hora depois eu estava diante de um rosto redondo emoldurado por uma cabeleira loira – muito loira! – vestida num longo preto de cetim (quem, em sã consciência, recebe a imprensa de tarde para entrevistas num longo preto de cetim?), e óculos escuros “banda larga” e praticamente impenetráveis! O que esperar de uma figura assim? Bem, como já disse que a experiência me ensinou… qualquer coisa! Apesar de ser fã – e, por isso, acompanhar bem sua carreira –, naquela manhã achei que precisava me preparar um pouco melhor para entrevistar Lady Gaga. Assim, mesmo de férias – é bom reforçar –, dediquei boa parte da minha manhã a conferir outras entrevistas que ela havia dado na TV (viva youtube!), apenas para sentir o clima. Ela me pareceu extremamente atenciosa e paciente em quase todas elas (a com Johnathan Ross é a exceção gritante!), especialmente com quem lhe perguntava pela “zilionésima” vez de onde vinha seu nome (para os não iniciados, vem da música do Queen, “Radio Gaga”). Fiz uma anotação mental para não fazer essa pergunta…Diante dela, porém, toda minha pauta desmoronou. A mulher poderosa dos clipes e das poucas performances no palco que eu pude conferir parecia recatada – quase frágil. Tudo bem que essa era a quarta ou quinta entrevista do dia – essas sessões acontecem sempre em “pacote” –, mas será que ela estava tão cansada assim a ponto de mal projetar a sua não exatamente tímida voz? Seria um personagem? Um truque para eu me compadecer e tentar poupá-la fazendo a entrevista com menos do que os 15 minutos que me haviam sido concedidos? Nada disso. Aquela impressão inicial era passageira. Não demorou muito para perceber que não era eu que estava avaliando ela, mas ela que estava me “sacando”, tentando descobrir se aquela seria mais uma entrevista protocolar ou ia dar para sair uma conversa interessante. Senti-me desafiado e comecei – confesso – meio nervoso. O que foi bom, pois acho que acertei logo na primeira pergunta: se era mais importante para ela ser reconhecida como uma cantora pop ou uma artista performática…”, conta.

A resposta para essa – e as outras perguntas – você vai ver em breve no “Fantástico”. “Mas eu quis avançar um pouco essa conversa para falar mais das minhas impressões sobre Lady Gaga – aliás, como fiz no próprio livro que já citei (“De a-ha a U2”), depois de ter chegado à conclusão de que boa parte do que é dito nessas entrevistas envelhece, mas a experiência de encontrar essas pessoas fascinantes não!”, explicou.

No final do bate papo, Zeca Camargo conclui que Lady Gaga não é uma pessoa comum e vazia no cenário do pop. “Entre uma pergunta e outra, ela criticou sultimente o culto à celebridade e para quem não sabe a sua origem como cantora vem da música clássica”.

Portanto, quais são, enfim, as duas ou três coisas que Camargo aprendeu com a cantora? “Primeiro de tudo, não julgar um artista apenas pelo seu produto final – tem sempre muita coisa no seu processo criativo que pode te surpreender. Depois, nunca me desanimar com o pop – pois sempre vai aparecer gente com a sofisticação e inteligência como a dela para oferecer ao mundo um trabalho interessante. E ainda, se for para passar uma mensagem maior com sua arte, tente fazer com que ela seja simples e acessível: o que tem que ser maior é a intenção e não o que as pessoas vão receber, já que cada um interpreta tudo do jeito que quiser”, opinou.

Foto postada no Blog do Jornalista Zeca Camargo

A 1ª Mostra Maranhense de Dança Contemporânea começa nesta quinta-feira, 10, e vai até sábado, em São Luís. As apresentações estão marcadas para a Praça Nauro Machado (Praia Grande), enquanto vivências ocorrerão na sede da Carona Cia. de Dança.

Participam da 1ª Mostra Maranhense de Dança os grupos Pulsar, Sacerdotal, Carona, Santa Ignorância, Cia Olinda Saul, Grupo Resgate, Cia Experimental, Arte e Dança, Teatrodança, Grupo Codificações, Resgate e Gamar, além dos bailarinos Egnaldo Gomes, Tássia Almeida, Adelson Tavares, Fernando Saraiva e Hélio Martins.

As vivências, a serem apresentadas pelos bailarinos Júlia Emília, Mano Borges e Erivelto Viana, possibilitarão aos participantes uma maior aproximação com a dança contemporânea, de forma gratuita.  O bailarino e coreógrafo Abelardo Teles, coordenador da mostra, disse que os espetáculos e coreografias prometem fazer um recorte do que vem sendo produzido em São Luís. Para Telles, há motivos para comemorar, embora existam, ainda, alguns desafios pela frente no que se refere à dança contemporânea.

A cantora Rita Ribeiro se apresenta neste domingo, em São Paulo para lançar o DVD Tecnomacumba a Tempo e ao Vivo (Biscoito Fino). A artista passou tanto tempo fazendo Tecnomacumba, que em 2007 resolveu dar por encerrada a bem-sucedida carreira do show. No entanto, seu público não se deu por satisfeito. Foram (e ainda são) tantos os pedidos que ela voltou dois anos depois para, enfim, não só atender à demanda dos fãs, mas realizar o que havia previsto desde o início do projeto: a gravação do DVD. Registrado no Rio em julho, o show – que circulou pelo Brasil por quatro anos e foi visto por cerca de 200 mil pessoas – contou com a participação de Maria Bethânia.

 Macumba da boa tem, mas quem ainda não conhece o conteúdo e espera ouvir tecno, como em uma pista de música eletrônica, desista. O som é mais para “rock-macumba”, com variações em levadas de samba, ijexá, funk, reggae. A iluminação de Marcelo Linhares respeita as cores de cada santo a que as canções se referem. “Quando não tem santo a luz é branca, ou voltada para o branco”, explica Linhares. O cenário feito de páginas de jornais é de Cássio Brasil.

 Há também dançarinos paramentados como nos rituais e até uma roda de candomblé no meio do público, de uma forma magnética capaz de contagiar os mais céticos. “Minha religião é a música, é para ela que eu bato a cabeça”, diz Rita, ponta de lança de sua geração. Sua voz enorme e lapidada salienta a pungência das canções, sejam elas etéreas – como o mantra ijexá É d’Oxum (Gerônimo), que já virou hino, e Oração ao Tempo (Caetano Veloso) – ou outras mais crispadas, com pique guerreiro como Cavaleiro de Aruanda (Tony Osanah).

 O roteiro de 17 canções inclui as que gravou no CD de estúdio de mesmo nome em 2006 – como as citadas acima, Domingo 23 (Jorge Ben), Xangô, o Vencedor (Ruy Maurity) e Rainha do Mar (Dorival Caymmi), entre outras-, mas Cocada (Antonio Vieira) e pontos de candomblé como a da cabocla Jurema, registradas em seu primeiro álbum, de 1997.

 Foi com Jurema, ainda no Maranhão, sua terra natal, que os tambores de Tecnomacumba começaram a retumbar. Ano a ano, a idéia foi crescendo a ponto de Rita temer ficar estigmatizada por essa obra, mas parou de negá-la. “Por um período fiquei preocupada achando que iam me condicionar a esse trabalho, mas deixei fluir. Nesse meio tempo fiz Três Meninas do Brasil (com Jussara Silveira e Teresa Cristina) e dei o pontapé inicial no Suburbano Coração, um projeto mais voltado para acústicas, que pretendo gravar em estúdio no ano que vem. Enfim, não me sinto presa a nada, até porque não tenho a intenção de fazer o volume 2,3,4…”, diz a cantora.

 Retomar esse êxito musical atende a um desejo de público, mas não que ela tenha feito isso “obrigatoriamente”. “É porque rende. Estou há seis anos com ele. Isso é raro na área de música. E mesmo não tenho aquela supermídia, o projeto está aí, sendo cultuado e cultivado nas bases. Agora com o DVD ele ganha outro gás. Tenho vontade de levar o show para fora do país”, comenta.

Nos extras do DVD, Bethânia comenta que admira, “além da cantora, a inteligência, a maneira que Rita expõe o trabalho, maneira que se dedica ao ofício”. Iansã (Caetano Veloso/Gilberto Gil), que gravou em 1972 no álbum Drama, é a canção em que ela divida os vocais com Rita. Para ela, a presença de Bethânia é a confirmação definitiva da história de Tecnomacumba, que define como “Uma explosão de alegria”, e algo lúdico, que leva o público a uma espécie de transe.

Coincidentemente, Rita começou a carreira desse show no mesmo ano de 2003 em que Bethânia lançou Brasileirinho. Agora que sai o registro da maranhense em DVD, a baiana aparece com Encanteria, também voltado para a temática das crenças. “Tem tudo a ver”, diz Rita. “Ela representa muito essa história da música santa, a reverência da cultura brasileira através da religiosidade. Sempre trouxe isso sem eu trabalho, mas em Brasileirinho expôs mais isso. É um Tecnomacumba acústico, mais sutil”, brinca a cantora, que também foi elogiada por Caetano e por Ney Matogrosso em depoimento para o DVD.

Arnaldo Antunes, Paralamas do Sucesso, Siba e Fred 04, do Mundo Livre S/A são os convidados para participação no DVD ao vivo da Nação Zumbi.

A gravação ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 9, na Praça Marco Zero, no Recife. No show, durante a Feira Música Brasil 2009, a banda pernambucana fará  um mapeamento por todos os discos produzidos ao longo da carreira.

O 30 de junho, dia de São Marçal, foi instituído o Dia Nacional do Bumba-meu-boi. A lei foi proposta pelos deputado federal Carlos Brandão (PSDB-MA), teve como relator o também deputado federal Pinto Itamaraty, (PSDB-MA), e já consta no Diário Oficial da União.

Uma das justificativas resume-se ao fato de que o folguedo sintetiza a história do brasileiro na época do Ciclo de Gado no século XVIII e a festa, comemorada praticamente o ano inteiro no Maranhão, embora com maior força durante o período junino, enfoca as relações sociais entre escravos, índios e senhores da Casa Grande. O bumba-meu-boi é motivo de festa também em outros estados brasileiros, a exemplo do Pará e do Amazonas, onde, diferentemente do Maranhão, é chamado de boi bumbá. No Maranhão, no entanto, a festa ganha força com as homenagens a quatro santos: São João, São Pedro, Santo Antônio e São Marçal.

No meio cultural, a notícia provocou entusiasmo, principalmente entre os cantadores de bumba-meu-boi do Maranhão.

Com o objetivo de valorizar a produção musical do Maranhão, foi criado o Prêmio Universidade FM. De acordo com o regulamento, serão destaques os artistas maranhenses que melhor produziram na música, no período compreendido entre 30 de novembro de 2008 e 24 de novembro de 2009, no âmbito local, nacional ou internacional.

Os vencedores de cada categoria instituída pelo Prêmio Universidade FM, serão conhecidos em solenidade marcada para o dia 16 de dezembro, às 20h, no Teatro Artur Azevedo.

A escolha dos vencedores está sendo feita através de questionário, enviado por e-mail juntamente com o regulamento aos indicadores, que compreendem 220 profissionais, entre jornalistas, radialistas, artistas e produtores culturais, e 30 ouvintes da Rádio Universidade FM, selecionados entre os participantes do programa “Programação do Ouvinte”.

A terceira edição do Maranhão na Tela encerra neste domingo (6) e tornou-se um programa obrigatório no calendário cultural de São Luís. Os cinéfilos aproveitam para curtir alguns dos principais longas, curtas, exibidos nacionalmente.

O bom do festival é a abertura de espaço para a produção feito por gente nova. Os ‘making of’ que resultaram na série “Essa é a Minha Cultura“, faz um mapeamento e traz depoimentos de figuras ilustres da cena cultural maranhense. Quem prestigia o Maranhão na Tela tem o privilégio de conhecer celebridades como Pai Euclides, o fitoterapeuta Gerson das Ervas, o cineasta Murilo Santos, Mestre Apolônio, Tonico Santos, Seu Larentino, a artista plástica Marlene Barros, a cantora Rosa Reis, Zelinda Lima, Terezinha Rêgo, num trabalho feito por jovens oficineiros do festival.

Entre um longa  ou curta, destaque para os documentários em que o foco é a música. Foram exibidos Loki – Arnaldo Baptista, de Paulo Fontenelle, A Vida até Parece uma festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves, Waldick Soriano – Sempre no Meu Coração, de Patrícia Pillar, Jards Macalé: um morcego na Porta Principal, de Marco Abujamra e Ninguém Sabe o Duro que Dei, do humorista Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal.

No meio de tantas sessões, fóruns e oficinas, nada mais justificável acabar em festa. Neste sábado, a partir das 22h, a organização do evento abre as portas do Don Francisco (Praia Grande), numa celebração só para convidados. No line up, o DJ Pedro Sobrinho (Mixando o Mundo) castigando no samba rock, drum´n´bass, raggamuffin, som da terrinha, além da dupla Alê Muniz e Luciana Simões num show em que no ‘setlist’ tem canções dos dois álbuns dos idealizadores do projeto Criolina.

Programação

QUARTA-FEIRA: 02/12

CINE PRAIA GRANDE

10h – Maranhão na Telinha – Programa: Anim!arte 1 • 76’

Abertura: Essa é Minha Cultura Rosa Reis

 15h – Maranhão na Telinha – Programa: Anima Mundi Infantil • 65’

Abertura: Essa é Minha Cultura Seu Laurentino

 16h30 – Mostra Curta Mais – Programa: Curta o Curta • 68’

Abertura: Essa é Minha Cultura Marlene Barros

 18h15 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Um Romance de Geração,

de David França Mendes • 78’ + Bate Papo com o diretor • 30’

Abertura: Essa é Minha Cultura Zelinda Lima

 21h – Mostra Domingos Oliveira – Filme: Domingos (doc.), de Maria Ribeiro • 68’

Abertura: Essa é Minha Cultura Murilo Santos

 ESTACIONAMENTO PRAIA GRANDE

18h45 –  Mostra Curta Mais – Programa: Anima Mundi Adulto • 71’

Abertura: Essa é Minha Cultura Gilson das Ervas

 20h15 – Mostra Curta Mais – Programa: Mostra do Filme Livre • 91’

Abertura: Essa é Minha Cultura Mestre Apolônio

 TEATRO ALCIONE NAZARETH

14h30 – Maranhão na Telinha – Programa: Anim!arte 1 • 76’

Abertura: Essa é Minha Cultura Tonico dos Santos

 16h30 – Mostra Curta Mais – Programa: Anima Mundi Adulto • 71’+ Bate Papo com César Coelho • 30’

Abertura: Essa é Minha Cultura Terezinha Rêgo

 18h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Loki – Arnaldo Baptista, de Paulo Fontenelle • 122’

Abertura: Essa é Minha Cultura Pai Euclides

 CINE IMPAR

14h30 – Maranhão na Telinha – Programa: Anima Mundi Infantil • 65’

Abertura: Essa é Minha Cultura Rosa Reis

 17h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Titãs – A Vida até Parece uma Festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves • 95’

Abertura: Essa é Minha Cultura Seu Laurentino

 19h30 – Mostra Domingos Oliveira • Filme: Carreiras, de Domingos Oliveira • 74’

Abertura: Essa é Minha Cultura Marlene Barros

 QUINTA-FEIRA: 03/12

CINE PRAIA GRANDE

10h – Maranhão na Telinha – Filme: O Grilo Feliz, de Walbercy Ribas • 81’

Abertura: Essa é Minha Cultura Zelinda Lima

 15h – Maranhão na Telinha – Filme: Garoto Cósmico, de Alê Abreu • 77’

Abertura: Essa é Minha Cultura Murilo Santos

 16h30 – Mostra Tambores – Programa: Vídeos de Bolso • 79’

Abertura: Essa é Minha Cultura Gilson das Ervas

 18h15 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Apenas o Fim, de Matheus Souza • 81’ + Bate Papo com Gregório Duvivier • 30’

Abertura: Essa é Minha Cultura Mestre Apolônio

 21h – Mostra Domingos Oliveira • Filme: Todas as Mulheres do Mundo, de Domingos Oliveira • 91’

Abertura: Essa é Minha Cultura Tonico dos Santos

ESTACIONAMENTO PRAIA GRANDE

18h45 – Mostra Tambores – Programa: Curta Maranhão • 55’

Abertura: Essa é Minha Cultura Terezinha Rêgo

 20h15 – Mostra Curta Mais – Programa: Mostra do Filme Livre • 91’

Abertura: Essa é Minha Cultura Pai Euclides

 TEATRO ALCIONE NAZARETH

14h30 – Maranhão na Telinha – Filme: O Grilo Feliz, de Walbercy Ribas • 81’

Abertura: Essa é Minha Cultura Rosa Reis

 16h30 – Mostra Curta Mais • Programa: Curta o Curta • 68’+ Bate Papo com Guilherme Whitaker • 30’

Abertura: Essa é Minha Cultura Seu Laurentino

 18h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Titãs – A Vida até Parece uma Festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves • 95’

Abertura: Essa é Minha Cultura Marlene Barros

 CINE IMPAR

14h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Waldick Soriano – Sempre no meu Coração, de Patrícia Pillar • 55’

Abertura: Essa é Minha Cultura Zelinda Lima

 17h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Jards Macalé: um Morcego na Porta Principal, de Marco Abujamra • 72’

Abertura: Essa é Minha Cultura Murilo Santos

 19h30 – Mostra Domingos Oliveira – Filme: Juventude,de Domingos Oliveira • 75’

Abertura: Essa é Minha Cultura Gilson das Ervas

 SEXTA-FEIRA: 04/12

CINE PRAIA GRANDE

10h – Maranhão na Telinha – Programa: Anima Mundi Infantil • 65’

Abertura: Essa é Minha Cultura Mestre Apolônio

 15h – Maranhão na Telinha – Programa: Anim!arte 1 • 76’

Abertura Essa é Minha Cultura Tonico dos Santos

 16h30 – Mostra Curta Mais – Programa: Anima Mundi Adulto • 71’

Abertura: Essa é Minha Cultura Terezinha Rêgo

 18h15 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Nome Próprio, de Murilo Salles • 120’

Abertura: Essa é Minha Cultura Pai Euclides

 21h – Mostra Domingos Oliveira – Filme: Todo Mundo tem Problemas Sexuais, de Domingos Oliveira • 81’Abertura: Essa é Minha Cultura Rosa Reis

 ESTACIONAMENTO PRAIA GRANDE

18h45 – Mostra Curta Mais – Programa: Curta o Curta • 68’

Abertura: Essa é Minha Cultura Seu Laurentino

 20h15 – Mostra Tambores – Programa: Curta Maranhão • 55’

Abertura: Essa é Minha Cultura Marlene Barros

 TEATRO ALCIONE NAZARETH

14h30 – Maranhão na Telinha • Programa: Anima Mundi Infantil • 65’

Abertura: Essa é Minha Cultura Zelinda Lima

 16h30 – Mostra Tambores • Filme: Afinado a Fogo – O Tambor de Crioula Revisitado • 72’, de Murilo Santos + Bate Papo com o diretor • 30’

Abertura: Essa é Minha Cultura Murilo Santos

 18h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei • 86’, de Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal + Bate Papo com Cláudio Manoel • 30’

Abertura: Essa é Minha Cultura Gilson das Ervas

 CINE IMPAR

14h30 – Maranhão na Telinha – Programa: Anim!arte 1 • 76’

Abertura: Essa é Minha Cultura Mestre Apolônio

 17h30 – Mostra Música para os Olhos • Filme: Loki – Arnaldo Baptista, de Paulo Fontenelle • 122’

Abertura: Essa é Minha Cultura Tonico dos Santos

 19h30 – Mostra Domingos Oliveira – Filme: Todas as Mulheres do Mundo, de Domingos Oliveira • 91’

Abertura: Essa é Minha Cultura Terezinha Rêgo

 SÁBADO: 05/12

CINE PRAIA GRANDE

10h – Maranhão na Telinha – Programa: Anim!arte 2 • 58’

Abertura: Essa é Minha Cultura Gilson das Ervas

 15h – Maranhão na Telinha – Filme: O Grilo Feliz, de Walbercy Ribas • 81’

Abertura: Essa é Minha Cultura Mestre Apolônio

 16h30 – Mostra Curta Mais – Programa: Mostra do Filme Livre • 91’

Abertura: Essa é Minha Cultura Tonico dos Santos

 18h15 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Vida de Balconista,de Cavi Borges e Pedro Monteiro • 76’ + Bate Papo com Cavi Borges • 30’

Abertura: Essa é Minha Cultura Terezinha Rêgo

 21h – Mostra Domingos Oliveira • Filme: Carreiras, de Domingos Oliveira • 74’

Abertura: Essa é Minha Cultura Pai Euclides

 ESTACIONAMENTO PRAIA GRANDE

18h45 -Mostra Curta Mais – Programa: Anima Mundi Adulto • 71’

Abertura: Essa é Minha Cultura Rosa Reis

 20h15 -Mostra Curta Mais • Programa: Curta o Curta • 68’

Abertura: Essa é Minha Cultura Seu Laurentino

 TEATRO ALCIONE NAZARETH

 14h30 – Maranhão na Telinha – Programa: Anim!arte 2 • 58’

Abertura: Essa é Minha Cultura Marlene Barros

 16h30 – Mostra Tambores – Programa: Vídeos de Bolso • 79’

Abertura: Essa é Minha Cultura Zelinda Lima

 18h30 –Mostra Música para os Olhos • Filme: Jards Macalé: um Morcego na Porta Principal, de Marco Abujamra • 72’

Abertura: Essa é Minha Cultura Murilo Santos

 CINE IMPAR

14h30 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Praça Saens Peña, de Vinícius Reis • 102’

Abertura: Essa é Minha Cultura Gilson das Ervas

 17h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei, de Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal • 86’

Abertura: Essa é Minha Cultura Tonico dos Santos

 19h30 – Mostra Domingos Oliveira – Filme: Todo Mundo tem Problema Sexuais, de Domingos Oliveira • 81’

Abertura: Essa é Minha Cultura Terezinha Rêgo

 DOMINGO: 06/12

CINE PRAIA GRANDE

10h – Maranhão na Telinha – Filme: Garoto Cósmico, de Alê Abreu • 77’

Abertura: Essa é Minha Cultura Pai Euclides

 15h – Mostra Tambores – Filme: Afinado a Fogo – O Tambor de Crioula Revisado, de Murilo Santos • 72’

Abertura: Essa é Minha Cultura Rosa Reis

 16h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Jards Macalé: um Morcego na Porta Principal, de Marco Abujamra • 72’

Abertura: Essa é Minha Cultura Seu Laurentino

 18h15 – Mostra Brasil de Ficção • Filme: Praça Saens Peña, de Vinícius Reis • 102’

Abertura: Essa é Minha Cultura Marlene Barros

 21h – Mostra Domingos Oliveira – Filme: Juventude, de Domingos Oliveira • 75’

Abertura: Essa é Minha Cultura Zelinda Lima

 TEATRO ALCIONE NAZARETH

14h30 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Nome Próprio, de Murilo Salles • 120’

Abertura: Essa é Minha Cultura Murilo Santos

 16h30 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Um Romance de Geração, de David França Mendes • 78’

Abertura: Essa é Minha Cultura Gilson das Ervas

 18h30 – Mostra Música para os Olhos – Filme: Waldick, Sempre no Meu Coração, de Patrícia Pillar • 55’

Abertura: Essa é Minha Cultura Mestre Apolônio

 CINE IMPAR

14h30 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Vida de Balconista, de Cavi Borges e Pedro Monteiro • 78’

Abertura: Essa é Minha Cultura Tonico dos Santos

 17h30 – Mostra Brasil de Ficção – Filme: Apenas o Fim, de Matheus Souza • 81’

Abertura: Essa é Minha Cultura Teresinha Rêgo

 19h30 – Mostra Domingos Oliveira – Filme: Domingos (doc.),de Maria Ribeiro • 68’

Abertura: Essa é Minha Cultura Pai Euclides

Só agora o registro e o post da décima e última edição do Prêmio Hutúz, que consolidou os melhores da cultura Hip Hop, numa noite de muita emoção, no último dia 26, no Canecão, tradicional casa noturna do Rio de Janeiro. Confira os vencedores da maior consagração do movimento black nacional de todos os tempos. Cufa ! resta lamentar a extinção de mais uma boa idéia do calendário cultural brasileiro.

Vencedores:

Melhores grupos ou artistas solo Gospel da década

Ao Cubo

Frase – “Agradeço ao Hutúz. Quando tá chegando ao fim é que a gente vê que a coisa era boa”.

Apocalipse 16

Frase – “Meu coração tá acelerado. Agradeço ao William e Serafim. O rap nunca vai discriminar ninguém porque Deus não tem religião” .

Dj Alpiste

Frase – “Quero agradecer todos os parceiros. Tamu junto e misturado” .

Melhores produtores Musical da década

Erick 12

KL Jay

Frase – “Eu realmente tenho um certo talento, mas os verdadeiros produtores são Parte Um, Ed Rpck, Mano Brown e outros monstros” .

DJ Raffa

Frase – “Faço parte do movimento hip hop há 25 anos e não é fácil durante tanto tempo se manter atual. Agradeço a minha mulher, pois sem ela eu não sou nada. Atrás de um grande homem sempre tem uma grande mulher” .

Melhores Crew’s de Break da década

Athos Crew

Frase – “Salve Espírito Santo! A gente representa com o corpo, o movimento hip hop”.

Die Hard Crew

Frase – “O Die Hard Crew tem 10 anos, nasceu no mesmo ano que o Hútuz, e eu só tenho a agradecer. É nós” .

DF Zulu Crew

Frase – “A gente ta aqui representando Brasília, o Serrado, parabéns ao Hip Hop, que é forte e nunca vai acabar.”

Melhores DJ’s da década

DJ CIA

DJ Hum

KL Jay

Frase – “Quero dividir o prêmio com o DJ Primo e agradecer minhas fontes de inspiração, além da mãe e o pai do Will, que me ajudaram a comprar o meu primeiro mixer, e ao Ed Rock e ao Mano Brown que me deram vários toques. Eu quero morrer tocando porque eu sou apaixonado por essa porra!”.

Exclusiva: Eu me sinto parte da história da cultura, um colaborador que sempre fez de coração sem esperar nada em troca, quero continuar fazendo o que eu amo e tocando com o Racionais MC´s

Melhores Grupos ou Artistas Solo Feminino da década

Nega Gizza

Frase – “É uma grande emoção. Faço este bagulho porque eu gosto. Quando você tá no bagulho não dá para parar. O rap abriu as portas para eu fazer o que gosto, o trabalho na Cufa. Agradeço ao rap e a todos vocês por este prêmio”.

Negra Li

Visão de Rua – Dina Di

Frase – “Quero agradecer a Deus. A minha família e a todas as mulheres do rap. Tem também muito homem atrás dessa vitória”.

Melhores do Graffiti

Anarkia

Frase – “Esse prêmio é para representar todas as minas guerreiras do hip hop”.

Graphis

Frase – “Esse prêmio é simbólico. Temos que tá sempre evoluindo. “Se a casa cair, não pega nada, porque nós tá sempre na rua”.

Ment

Frase – “A essência é a rua. Nós vamos sempre estar na rua. Nós somos mais respeitados no exterior que aqui no Brasil”.

Melhores Demos Masculino da década

ADikto

Frase -“Eu sei que o prêmio é Demo, mas glória a Deus . Quero agradecer minha esposa, que me aturou várias vezes com o som alto na madrugada, posso dizer que há 12 anos atrás eu era mais um “nóia” e hoje eu to aqui. Quero lembrar também que o sudeste não tem só 2 estados não, com todo respeito a São Paulo e ao Rio de Janeiro, tem também Minas Gerais e o maior de todos: o Espírito Santo”.

OBando

Frase -“Valeu Hútuz! Queria agradecer a galera da CUFA, ao pessoal que votou e a galera do Irajá. O Bando não acabou, ao contrário do que muita gente tem falado. Muita gente saiu, mas a gente ta aí. O Hútuz não vai acabar e a prova é essa festa aqui”.

Rafuagi

Frase -“Esse é um momento muito especial, estar aqui conhecendo várias pessoas e encontrando velhos amigos. Quero agradecer também a Raízes Discos e a minha família”.

Melhor Grupo Norte Nordeste

Comunidade da Rima

Frase -“- Preto Zézé: “Em 2004 eu vim aqui e disse que muita coisa tinha que melhorar, era ilusão achar que tava bom dependendo de estúdio dos outros e gravadora. Estou de terno de propósito para mostrar que os de terno estão no latifúndio, a gente tem que fazer a revolução e o hip hop é o fio condutor”.

Costa e Costa

Rapadura

Frase -“- Oxi! Freestyle É arrente! Tenho muito orgulho de ser do norte, sandália de couro, chapéu de palha, não preciso fingir ser o que não sou. Obrigado Gog, salve professor”.

Melhores Revelações da década

Atitude Feminina

Frase -” Tamos na luta contra a violência, Brasil. Quem ama não mata. É Hip Hop mulher. Dedico esse prêmio a Dina Di e ao meu grande amor Dj Rafa”.

Inquérito

Frase -“Salve, salve rapaziada. Quero agradecer aos parceiros que também concorreram. Inquérito, um segundo é pouco. Ano que vem tem disco novo”.

Sabotage (em memoria)

Frase -“O hip hop é sério. Tinha que ser o Criolo Doido para receber esse prêmio. “Viva o Canão” (onde Sabotage foi criado)”. Por Criolo Doido.

Melhores Demos Feminino da década

Afro Nordestinas

Frase -“ Tô muito feliz por todo esse momento. Quero agradecer a todas as mulheres. Quero agradecer ao Bill, Celso e Gizza. Valeu!”.

Lívia Cruz

Frase -“Quero agradecer minha mãe e ao meu produtor. É nós”.

Nega Gizza

Frase -“Tive que ter muita responsa em apresentar essa música Prostituta. Quis puxar a discussão mesmo e o clip cumpriu essa missão. Quero agradecer aos meus filhos. Valeu e muito obrigada gente!”

Melhores Álbuns da década

509 -E Provérbio 13

Frase -“Obrigada pelo carinho e pelo respeito, afirmou que não é fácil fazer o que o marido faz de dentro da prisão”. Por Patrícia esposa do rapper Dexter

Declaração de Guerra – Mv Bill

Racionais MCs

Realidade Cruel – Dos barracos de madeira aos palácios de platina

Frase -“Agradeço a Deus primeiramente, quem ta aqui e ajudou a chegar o nosso som em todos os cantos do Brasil. Parabéns a todas as vertentes do rap, a gente fala de maneira mais séria, mais contundente, mas é isso, ta todo mundo de parabéns”.

Melhores vídeo clipes da década

Brasil com P – GOG

Frase -“Tem alguém que acredita no Brasil? O clipe foi premiado pela ousadia, eu via nas caixas um Brasil com Z, o Brasil da exportação. O rap ainda é discriminado e não é reconhecido como música”.

Mv Bill – Soldado do Morro

Racionais Mc’s -Vida Loka parte 2

Frase -“Muito obrigado a vocês, eu sou só mais um, o movimento é brilhante, apesar de ter suas limitações como tudo na vida. Eu estou no rap há 22 anos, meu filho tem 14 e já dá sugestão, eu tenho que ouvir. A nossa geração apesar das limitações foi importante. Não sou evangélico, mas crente: “Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos”.

Rappin Hood

Frase -“Salve rapa! Satisfação ta aqui  mais um ano. Quero agradecer a Gizza, ao Celso e ao Bill. Esse clipe é muito importante para mim, pois eu gravei com a minha família. Foi feito com muita fé. Agradeço a Trama que me deu a oportunidade de gravar meu primeiro CD, há 8 anos, dedico a todos os guerreiros e guerreiras”.

Melhores Músicas da década

DMN

Frase -“Agradeço a todos que curtem o som. O hip hop é posicionamento político. Obrigado a todos vocês. A festa continuao”.

Gog

Frase -“Mais uma vez agradeço”.

MV Bill

Racionais MCs

Frase -“Agradeço a todos aqueles que curtem o som e a todo esse povo”.

Fonte: CUFA