A terceira edição do Maranhão na Tela encerra neste domingo (6) e tornou-se um programa obrigatório no calendário cultural de São Luís. Os cinéfilos aproveitam para curtir alguns dos principais longas, curtas, exibidos nacionalmente.
O bom do festival é a abertura de espaço para a produção feito por gente nova. Os ‘making of’ que resultaram na série “Essa é a Minha Cultura“, faz um mapeamento e traz depoimentos de figuras ilustres da cena cultural maranhense. Quem prestigia o Maranhão na Tela tem o privilégio de conhecer celebridades como Pai Euclides, o fitoterapeuta Gerson das Ervas, o cineasta Murilo Santos, Mestre Apolônio, Tonico Santos, Seu Larentino, a artista plástica Marlene Barros, a cantora Rosa Reis, Zelinda Lima, Terezinha Rêgo, num trabalho feito por jovens oficineiros do festival.
Entre um longa ou curta, destaque para os documentários em que o foco é a música. Foram exibidos Loki – Arnaldo Baptista, de Paulo Fontenelle, A Vida até Parece uma festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves, Waldick Soriano – Sempre no Meu Coração, de Patrícia Pillar, Jards Macalé: um morcego na Porta Principal, de Marco Abujamra e Ninguém Sabe o Duro que Dei, do humorista Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal.
No meio de tantas sessões, fóruns e oficinas, nada mais justificável acabar em festa. Neste sábado, a partir das 22h, a organização do evento abre as portas do Don Francisco (Praia Grande), numa celebração só para convidados. No line up, o DJ Pedro Sobrinho (Mixando o Mundo) castigando no samba rock, drum´n´bass, raggamuffin, som da terrinha, além da dupla Alê Muniz e Luciana Simões num show em que no ‘setlist’ tem canções dos dois álbuns dos idealizadores do projeto Criolina.