Bom Senso…

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 bardoleo.jpgNão sou um frequentador assíduo do bar do Léo, localizado no hortomercado do Vinhais, em São Luís. As poucas vezes que visitei o estabelecimento comercial fui acompanhado de amigos, entre os quais, o renomado DJ sergipano Dolores ou Helder Aragão.

Ao entrar no bar do Léo, o DJ sentiu-se em casa e lembrou do seu pai ao escutar canções do arco da velha e da boa, que só encontramos em um lugar tão peculiar. Curtir um bar com esse perfil é estar em contato com um ‘museu vivo da música e da cultura brasileira’.

Agiu com bom senso o Poder Público ao garantir a permanência do bar no local, pois ficaríamos órfãos de uma audição regada a um bate papo informal.

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Leveza…

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plantaeraiz.jpgA banda paulista Planta & Raiz vai aportar outra vez na ilha trazendo o reggae com toque romântico. Será no próximo dia 25, no Trapiche Reggae Bar, na Ponta D`Areia. Com cinco álbuns gravados e 11 anos na estrada, a banda paulistana é um dos grandes nomes do reggae nacional. Formada em 98 começou a carreira apresentando-se na capitale no litoral paulista tocando covers de Bob Marley, Gilberto Gil e Edson Gomes.

O primeiro álbum, Que Brota da Terra, alavancou o nome da banda e os levou a se apresentar ao lado de grandes nomes do reggae. Seu segundo álbum, Esse é o Remédio, foi um grande sucesso, as músicas Com Certeza e Aquele Lugar, obtiveram os primeiros lugares nas principais rádios do segmento jovem. Desde então, os outros álbuns da banda seguiram também essa trajetória de sucesso.

Atenção ‘massa’ regueira assistir ao show da Planta & Raiz é como surfar sentindo-se o descobridor dos sete mares, por meio de uma mensagem positiva, assim como exige os mandamentos de Jah.

A vibe no ambiente 1 fica por conta também de Guilherme Gusmão (Ex-Kazamata) e a banda Caco d’Telha. No ambiente 2, os deejays Alex Roots, do Pará, Ademar Danilo e a equipe África Brasil Caribe soltam as pérolas da coleção de reggae e ouriçam a moçada.

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Tributo…

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A cantora maranhense, morando atualmente no Rio de Janeiro, Flávia Bittencourt lança o CD Todos Domingos no Teatro Artur Azevedo. Os shows ocorrem entre os dias 24 e 25, a partir das 21h.Quem rasgou elogios a artista foi o jornalista Lauro Lisboa Garcia, do Jornal O Estado de São Paulo. Com o título de “Belas Melodias”, a crítica foi bastante favorável ao ‘setlist’ e destacou Flávia Bittencourt como uma jovem cantora brasileira que aprendeu a gostar das canções de Dominguinhos.

Flávia já mostrou o CD no último dia 9, aos cariocas no Teatro Rival Petrobras. Agora é a vez dos conterrâneos curtir o seu mais recente trabalho em que o homenageado é Dominguinhos, um dos nomes mais representativos da música nordestina e brasileira, autor de clássicos como “Lamento sertanejo”, “Tenho sede”, “Eu só quero um xodó”.

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Sunsplash…

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Se a maré não tá pra peixe, a boa é chamar maré. Morando em uma ilha, próxima do Caribe, outorgada pela ‘massa’ regueira de ‘Jamaica Brasileira’. São Luís está em pleno verão, que contradiz com o pensamento imposto de quem mora no sudeste e sul maravilha. Deixem que eles pensem que estamos no inverno e vamos (nós) na fita e vivenciando o sol escaldante de julho numa audição com o bom e velho reggae.

bobmarley28.jpg

Se o sol está brilhando com Bob Marley, que tal abrir a sequencia com a griffe que nasceu na favela de Trechtown, na Jamaica, e ganhou o mundo profetizando a musicalidade de Jah. E se a boa é ouvir reggae, vamos de Groundation. Renomada banda originária de Sonoma, na California, que une com competência características de jazz e blues ao reggae ‘roots’. Tive o privilégio de assistir ao vivo e em cores ao show dessa moçada em uma das minhas idas, para as festinhas básicas e animadas na UNB, em Brasília.

groundation5.jpg

Se o reggae daqui é melhor do que o da Jamaica, eis aí uma boa audição da Manu Bantu, liderada pelo vocalista e baixista Gérson da Conceição, num dueto com a cantora inglesa Silvia Tella. É uma pena que a banda não decolou como devia. Não foi por falta de talento dos seus integrantes. Infelizmente, ficamos apenas com os filmes da participação da Manu Bantu na versão brasileira do Sunplash, das noites regueiras paulistanas e na ilha do francês. Enfim, tenho orgulho em dizer que a  Manu Bantu, nascida e criada no Maranhão, é a melhor banda de reggae do Brasi (oxalá, a saudosa Mystical Roots) e que Gérson da Conceição é o cara que canta e toca sem o estigma maranhense da vestir-se com a boina e as cores da Jamaica para se autoafirmar cidadão do reggae. De olho nas fotos e ouvido colado na ‘vibe’ jamaicana.

gersondaconceicao5.jpg

 Bob Marley – Sunhine

 Growndation – Track 03

 Mano Banto – Track 05

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Belas Melodias…

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flavia2009.jpgA maranhense Flávia Bittencourt diz que, como boa nordestina, aprendeu a gostar das canções de Dominguinhos desde criança. Já quando adulta e cantora profissional, teve a honra de tê-lo como convidado em seu revelador CD de estreia, Sentido, de 2005. Agora Flávia dedica seu segundo álbum, Todo Domingos (independente), ao compositor pernambucano. Gravou clássicos e raridades dele, teve novamente o sanfoneiro e cantor como convidado (em Diz Amiga, parceria com Guadalupe) e ainda compôs em sua homenagem uma canção bem ao estilo dele, Seu Domingos.

Valorização

O Dominguinhos forrozeiro todo mundo conhece melhor, mas é o grande melodista que a cantora quis valorizar nesse belo e delicado CD. Numa vasta amostragem de cerca de 40 anos de carreira, foi inevitável regravar êxitos como Lamento Sertanejo e Abri a Porta (as duas dele e Gilberto Gil), Quem me Levará Sou Eu (com Manduka), Eu Só Quero Um Xodó e Tenho Sede (ambas da frutífera parceria com Anastácia, predominante no CD. É sempre um risco recriar canções tão conhecidas. Fazer igual ao já feito é dispensável. Flávia conseguiu um equilíbrio, colocando marcas pessoais e diversificadas, mantendo a estrutura e a beleza da forma original das canções.

Releituras

Dominguinhos já disse que o reggae é um xote sem vergonha. Vai daí que, sendo de São Luís, onde o ritmo jamaicano é forte, Flávia atendeu aos pedidos dos conterrâneos levando Abri a Porta (gravada como xote pelos autores e como balada-reggae pelo grupo A Cor do Som) para dançar um reggae suingado. Xodó acabou incorporando algo de flamenco, e também tem a ver com a levada polirrítmica do bumba-meu-boi.

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O forrozão Sete Meninas (parceria com Toinho) ganhou roupagem funkeada. Contrato de Separação e Quem me Levará… trazem uma certa erudição de Villa-Lobos nas cordas e nos sopros. A festiva São João Bonito é uma prazerosa ciranda. O Babulina, homenagem a Jorge Ben, é um sambalanço de gafieira.

– Primeiro conversei com Dominguinhos porque fiquei preocupada em não reinventar essas canções de forma que ele nem as reconhecesse. Depois, eu e os músicos da banda, como moramos perto, pudemos tocar bastante essas músicas e as ideias de arranjos foram surgindo naturalmente – diz a cantora, que fez questão de incluir o maior número possível de diferentes parcerias de Dominguinhos, como Retrato da Vida, feita em dupla com Djavan.

Há uma delicadeza nas canções mais lentas que afinam com o canto feminino. “As músicas dele são muito melodiosas e bonitas, principalmente as parcerias com Anastácia. Não é à toa que elas são maioria no meu disco.” Arrebol é uma das faixas raras e complexas que ela destaca. “Gosto muito do Dominguinhos forrozeiro, mas quis mostrar também esse outro lado dele, mais rebuscado. Arrebol é fora do comum do que se conhece dele, acho muito parecida com algumas músicas de Arrigo Barnabé.” Flávia, como Dominguinhos, surpreende.

Fonte: Lauro Lisboa Garcia (Jornal O Estado de São Paulo)

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Capa

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pitty.jpgO terceiro disco de estúdio de Pitty ganhou seu título definitivo: “Chiaroscuro”. Depois de uma brincadeira da cantora com internautas envolvendo outros dois possíveis nomes –“Siga O Coelho Branco” e “Entre o Preto e o Branco”–, ela divulgou na última sexta-feira (10) a capa de seu novo trabalho.

No início da semana, Pitty havia divulgado em seu Twitter uma imagem com a data de lançamento do CD, que será no dia 11 de agosto, contendo o nome “Siga O Coelho Branco”, mas o boato do título só foi desmentido agora. O sucessor de “Admirável Chip Novo” (2003) e “Anacrônico” (2005) tem 11 faixas e será lançado em formato CD, MP3 e vinil.

A cantora explica o nome “Chiaroscuro”: “é uma palavra italiana para ‘claro e escuro’, e também uma das técnicas de pintura de Leonardo Da Vinci”. O disco tem produção de Rafael Ramos e foi masterizado em Los Angeles pelo engenheiro Brian Gardner, que já trabalhou com artistas como David Bowie, Foo Fighters e Prince.

Single

A primeira música de trabalho, “Me Adora”, já teve seu clipe filmado e será lançada nesta trça-feira, dia 14.

Pitty e banda gravaram o disco no estúdio Cabo da Goiabeira, montado na casa do baterista Duda Machado. Segundo a cantora, a pesquisa que fez a respeito dos arranjos vocais da Motown, Stax, Ronettes e Beach Boys influenciaram na hora de gravar os backing vocals.

A cantora assina a autoria de todas as músicas, além de uma parceria com Fabio Magalhães, da banda Cascadura, na faixa “Sob o Sol”, com letra que traz impressões particulares dos dois músicos baianos sobre Salvador. O disco tem influências de soul, tango, bolero e até música erudita.

Fonte: Assessoria

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Contramão..

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gilbertogil.jpgO cantor e compositor Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura, se declarou contrário a punições à pirataria na internet, exceto no caso de um grande consenso social, em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal espanhol El País.

“Estão em jogo as liberdades em uma sociedade democrática. Estas sanções só poderiam acontecer no caso de um grande consenso social”, declarou o artista, que está em Paris como parte de uma turnê mundial.

Grande figura do movimento tropicalista, Gilberto Gil, 67 anos, foi ministro da Cultura do governo de Luiz Inácio Lula da Silva durante cinco anos e meio, até julho de 2008.

“Os limites às possibilidades que a tecnologia oferece ao público teriam que ser ser estabelecidos depois de um amplo debate democrático”, considera Gil, que com frequência convida os espectadores de suas apresentações a filmar e fazer fotografias.

“No terreno cultural é preciso buscar um equilíbrio entre o interesse comum e a agenda do mundo capitalista”, completou.

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Ouvido colado…

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coldplay2.jpgTá completamente enganado quem pelo menos sonhou que o  Top3 tivesse despencado  ladeira abaixo. Não gosto de assassinar a gramática, mas ‘oia nós aqui vivinhos da silva e na fita’, em clima de férias e com gosto de música.

Pois bem, a audição da semana, fica por conta da cena britânica, (ah ! como gosto do que é feito musicalmente no Reino Unido). E quem abre a sequencia é o Coldplay, uma banda que surgiu na cena alternativa, em 1998 em Londres, Inglaterra,  e conseguiu não prostituir-se para chegar ao ‘mainstream’ das paradas de sucesso.

O grupo é composto pelo vocalista/pianista/guitarista Chris Martin, pelo solo guitarrista Jon Buckland, pelo baixista Guy Berryman e pelo baterista/multi-instrumentista Will Champion. Coldplay tem 32,5 milhões de álbuns vendidos[1], e são também conhecidos pelos hits singles,  como,  “Yellow”, “In My Place”, “Speed of Sound” e os vencedores do Grammy Award “Clocks” e “Viva la Vida” .

Também da terra da rainha Elizabeth, destacamos a banda genuínamente independente Muse, da cidade Teignmouth, Devon. Formada em 1994, o grupo foi originalmente chamado Rocket Baby Dolls. Os seus membros são Matthew Bellamy (voz, guitarra e piano), Christopher Wolstenholme (baixo, voz secundária e teclado) e Dominic Howard (bateria e percussão).

muse2.jpg

O estilo dos Muse é um misto de vários géneros musicais, incluindo rock alternativo, música clássica e electrónica. Os Muse tornaram-se, entre 16 e 17 de Junho de 2007, a primeira banda a esgotar o recém-construído Estádio de Wembley em Londres.

Os Muse lançaram quatro álbuns de estúdio com o primeiro, Showbiz, a sair em 1999, seguido de Origin of Symmetry em 2001 e Absolution em 2003. O mais recente, Black Holes & Revelations (2006), garantiu à banda uma nomeação para os Mercury Prize e o terceiro lugar na lista “Álbuns do Ano” da NME em 2006.  Os Muse conquistaram vários prémios ao longo da sua carreira, incluindo 5 MTV Europe Music Awards, 5 Q Awards, 4 NME Awards e 2 Brit awards. A banda vendeu também já cerca de 11 milhões de cópias em todo o mundo.

Quem fecha a sequencia é Michael Jackson.  No contato mais próximo com o Brasil real foi na Favela Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em 1996, a comunidade parou para ver o ídolo gravar o clipe de “They Don’t Care About Us”, música incluída no álbum “HIStory: Past, present and future – Book I”. Mas não foi só o Rio de Janeiro a experiência de Michael Jackson no Brasil. Na Bahia, para o mesmo clipe, ele cantou e dançou com o grupo Olodum, no Pelourinho, em Salvador.

Ouvido coladinho no Top 3 da semana com a baladona ‘I Miss You’, do Coldplay, do primeiro álbum “A Rush Of Blood…”, seguido de Muse, cantando Nina Simone. Fechando com a versão exclusiva de ‘They Don´t Care About Us’, Michael Jackson.

 Blog do Pedro Sobrino – Track 5

 Blog Pedro Sobrinho – Track 7

 Blog Pedro Sobrinho – Track 12

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Morbidez (?)

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michael1.jpgAo acessar internet e passeando por blogs de gente que tiro o chapéu, me deparei com comentários do articulista, colunista musical Régis Cardoso. O que me chamou atenção foram as colocações de certa forma coerentes sobre os “investidores da morte precoce’, ou seja, são os grupos de burocratas das gravadoras que vislumbram a possibilidade de ganhar dinheiro com o fim trágico de astros da música, conceituados por ele, como “porraloucas”, que de uma maneira ou de outra acabam com suas próprias vidas de maneira surpreendente,  encerrando o clico antes de atingirem a maturidade ou a de curtir a velhice com dignidade.

Régis afirma que sem a ajuda de fãs desesperadamente idiotas, a tarefa desses agentes da morbidez musical não teria êxito. “São esses admiradores “paraquedistas”, que não tinham o menor contato com a obra do artista enquanto ele estava vivo e que se tornam verdadeiras “viúvas” quando o sujeito bate as botas, é que alimentam esse mercado com seu rico dinheiro, tudo gasto em zilhões de coletâneas, discos tributos, discos póstumos, pôsteres, chaveiros e o que mais puder render um bom trocado”, criticou.

O que leva as pessoas a ter esse verdadeiro fascínio por músicos mortos de maneira precoce e surpreendentes ? Como explicar que gerações e gerações de fãs devotem tristeza pseudocomovente em relação a figuras como Kurt Cobain, Janis Joplin, Jim Morrison, Elvis Presley e agora Michael Jackson ? Simples: quando um artista carismático e famoso morre de modo trágico e ainda na plenitude de sua juventude, a grande maioria das pessoas que apenas “ouviu falar” do falecido se sente “em dívida”, muito menos em relação ao moribundo e muito mais em relação aos fãs genuínos. Afinal, para os “paraquedistas”, não fica bem ficar de fora de rodas de bate-papo a respeito disso. O que teve de gente que comprou discos do Nirvana e do The Doors depois das mortes de seus respectivos líderes não foi brincadeira. Agora, a bola da vez é Michael Jackson.

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                                                                                      Autocrítica

É claro que o mundo inteiro está chocado com a morte de Michael Jackson. Mas é preciso ter um pouco de coragem para escrever o óbvio: todos choram pelo “antigo” popstar, que gravou discos excepcionais, e não pela patética figura em que ele se transformou. Vamos lá, faça uma autocrítica e não esconda sequer uma ponta de morbidez: quantas vezes você não se pegou ridicularizando a figura do cara, suas esquisitices, seu gosto pelo bizarro, seu “nariz de massinha”, sua brancura artificial e o diabo a quatro?

A maioria dos admiradores – e não os fãs patéticos, que agora estão se desmanchando em choros convulsivos, que não foram trabalhar porque estão deprimidos com a morte de seu ídolo – sabe que a importância de Jackson para o show business não pode sequer ser colocada em um patamar conhecido deste planeta. A maneira como ele revolucionou a indústria dos videoclipes, por exemplo, permitindo que diretores levassem suas ousadias a extremos em termos de efeitos especiais que só foram utilizados pelo cinema alguns anos depois é mais do que digna de aplausos. Isso sem contar a qualidade que ele apresentou em alguns de seus discos, como Off the Wall, o melhor de todos – não, Thriller foi o seu trabalho mais famoso, mas não o melhor em termos musicais.

Mas para quem lida com música de uma maneira séria e racional, a pergunta neste exato momento é: por que ele não foi talentoso o suficiente para apagar o fracasso de seus últimos discos, principalmente do horrível e pretensioso Invencible? Por que ele não fez como todo mundo que se presta a construir uma carreira musical sólida em termos de qualidade até os dias de hoje, como fazem Paul McCartney, David Bowie, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e Mick Jagger?

A resposta é muito simples: porque faltou a Jackson aquela centelha da genialidade musical que o acompanhou desde os tempos de Jackson 5 até o lançamento de Thriller, a mesma centelha que foi capengando e diminuindo gradativamente até o punhado de canções razoáveis que ele reuniu no irregular Dangerous. A partir de um determinado momento de sua conturbada vida, a música perdeu a importância. Jackson acreditou que seria eternamente adorado independente do que fizesse. E isso é uma sentença de morte – artística e até mesmo pessoal – para quem viveu a música com tamanha intensidade.

Como não conseguia mais apresentar algum traço de criatividade, Jackson recorreu a factóides estapafúrdios, como a “agenda dos 50 shows” em Londres – chego a dar risadas quando encontro com alguém que realmente acreditou que ele faria tal pataquada -, mas isso pouco importa agora, brincou Régis. Disse o jornalista: Michael Jackson está morto. Fisicamente. Porque, em termos artísticos, nos últimos quinze anos ele foi apenas um zumbi do qual todo mundo ria e tirava sarro. E são essas pessoas que hoje se mostram comovidas com o seu falecimento. Mundo estranho este, não? Pense nisso e comente sobre o texto de Régis Cardoso… No mais fim de festa para Michael Jackson e que ele descanse em paz !!!!

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Goze e relaxe…

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Andei pesquisando sobre o significado da palavra férias. Descobri em alguns blogs, portais, que durante o período é necessário nos preparamos espiritualmente e não esquecermos as ‘tralhas’ e fugir por aí. Na minha cabeça, as férias funcionam como um click. Como um abrir de uma porta que se encontra fechada meses a fio e o resto é chutar o pau da barraca, pirar o cabeção, com a cabeça no lugar e os pés no chão.

Como é bom curtir as férias, quando se está de férias. Julho, mês da diversão. Em São Luís, tempo de sol escaldante, embora a chuva mostre a cara fora de época, provocada pelos maus tratos sofridos pela natureza. Pois bem, estar ou curtir as férias é como estivesse tomando uma injeção de alegria. Fico com o sorriso largo e os meus olhos brilham.

Mesmo sem o privilégio de gozar integralmente as férias de julho, procuro aproveitar os momentos saudáveis trocando boas idéias com os amigos, curtindo uma praia ou uma balada à base de samba+rock, dub, reggae, entre outras vertentes de cabeceira. Ah, aproveito para aliviar as tensões do caos urbano caminhando pela cidade e durmo à torto e a direita. Enfm,  jogo uma partidinha de xadrez para aguçar a mente ou uma partida de futebol para manter a forma física, pois preciso perder uns quilinhos e tirar um pouco de gordurinhas localizadas na barriga. Ah ! deix(ai) de me torturar com as marcas do tempo e louvar um pouco o sedentarismo curtindo um bom filme e a pipoca do lado, uma boa música e um bom drink do lado, ou optar mesmo por uma daquelas aventuras cheia de adrenalina, sempre com aquela companhia.

De Edgar Morin, no clássico Cultura de Massas no Século XX, sobre o significado das férias modernas: “(…) representam o tempo realmente vivo, realmente vivido, em contraposição ao tempo esclerosado e exangue do ano de trabalho”. Portanto, curta as férias sem o stress do medo de pegar a gripe suína, do Toque de Recolher na noite de São Luís, do mau atendimento no bar, na boate, no quiosque, nos inferninhos, da violência desenfreada, da poluição sonora, na praia, no ar, do caos no trânsito nas horas de ‘pique’ e das ‘Malas Sem Alça’  e os ‘Bobos das Corte’ de plantão.

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