Alternativo. Mas afinal o que é isso hoje em dia? É bom? Mau? Em todo o lado se ouve falar de alternativo. É a música alternativa, teatro alternativo, gente alternativa.. Há um culto que muita gente apregoa. Para os desinformados de plantão, o ser alternativo ecoa de maneira pejorativo. Têm aqueles que acham que o alternativo é sinônimo de alguém que resolveu adotar um estilo alienígena. Como é difícil conceituar o que é ser alternativo. O politicamente correto é saber conviver com a expressão, pois ela é uma realidade. Existem vários tipos e exemplos de como sentir-se alternativo.
Uma amiga minha disse que foi a uma peça de teatro alternativo. Ela contou como foi parar lá? Uma amiga da amiga dela, vivia com uma rapariga que por sua vez era homossexual e cuja companheira fazia parte dessa peça. Disse ela para mim: “Mas que raio de peça mais estranha.. aquilo não tinha diálogos, nem um monólogo que fosse.. era dança/bailado com uns grunhidos e muitas luzes. Quando a dita pessoa que lá participava, no fim da peça veio perguntar se tínhamos gostado e face à nossa cara de estranheza, lá disse: É teatro alternativo!! O que fazemos nós por amor..”
Mas na música é igual! O que é isso de música alternativa? Apenas o que não é popular? O que não é comercial? Se assim é como é que há gente que diz ouvir música alternativa? Qual o balizamento? Mozart não me parece comercial, mas não pode ser conceituada de algo inatingível (?).]. Música alternativa deve ser aquela em que os “artistas” andam mascarados no palco.. Deve ser isso deve..
Mas o que me levou a escrever isto, foi pelo fato de não concordar muita das vezes com o senso comum. Ora bolas, seria mediocridade da minha parte, falta de personalidade em concordar que a vida é uma eterna festa e que tenho ser igual a maioria para ser feliz. Não gente, gosto de seguir na contramão, lógico, respeitando os direitos alheios.
Sou alternativo, e você ? Optei por um tipo de “alternância”, onde o bom é namorar com a química do amor. Isto não quer dizer que não devemos também usar a razão para que a relação se mantenha viva.
Não confundo ser alternativo com ser exótico. Gosto de vestir e comer sem perder a tradição do mundo ocidental. Sou católico, apostólico, não praticante, e defensor do ecumenismo.
Como alternativo, sei que gosto de ouvir a música que acredito, mas sou contra a imposição em achar que a melhor música é a que ouço. E graças a a capacidade que tenho de me permitir, ouço axé music, oxente music, funk carioca, tecnobrega, lambada. Tudo depende do estado de espírito. Afinal de contas, sou um alternativo que quer apenas uma ideologia pra viver.
De todas as comunidades
Acho louvável e normal o pensamento e postura do ator Marcos Palmeira. Em sua passagem mais uma vez por São Luís, optou em conhecer a São Luís com o seu patrimônio arquitetônico, histórico, costumes e de quem tem um elo genético com a cidade. São atitudes de nobreza, de quem tem consciência e a sabedoria de não deslumbrar-se com as badalações encontradas em grande escala em qualquer esquina do globo.
Numa aparição recente pela ilha, Marcos Palmeira visitou a sexta regueira do Bar do Porto, na Praia Grande. Em seu retorno para gravação da próxima novela global das seis, “Cama de Gato”, em São Luís, o ator frequentou a quinta regueira do Chez Moi (Praia Grande) e baixou no sábado (25), no Trapiche Reggae Bar (Ponta D`Areia) para curtir os shows das bandas paulistas Planta e Raiz e da maranhense Caco d´Telha e o cantor Guilherme Gusmão, além da radiola da equipe África Brasil Caribe, comandada pelo DJ Ademar Danilo.
Não faltou aquela tradicional ‘tietagem” com direito a sessão de autógrafos patrocinada pela legião de fãs do ator. Nada mais do que justo para um artista que busca felicidade com discrição e o talento de saber enxergar o mundo.
Tive a oportunidade de conhecê-lo. Que ser humano elevado!