No meio de qualquer troca de informação o que prevalece é o senso comum. Você tentar transgredir com questionamentos corre o risco de ser chamado de polêmico, chato, pessimista, contestador, do contra. Enfim, recebe uma série de adjetivos depreciativos. Mesmo sabendo que a tarefa não é fácil, prefiro, sempre que posso, refletir e manifestar-me sobre determinado tema que me causa incômodo. Procuro questionar não com o objetivo de denegrir, mas de tentar entender e, se possível, contribuir.
Acho louvável a ‘Operação Manzuá’, coordenada pelo Ministério Público Estadual, em disciplinar o abuso de poluição sonora, entre outros excessos e irregularidades, existentes na noite de São Luís. Já era tempo, pois moramos em uma cidade em que ainda tem gente com costumes caseiros e o prazer de cooptar com o dinheiro ou sobrenome.
Finalmente São Luís entra na rota do combate a esse tipo de conduta. E já que o objetivo da ‘Operação Manzuá’ é a disciplina, não se pode esquecer que o processo tem sinônimo de ‘ação educativa’. Portanto, é necessário cautela no momento da abordagem, pois corremos o risco de excessos ou de convivência com a teoria da relatividade de Albert Einstein, ou seja, da lei de ‘ação e reação’.
Combater as irregularidades ostensivamente são necessárias. Agora, não se pode esquecer que o cliente, que sai de casa em busca da diversão, paga imposto, e não pode ser confundido. E mais, o lazer é uma atitude política e direito de todos.
já estava na hora da operação visitar a madre deus , aquela zuada era um derespeito.