Terra Sem-Chuva depois de 18 anos

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O Vídeo “Terra Sem-Chuva”, completa 18 anos em 2009, e será reapresentado nos próximos dias 10 (terça-feira) e 11 (quarta-feira), nas sessões de 15h e 22h, no Cine Praia Grande.

O vídeo é dirigido pelo jornalista Jorge Macau, hoje radicado em Brasília, co-realizado pela TV Mirante, e tem como ator principal o performista Uimar Júnior, interpretando um louco.

Apoiado em citações do filósofo Friedrich Nietzsche, de várias de suas obras, o vídeo aborda questões fundamentais da vida humana como a loucura e a lucidez. Neste trabalho, um louco foge do manicômio em busca da lucidez da cidade e percorrendo-a depara-se com a verdadeira loucura que lhe aparece como um “sonho” que as pessoas são obrigadas a viver, no dia a dia. Por fim, o louco acaba retornando ao manicômio onde poderá viver sua vida em buscas mais concretas e mais acertadas. O vídeo tem como cenário a dura realidade do Lixão do Jaracati, onde hoje funciona um shopping center.

“Terra Sem-Chuva’ participou em 1991 do Festival Guarnicê de Cine-Vídeo, em São Luís, levando a placa de Prata (categoria Maranhão), além do troféu Vídeo Escola, da Fundação Roberto Marinho. Foi premiado pela melhor trilha sonora adaptada (júri técnico) e pelo júri popular: melhor vídeo nacional e melhor vídeo maranhense. Recebeu ainda Menção Honrosa no Guarnicê na Categoria Maranhão. Está entre os vídeos maranhenses mais vistos até hoje. Somente no projeto “Vídeo Escola” já foi assistido por mais de 4 mil pessoas.

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Música e Cia. no Beco Cultural

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Todo projeto cultural que tem como foco a rua é louvável. O ‘Beco Cultural’, articulado pela produtora Ópera Night, tem movimentado às noites de sextas-feiras, na Praia Grande. O projeto, que teve início em janeiro, encerra nesta sexta-feira, dia 6, com uma série de atividades.

Uma passarela será montada para desfile de penteado afro, além de performance com Paola Fashion. Não vai faltar capoeira e o astral de Lobo e o tambor de Siribeira. E de volta a Banda Guetos com um ‘setlist’ à base de reggae autoral e clássicos de grandes nomes do gênero jamaicano.

O Beco Cultural vai acontecer a partir das 20h, em frente a Companhia Circense. Além desse projeto, Òpera Night está articulando a vinda do cantor e compositor pernambucano Lenine para um show único, ainda no primeiro semestre de 2009.

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Profissão de DJ poderá ser regulamentada

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Tanto a palavra quanto a atividade DJ estão banalizadas. Qualquer pessoa que compra um equipamento, baixa música de boate em internet, faz mixagens e reproduz em internet se autodenomina como o tal.

Caso o projeto de lei, de autoria do senador Romeu Tuma (PTB-SP), que regulamenta a profissão de DJ, for aprovado pelos congressistas e sancionado pelo Presidente Lula, vai separar o joio do trigo. O projeto também é importante na valorização da atividade, pois ainda existem lugares em que o DJ é colocado em terceiro plano.

Em São Luís,  o olhar de alguns notívagos e donos de estabelecimentos ainda é carregado de preconcento para quem exerce o rótulo de DJ. Alguns empresários preferem a chamada relação doméstica. Só em pensar em reverter essa dura realidade, por meio de uma lei, já é um imenso passo a ser dado. Afinal de contas, o DJ não é um ‘figurante’, ‘coadjuvante’ em festa. Deve ser tratado como um trabalhador e uma mercadoria valiosa o qual a função social é celebrar a vida.

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Carnaval à moda antiga

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Nas cidades de Ouro Preto, Mariana e São João Del Rey o carnaval será à moda antiga, ou seja, feito só de sambas e marchinhas em espaços públicos patrocinados pelas prefeituras. A medida integra o projeto Carnaval das Cidades Históricas para resgatar o “carnaval de antigamente”. Portanto, foram vetadas as execuções do axé, funk ou sertanejo na folia. De acordo o secretário de Cultura e Turismo de São João Del Rey, Ralph Justino, a medida visa trazer para essas cidades pessoas que respeitem o patrimônio e a segurança.

Justino acrescentou ainda que todas essas cidades atraem milhares de turistas no carnaval. A maior parte deles é formada por jovens. Para o secretário, o turismo de estudantes tem causado problemas para as cidades históricas. Além de gasta pouco, alguns grupos causam danos ao acervo cultural – no caso de Ouro Preto, reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Ralph Justino, o “carnaval de antigamente” das cidades históricas de Minas tem apelo para se tornar uma grande atração, despertando o interesse de milhares de turistas de outro perfil.

Para 2010, a meta é atrair para o circuito mais duas cidades históricas de Minas – Diamantina e Sabará. 

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Folia na Passarela

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Contagem regressiva para o Carnaval da Passarela do Samba. Faltam apenas 17 dias da abertura oficial do Carnaval de São Luís e o que se observa é uma preocupação da atual comissão que trabalha com determinação e profissionalismo.

Mesmo em curto espaço de tempo, a passarela de samba já está sendo montada e os trabalhos estão a todo vapor para que o conograma seja cumprido, pois a abertura oficial da folia está marcada para o próximo dia 189, com a entrega da chave da cidade ao Rei Momo, em solenidade com a presença de autoridades. Haverá ainda uma programação especial com a apresentação do Bloco Afro Ominirá, das baterias das escolas de samba em cortejo com danças portuguesas. E para fechar, show carnavalesco com o cantor e compositor Mano Borges e Natália Ferro,  “Outros Carnavais”.

E não poderíamos esquecer os bailes da Corte, dos Artistas e do Erê (este último direcionado ao público infantil), que aconteceram no fim da semana passada, no Circo Cultural da Cidade. Sucesso de quem sabe fazer o carnaval acontecer.

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Chico Science: o pop da Parabólica enfiado na lama

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O Mangue Beat foi o movimento mais renovador da Música Brasileira depois da Tropicália. A idéia nasceu em Recife, envolvendo vários segmentos artísticos e artistas, tendo como uma das principais referências o moleque ‘mambembe’ de Olinda, Chico Science. O movimento foi importante na autoestima dos jovens reficenses, sem falar que conquistou o mundo rapidamente.

De acordo com o manifesto “Caranguejos com Cérebro”, o “núcleo de pesquisa e produção de idéias pop” articulado por essa juventude recifense. O objetivo foi “engendrar um circuito energético, capaz de conectar as boas vibrações dos mangues com a rede mundial de circulação de conceitos pop”. Surgiu a denominação de “mangueboys e manguegirls” interessados em: quadrinhos, TV interativa, Bezerra da Silva, hip hop música de rua, John Coltrane, acaso, sexo não-virtual, conflitos étnicos e todos os avanços da química aplicada no terreno da alteração e expansão da consciência.

Caranguejos com Cérebros

No meio dessa alquimia estavam grupos como Mundo Livre S/A e Chico Science & Nação Zumbi, que ficou reconhecida com os Cds da “Da Lama ao Caos” (1984) e “Afrociberdelia” (1996), produzidos ainda com a presença de Chico.

Mixando

São doze anos sem Chico Science, lembrados nesta terça-feira, dia 2 de fevereiro. Parece que foi ontem, mas o legado deixado por Science continua vivo e resistirá ao tempo. E para mostrar que o ‘Pop da Parabólica continua enfiado na lama’, o DJ Pedro Sobrinho reverencia Science e todos os caranguejos com cérebro do Mangue Beat, em audição no ‘Mixando o Mundo’, deste sábado, a partir das 23h, no Bar Maloca, na rua Projetada, nº 5, Ponta do Farol.

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As águas de Março com shows

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Depois de Elton John, Alanis Morrissete, muitas águas ainda vão rolar em 2009, principalmente em março.

Simply Red 

A banda inglesa Simply Red vem ao Brasil com sua turnê “The greatest hits tour”. O grupo se apresenta nos dias 3 e 4 de março no Credicard Hall, em São Paulo, e no dia 6 no Citibank Hall, no Rio de Janeiro.

Keane

Keane em turnê por várias cidades brasileiras. A banda inglesa se apresenta em São Paulo no dia 10 de março no Credicard Hall, dia 12 no Chevrolet Hall em Belo Horizonte e no Citibank Hall, no dia 13, no Rio de Janeiro.  

Iron Maiden

A produtora Mondo, responsável pela turnê brasileira do grupo, confirmou as datas e os locais das apresentações da banda: Manaus (dia 12 de março); Rio de Janeiro, (dia 14); Autódromo de Interlagos, em São Paulo (dia 15); Recife (dia 18); e Brasília (dia 20).

Radiohead

A banda inglesa Radiohead confirmou as datas de seus shows no Brasil em 2009. O grupo toca no Rio de Janeiro no dia 20 de março, e em São Paulo no dia 22 do mesmo mês. Os shows de abertura ficarão a cargo da banda veterana Kraftwerk.

As apresentações farão parte de um festival chamado Just a Fest. Em São Paulo, o evento será na Chácara do Jockey; no Rio de Janeiro, os shows acontecem na praça da Apoteose. 

Deu no G1 

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Fórum: do carimbó ao tecnobrega

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Todos ritmos foram ouvidos no Fórum Social Mundial, que acabou neste domingo. E as costumeiras músicas de protesto que acompanham o evento, que reúne a esquerda mundial, indo de Mercedes Sosa a Bob Dylan e Bob Marley, ganharam até um reforço local.
 
“Não, Soja na Amazônia, Eu Digo Não/Nós Combatemos a Destruição” é o refrão da música que Marcos Tupiniquim cantava no campus que sediou simpósios. “Você pode denunciar a realidade em qualquer ritmo. Usei o carimbo [música de forte influência caribenha] porque é mais próximo do povo daqui”, argumentou o artista local, vendendo seus CDs por lá.

A programação musical do Fórum foi intensa, recebendo desde artistas engajados como as argentinas do Actitud María Marta e o rapper brasileiro Gog até artistas do mainstream como Jorge Ben Jor e Seu Jorge. Mas no meio da agenda entrou também o tecnobrega, fenômeno cultural do Pará que é apresentado como exemplo de economia alternativa à grande indústria fonográfica.

Aparelhagem

As “aparelhagens” dos grupos Rubi, Príncipe Negro e Superpop mostraram suas parafernálias eletrônicas no centro de convenções Hangar, que no dia seguinte recebeu Lula, Hugo Chávez, Evo Morales e mais dois presidentes sul-americanos.

Foi um cenário nobre para uma música que ficou proibida desde 20 de janeiro em seis bairros periféricos de Belém. Por determinação do governo estadual da petista Ana Julia Carepa, essas regiões não poderiam ter festas tecnobrega porque seriam focos de tumultos durante o evento que divulgaria a capital paraense para o mundo.

A restrição cita especificamente as festas de “aparelhagens”, apelido de equipes que tocam em geral tecnobrega (mistura do antigo brega com elementos eletrônicos) em grandes sistemas de som.

A cena musical, uma invenção paraense, atraiu o interesse de acadêmicos, que veem nas “aparelhagens” um modelo de produção inovador, em que o artista “pirateia” seu próprio trabalho, distribui as músicas gratuitamente a camelôs e ganha dinheiro com gigantescos shows, e não com os direitos autorais. Durante o Fórum, por exemplo, foram lançados um documentário e um livro sobre o fenômeno musical.

A Festa

As festas de tecnobrega acontece em área do subúrbio de Belém. Os clubes lotados e o público cooptado por versões locais de músicas de ídolos gringos como Britney Spears, Paul McCartney e Rihanna. E mais,  letras melodramáticas em português e base rítmica amazônica. Alguns estudantes visitantes no Fórum se arriscaram nesses bailes, mas a frequência era mesmo de adeptos locais.

Outro ponto alto é o remix de “São Amores”, sucesso do grupo Aviões do Forró. O público com as mãos finge que tem um revólver na mão e atira em direção do DJ gritando “bang-bang-bang” entre o refrão que diz “amores que matam”. Foi o único gesto de violência por lá.

“Os policiais dizem que o bandido rouba e depois gasta nas festas. Mas isso é um preconceito antigo. No Pará, o que é do povo não é cultura”, protestou Manoel Machado, presidente da Apasepa (Associação das Aparelhagens Sonoras do Estado do Pará).

Fenômenos

Os fenômenos do tecnobrega e do reggae consumido no Maranhão têm algo em comum: são sinônimos de resistência.

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