Programado entre os dias 18 e 24 de fevereiro, o RIO MUSIC CONFERENCE apresentará a cidade um ciclo de palestras e workshops em que o foco principal será a música eletrônica. Debates sobre o futuro dos gêneros, análise de mercado, tendências e até treinamento de scratchs e remixes estão agendados para a conferência que acontece na Marina da Glória.
Ao todo serão seis palestras, seis workshops e dois painéis. A começar pela discussão em torno da música eletrônica na industria da propaganda e do entretenimento, passando pela força da e-music e alcançando a difícil tarefa de discutir o futuro da cena. Dentre os quase 30 palestrantes, destacam-se nomes que fizeram o mercado nacional acontecer de fato como Camilo Rocha, Leo Sanchez, Renato Ratier, Memê, Marlboro, Erick Dias, Marky e Angelos Ktenas, gerente de conteúdo e novos negócios do Myspace Brasil.
Em debate
No segundo dia de palestras e workshops do RIO MUSIC CONFERENCE, um debate salta aos olhos pela mesa rica em grandes nomes. Agendada para às 21h30, a discussão em torno das Novas Tendências Musicais tem como mediador Franklin Costa, grande pesquisador sobre música e curador do Chemical Music Festival. Franklin já prometeu levantar questões bastante contundentes acerca do futuro da música eletrônica. Quem completa o time nacional é Jade Gola, editor do site RRAURL (maior portal do segmento no Brasil), e Renato Lopes, DJ e agente da Smartbiz.
O enriquecedor desta palestra será a presença do DJ, produtor e apresentador do Programa Essential, Pete Tong, Shawn Sabo (VP Beatport.com) e Ben Murphy. Na editoria da revista inglesa DJMAG desde 2007, Murphy afirma que batidas e ritmos estão enraizados em seus ossos. Um apaixonado por música, suas pesquisas variam de gêneros como o dub reggae de Lee Scratch Perry até o soul de Otis Redding, passando pelo rock de Hendrix, Doobie Brothers e Santana. Dentro do universo eletrônico, Murphy já dedicou capas a artistas como Roni Size, Dubfire, Justice, Goldie, Miss Kittin, Skream, Mark Ronson, Luciano, Deadmau5, entre outros.
Além da DJmag, Ben produz matérias a outra revista inglesa, a Clash. Pesquisador de inúmeras vertentes, ele se encontra hoje interessado nos desdobramentos do dubstep e no novo fenômeno “funky”. Ou seja, a palestra certa para tentarmos entender o que está por vir…
Deu no G1