Adeus as marchinhas ?

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Ao ligar a TV hoje pela manhã, assisti uma matéria telejornalística sobre o ensaio de blocos no pré-carnaval de Salvador. Uma mistura de afoxé, axé music, samba de roda do Recôncavo Baiano feita por gente nova,  Carlinhos Brown cheio de ‘salamaleque’ e até as batidas do Olodum em contato com o rap do carioca Gabriel, O pensador. Como diz a gíria dos ‘fashions’: ferveção total, feita por baianos e gente de toda a parte do mundo. Devemos dar ‘a César o que é de César’, a Bahia que conseguiu realmente agregar o mundo com o seu caldeirão rítmico efervescente.

Como é cada qual no seu quadrado, aqui ainda mantemos a tradição das marchinhas irreverentes, dos blocos tradicionais e tribos de índios. São manifestações louváveis e dignas de assistirmos em qualquer canto.

Sonhar não custa nada, imaginamos um carnaval maranhense com nova fórmula. E como já dizia o velho guerreiro Chacrinha: “nada se cria, tudo se copia”,  uma reinvenção da folia momesca maranhense similar a carnaval ‘taxado’ de multicultural do Recife. Será que daria certo ? Tenho minhas dúvidas, pois os valôres pras bandas de cá são diferentes. Ao perceber o gosto da maioria do povo, o nosso carnaval ‘multicultural’ estaria mais próximo dos baianos, por conta da pluraridade sonora.

Vejamos, como seria uma fusão na mesma passarela, corredor, circuito, do que temos de mais autêntico no carnaval com o forró pasteurizado do Ceará e da Paraíba, o brega, tecnobrega e o calipso do Pará, o samba rotulado de pagode,  o funk das popozudas cariocas, o axé music baiano e o sertanejo ressuscitado pela novela “A Favorita” ? Só vendo pra crer essa alquimia !

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Chico Nô mostra Samba com Mandinga no Cerrado

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O cantor e compositor maranhense Chico Nô já está trabalhando o novo disco, intitulado “Samba com Mandinga”, fora do circuito carioca. O músico faz show nesta quinta-feira, dia 29, a partir das 19h, no Projeto Quinta Musical do bar Raízes, na 110 Norte-Brasília, DF.

Com um repertório refinado de samba, Chico apresentará faixas do CD autoral e compositores como Pixinguinha, Antonio Vieira, Cristovão Alô Brasil, Josias Sobrinho, Roque Ferreira, Tom Jobim, Chico Buarque, Gonzaguinha entre outros.

O show contará com a participação do escritor e parceiro musical M.P.Haickel, autor do livro “O Funcionário”, título de um dos sambas apresentado no repertório do show.

Chico Nô  lançou o CD “Samba com Mandiga”, no Rio de Janeiro. O show contou com a parceria do percussionista Vitor Ribeiro, Júnior Sant’anna no cavaco e a participação de músicos convidados.

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Turismo hospitaleiro e com profissionalismo

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É viável toda e qualquer pesquisa feita para se conhecer o perfil do turista que visita o Maranhão, principalmente São Luís,  principal portão de entrada turística do estado. A Secretaria Municipal de Turismo realiza a partir desta quarta-feira, 28, até domingo, dia 1º, a coleta de dados da primeira Pesquisa de Turismo Receptivo 2009, no período de alta estação. A pesquisa acontecerá nos Terminais Rodoviário, Aeroportuário, Hidroviário, Ferroviário, e também no Posto da Polícia Rodoviária Federal, localizado na BR 135.

Não entendo muito sobre pesquisa de mercado, entre outras metodologias para aferir se aquele produto é bom ou não, se aquilo tem audiência ou não, se o turismo é ou não uma realidade no Maranhão. Em se tratando de São Luís, a capital do estado, a primeira impressão que se tem é a de que o turismo pras bandas de cá ainda se comporta de maneira tímida.

Estamos em plena alta estação, uma multidão invade Fortaleza, Salvador, Recife, Maceió, Natal, João Pessoa, Aracaju, Manaus, Belém capitais de praias, rios, belezas naturais e muita festa. Aqui também tem praia, festa e como vantagem um patrimônio histórico e arquitetônico valioso. Mesmo com todo esse potencial turístico, existe o fenômeno de que ainda não somos um pólo atrativo como merecíamos. A verdade dói, mas a realidade existe. È chegada a hora de se combater os equívocos e as falácias. Rever conceitos xenófobos, de se fomentar políticas sociais, de urbanização e, em especial, de conscientização. É notório você entrar em muitos estabelecimentos comerciais e ser maltratado, sem falar que basta se falar em turismo por aqui para ser confundido com exploração. É triste ainda se ver gente mendigando por falta de políticas públicas, É lamentável tentar dialogar com uma pessoa padronizada de policial e correr o risco de ser desrespeitado(a) com atitudes preconceituosas e alienadas, por ignorar o que significa a política de turismo para geração de emprego e renda para o desenvolvimento do Estado.

Não devemos colocar a culpa apenas no isolamento geográfico. Vamos incentivar o turismo e torná-lo uma realidade de fato, dentro do sabor agradável da hospitalidade e de um bom serviço para quem estar desenvolvendo essa atividade no Estado.

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Papo cabeça em Universidade Aberta

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O Fórum Social Mundial foi criado como uma espécie de contraponto ao mundo real no qual estamos inseridos. Enquanto a maior parte do mundo assiste com temor aos efeitos da crise financeira internacional, os mais de 100 mil inscritos para o 9º Fórum Social Mundial (FSM) enxergam e acreditam que um ‘outro mundo é possível’.

Parece utopia, mas é necessário se discutir um outro ‘status quo’. Portanto, o Fórum Social Mundial, que começa nesta terça-feira (27) e vai até domingo (1º), em Belém, tem um papel importante diante da ‘crise do sistema capitalista’. Os participantes têm o desafio nesta nova edição brasileira de mostrar que mundo é este. Ou melhor, que mundos são estes, uma vez que a pluralidade é a marca do Fórum.

Em meio a tantos debates e festas, vamos apontar caminhos concretos e legítimos nesta universidade aberta.

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Corpo humano em forma de música

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Muitas pessoas não percebem que antes de a música vir do instrumento vem de nós e está no corpo. E quanto ao que o corpo pode fazer, não existe nenhum tipo de limite de ritmo ou de estilo musical. Eis a chance de participar da “Oficina Percussão Corporal – o Corpo como Instrumento Musical”, com o músico, instrumentista e professor Fábio Freire, integrante do grupo Barbatuques, e com seis discos solo lançados. A oficina acontece nesta terça-feira (27) e quarta-feira (28), das 10h às 18h, no Teatro Artur Azevedo. Em passagem pelo portal imirante.com, o músico conversou sobre percussão corporal, a experiência pelo interior maranhense e das oficinas em São Luís.

Blog: O que vem a ser percussão corporal ?:

Fábio Freire: É a junção das possibilidades sonoras que o corpo tem. Exemplificamos a boca, peito, pernas, as mãos, partes do corpo humano capazes de produzir ritmos, ou seja, música.

Blog: O que levou você se dedicar em trabalhar com música em escolas ?

Fábio Freire: Estudei na Faculdade de Música na Universidade Livre de Música Tom Jobim, em São Paulo. Fiz curso de musicalização infantil e a partir dessa experiência resolvi trabalhar com crianças e adolescentes, o meu público alvo.

Blog: Como linguagem da percussão, da música instrumental, pode influenciar, contribuir como ferramenta de conscientização e transformação na vida do jovem ?

Fábio Freire: A linguagem da percussão ajudar a mudar a pessoa. Falo como experiência própria. A pessoa melhora a performance como músico. Como ser humano é uma forma de descobrir o próprio corpo, fazer música se divertindo. Na verdade, o mundo está cada vez mais segregacionista. As pessoas cada vez mais individualistas. A expressão corporal une, agrega os povos de maneira democrática. Não é preciso gastar dinheiro, basta só começar.

Blog: Qual o programa pedagógico que você utiliza durante as oficinas ?

Fábio Freire: Exercícios de aquecimento, de descoberta sonora. Treinamos timbres de sons com cada participante das oficinas. Aprendemos grooves, ritmos básicos, ou seja, que já estão prontos a exemplos do samba, baião, etc. Enfim, provocamos as pessoas para que elas se familiarizem com a linguagem da percussão corporal.

Blog: Como surgiu o convite para desenvolver o trabalho no Maranhão ?

Fábio Freire: Vim a convite da Ong Instituto Formação, onde já desenvolvemos uma parceria, por meio do Projeto Moitará. Aqui, no Marahão, tive o privilégio de manter um contato com o interior maranhense na semana passada. Na quinta e sexta, visitei as cidades de Cajari e Arari. No sábado e domingo, no Sítio Marrecas, no bairro do Maracanã, jovens de onze cidades maranhenses (São Bento, Palmeirândia, Olinda Nova do Maranhão, Arari, São João Batista, Matinha, Santa Inês, Belágua, Penalva, Cajari e São Vicente de Férrer).

Blog: Qual a lição a ser tirada dessa experiência com os jovens maranhenses?

Fábio Freire: É o de Responsabilidade Social. Fiquei impressioando em ver que têm muitos jovens por aqui engajados na arte e produzindo coisas criativas. Enfim, eles estão criando com independência, autonomia.

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Orishas: rap com textura cosmopolita

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O Orishas está de volta ao Brasil. O grupo de rap cubano se apresenta hoje à noite, no Via Funchal, em São Paulo. O novo projeto deles, conhecido para muitos como expoente da nova geração da música cubana, traz na bagagem o novo projeto “Cosita Buena”. O trabalho representa um desafio de agradar o ´público que espera um rap com levadas à la Buena Vista Social Club, mas que também reflita a vivência dos três integrantes do grupo na Europa.

A apresentação amanhã em São Paulo deve ser permeada pelas novas canções, mas também muito do que consagrou o grupo, com as músicas do álbum “A Lo Cubano”, que completa dez anos de lançamento neste ano.

Os trabalhos posteriores, “Emigrante” (2002), “El Kilo” (2005) e “Antidiotico” (2007), devem estar representados. O Orishas também passa por Rio e Belo Horizonte nesta turnê.

Os integrantes do Orishas, que tive o privilégio de assistir ao show do grupo, na última edição do Free Jazz Festival, no Museu de Arte Moderna (RJ), em outubro de 2001, não sabem apenas fazer música. Carregam dentro deles estilo, além de uma postura política cosmopolita e pela mudança de mentalidade.

Em entrevista à imprensa brasileira, Yotuel Romero, um dos rappers cubanos, rasgou elogios a Kanye West e ao rapper carioca Marcelo D2, afirmando gostar muito do trabalho do músico brasileiro.

Novos Tempos

Sobre se a troca do comando de Cuba de Fidel Castro para seu irmão, Raúl, pode favorecer uma abertura e até mesmo o fim do embargo ao regime cubano, Yotuel é otimista.

– Espero que Cuba se abra para o mundo e termina essa agonia que durante 50 anos tivemos, Raúl tem ideias novas e positivas, mas quero ver uma nova geração na política cubana”, afirmou. Sobre um possível Barack Obama cubano, o rapper sorriu e disse: “Sim, sim, um negro, um Barack Obama cubano seria muito bom” .

Já sobre uma possível volta a Cuba, o rapper é categórico. “Penso que com 60 ou 70 anos vou voltar e morrerei em Cuba”.

Origem

Foi em Cuba que Yotuel, Hiram Riverí, o Ruzzo, e Roldán González formaram o grupo Amenaza em uma cena de hip hop que era praticamente clandestina. Com o apoio de uma ONG francesa, o grupo saiu de Cuba nos anos 90 e acabou gravando “A Lo Cubano”, seu primeiro álbum e grande sucesso.

Além de cantar, Yotuel também é modelo e ator e afirma que não representa o grupo. “Não represento Orishas, venho da mesma tradição, mas minha visão é mais particular”, afirmou.

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Caravana cultural do MA no Fórum Social Mundial

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A Caravana Laborarte marcará presença no Fórum Social Mundial, que acontece de 27 a 1º de fevereiro, em Belém (PA). O grupo, que viaja neste domingo, levando para o evento cerca de 30 integrantes, entre dançarinos, atores e músicos, que apresentarão o Cacuriá de Dona Teté, o Tambor de Crioula do Laborarte, além de peça infantil “Um Sonho de Leitura”, escrita por Nelson Brito, e o show da cantora Rosa Reis.

Além das apresentações, que acontecerão no Espaço Balaiada e no palco oficial do Fórum (ambos na Universidade Rural da Amazônia), o grupo também ministrará as oficinas de danças populares e tambor de crioula para os participantes do evento.

Cerca de 120 mil pessoas de várias partes do mundo estão sendo esperadas para contribuir com o Fórum na capital paraense.

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Arnaldo Antunes lança CD´s simultâneamente

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No mês de março, o autor de “Saiba”, cuja melodia foi criada para ninar o filho Tomé, vai colocar no mundo dois novos rebentos. Um deles será um CD infantil, gravado com amigos do meio musical, que fizeram canções para seus respectivos filhos.

O convite partiu de Taciana Barros, ex-Gang 90 e as Absurdetes, que participa do projeto com o guitarrista Edgar Scandurra, do Ira!, e o compositor Antonio Pinto, autor de trilhas para cinema –entre elas as de “Cidade de Deus” e “O Senhor das Armas”, com Nicholas Cage.

O disco vai se chamar “Pequeno Cidadão”, título que pode sugerir uma intenção pedagógica, na realidade inexistente. “O disco não tem preocupação ‘educativa’, é tudo muito lúdico. Na verdade, a música-título é uma grande brincadeira”, explica.

O outro filhote também já tem nome: chama-se “Iê Iê Iê” e é o décimo CD solo que esse paulistano de 48 anos, voz grave e múltiplos talentos lança desde que decidiu deixar os Titãs, em 1992. Como o título indica, o novo disco será um passeio pelo estilo rock melódico que animava festinhas da juventude no início da década de 60.

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Membro do Barbatuques faz Oficina em São Luís

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O músico, instrumentista e professor Fábio Freire, integrante do grupo Barbatuques, promove nesta terça-feira (27) e quarta-feira (28), Oficina Percussão Corporal, o Corpo como Instrumento Musical, no Teatro Artur Azevedo.

O objetivo é dar possibilidades e ampliar o repertorio de profissionais que queiram trabalhar com a diversidade de sons que pode ser extraida pelo corpo, fazendo música,  por meio de exercicios de ritmos,  memorização, coordenação motora e repetição.

Inscrições nas Editoras central do Livro: fones(98) 3235 9379 e 3232 4063 – Endereços: rua do Alecrim, 123/ – Centro, ou na  Av. Ana  Jansen – São Francisco,  Ed. Mendes Frota, 12,  proximo a Mirante. Vagas limitadas.

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Um Carnaval de Paz e Alegria !

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Com ou sem chuva, começa hoje, 23, o Carnaval Oficial de São Luís. Blocos, fofões, tribos de índios, entre outras manifestações do carnaval maranhense, saem em cortejo pelas ruas do Centro Histórico. A festa continua com a mesma atmosfera amanhã e domingo, na Praia Grande e no Circuito de Rua da Madre Deus.

Então, já sabe, até a quarta-feira de Cinzas, tudo é carnaval na ilha. No meio a tanta folia, vai aquela velha recomendação de que carnaval não rima com violência. Alegria e Paz são as palavras de ordem para o autêntico folião.

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