Por uma São Luís ‘plugada’ com o Globo

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Votar nas eleições municipais tem um gostinho agradável de estarmos sempre escolhendo os prefeitos e os vereadores que vão administrar e legislar, respectivamente, as cidades.

No que desrespeito a São Luís, a atmosfera já é de segundo turno. Uma eleição polarizada entre os candidatos João Castelo (PSDB) e Flávio Dino (PCdoB). Os dois chegaram a segunda etapa do pleito pela vontade popular, expressa nas urnas por meio do voto. Um deles será escolhido o prefeito de São Luís e o candidato vencedor terá a missão, o desafio de trabalhar por uma São Luís com o olhar para o século XXI.

“E como o Maranhão e muito menos São Luís não tem dono, e quem organiza a fila é o povo”. Se a verdadeira libertação passa pela alternância de poder e por várias pessoas”, é chegada a hora de fazer com que o povo seja o porta-voz, a força para mudar essa triste realidade, que muitos tentam esconder por conta de uma auto-estima muita das vezes camuflada e pela vaidade cega de algumas pessoas.

São Luís tem uma fotografia belíssima, um passado glorioso e uma cultura presente invejável. Mas, como nem tudo na vida são flores, é necessário avaliar com precisão que a cidade e os seus filhos precisam ser mais bem tratados e amados. É inadmíssivel ainda se conviver com este cenário ainda tão desrespeitoso. Afinal de contas, moramos numa ilha referência para o mundo. Agora, dizer que a cidade cresceu por estar lotada de carros novos e importados, por conta de monumentos comuns encontrados em qualquer canto onde a globalização se faz presente. Isto significa uma autêntica falácia.

São Luís tem a sua singularidade e que está em seus casarões, na literatura, nos costumes peculiares de um segmento significativo da população, que ainda sofre e clama pela  falta de água, esgoto, habitação, hospital, escola decentes em suas comunidades, além de lazer e projetos culturais que possam contribuir no conhecimento e que sirvam de agentes facilitadores de ascensão social.

Cabe a nós como filhos dessa terra exigir de quem for governar a ilha transformá-la num paraíso, onde a educação seja o pilar de todo um processo, para que o tradicional e a modernidade possam convergir sem o conchavo da opressão, a relação doméstica e a xenofobia. Rompendo com esses conceitos e paradigmas iremos trilhar por um destino promissor, sem perder a identidade e plugada com o global.  

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Rompendo Paradigmas com Anand Rao

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Não é rap, nem repente, é MPBJazz. O músico Anand Rao que mora em Brasília, faz o show “Rompendo Paradigmas”, na próxima sexta-feira, dia 17, a partir das 23h, no Espaço Armazém (Praia Grande).

Com seu violão e voz, o músico pernambucano, filho de indiano, apresentará músicas feitas com poetas nacionalmente conhecidos como também, fará músicas na hora para a platéia, musicará poemas de poetas presentes,. Enfim, uma festa de um louco que trata a música como trata seu coração. Todo o show é gravado e enviado em MP3 para quem estiver interessado.

O show já percorreu várias capitais brasileiras, como Belém, João Pessoa, Maceió, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e até mesmo o território gringo de Manhattan, Estados Unidos.

E para romper ainda mais os paradigmas, preconceitos, entre convergir com a festa, Anand Rao convidou o DJ Pedro Sobrinho para dividir à noite. Depois de duas horas e meia de show, o DJ assume as picks ups e coloca a platéia para dançar com os mais variados estilos musicais. Será uma noite de interação, alegria e com requinte sonoro.

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TIM por TIM com Instituto Coletivo no TIM Festival

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Formado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, o Instituto Coletivo, formado pelos produtores Rica Amabis, Daniel Ganjaman e Tejo Damasceno, é uma das atrações da edição 2008 do TIM Festival, que acontece este mês, em São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória (ES). O Instituto Coletivo promete mexer a moçada com funs envenenados como Imunização Racional (Que Beleza), Bom Senso, Rational Culture de Tim Maia, um dos maiores cantores da história do País. Certamente, o síndico e polêmico TIm vai baixar em espírito para pedir “mais retorno, mais grave, mais agudo…mais tudo”. Quer dizer, isso se ele não der o cano. E num bate papo exclusivo ao jornalista Pedro Sobrinho para o Blog fala do Instituto, do projeto Tim Maia Racional e do show no TIM Festival.

Blog:  Se não é uma banda. Não é um projeto. O que vem a ser o Instituto ?

Daniel Ganjaman: O Instituto é o resultado da junção de 3 produtores musicais (Rica Amabis, Tejo Damasceno e eu (Daniel Ganjaman). Nos juntamos na intenção de unir forçar e lançamos um projeto em conjunto sob a alcunha de Instituto, pondo esse nome a frente dos nossos próprios nomes e imagem individual. A idéia se materializou com o lançamento de nosso primeiro disco, o “Coleção Nacional”, e daí pra frente lançamos o nosso selo, site, programa de rádio na web., Temos uma festa mensal aqui em São Paulo no Studio SP e continuamos a produzir nossas músicas, discos e trilhas para cinema e televisão.

Blog:  Mesmo vocês tendo trabalhado com a Nação Zumbi, Cidadão Instigado, o Instituto Coletivo está associado ao hip hop no Brasil. O estigma incomoda na concepção do trabalho?

Daniel Ganjaman: Acho que é natural, pois nosso primeiro e único disco é bastante focado no Rap como estilo musical. No entanto, nosso trabalho vai muito além disso e quem nos conhece sabe disso. Estamos em fase de composição do nosso próximo trabalho e acredito que quase não terá elementos de Rap, já que focamos mais nas canções temas instrumentais.

Blog:  Em 2004, o Instituto foi um dos representantes brasileiros na quarta edição do Fórum Social Mundial, realizado em Bombaim, na Índia. Além da apresentação no Fórum, o grupo fez dois outros shows na própria Bombaim, onde se apresentou em uma manifestação de rua contra a atuação dos Estados Unidos nas guerras. Esse engajamento político do Instituto está na música ou na postura de cada integrante do grupo ?

Daniel Ganjaman: Não considero o Instituto um grupo engajado. Acho que existem questões que são básicas de civilidade e serve pra qualquer ser humano. Pensamos em fazer nossa parte da forma mais íntegra possível, que é fazer workshop em comunidades mais carentes e sempre que possível, estar envolvido em eventos beneficentes. A apresentação no Forum Social Mundial na Índia foi um verdadeiro marco na nossa carreira e temos muito orgulho de ter participado de evento tão importante.

Blog:  O Instituto fez o remix do TIM MAIA Racional, volume 1 pela Trama, considerado álbum antológico de Tim Maia. Foi um risco mexer no legado de um artista tão dogmatizado como Tim Maia?

Daniel Ganjaman: Com certeza, não é fácil. É quase um clichê dizer que o Tim Maia é um dos maiores nomes que a música popular brasileira já teve, e fazer releitura de obras tão importantes como essa é sempre uma responsabilidade muito grande.

Blog:  O que ecoou de positivo para o Instituto trabalhar a fase mais cultuada de Tim Maia ?

Daniel Ganjaman: Esse projeto surgiu a convite da gravadora Trama e acabamos levando isso adiante devido ao enorme sucesso que tivemos nas primeiras apresentações. Fora isso, montamos um time especialmente pra ocasião que se uniu como uma verdadeira banda. É um projeto que gostamos muito de fazer e é sempre um encontro memorável de gerações, trazendo nomes como Carlos Dafé, Thalma de Freitas, Curumin e Simoninha pro mesmo palco.

Blog:  TIM por TIM é o nome do projeto do Coletivo Instituto no TIM Festival 2008. Como vai ser passar a concepção do disco para o palco do festival?

Daniel Ganjaman: A idéia é manter a mesma atmosfera mística e psicodélica dos albuns. Inclusive, não fizemos nenhuma mudança muito brusca em relação aos arranjos originais para preservar essa atmosfera. Temos algumas músicas com bastante espaço pra improviso e acredito que será uma noite memorável.

Blog:  O Instituto está sempre de coração e cabeça abertos para o mundo. Além do Tim Maia Racional o que ouvir no TIM Festival 2008?

Daniel: Ganjaman: Acho o Tim o melhor festival do Brasil dos últimos tempos, sempre com uma programação interessante e diversificada. Nessa edição, estou muito afim de ver o Sonny Rollins e o Kanye West, mas tambem estou curioso em ver o MGMT, a Esperanza Spalding e o Paul Weller.

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‘Standards’ da Bossa na voz de Fernando de Carvalho

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O cantor e compositor Fernando de Carvalho reverencia os 50 anos da Bossa com show sexta-feira, dia 3, a partir das 21h, no Teatro Artur Azevedo.

Acompanhado de Luiz Júnior, violão e guitarra; Ruy Mário, piano e teclado; Tiago Souza, sax e flauta; Carlos Raquete, baixo; George Gomes, bateria, Carvalho onde colocará a sua personalidade vocal a serviço de clássicos da Bossa Nova respeitados dentro e fora do Brasil. No repertório grandes canções dos verdadeiros pais da bossa nova: Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Marcos & Paulo Sérgio Valle, Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, Baden Powell para citar alguns… O show contará com a participação especial do DJ Macau que mostrará o quanto a bossa nova influenciou e ainda influencia novos estilos e tendências. 

Fernando de Carvalho deu os primeiros passos no canto coral no início dos anos 90.  Adotou a bossa nova por aquela que passou a ser considerada a nova musa do movimento: Leila Pinheiro. Naquele período todo o Brasil, assim como está fazendo agora, comemorava os 30 anos de muita bossa e a Leila aproveitava o gancho pra se firmar como a porta voz daqueles compositores todos, tendo como finalidade, relembrar aqueles mais esquecidos e também apresentar às novas gerações esse movimento que transformou para sempre os rumos da música popular brasileira.

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