‘O artista deve tomar rédeas da própria carreira’

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O músico pernambucano Siba passou por São Luís, acompanhado acompanhado de mestres de Pernambuco do grupo a Fuloresta. O ex-integrante do Mestre Ambrósio, incursionou pela música da cidade de Nazaré da Mata. “Toda Vez Que Eu Dou Um Passo / O Mundo Sai Do Lugar” é seu segundo disco em parceria com a banda Fuloresta – formada em 2002 por veteranos das zoadas de frevo, coco, maracatu e ciranda da região pernambucana. O resultado é precioso: guiadas basicamente por um toque hipnótico de percussão, poesia cantada em timbres puros e um balé de todos os sopros (trompete, tuba, sax e trombone), as doze faixas conduzem o ouvinte por um rasante sonoro e inspirador pelas paisagens áridas do norte de Pernambuco. A imaginação voa mais alto ainda com o projeto gráfico assinado pelos grafiteiros Os Gêmeos – uma outra obra de arte, um capítulo à parte dessa jóia audiovisual completa.

Em sua passagem por São Luís, Siba fez aula espetáculo em companhia dos arquitetos pernambucanos da Música Brasileira. Na opinião do músico desenvolver o trabalho em São Luís foi bastante proveitoso

– Eu já tenho uma história com o Maranhão, conhecida através do trabalho com o Mestre Ambrósio. Esperei alguns anos para trazer os meus novos parceiros musicais. Foi uma celebração acústica, feita num teatro intimista – declarou.

Siba comentou sobre a potencialidade cultural de São Luís e lamentou que ainda seja pouco conhecida no Brasil. Perguntado sobre qual seria a receita para a inversão dessa realidade, o músico pernambucano afirmou que a iniciativa de razer nomes como Benjamin Taubkin, Paulo André, entre outros palestrantes, para falar de suas experiências já é uma iniciativa louvável.

– Talvez, diria que a receita, além da discussão, é a profissionalização do artista local. Ele deve tomar as rédeas de sua própria carreira – sugeriu.

O músico encerrou a conversa dizendo que está com agenda de shows cheia. Ele dará continuidade a turnê nacional e tocará em aproximadamente sete países europeus ainda este ano.

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‘A internet não é a vilã do músico’

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Paulo André Pires, produtor e criador do Festival Abril Pro Rock, que acontece anualmente em Recife, esteve em São Luís onde participou do Seminário cujo o objetivo trazer um novo conceito de cultura para o Maranhão. Paulo André disse que a internet é uma das ferramentas para o sucesso do músico na atualidade.

– O público jovem, entre 15 e 25 anos, não entra mais em uma loja de disco para comprar CD. Ele tem uma forma fácil, ágil e rápida para buscar o que está procurando. E toda essa informação está na internet. Portanto, o músico não pode encarar a internet como vilã, porque essa situação é irreversível. Quando o artista disponibiliza a sua música na rede virtual, ela está 24 horas no ar. Enquanto o músico está dormindo, tem alguém em qualquer parte do Globo pesquisando e se interessando por aquela obra musical – garantiu.

André disse ainda que hoje em dia o músico ganha mais dinheiro com show que vendendo disco e a internet funciona como elo entre o artista e o novo consumidor de música. A internet é parceira, porque a proporção que a música se espalha as oportunidades de shows aumentam” argumentou.

Paulo André destacou os festivais de Música como uma fonte importante de empreendimento e de fomento para a produção local. e agregar todas as correntes musicais no mesmo espaço. Ele chamou a atenção do Poderes Público (Governo, Instituições) e Privado (empresas) para assumirem as funções de gestoras culturais e comprovar que essa estratégia de fazer cultura também é uma maneira de se praticar Políticas Públicas.

– O festival tem o seu valor porque você pode agregar, misturar todas as correntes, que vão do regional ou Pop, e a partir daí promover a interação com o público. É necessário coerência para não se perder o foco do projeto, além do envolvimento do setores Público e Privado para que a idéia seja concretizada”, ressaltou.

Apoiado nas experiências dentro e fora do Brasil, o produtor do festival Abril Pro Rock destacou o Nordeste como o destino turístico do Mundo”.

– Praia, Patrimônio Histórico existem na Europa. Mas, o Nordeste brasileiro possui também todas essas belezas naturais e arquitetônicas ligadas a uma musicalidade ímpar. Esse conjunto é um privilégio e faz o diferencial para quem nos visita”, destacou.

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Chico César no MPB Petrobras

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Chico César é o convidado do projeto MPB Petrobras. O cantor e compositor paraibano se apresenta no próximo dia 27, terça-feira, a partir das 21h, no Centro de Convenções de São Luís (Calhau).

O músico será acompanhado pelo Quinteto da Paraíba. O show é baseado no 6º disco de Chico César, “De Uns Tempos Pra Cá”, gravado pela Biscoito Fino, em 2005. A janela local estará aberta para o músico maranhense Daffé.

O MPB Petrobras é uma realização do Caderno 2 Produções Artísticas, com o patrocínio exclusivo da Petrobras, e apoio da Lei de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura.

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‘Me encontrei profissionalmente com a House Music’

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Amannda foi vocalista de banda de Pop/Rock, cantou em barzinhos, mas descobriu um filão que está lhe rendendo bons frutos. É a “House Music”: a essência da “dance music”. São nove anos de trajetória artística, onde ela declara “ter se encontrado profissionalmente com a música eletrônica”. As primeiras aparições da artista paulistana foram na “The Week”, onde sua música “Don´t Miss”, passou a ser carro chefe nas pistas de dança. A partir daí, surgiram oportunidades para mostrar o trabalho e ser residente das melhores boates do País, entre as quais, a The Week, Cine Ideal, Ultralounge, Ultradiesel, Flexx, etc.

Devido ao grande sucesso, logo foi convidada a trabalhar com dois dos melhores produtores brasileiros de  renome internacional . Trata-se da dupla maranhense Altar, formada pelos Djs Macau e VMC.  Dessa parceria veio “Sound of Your Voice”, que incendiou as pistas do mundo e chegou a ficar em 23º lugar na Billboard,  façanha inédita de  três brasileiros.

Amannda está em São Luís para a festa de lançamento do CD “Away From Me”, com a presença do Altar. A balada acontece nesta sexta-feira, dia 9, na Boate Observatório (Praia Grande).  A dupla maranhense participa nas faixas “Sound Of Your Voice” e “Moonlight Shadow”.

Em um bate papo informal com o jornalista Pedro Sobrinho, Amannda disse estar radiante em voltar a São Luís. Ela comentou ainda sobre a gravação do clipe de “Sound Of Voice”, dirigido pelos maranhenses Etevaldo Trajano e Simone Gratz. As imagens foram gravadas no dia 25 de abril, na Ultradiesel, em São Paulo, no Cine Odeon, Rio, e externas feitas na praia e Centro Histórico de São Luís.

– Será um momento extremamente de festa e de mostrar aos maranhenses um vínculo forte e profissional assinado com a dupla Altar. Essa parceria rendeu uma colocação no ranking da Bilboard com o single “Sound Of Your Voice”, onde ocupamos o 23º lugar. Isto representa bastante para o mercado brasileiro da ‘dance music’. É uma premiação que nos abre oportunidades de trabalho dentro e fora do Brasil.

A turnê do show com o Altar teve início em São Paulo e passou pelo Rio de Janeiro e Beagá.

Amannda disse estar com a agenda cheia de trabalho. Em agosto está com apresentação marcada para o Canadá e em outubro participarei da festa “Spirit Of London”, no Anhembi, em São Paulo.

– A participação na Parada da Diversidade Sexual em Montreal será importante em minha carreira. O inglês foi o idioma que adotei para cantar. Nesse show irei cantar em português “Aquarela do Brasil” numa textura “house music”. Também serei acompanhado por três DJs brasileiros. São eles, Alan Bittencourt (PR), Ana Paula (RJ) e Rafael Calvent (RJ).

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Zeca Baleiro em “O Coração do Homem Bomba”

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Inicialmente previsto para junho, o primeiro dos dois CDs do projeto “O Coração do Homem Bomba” deve ser lançado no final de julho. O CD trará como o bônus o clipe “Toca Raul”, dirigido por Marcos Hermes.

Já o livro que reunirá as crônicas publicadas no site “Bala na Agulha” deverá ser lançado com o segundo CD, ou seja, junto com o volume 2 de “O Coração do Homem-Bomba”, previsto para setembro ou outubro.

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Seminário discute novos Destinos para a Cultural Local

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A produção musical independente em debate em São Luís no projeto “Conexão São Luís – Novos Destinos Para a Cultura Local”. Louvável o projeto da Companhia de Produção em movimentar a cidade com a presença de figuras de projeção nacional, no campo da produção e do empreendedorismo cultural. Nomes como Benjamim Taubkin, o do jornalista Cláudio Jorge, o músico Siba e de Paulo André Pires, criador e produtor do Festival Abril Pro Rock, realizado em Recife (PE), só vieram adicionar com a produção musical local.

Devido a compromissos de trabalho não pude assistir a todas as palestras e oficinas, mas fiquei encantado com a fala de Paulo André Pires. Ele comentou sobre o “Mercado Musical na Europa”. Entre alguns dos aspectos abordados por ele destaco quando diz que o “Nordeste é o destino turístico do Mundo”.

– Praia, Patrimônio Histórico existem na Europa. Mas, o Nordeste brasileiro possui também todas essas belezas naturais e arquitetônicas ligadas a uma musicalidade ímpar. Esse conjunto é um privilégio e faz o diferencial para quem nos visita – destacou.

Paulo André afirmou que o festival de música é uma canal importante para se fomentar a produção local, não importando se a cena é regional, pop, tradicional ou contemporânea.

– O festival tem o seu valor porque você pode agregar, misturar tendências no mesmo espaço e poder interagir com o público. Agora, é preciso coerência para não se perder o foco do projeto – ressaltou.

A iniciativa do Seminário foi boa, o recado dos palestrantes foi dado. Resta agora se abrir os olhos e realizar um grande mutirão, integração de artistas, produtores, gestores. O objetivo foi criar um panorama cultural renovado pras bandas de cá, onde o essencial é a simbiose entre a tradição e a modernidade feita com profissionalismo. Isto é apenas uma humilde sugestão e espero que tenha significado para quem faz arte neste estado. 

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Bob Marley: o legado eterno do reggae

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Neste domingo, dia 11, Bob Marley faz 27 anos de morte e São Luís celebra a data com tributos e discussões sobre a influência do gênio da música jamaicana e mundial do século XX. Discutir como a filosofia rastafari de Bob Marley foi absorvida pelo reggae produzido na ilha, denominada de Jamaica Brasileira, foi pauta do seminário “São Luís Pós Bob; a influência de Bob Marley no Reggae do Maranhão”. O evento aconteceu nesta quinta-feira, (8), no Sindicato dos Bancários do Maranhão, no centro da cidade. A promoção é do Grupo de Dança Afro-Malungos (Gdam) e Associação dos Grupos Colecionadores de Reggae do Maranhão.

Toda forma de expressão é louvável, portanto seminário dessa natureza é importante, até porque além de fazer uma correlação de Bob Marley com São Luís, abordou questões como racismo, preconceito social, gênero e compromisso político, temas comuns na música jamaicana produzida na década de 70.

E como um fissurado pelo ritmo jamaicano costumo comentar em rodas de amigos que o reggae produzido e consumido por aqui é alvo de equívocos. Tenho certeza, se Bob Marley estivesse vivo e escolhesse São Luís para passar uma temporada tomaria um susto e faria uma reflexão ao perceber o reggae como movimento na cidade. Primeiro, porque não existe rastafarianismo pras bandas de cá. São mais de 30 anos em que a vertente jamaicana invadiu São Luís e o que existe é um movimento para entreter uma “massa”, onde Bob Marley só é lembrado nas datas em que nasceu e morreu. Lógico, que no meio desses equívocos existem os fãs e colecionadores da obra do popstar jamaicano.

Sabemos que Bob Marley é a própria razão e essência do reggae. Mas, devemos lembrar que ele se foi e espalhou pelo planeta a música jamaicana, o orgulho negro e os valores humanitários de sua poesia. E como sugestão seria interessante sempre se discutir o reggae dentro de um contexto sócio-político e cultural maranhense com a visão do século XXI, mesmo sabendo da cumplicidade musical existente entre nós e a Jamaica de Marley.

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Confira os indicados do Guarnicê de Cinema

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O Trigésimo Primeiro Guarnicê de Cinema vai acontecer entre os dias 15 e 21 de junho, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande). O festival, que já selecionou os indicados nas categorias filme e vídeo.

Entre os selecionados pelo Departamento de Assuntos Culturais da Universidade Federal do Maranhão estão 26 filmes e 35 vídeos dos estados do Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Bahia, Paraíba, Pará, Minas Gerais, Espírito Santo, e, claro, Maranhão. No roteiro, um amplo e abrangente perfil do que está sendo produzido em cinema e vídeo no Brasil na atualidade.

A boa notícia é que este ano a participação maranhense estará mais expressiva nos concursos Filme e Vídeo, com maior número de trabalhos selecionados, sendo três filmes e 10 vídeos. Os filmes são Juca Pé de Bode (Um conto de Carnaval), de Fábio Azevedo; O Incompreendido, de Francisco Colombo; e O Ódio, de Breno Ferreira. Os vídeos concorrentes são Somente Nauro, de Luís Fernando Baima; Liberdade, “Passarinhos”, de Giselle Bossard; Canoa do Pau Roxo, de Gabriela Mochel Piccolo; Estética, de Helton Gutemberg; São Luís: Encantos e Magia, de Luis Fernando Baima; Dia Diferente, Duvida de Sempre, de João Paulo Furtado; Rafael Leitão: O “Improvável”, de Nicolau Leitão; Energia, de Márcio Fernando Moreira; e Pelo Ouvido, de Joaquim Haickel.

Filmes selecionados

BLOCO 1 – 16/06

Paralelos – Alexandre Basso (SP)

Baum Ramo – Juliana Rojas e Marcos Dutra (SP)

Dógui – O cão da globalização –

Julia Martins (RJ)

Café com Leite – Daniel Ribeiro (SP)

Entre Cores e Navalhas – Catarina Accioly e Iberê Camargo (DF)

BLOCO 2 –17/06

A Demolição – Aleques Heiterer (MG)

Minha Rainha – Cecília Amado (RJ)

Ele – Alunos da Rede Municipal de Ensino de Vitória (ES)

Tibira é Gay – Emilio Gallo (RJ)

Dez Centavos – César Fernando

de Oliveira (BA)

BLOCO 3 –18/06

Cinema Engenho-Dácia Ibiapina (DF)

Enciclopédia do Inusitado e do Irracional – Cibele Amaral (DF)

Icarus- Victor-Hugo Borges (SP)

Clarita – Thereza Jessouroun (RJ)

A Espera – Fernanda Teixeira (RJ)

Juca Pé de Bode (Um conto de Carnaval)-Fábio Azevedo (MA)

BLOCO 4 –19/06

O Presidente dos Estados Unidos – Camilo Cavalcante (PE)

Pajerama – Leonardo Cadaval (SP)

Antes que Seja Tarde –

André Queiroz (SP)

Câmara Viajante – Joe Pimentel (CE)

O Incompreendido – Francisco Colombo (MA)

BLOCO 5 – 35mm – 20/06

O Matrimônio – Ralf Tambke (RJ)

Até O Sol Raiá – Haroldo Borges (PE)

A Maldita – Tetê Mattos (RJ)

Pipa – Leonardo Bello (SP)

O Ódio – Breno Ferreira (MA)

Vídeos

Selecionados

BLOCO 1 – 16/06

Paralelos – Alexandre Basso (SP)

Baum Ramo – Juliana Rojas

e Marcos Dutra (SP)

Dógui – O cão da globalização –

Julia Martins (RJ)

Café com Leite – Daniel Ribeiro (SP)

Entre Cores e Navalhas – Catarina Accioly e Iberê Camargo (DF)

BLOCO 2 –17/06

A Demolição – Aleques Heiterer (MG)

Minha Rainha – Cecília Amado (RJ)

Ele – Alunos da Rede Municipal de Ensino de Vitória (ES)

Tibira é Gay – Emilio Gallo (RJ)

Dez Centavos – César Fernando

de Oliveira (BA)

BLOCO 3 –18/06

Cinema Engenho-Dácia Ibiapina (DF)

Enciclopédia do Inusitado e do Irracional – Cibele Amaral (DF)

Icarus- Victor-Hugo Borges (SP)

Clarita – Thereza Jessouroun (RJ)

A Espera – Fernanda Teixeira (RJ)

Juca Pé de Bode (Um conto de Carnaval)-Fábio Azevedo (MA)

BLOCO 4 –19/06

O Presidente dos Estados Unidos – Camilo Cavalcante (PE)

Pajerama – Leonardo Cadaval (SP)

Antes que Seja Tarde – André Queiroz (SP)

Câmara Viajante – Joe Pimentel (CE)

O Incompreendido – Francisco Colombo (MA)

BLOCO 5 – 35mm – 20/06

O Matrimônio – Ralf Tambke (RJ)

Até O Sol Raiá – Haroldo Borges (PE)

A Maldita – Tetê Mattos (RJ)

Pipa – Leonardo Bello (SP)

O Ódio – Breno Ferreira (MA)

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É hora de acordar pra realidade !

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Acordei com um texto de Arnaldo Jabor na cabeça, onde em um dos trechos, ele pergunta: – Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

– Fazer piadinha com as imundÍcIes que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ou um crime de repercussão, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo, ou então acha que a violência é um problema dos outros -.

Peguei carona nas frases de Jabor para manifestar-me sobre a quantas anda a humanidade e as tecnologias inventadas por ela. Ao assistir a TV, ainda é a mídia de maior popularidade e acessIbilidade, fiquei estarrecido com a Novela, a Minissérie ou Caso Especial Isabella, a bela e sorridente menina de 6 anos, que foi asfixiada em um condomínio de luxo em São Paulo. ‘A máquina de fazer doido’ teve durante um mês e poucos dias como cena diária o crime como se tivéssemos assistindo a um ‘reality show’. A Polícia e a Perícia Técnica trabalharam com eficiência, mas até hoje não se sabe quem matou Isabella ? Eu não fui. Você também não. Será que existe uma terceira pessoa ?

Peritos, criminalistas, juristas, psicólogos, sociólogos, entre outros entendidos no assunto, diariamente estavam na TV, discutindo e estudando o assunto, que com o passar do tempo esgotou a todos os televisivos desse imenso e continental Brasil. Como o papel das mídias é gerar notícia, logo em seguida, veio o escândalo envolvendo o craque e fenômeno Ronaldo. Em passagem pelo Rio para tratamento de saúde, resolveu assistir a um jogo entre Flamengo e Botafogo, no Maracanã, e de lá dar uma esticada até a Barra da Tijuca para fazer um programa sexual que acabou lhe custando caro. A possibilidade de envolvimento do atleta com travestis em um motel carioca o fez virar uma celebridade em decadência. O Ronaldo de centenas de gols, da seleção Brasileira e do Milan da Itália, dos contratos milionários com a TIM e a Nike, das estonteantes namoradas diversas, pode ter trocado a mulher melancia, do Creu, por três cachos de bananas.

Mas, deixando a brincadeira de lado, já que o assunto é sério, e me posicionando como um telespectador que não está apenas interessado com as notícias do Jornal Nacional, da Band e de outras grandes redes “brazucas”, procuro vivenciar o dia-a-dia da cidade. Ao assistir a edição desta segunda-feira (5) ao programa Bandeira II, em uma emissora de TV local, fiquei assustado com uma cena deprimente. Dois adolescentes, moradores do bairro da Liberdade, desprovidos de qualquer tipo de assistência que os deixaram alienados, aculturados. Eles trocavam ameaças de morte dentro de uma delegacia e aos olhos de policiais, jornalista e telespectadores. Um dizia ao outro, “eu irei te matar na hora em que tiver oportunidade”. O desafio, o duelo, era encarado com naturalidade. Euzinho (aqui) presenciava aquela cena e analisava como um total desprezo a vida, imaginava o retrato de um Governo omisso, da ausência de uma verdadeira polícia cidadã, da impunidade e de uma sociedade que está doente e propensa a um desequilíbrio vitalício.

Num país onde todos têm direitos, mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Democracia isso? Pense ! O famoso jeitinho brasileiro.

Para finalizar tiro minha conclusão: O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar . Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse texto, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, procurando o caminho de valores culturais verdadeiros que nos fazem pensar e agir no coletivo.

Aí sim, pensemos como Jabor, pois teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem Terremoto, Tsunami, nem furacão. Temos petróleo, álcool, biodiesel, agricultura fértil, mistura étnica e múltiplas culturas, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Deus ainda é brasileiro !

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Anand Rao cancela show que faria em São Luís

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O músico brasiliense Anand Rao cancelou o show que faria nesta sexta-feira, dia 9, no Espaço Armazém (Praia Grande).

Em conversa por telefone com o jornalista e produtor do evento, Pedro Sobrinho, o músico disse que lamentava não poder mostrar o show “Ancoradouro dos Bens Poéticos Musicais” em São Luís, devido a submeter-se nesta quarta-feira (7) a uma cirurgia renal de urgência em Brasília. Ele estava em João Pessoa (PB) quando teve um problema nos rins e foi preciso retornar urgentemente para a capital federal.

Anand Rao, que já esteve em São Luís, no ano passado, pede desculpas ao público maranhense e garantiu que virá a capital maranhense para realizar o show. Enquanto isso, a direção do Espaço Armazém divulgará dentro de 24 horas uma nova programação para a sexta-feira.

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