Por Pedro Sobrinho • quarta-feira, 05 de março de 2008
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Zé Ramalho anunciou gravadora e projeto novos. O cantor e compositor paraibano prestará homenagem a Bob Dylan em disco ao vivo, com lançamento pela EMI Music. Será um trabalho com versões para os clássicos do músico norte-americano. A gravação acontece em junho, num show no Rio de Janeiro.
As canções estão recebendo letras em português e a roupagem sonora típica de Zé Ramalho. O objetivo é trazer Bob Dylan para o Nordeste, resumiu o músico paraibano.
Ainda sem título, o trabalho não será um disco apenas de covers. Além das versões, haverá canções inéditas e a gravação em inglês de If Not For You, conhecida com o duo entre Dylan e George Harrison. Todas as canções estão sendo enviadas para que Bob Dylan possa conferir de perto.
Tributos a outros artistas fazem parte da carreira e discografia de Zé Ramalho. Entre outros, o próprio Bob Dylan já havia sido homenageado, na versão para Knockin On Heavens Door, que virou Batendo Na Porta do Céu, de 1997. (Deu na Uol).
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Por Pedro Sobrinho • terça-feira, 04 de março de 2008
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Menos de um ano depois, Roger Waters vai voltar ao Brasil. Não, não se trata de um show tardio da turnê “Dark Side of the Moon”, que passou pelo país em 2007, mas da ópera “Ça Ira”, composta pelo músico, que participará do 12º Festival de Ópera de Manaus.
“Ça Ira” é a primeira ópera de Waters e levou 10 anos para ser criada. A história se desenrola ao longo de três atos e narra um episódio da Revolução Francesa. O espetáculo foi encenado pela primeira vez em Roma, há três anos, e ganhou edição em CD em 2005.
Segundo a assessoria do festival amazonense, o ex-integrante do Pink Floyd faz questão de acompanhar os ensaios e a apresentação, por isso virá ao norte brasileiro ainda este mês. “Eu fico arrepiado só de me imaginar trabalhando na Amazônia”, disse Waters. “Adoro o som dos oboés e violoncelos”.
O espetáculo será apresentado no famoso Teatro Amazonas nos dias 15, 22 e 24 de abril, com direção musical e regência de Luiz Fernando Malheiro e direção cênica de Caetano Vilela.
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Por Pedro Sobrinho • terça-feira, 04 de março de 2008
‘No Woman No Cry: Minha Vida com Bob Marley’ é o título da autobiografafia a ser feita pela mulher do ídolo jamaicano, Rita Marley para o cinema. O filme, que será produzido pela The Weinstein Company, fará um relato da infância de Bob Marley e dos 15 anos tumultuados do casamento deles, que terminou com a morte do músico em 1981, em decorrência de câncer.
Para Rita Marley, Laurin Hill seria a pessoa ideal para fazer o papel dela no filme. Disse ainda que seu neto Stefan é ‘sósia’ do cantor e seria perfeito para o papel.
Ainda sem título, o filme do produtor Rudy Langlais (‘Hurricane — O Furacão’) está previsto para começar a ser rodado no início de 2009, como lançamento provável no final desse ano.
Langlais disse que o filme será um ‘romance épico’ que vai cobrir a vida dos Marley e o atentado sofrido pelo casal: ‘É um milagre que Rita ainda esteja aqui, depois de levar um tiro na cabeça’, ele comentou. Bob Marley teve 13 filhos, vários dos quais frutos de casos extraconjugais.
Pelo menos parte do projeto será rodado na Jamaica, mas outras locações serão usadas também para aproveitar descontos em impostos.
O filme pode chegar aos cinemas antes do documentário longa-metragem autorizado de Martin Scorsese sobre o cantor, cujo lançamento está previsto para 6 de fevereiro de 2010, quando Bob Marley completaria 65 anos.
O músico será representado por dois atores, um deles fazendo o papel dele aos 15 anos e o outro representando Marley já adulto. A trilha sonora pode ter canções originais, covers cantados por um ator ou uma fusão de ambos, ao estilo do que foi feito em ‘Ray.’
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Por Pedro Sobrinho • terça-feira, 04 de março de 2008
Em tempos de “globalização” a melhor alternativa é a interação das diversas formas de se fazer arte. É uma realidade que não se deve fechar os olhos. Foi pensando na música como elemento de convergência e diversão, independente de estilos e formas, que nasceu o projeto “BumbaDJ”, idealizado pelo produtor cultural Toinho Dantas, em parceria com o jornalista e DJ Pedro Sobrinho.
O lançamento acontece no dia 14 de março, sexta-feira, a partir das 21h, no Espaço Armazém (Praia Grande). Será uma mistura saudável entre o DJ e o bumba-meu-boi, uma das expressões culturais mais pulsantes do Maranhão. Quem faz estréia no palco, são o amo Humberto de Maracanã e o multiinstrumentista Roberto Ricci, além do DJ Pedro Sobrinho, que promete um “setlist” cheio de novidades e com uma linguagem sonora ampla. “O importante é respeitar a diversidade, mas a coerência é fundamental para que o BumbaDJ tenha uma personalidade”, esclarece o DJ.
“É um prazer tocar com esses menestréis do folclore maranhense. Na minha opinião será um intercâmbio proveitoso. Vamos ocupar o mesmo espaço e mostrar que temos algo em comum: a música e a vontade de divertir as pessoas. O objetivo é fazer uma festa sem indagações e não haverá interferências. Será cada um fazendo a sua parte. Irei fazer uma discotecagem antes (chill out) e depois do show. Funcionarei como uma espécia de coadjuvante. Eles serão os anfitriões e no palco irão mostrar a força da cultura popular do Maranhão. Humberto de Maracanã e Roberto Ricci vão mostrar as suas musicalidades fora do circuito dos arraiais, num pocket show de uma hora.O couro come em ritmo de festa. Queremos agregar todas as tribos no mesmo território – explica o DJ Pedro Sobrinho.
O BumbaDJ, que deverá ter outras edições, não é nenhum bicho de sete cabeças, ou bicho papão. Trata-se de um projeto cujo objetivo é mostrar os cantadores de bumba-meu-boi, conhecidos e respeitados apenas em arraiais, durante o período junino. O público terá o privilégio de assistir no palco e de forma mais aconchegante, intimista e interativa esses talentos populares, quiçá, eruditos do Maranhão. È bom que se diga: a atmosfera é de festa !!!
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Por Pedro Sobrinho • segunda-feira, 03 de março de 2008
A edição do Jornal Hoje, da Rede Globo, no último sábado, 1º, mostrou o encontro entre Maria Bethânia e a cantora cubana Omara Portuondo.
As duas se juntaram em um projeto discográfico gravado e distribuído pela Biscoito Fino. É uma obra-prima que investiga com muita sensibilidade as semelhanças e as diferenças entre as tradições musicais brasileira e cubana.
Surgido de uma idéia da brasileira, veio à luz após um convite feito em 2005 à veterana Omara, 76 -que canta profissionalmente desde 1945 e ganhou maior fama fora da ilha com o filme/projeto “Buena Vista Social Club”, de Win Wenders, nos anos 1990.
Omara Portuondo aceitou o convite e daí nasceu a concepção do disco. Ele se tornou uma realidade e conseguiu juntar um time binacional de instrumentistas: Swami Jr. e Jaime Alem nos arranjos e nos violões, Jorge Helder no contrabaixo, Eduardo Neves na flauta, Marcos Esculeba na percussão, Marcio Malard no cello, João Carlos Coutinho no piano, Carlos Balla na bateria, e os cubanos Roberto Fonseca (piano) e Andrés Coayo (percussão).
Seguiu-se uma refinada pesquisa do repertório de lado a lado, a cargo de Mozá Menezes e Rodrigo Faour. O resultado, apesar de ter a cara das carreiras-solo de Bethânia e Omara, definitivamente foge do óbvio.
“Enfim, ouvir Omara e Bethânia faz lembrar do maestro Tom Jobim (1927-94), que costumava dizer que o século 20 só teve três tradições em música popular: a norte-americana, a brasileira e a caribenha -e que o resto era valsa”.
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