<img src=’https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/files/2008/05/fernandatakai.jpg’ align=”left”
Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu, está em alta. A artista está sendo festejada pela crítica e pelo público, graças ao seu primeiro álbum solo “Onde Brilhem os Olhos Seus”, onde ela canta Bossa Nova e reverencia a inesquecível Nara Leão. O disco esgotou rapidamente a primeira tiragem nas lojas.
Devido ao sucesso do disco, Fernanda Takai resolveu colocar o pé na estrada para mostrar ao País o repertório do disco.
A estréia nacional da nova turnê aconteceu no último sábado, no Sesc Pinheiros, em São Paulo, e o show confirmou o que já se podia ouvir no disco: uma intérprete amadurecida, que pôde, enfim, segurar com firmeza, sozinha, as rédeas da carreira.
Sozinha entre aspas justamente porque ela não está tão sozinha assim. Afinal de contas, o Pato Fu continua de certa forma a seu lado assim como no CD, o marido e produtor John Ulhoa e o tecladista Lulu Camargo, ambos companheiros do grupo mineiro, repetiram no palco a parceria dos estúdios.
A banda só não estava completa porque Ricardo Koctus (baixo) e Xande Tamietti (bateria) foram substituídos, respectivamente, por Thiago Braga e Mariá Portugal.
Quem assistiu ao show disse que além das canções do disco, Takai ainda canta There Must Be An Angel, do Eurythmics, Ordinary World, do Duran Duran, e até Ben, do Jackson Five, todas em versões ensolaradas, distantes das originais. Os destaques, porém, foram Esconda o Prato Num Sorriso, de Evaldo Braga, e Divã, de Roberto e Erasmo Carlos.
Na seqüência, Fernanda atacou de Sirimbó Carimbó, de Eliana Pittman, recuperando sua infância no norte brasileiro, e fechou a apresentação, já com o público de pé e dançando, com O barquinho, clássico da bossa nova, cantado em japonês, como na faixa bônus da versão nipônica de Onde Brilhem Os Olhos Seus.
A platéia aplaudiu com força a cantora, numa noite só de pontos altos. O sucesso é tanto que o disco deixa a independente Tratore para ser distribuído pela quase major Deckdisc.
Os comentários do jornalista Marco Tomazzon e pelo repertório apresentado por Fernanda Takai me vem o conceito de que não existe uma “Cultura Brasileira”, mas sim “Culturas Brasileiras”.
esse álbum é maravilhoso! a voz da fê é carinho p os nossos ouvidos!