Nosly e sua Nave dos Sonhos

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O cantor e compositor Nosly desembarcou neste domingo (3) na capital maranhense. Atualmente morando em Düsseldorf, na Alemanha, o músico veio respirar os ares brasileiros, em especial de sua terra natal: o Maranhão.

Em conversa com o Blog, Nosly disse que veio para passear e trabalhar em São Luís. Segundo ele, estão agendados shows ainda este mês, no Espaço Armazém, e um outro marcado para o dia 22 de março, no Teatro Artur Azevedo. Na ocasião, Nolsy estará lançando o seu último CD, intitulado “Nave dos Sonhos”, gravado na Alemanha. O show vai percorrer ainda as cidades de Teresina (PI) e Fortaleza (CE).

Nessa passagem meteórica por São Luís, o músico pretende realizar o segundo workshop sobre “Teoria e Noções de Harmonia Funcional Aplicada à Música Popular” ainda na segunda quinzena deste mês, mais precisamente a partir do dia 18.

Indagado sobre o CD, Nosly afirmou que fechou contrato com a gravadora Pró-Music, da cidade de Colônia, na Alemanha.

– Aproveito esse retorno ao Brasil é também encontrar uma gravadora ou sêlo, para que o meu trabalho seja reconhecido no meu País, pois lá fora já teve aceitação do público e da crítica especializada – desabafou.

No domingo, 10, a partir das 19h, Nosly será uma das atrações do Plugado, na Mirante FM.

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O Rappa prepara disco com inéditas e quer internacionalizar carreira

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O Rappa anuncia novo disco para o primeiro semestre. Em conversa com a MTV, o baterista do grupo Lobato falou do novo trabalho e afirmou que o Rappa quer apostar mais na carreira internacional.

No ano passado, o grupo fez um giro pela Argentina e a aceitação do trabalho deles superou as expectativas. Lobato disse que o próximo destino de O Rappa será os Estados Unidos e a temporada de shows deve acontecer em abril.

Indagado sobre o novo disco, Lobato comentou que no momento quem está produzindo o disco é a própria banda.

– Não temos uma música pronta, fechada. Mas temos vários esboços. Como foi no “Lado B”, mexemos nas músicas até a hora da mixagem com o técnico -, declarou.

Para o próximo disco, o baterista promete uma pegada dub misturado com um monte de coisa. “É um estilo que a banda sempre gostou e quer colocar em prática.

Mesmo sabendo que o próprio grupo resolveu apostar na produção do novo CD, é bom lembrar que o Rappa sempre teve grandes produtores por perto, como Chico Neves que já trabalhou com grandes nomes da música nacional como Lenine, Skank, Los Hermanos, Os Paralamas do Sucesso, além do saudoso Tom Capone, responsável “O Silêncio Q Precede O Esporro”.

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O Verbo é Zodear

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O Cine Lapa, no Rio de Janeiro, será palco do show “Mané Sagaz” com sambahardrock, nesta sexta-feira, dia 8. A festa vai contar ainda com a presença do DJ Zod ea VJ Rudá Morcillo. Zod fará uma mistura de samba-rock, MPB, reggae, Manguebeat, salsa, coco e blacksoul. Sábado, 9, tem DJ Zod no Estrela da Lapa.

Em março, o DJ Zod aporta em São Luís para a segunda edição da festa Santa Levada, juntamente com os DJs Pedro Sobrinho e Franklin. Vá se preparando porque as águas de março na ilha não serão as mesmas.

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Bolo e concerto para celebrar Marley

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Se estivesse vivo Bob Marley faria 63 anos nesta quarta-feira, dia 6. Como ele está no Céu das Estrelas o que resta é lembrarmos sempre do legado deixado por esse ícone jamaicano, que difundiu o reggae pelos cinco continentes.

Para que não passe batida a data de aniversário do nome maior do reggae, os quatro filhos de Bob vão promover um show, neste domingo (10), na cidade jamaicana de Nine Miles – local de nascimento do cantor.

O concerto se chamará “Smile Jamaica”, mesmo nome de um famoso show realizado em 1976 por ele com intuito de promover a paz entre grupos políticos rivais na Jamaica.

A apresentação contará com a partipação dos filho Stephen, Ky-Mani, Damian e Julian – Ziggy Marley não terá condições de estar na ocasião e raramente visita a Jamaica.

A data em fevereiro coincide com a “Semana Bob Marley” que celebra o maior nome da música jamaicana na história, nascido em 6 de fevereiro de 1945. Bob Marley morreu em maio de 1981, na cidade de Miami, aos 36 anos devido a um câncer.

O ator norte-americano Danny Glover, à esquerda da foto, e a viúva Rita Marley (foto) cortam um bolo em homenagem ao aniversário de Bob Marley em Kingston, Jamaica.

Com certeza os regueiros guerreiros da ilha já estão apostos para comemorar o aniversário de Mr. Marley.

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Adeus carnaval eterno !

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Acabou-se o que era doce. Estamos na Quarta-Feira de Cinzas. O momento é de recolher a fantasia, guardar as boas lembranças e se redimir de alguns pecados, pois reza a lenda de que a festa é profana. Mesmo assim, prefiro comungar do provérbio bíblico de que o Carnaval é abençoado por Deus.

Foram cinco dias oficializados de folia e mais alguns dias de pré-carnaval. E agora José ? festa acabou e a vida volta ao normal. Agora, sejamos sinceros, mas o feriado de carnaval é realmente legal. Temos tempo para fazer a faxina, conversar com a família, avaliar as dívidas e a vida. Embora dividindo o meu tempo ente o trabalho e o lar doce lar, aproveitei para ir ao cinema, ouvir uma música, fazer uma boa leitura, passear na praia, curtir e refletir sobre o carnaval.

Mesmo com a gama de atividades tirei um tempinho para questionar sobre a festa. Será normal a tese de que o povo maranhense gosta de se comportar mais como platéia diante de um espetáculo, principalmente quando o tema é carnaval ? Sei que cada folião brinca como pode, mas prefiro acreditar na vibração e diversão de um povo. Embora seja um folião sereno, não gosto de carnaval triste. Ao interagir com a festa sempre optei pelo arrastão da alegria, do prazer e da diversidade musical.

Senti a falta de mais foliões nas ruas de São Luís, mas percebi que muitos optaram por outros carnavais, dentro e fora do estado. Mesmo com a debandada em “massa”, o carnaval ludovicense fluiu apático e foi movimentado pelo Baile do Bigorrilho, a Confraria do Copo, Jeque Folia, Máquina de Descascar Alho, Fuzileiros da Fuzarca, Bloco Afro Akomabu, Bloco de Reggae GDAM, entre outras manifestações que conseguem arrastar multidão e fazer com que por alguns instantes (ela) vivencie o lado surrealista da vida.

Como tudo é carnaval, a festa é real. O bom e o “boom” na folia alternativa da capital aconteceu no Renascença II. O grupo Espinha de Bacalhau e a dupla Mano Borges e Nathalia Ferro fizeram a festa de milhares de foliões com marchinhas, frevos e pérolas do samba. Não devemos esquecer do Baile Popular, que fez o diferencial na última noite da folia na Passarela do Samba. Portanto, tivemos um carnaval de paz, alegria, mas falta um pouco de espírito renovador.

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“Abadá baiano é símbolo de preconceito e segregação “

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Deu na Agência Brasil

“Na Bahia, o abadá representa um determinado preconceito, uma afirmação de um segmento social mais elitizado”. A opinião é do historiador carioca André Diniz, secretário de Cultura de Niterói (RJ) e autor do Almanaque do Carnaval, publicado em janeiro deste ano pela editora Zahar.

Para Diniz, o abadá abafou a riqueza cultural do axé, que já representou a união entre grupos sociais distintos na Bahia, e hoje contribui para a segregação financeira e estética no carnaval.

Em entrevista nesta terça-feira (5) à Rádio Nacional, o escritor disse que a segregação no carnaval baiano existia antes do axé, quando as pessoas de menos posses brincavam separadas dos que tinham melhor situação financeira. E que o surgimento do trio elétrico na década de 50, com Dodô e Osmar, foi um marco que conseguiu unificar a festa.

– Você tem um carro que vai arrastando todo mundo e todos podem brincar juntos. Esse é um marco de unificação muito forte e começa a ser exportado. Ele vai se unir aos estilos afro-descendentes da Bahia, aos tambores africanos, e faz surgir essa musicalidade muito rica que remonta ao samba do recôncavo baiano e é conhecida como axé -, contou o historiador.

Para Diniz, no entanto, embora marcado pela riqueza cultural e musical, o axé trouxe embutida, com o abadá, a segregação estética e financeira. Ele citou como exemplo o caso, narrado em seu livro, de uma moça que, mesmo tendo dinheiro para pagar o abadá, não pôde entrar em um trio elétrico porque não atendia a determinado padrão de beleza.

– Hoje na Bahia os únicos blocos em que se pode sair sem abadá são Os Filhos de Gandhy e o Ilê Ayê – o resto é tudo com abadá. Ou seja, a riqueza e a beleza do axé, que ganhou a mídia, a indústria de massa e tornou-se um produto do mercado, foi um pouco abafada por causa do abadá -, afirmou.

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Uma boa trilha sonora

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A vida volta ao normal logo após a folia de Momo. Uma boa indicação para você que acompanha diariamente esse blog é a trilha sonora de “Chega de Saudade”, longa-metragem de Laís Bodanzky (Bicho de Sete Cabeças), que estréia no dia 21 de março deste ano.

Quem assina a trilha sonora do filme é o produtor musical BID (foto). O trama do roteirista Luiz Bolognesi se desenrola numa única noite, ou seja, durante um baile para a terceira idade. BID ainda reuniu os músicos da banda Luar de Prata, que executam os arranjos.

O álbum traz Elza Soares e Marku Ribas (que representam a dupla de crooners no filme) interpretando seis canções freqüentes no repertório dos bailes de salão.

Para descobrir o que é sucesso nesse tipo de baile, BiD foi a campo. Além de freqüentar as noites dançantes dos salões, o produtor procurou conversar com os DJs responsáveis por manter na pista os casais.

Para sua surpresa, BiD descobriu que “não é só velharia” o que cai no gosto dos pés-de-valsa. Ele chegou a ouvir até Tribalistas em bailes.

O resultado final, contudo, satisfez a expectativa de Bolognesi de tornar a música um elemento narrativo do filme.

“Não Deixe o Samba Morrer” abre o CD “Chega de Saudade”. Quando cantada no filme, foi aplaudida em cena aberta pelo público da edição 2007 do Festival de Brasília, que elegeu “Chega de Saudade” como o melhor filme da competição.

Conheça o disco:

As faixas de “Chega de Saudade”

1 – “Não Deixe o Samba Morrer” (Edson/Aloísio)

2 – “De Noite na Cama” (Caetano Veloso)

3 – “Um Calo de Estimação” (Zé da Zilda/ José Tadeu)

4 – “Você Não Vale Nada” (Dorgival Dantas)

5 – “Tequila”* (Chuck Rio)

6 – “Bebete Vãobora”* (Jorge Ben)

7 – “Lama” (Paulo Marques/ Alyce Chaves)

8 – “Sonata ao Luar”* (Ludwig Van Beethoven)

9 – “Mulheres” (Toninho Geraes)

10 – “Bambino” (José Miguel Wisnick)

11 – “Cha Cha Cha” (Guilhermo Novelis/ Adrian Cionco)

12 – “Como uma Onda”* (Lulu Santos/ Nelson Motta)

13 – “Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme”* (Lima Cleide/ Louiguy)

14 – “Chega de Saudade”* (Tom Jobim/ Vinicius de Moraes)

Vocais: Elza Soares e Marku Ribas

Banda Luar de Prata: Kuki Stolarski (bateria), Fernando Nunes (baixo), Felipe Pinaud (guitarra), Adriano “Magoo” (teclados), Bruno Buarque (percussão), Cacá Malaquias (sax alto e tenor), Tiquinho (trombone), Reginaldo XVI (trompete), Serginho (sax tenor), BiD (coro). Rogério Duprat, em “Chega de Saudade”

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Abaixo a hipocrisia !

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Como é que pode num País em que a maioria da população ganha salário mínimo e boa parte dela vive abaixo da linha de pobreza vivenciar um absurdo como os preços dos ingressos cobrados para os dois shows de Bob Dylan em São Paulo. O ingresso mais barato custa R$ 250 e o mais caro R$ 900.

Ah, ia esquecendo de lembrar que ainda tem gente que pode pagar os valôres cobrados. Só para você ter uma idéia os ingressos de R$ 250 já foram todos vendidos.

Fica difícil entrar no mérito da questão e afirmar que consumidores dessa natureza estão literalmente errados. Você corre o risco de perder a razão. Agora, acho hipocrisia de músicos panfletários, conceituados de lenda viva pelos fãs e crítica especializada, afirmar que vão aonde o povo está. Na minha singela opinião quem gosta de arte é o povo. O artista gosta mesmo é de dinheiro.

E para os que ainda pregam no deserto o discurso da antiglobalização, do anti-capitalismo. Tudo não passa de uma incoerência ideológica e atitude demagógica. Aí, comentam pelos sete cantos que a maioria do povo brasileiro gosta de piratear e tem um péssimo gosto musical ?

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Zeca Baleiro: “cidadão pernambucano”

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Se sentindo um cidadão “pernambucano”, o cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro afirmou ter adorado tocar mais uma vez na folia do Recife.

– Adoro tocar aqui, me divirto tocando e fazendo os outros se divertirem também -, disse. Figura presente no Carnaval do Recife desde 2000, Zeca Baleiro diz que já se sente “de casa”. “Sou muito bem recebido e virei sócio desse Carnaval”.

Zeca Baleiro fez o público vibrar no último sábado no palco do pólo Multicultural. Ele começo o show acompado da banda Siba e a Fuloresta e depois tocou seus sucessos com a banda própria. No domingo (3), ele se apresentou no pólo Casa Amarela. O artista também fez a festa na folia em Olinda (PE).

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Tutuca e convidados em gravação de DVD

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O cantor e compositor Tutuca vai registrar a sua história musical em DVD. A gravação acontece no próximo dia 14, em show, no Teatro Artur Azevedo.

Tutuca vai festejar o momento cercado de bons parceiros, entre eles, Fauzy Beydoun, Papete, o saxofonista Sávio Araújo e a marrom Alcione, que já confirmou presença.

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