Nem tudo está perdido !

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Privilegiada a lista com os discos e artistas destaques em 2007, de acordo com a conceituada revista Rolling Stone. Alguns nomes não me causaram surpresas. Mas outros me despertaram imediatamente para correr atrás dos trabalhos e conhecê-los de perto. Fiz aquela audição básica nos álbuns “Chromophobia”, do paulista Gui Borato, e “Carnaval Só Ano Que Vem”, da Orquestra Imperial.

Gui Borato está na capa da DJ Mag brasileira deste mês. Ele foi considerado o homem do ano em 2007. Tocou praticamente em todos os festivais importantes, todas as revistas bacanas babaram quilos e mais quilos de ovos sobre o disco, sem falar que as músicas “Beautiful Life” e “It´s Majik” foram executadas por vários DJs conceituados e não conceituados, sempre com efeito devastador, no bom sentido. Enfim, em curto espaço de tempo acumulou histórias e dividiu festinhas com muitos caras que até ontem eram seus ídolos.

A outra boa e interessante sacada é a Orquestra Imperial. Formada por notáveis da cena carioca, como Thalma de Freitas, o “hermano” Rodrigo Amarante, o produtor Kassin, Moreno Veloso e o baterista de Chico Buarque, Wilson das Neves, entre outros integrantes, a Orquestra Imperial lança seu primeiro e esperado CD, “Carnaval Só Ano Que Vem”.

O disco é marcado por canções interessantes e um bom exemplo é a atípica “Supermercado do Amor”. A música faz uma reverência ao Tropicalismo, com a pegada sambista, arranjo de rock sessentista e o discurso de Jorge Mautner. Destaque ainda para o produtor brasileiro-americano Mário Caldato Jr. famoso por seu trabalho com os Beastie Boys.

Ao perceber a relação com os 10 melhores discos brasileiros em 2007 veio aquele momento de felicidade de que nem tudo está perdido. Ainda tem gente pensando, inquieta e fazendo música bem elaborada e renovadora no Brasil.

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