Música é obrigatória no ensino básico

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Um gol de placa marcou a Comissão de Educação do Congresso Nacional, que aprovou projeto de lei que torna obrigatório o ensino de música nas escolas da educação básica. A proposta, de autoria da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394/96) – para incluir a música como conteúdo do ensino de Artes.

De acordo com a proposta (PLS 330/06), o ensino de música deverá ser ministrado por professores com formação específica na área. As escolas, determina ainda o projeto, terão três anos letivos para se adaptarem às mudanças.

A proposta aprovada não determina que a música seja ministrada de forma independente, mas que seja trabalhada de forma integrada às demais disciplinas da área de Artes. Desejamos, no entanto, que brevemente a música se torne uma disciplina curricular.

A obrigatoriedade do ensino de música com certeza vai contribuir para que os estudantes gostem da escola, assim como poderá garantir um mercado de trabalho específico para os músicos brasileiros. E mais, a inclusão da música no contexto pedagógico vai ajudar também a quebrar com esse modelo engessado de ensino adotado no Brasil e que precisa de uma injeção de ânimo urgente. Precisamos de um ensino que estimule de verdade o aluno aprender a aprender tendo a música como opção renovadora. No mais é citar a célebre frase: “Sem música a vida seria um erro”.

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A Diva

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A cantora Elza Soares é o nome mais provável para a próxima edição do MPB Petrobras, (uma década de boa música), em São Luís.

Caso seja confirmada a vinda da diva da Música Popular Brasileira à capital maranhense, o show deverá acontecer logo após o carnaval de 2008, ou seja, na segunda quinzena de fevereiro.

Depois de 47 anos de carreira, Elza Soares ganha, enfim, o primeiro DVD de sua carreira, com o sugestivo nome de Beba-me, onde está incluído também o CD que recebeu o mesmo título do DVD, ambos gravados ao vivo, os dois sendo lançados pela Biscoito Fino em parceria com o Canal Brasil.

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Bodas de Prata

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No último dia 1º, o álbum “Thriller”, de Michael Jackson, completou 25 anos. É o disco mais vendido da história, segundo números da Billboard, ultrapassou a marca de 100 milhões de cópias pelo mundo inteiro.

Será lançada uma edição especial para comemorar um dos discos mais influentes do mundo pop. Além das faixas que saíram no álbum original, a nova versão contará com remixes feitos por nomes como Will.I.Am (Black Eyed Peas) e Kanye West.

“Thriller – The 25th anniversary Edition” virá com a versão demo do clássico “Billie Jean” e “For All Time”, gravada durante as sessões de gravação para o álbum original, mas que ficou de fora do mesmo. A edição comemorativa será lançada no dia 25 de fevereiro de 2008.

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Nara Leão na voz de Takai

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A mineira Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu, resolveu apostar em carreira e parece começar com o pé direito. Nélson Mota, idealizador do projeto artístico ousado, escolheu Takai para incursionar com ousadia no formato solo e ter Nara Leão como tema do CD “Onde Brilhem os Olhos Seus”.

O álbum passa por diversos momentos da extensa discografia de Nara –foram cerca de 30 discos–, a musa da bossa que também cantou samba, choro, letras de protesto, tropicalismo, música popular.

O trabalho já deve estar agradando aos fãs de Pato Fu, que vão se divertir com o toque que o produtor John Ulhoa, marido de Fernanda e líder da banda, deu a composições como “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, de Roberto e Erasmo Carlos.

Mas também poderá provocar a ira dos fãs de Nara Leão, cuja voz deu interpretação definitiva para faixas como “Lindonéia”, de Gil e Caetano, registrada, até então, somente por Nara no LP “Tropicália” (1968), ou “Com Açúcar, com Afeto”, feita por Chico Buarque especialmente para ela. Esta última, segundo Fernanda, de lamento ressentido se tornou um “recado da mulher que sofreu, mas agora está na praia, tomando um martíni”.

Segundo Fernanda Takai, a idéia do disco solo é preservar a identidade construída no Pato Fu e não o de imitar o jeito de ser e cantar de Nara Leão.

Além da trupe do Pato Fu –o tecladista, Lulu Camargo, também colaborou–, o CD tem participação de Roberto Menescal, que fez Fernanda viajar no tempo.

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Uma volta para casa

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Yamandú Costa, figurinha já carimbada em São Luís, acaba de lançar pela Tratore “Lida”, onde no qual revisita as matizes da musicalidade gaúcha, sua terra natal.

Virtuose do instrumento, Yamandú lançou CDs solos, no Brasil e no exterior, outros com nomes como Dominguinhos e Paulo Moura, e percorreu o mundo enquanto “Lida” não saía do plano das idéias.

O retorno de Yamandu às origens foi motivado ainda por um tardio contato com um dos maiores pilares da literatura gaúcha, Erico Verissimo (1905-1975). O universo regional descrito em “O Tempo e o Vento” (1949-61) o deixou doido e serviu de inspiração em faixas como “Ana Terra” e “Vento dos Mortos”.

O álbum, quase todo autoral, retrata imagens como a de “uma indiazinha dançando com vestidinho de chita” (“Missionerita”) e a da “lida diária do gaúcho, do homem que trabalha a cavalo” (“Lida”).

A assinatura de algumas músicas é dividida com o conterrâneo Guto Wirtti, que Yamandú convenceu a deixar de lado o baixo elétrico para tocar o acústico com ele. O violinista francês Nicolas Krassik completa a formação que toca no álbum.

Yamandú faz show de lançamento do CD no próximo dia 11, na Modern Sound, no Rio, mas a turnê deve começar só depois de abril. Esperamos em breve poder curtir ao show desse gaúcho pra bandas de cá.

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