Lopes Bogéa: um talento a ser descoberto

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<img src=’https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/files/2008/05/lopesbogea.jpg’ align=”left” Embora ainda timidamente, o som produzido no Maranhão sempre fez e faz efeito positivo no resto do Brasil. A jornalista Laura Lisboa Garcia, de o Estado de São Paulo, cita os nomes de Zeca Baleiro e Rita Ribeiro como divisores de água da música do Maranhão. Ele, como produtor e compositor, ela, como intérprete, conhecedora da história e defensora de causas, abriram as comportas no final dos 90 para sonoridades que até então soavam muito distantes.

Agora é bom que se diga, Zeca Baleiro tem dito por aí que rejeita rótulos do tipo ‘embaixador’ do Maranhão, por se achar avesso a tudo que soa oficial demais, ou seja, a chapa branca. Mas o artista não descarta atender certos projetos que chegam até ele. Mas deixa explícito de que o mesmo têm que ser bacanas e louváveis para assinar embaixo.

Atitude correta quando o artista é profissional e se distancia do que costumo definir como “relação doméstica”. Mas vamos ao que interessa, falar do tributo ao maranhense Lopes Bogéa. O artista cantou “a fartura, a vida e a morte” de uma forma sensível, que só um artista também pesquisador como Zeca Baleiro para resgatar o legado de um compositor e sambista genuínamente maranhense, graças com a ajuda de pessoas como os compositores Antônio Vieira e Chico Saldanha, além de Heleuda Borges, filha do homenageado.

Zeca não só assinou embaixo, como produziu à própria custa o primeiro álbum do compositor que permaneceu escondido entre os azulejos de São Luís durante os 78 anos que viveu. A gravadora de Zeca, Saravá Discos, é a responsável pelo trabalho iniciado em 2002 com a ajuda de outro maranhense, muito amigo de Bogéa, o músico Chico Saldanha. Além de Alcione, participam do álbum os maranhenses Rita Ribeiro, Criolina (Alê e Luciana), Chico Saldanha, Josias Sobrinho, César Teixeira, Tião Carvalho e Baleiro, obviamente. Beth Carvalho, Germano Mathias e Genival Lacerda completam a lista de intérpretes do altíssimo escalão aprovado previamente por Bogéa, que só conseguiu dar voz a quatro de suas composições – Balaiei, Sim, Balançou no Congá, Siricora e Sapoti.

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Michael Mesquita deixa a The Mads

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A The Mads sofre uma baixa em sua formação. Michael Mesquita não é mais integrante da banda.

O músico não comentou que problemas internos motivaram a sua saída. Ele revela ainda que a decisão foi acatada pelos demais integrantes da The Mads. Michael afirma que não ficará distante da música e anuncia projetos para 2008.

A saída de Michael do grupo não deixa de afetar o bom trabalho desenvolvido pela The Mads desde a sua criação. O que resta é lamentar a notícia e ao mesmo tempo torcer para que os demais integrantes do grupo saibam como conduzir o trabalho.

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Moska mostra com quantos acordes se faz uma boa música

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Paulinho Moska foi o anfitrião do “Música no Parque, em Salvador. O músico carioca encerrou a temporada 2007 do projeto, em show realizado na tarde deste domingo, no anfiteatro Dorival Caymmi, no Parque da Cidade. O show gratuito foi assistido por 4 mil pessoas.

Moska dispensou a banda e trouxe apenas um violão para a capital baiana, mas o público não ligou para o desfalque e curtiu sucessos como Pensando em Você, Idade do Céu, A Seta e o Alvo e Último Dia.

O show, que inicialmente estava programado para durar em torno de uma hora e vinte minutos, superou as expectativas e se prolongou por mais de duas horas. O cantor creditou o “exagero” à energia da platéia, que fica bastante próxima do palco, e também ao ambiente, cercado por árvores originais da Mata Atlântica.

Nem mesmo uma falha na mesa de som do anfiteatro do Parque da Cidade atrapalhou o show de Paulinho Moska. O público acompanhou com palmas e reforçou os vocais do carioca, que ficou sem som para a platéia após um defeito nos monitores.

<img src=’https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/files/2008/05/musicanoparque.jpg’ align=”left” Logo após a canção O Último Adeus, as caixas de som que projetam a música para a platéia ficaram mudas.

Enquanto os técnicos de som substituíam às pressas a mesa de som, Moska convidou a platéia a bater palmas e acompanhar a letra de um samba do cantor Martinho da Vila. A diversão seguiu como se não houvesse falhas nas caixas, que foram recuperadas a tempo de Moska terminar de cantar com os fãs a letra da canção.

Paulinho Moska sempre que vem a São Luís é sinônimo de casa cheia e bom show. Quem já foi vê-lo nos palcos da ilha sabe o quanto ele gosta de interagir com a platéia. Portanto, assim como os baianos não temos que nos queixar dele (o Moska).

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A subversão da ópera

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Quem conhece a famosa ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, nem imagina o que a tecnologia fez com ela. Encenada pela primeira vez há mais de um século, na Itália, a peça baseada no romance homônimo de José de Alencar – de 1857 foi totalmente repaginada e adaptada para os dias de hoje.

Os quatro atos originais condensaram-se em um e a releitura da obra foi remixada por ninguém menos que o DJ Mau Mau. Além de música eletrônica, o cenário conta com tecnologia de ponta e recursos visuais em uma atmosfera futurista. Peri e Ceci, casal protagonista, vivem em um mundo imaginário no qual a selva invadiu a cidade. Os índios não são apresentados como aimorés ou goitacás. Eles tem a mais a ver com personagens de futuros filmes como “Mad Max”, “Matrix” ou “Planeta dos Macacos”.

A reinvenção de “O Guarani”, de Carlos Gomes, é contada em pinceladas na edição do Jornal da Globo.

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Mano Chao reage a “ditadura do novo”

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<img src=’https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/files/2008/05/laradiolina.jpg’ align=”right”

Manu Chao acostumado a se sentir em casa em várias metrópoles pelo mundo, levando-as para as letras de suas canções, sentiu-se perdido na “grande Babylon” brasileira, ou seja, São Paulo. Disse ele: “não sei me orientar aqui, mas gosto desta bagunça”.

O músico, que virou ídolo da juventude antiglobalização desde o finalzinho do século XX, concedeu entrevista para falar do mais novo álbum “La Radiolina”, sobre os efeitos do download e do “chavismo” na Venezuela. Ainda afinado com os movimentos de esquerda e camiseta vermelha, Mano Chao se mostra animado com a Venezuela.

– Não me interessa falar de Chávez, ele está querendo protagonizar demais e isso não é bom. Mas essa euforia popular é muito bonita. O país ferve de idéias e de esperança -.

Apesar do entusiasmo revolucionário, “La Radiolina” é um álbum mais variado. A política perde espaço para faixas melancólicas e canções independentes umas das outras.

O recurso de usar bases melódicas parecidas, comum nos anteriores “Próxima Estación: Esperanza” (2001) e “Radio Bemba Sound System” (2002), aqui surge contido.

– As pessoas vivem dizendo que sou repetitivo, porque faço menções e uso referências de músicas do passado. Mas não acho essa crítica pertinente. Primeiro porque não me sinto obrigado a me dobrar diante dessa “ditadura do novo”. Minhas canções que têm continuidade seguem uma idéia que vai além dos discos. Depois, “La Radiolina” tem canções fechadas em si mesmas -.

Sobre os efeitos que o download de música pela internet está causando no mercado, Chao se diz dividido. “Depende. Para mim ou para o Radiohead, não faz diferença soltar músicas na internet. Mas as bandas novas terão mais dificuldade. Não por causa da tecnologia, a que todos têm acesso, mas porque a distribuição ainda é limitada. O que dizer dessa chamada “democratização” que a rede provoca quando 80% das músicas baixadas são por um único sistema, o iTunes, que pertence a uma grande corporação?”

Uma transformação que vê como inevitável diz respeito à formação das bandas. Se antes para formar um grupo de rock eram necessários apenas um baixista, um baterista, um guitarrista e um cantor, diz, agora a situação é outra.

– O cara que controla a música, que opera o computador, é um novo componente indispensável numa banda -.

Além disso, conclui, a única fórmula de sobrevivência no mundo da música hoje é fazer shows. “Para mim, é um prazer, nunca um problema. Mas para os que são excelentes músicos só dentro do estúdio, será mais difícil, terão de se expor mais. Mas é a nova regra do jogo.”

La Radiolina

O La Radiolina promove o retorno de Mano Chao a suas origens, inclusive quando era integrante do grupo Mano Negra.

Disco generoso, com 21 músicas e 51 minutos, La Radiolina segue os passos de Clandestino, grande surpresa de 1998, de Próxima Estação: Esperança (2001) e do disco ao vivo Radio Bemba Sound System (2002).

Sua marca registrada, canções com letras que misturam o castelhano, o francês e o inglês continuam presentes em La Radiolina, mas as inovações no som podem fazer com que o lançamento seja o grande sucesso do ano.

Algumas canções, em particular o single Rainin in Paradize, relembram o Mano Negra, grupo famoso de rock alternativo durante os anos 1980 e 1990 do qual Chao, 46 anos, foi um dos fundadores, juntamente com um irmão e um primo.

Os estilos preferidos de Manu Chao (rumba, baladas latinas, reggae, música africana, flamenco…) são enriquecidos por um toque punk ao estilo The Clash.

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Coldplay grava canção para o Natal

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Coldplay manda avisar aos fãs que o sucessor de “X&Y” será gravado em Barcelona e terá bastante influência latina.

Chris Martin, vocalista da banda inglesa, disse estar ansioso com o novo investimento e a influência latina no novo trabalho.

– Os lugares, sons e sabores da América Latina e Espanha foram decididamente integrados neste álbum. Sem maracas nem castanholas, mas com a vibração e o colorido que encontramos nas atmosferas de Buenos Aires e Barcelona -, completou.

O disco ainda não tem nome, e a expectativa para o seu lançamento é para 2008.

Enquanto o novo disco não decola, o Coldplay colocou no site oficial, a cover que gravaram, de “2000 Miles”, do Pretenders.

A banda confessou que queria ter feito sua própria música de natal, mas não conseguiu.

Chris Martin, sempre com porta-voz da banda, disse:

– Nós amamos músicas de natal, mas toda vez que tentamos fazer uma, fica horrível. Então a gente faz cover delas.” E continua, “Na verdade, a música que a gente mais queria ter escrito é ‘Fairytale of New York’, do Pogues -.

Saiba como acessar a canção 2000 Miles

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Criolina será apresentado em São Paulo

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A dupla maranhense Alê Muniz e Luciana Simões se apresenta, no Grazie a Dio!, em São Paulo, no próximo dia 18 (terça-feira). Eles mostram faixas do CD “Criolina”, projeto musical que mistura de tambores do Maranhão e reggae jamaicano à música pop.

“Criolina é a leitura do Nordeste contemporâneo, um Nordeste de retalhos furta-cores, de tambores, computadores, cuícas e amplificadores, brincando na mesma avenida”, define a cantora e compositora Luciana Simões.

O show será transmitido ao vivo pelo www.podfestival.com. Segundo a dupla, o projeto nasceu da necessidade de divulgar o sotaque, os ritmos e reverenciar a singularidade da música feita no Maranhão, tudo isso num formato mais pop. “Não queremos ter a obrigação de levantar bandeiras da música regional”, diz Alê.

Lançado de forma independente, o CD “Criolina” foi gravado no Maranhão, em 2006, com músicos locais. Em São Paulo, foi mixado e masterizado por Evaldo Luna, engenheiro de som do conterrâneo Zeca Baleiro, que gostou do som e abriu seu estúdio para Alê e Luciana. As 14 músicas do disco foram escolhidas entre 24 gravadas. A maioria é assinada pela dupla.

Além de Alê Muniz (violão, guitarra e voz) e Luciana Simões (voz), o show traz René Parisi (guitarra), Magno (baixo), Priscila (bateria) e Pedro Cunha (teclados e acordeon). O trabalho também pode ser conferido na página do MySpace (www.myspace.com/criolina). (Fonte: Folha Online)

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Rita Lee destilando irreverência em entrevista

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A edição de dezembro da revista Rolling Stone traz a cantora Rita Lee na capa. Em uma entrevista de oito páginas, Rita fala sobre as polêmicas de sua vida, a carreira fora dos Mutantes, os casamentos e o carinho com a neta.

Na pergunta que não quer calar na vida de Rita Lee, ou seja a droga, a roqueira solta o verbo.

– É um clichê da vida de roqueiro encher a cara, ser preso, fazer escândalo, morrer de overdose, entrar e sair de hospício, virar doente terminal, ufa! Puxa vida, a única droga que eu uso hoje é Marlboro. Será possível que não vão me deixar em paz nunca? -, diz a cantora.

Sobre o trabalho com o marido e companheiro Roberto de Carvalho, ela define: “Roberto é um maestro do bom gosto, da harmonia requintada, um instrumentista impecável. Já eu sou um pára-raio do inconsciente coletivo que não sabe cantar nem tocar nada e se mete a besta”.

Já sobre a neta, Izabella, a roqueira se mostra uma avó coruja. “Se eu soubesse que ser avó era tão genial, eu nem teria sido mãe”, brincou.

Como sempre cheia de irreverência, Rita Lee disse que não nasceu para casar e muito menos lavar cuecas.

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Banda do Rolê está sem vocalista

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A cantora Marina Ribatsky deixou a Banda do Rolê. O anúncio foi feito em comunicado à imprensa e aos fãs da banda curitibana. O DJ Rodrigo Gorky, que integra o Bonde do Rolê ao lado MC Pedro D`Eyrot, declarou em mensagem na comunidade da banda no Orkut que este não é o fim do Bonde, mas que Marina não volta mais ao grupo.

Gorky não quis dar detalhes sobre a saída da cantora, mas em rápidas pinceladas escreveu virtualmente: “não foi briga boba (por favor, nem tentem cavoucar pra saber o que foi, pra preservar todo mundo preferimos não falar”.

Quanto às apresentações, o produtor declarou: “show só em 2008, quando disco novo sair”.

Formado em 2005 pelos DJs e produtores Rodrigo Gorky, Pedro D’Eyrot e pela vocalista Marina Ribatski, o Bonde do Rolê junta samples de rock às batidas do funk carioca. O trio fez sucesso na internet com as músicas “Melô do tabaco” e “Melô do vitiligo” e logo chamou a atenção da imprensa mundial e do DJ Diplo, que os convidou para inaugurar seu selo Mad Decent.

Depois de bem sucedidas turnês pela Europa e EUA, o grupo assina contrato com a britânica Domino Records, gravadora do Franz Ferdinand e Arctic Monkeys. O disco de estréia foi lançado em abril deste ano. A Domino Records encomendou ao Bonde um remix de uma faixa do Franz Ferdinand, que deve ser lançada em 2008.

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Música no combate à poluição do ar

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A preocupação em salvar o meio ambiente a cada dia ganha mais adeptos. A música está sempre presente quando a causa é nobre. O festival Rock in Rio, a ser realizado pela primeira vez na Espanha em 2008, terá como tema o combate à mudança climática, com o plantio de mais de sete mil árvores para compensar suas emissões de gás carbônico (CO2).

A organização plantará em Arganda del Rey, o município da Comunidade Autônoma de Madri que receberá o festival nos dias 26 e 27 de junho e 4, 5 e 6 de julho, uma floresta de 20 mil metros quadrados onde o volume de carbono produzido será absorvido pelas árvores.

A organização espera fazer um corte de entre 15% e 20% das 3.800 toneladas dos chamados gases estufa originados direta e indiretamente pela edição do Rock in Rio realizada em Lisboa no ano passado, que teve como objetivo sensibilizar o mundo para os problemas dos deficientes visuais.

Tá mais do que legitimado de que todo o mundo pode salvar o mundo.

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