Alegria e Irreverência

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Rita Lee completa seis décadas de vida sempre no último dia do ano. Segundo alguns jornalistas, a roqueira brasileira já teve cara de bandida. Hoje é uma doce senhora que usa a guitarra como arma branca para lançar sua alegria pelo país. Com Rita Lee o Brasil é mais feliz, bem humorado e extremamente inteligente. Ela comemora 60 anos e 40 anos de carreira com tanta história que poderia render uma enciclopédia.

É bom que se diga, Rita Lee poderia aos 60 está de cabelo branco, tricotando e contando historinhas para os netos. Mostrando que está sempre na melhor idade, a artista continua representando uma geração. Está no mercado de trabalho, criando e surpreendendo.

Para comemorar a data, nada mais interessante do que cantando. Rita Lee é atração no reveillon na Praia de Atalaya, em Aracaju (SE). Nos dias 18, 19, 25 e 26, a roqueira faz temporada no Rio de Janeiro, no Canecão Petrobras. Aliás, o show vai se chamar “Pic nic”….afff…

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“A fama pela fama não é o meu alvo”

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Anna Torres fecha o ano fazendo o que mais gosta: cantar. Em conversa informal no blog, a cantora maranhense fala da importância da conexão França/Maranhão.

Blog: O que mudou em você e na sua música desde que escolheu a França para morar?

Anna Torres: Até por um processo natural, a cada dia que passa me sinto mais madura e consequentemente a minha musica também. O fato de ter vindo morar na França contribuiu com o acesso que tenho a culturas completamente distintas, como a musica da Europa do Leste, que até então eu não conhecia, a musica francesa, africana, cubana, italiana…E essa pluralidade musical tem me enriquecido muito.

Blog: O que representa para você a conexão França-Maranhão ?

Anna Torres: O Maranhão é a minha base, o meu eixo. Tudo o que eu vi e vivi no Maranhao contribuiu pra ser essa pessoa e artista que hoje eu sou. Essa força, essa vontade e romper barreiras, vem das minhas origens, dos meus antepassados. A França outrora colonizadora, abre suas portas e com muito respeito acolhe a minha musica, que é um misto de tudo o que esta sendo e do que ja foi vivido.

Blog: Você se considera porta-voz da música brasileira na França ?

Anna Torres: Acho que cada artista que mora fora do Brasil, mesmo que sem pretensão, se sente um pouco porta-voz da nossa cultura.

Blog: Você buscou o mercado internacional para vender o seu trabalho. A estratégia tem ajudado para que a sua música entre com mais força no Brasil?

Anna Torres: Apesar de que a minha vinda para França nao tenha sido uma estratégia para abri portas no Brasil, sinto que isso ajuda. A minha vinda para a França foi simplesmente na tentativa de sobreviver de musica, da minha musica mais especificamente.

Blog: No CD “O Canto da Anna” você reverência João do Vale. A resposta do trabalho foi o que esperava ?

Anna Torres: Por incrivel que pareça, esse trabalho teve muito mais visibilidade aqui na França, onde o João do Vale até entao não era conhecido, do que no Brasil. Até mesmo pelo fato de ter saido como independente, o que nos torna totalmente dependentes aí no Brasil das radios, jornais e TV, a imprensa de forma em geral.

Blog: Já tem na cabeça a concepção de um novo disco ? Será um trabalho literalmente autoral ou têm parcerias por perto ?

Anna Torres: Sim, tenho. O disco tem cinco musicas minhas, sendo três que fiz em parceria com Chico Poeta, Robson Galdino e e Pyroman (Rapper francês) e outras de grandes compositores como: Cesar Texeira, Joao Bosco, Ivan Lins, Marcos Vale, Sergio Sá…

Blog: O que você tem ouvido ? O que tem te influenciado ?

Anna Torres: Tenho ouvido de tudo, samba (trouxe varios CD’s do Brasil), musica latina (Cuba, Chile, Venezuela), mas o que mais me envolve nesse momento é o Jazz, Ella Fitzgerald, Billie Holiday e Chantal Farrell.

Blog: Qual o significado de cantar para você ?

Anna Torres: Algo divino! A musica me deixa em estado transe. Eu me deixo reger completamente pela emoçao. Nao me vejo sem musica na minha vida, alias eu nunca tive uma linha divisoria entre o antes e o depois da musica, a musica sempre existiu na minha vida. Me sinto privilegiada em poder cantar, e compartilhar essa emoçao com as pessoas que me escutam.

Blog: Você já atingiu a fama ?

Anna Torres: Não. A fama pela fama, nao é o meu alvo. O que mais me interessa é o reconhecimento pelo meu trabalho. Aqui na França tenho um publico fiel, que admira e respeita o meu trabalho. Isso é uma conquista valorosa pra mim. Foi no boca à boca mesmo. Que seja sempre assim, qualitativo, os que se agregarem depois serao bem vindos.

Blog: Você vai fechar o ano de 2007 e começar 2008 trabalhando, ou seja, cantando no Reveillon do Brasil, em Paris. Fale um pouco da festa que terá como convidados o Maracatu Oju Oba, Roda de Coco de Wendell Bara de Olindas, além de ‘deejays’ ?

Anna Torres: Sera um lindo encontro pra festejar o Novo Ano que se aproxima. A Roda de Coco começa aquecendo a sala, depois eu entro pra contagem regressiva, e ai é so alegria. O Maracatu Oju-Oba fará uma participação especialissima no meu show. Ja estou ensaiando e me preparando para essa noite que será inesquecivel!

Blog: Ana, obrigado pela conversa. Um 2008 repleto de saúde e mais conquistas na vida profissional ?

Anna Torres: Desejo a todos um 2008 MARAVILHOSO!. Que a humanidade tenha mais serenidade, e que se impregne o amor.

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DJs garimpam sons de países emergentes

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A maioria dos DJs costuma direcionar seus ouvidos para algumas poucas mecas musicais do Primeiro Mundo, como Nova York, Londres, Berlim e Paris. Nesta década, porém, emergiu uma nova categoria, a dos DJs “globalistas”, que viajam muito mais longe em suas garimpagens musicais.

Nomes como Diplo, DJ Dolores (foto), Maga Bo, DJ/rupture, Ghislain Poirier e Wayne&Wax constroem sets incrivelmente variados, que podem ter hip hop americano, tecno alemão ou electro francês, mas também soca de Trinidad, rap marroquino, funk carioca, kuduro de Angola, dancehall jamaicano, o grime das Cohabs londrinas, cocos, maracatu e cirandas pernambucanas ou a cumbia colombiana.

A exposição desses ritmos “periféricos” já influencia artistas em diferentes esferas como a banda Bloc Party e os DJs/ produtores Simian Mobile Disco e Samim (que teve um dos hits do ano com “Heater”, no qual juntou cumbia com tecno, e toca na programação da Mirante FM). Depois tem o fenômeno da anglo-cingalesa MIA, a primeira popstar a sair dessa tendência e que lançou neste ano o elogiado álbum “Kala”.

Seria tudo isso uma nova roupagem para o desgastado termo “world music”? O DJ e produtor canadense Ghislain Poirier, que acaba de lançar o álbum “No Ground Under” pelo selo Ninja Tune (da dupla inglesa Coldcut), nega: “World music é mais exótico, os sons que tocamos são mais urbanos. Eles vêm de um cenário comum: pessoas sem muito dinheiro, fazendo música em estúdios caseiros ou num laptop. É algo mais urgente”.

Graças a um maior acesso à internet e à tecnologia, em todo o mundo há uma proliferação sem precedentes dos sons das periferias dos países, boa parte deles com fortes bases eletrônicas e criados em laptops ou PCs surrados, muitas vezes com softwares piratas, e divulgados via blogs, sites e sets dos DJs “globalistas”.

O DJ e MC americano Wayne&Wax, que também é etnomusicólogo, batizou o movimento de “global ghettotech”.

“Inventei essa frase para descrever uma estética emergente entre certos DJs e blogueiros, onde se mistura gêneros “globais” como hip hop, tecno e reggae, entre outros, com estilos ‘locais'”, explicou Wayne. “Mas sou contra a abordagem superficial e modista. Gosto de conhecer os contextos sociais e culturais que moldaram esse sons”, esclarece.

Pioneiros

Um dos “globalistas” pioneiros é o DJ/rupture, de Boston, EUA, que primeiro chamou a atenção com uma mixtape (set mixado) chamada “Gold Teeth Thief”. O set deu tanto o que falar que figurou entre os dez melhores lançamentos de 2002 da prestigiosa revista musical inglesa “The Wire”.

Por meio de seu blog e programa de rádio “Mudd Up!”, Rupture transmite uma mescla insana de ritmos de várias partes. Um de seus interesses especiais é a música maghrebi, do norte da África. “Estou descobrindo [também] o mundo da cumbia –existem muitas cenas fascinantes, do passado e do presente”, conta o DJ.

O selo de Rupture, Soot, deve lançar em alguns meses o álbum de estréia de outro nome importante da cena “globalista”: Maga Bo, um americano de Seattle que mora no Rio desde 1999. Maga Bo já trabalhou com brasileiros como BNegão, MC Catra, Marcelo Yuka, Marcelinho da Lua e Digitaldubs.

No ano que vem, ele deve começar a dar aulas sobre produção digital na sede do AfroReggae, em Parada de Lucas, no Rio. No momento, está em Addis Ababa, capital da Etiópia, gravando com músicos locais e pesquisando música etíope.

– Batidas eletrônicas são o campo onde todo mundo pode se entender. O computador, que já foi chamado do primeiro ‘instrumento folk universal’, está cada vez mais acessível. O volume de música que pode ser encaixada nesse ‘global ghettotech’ está aumentando no mundo. A morte das gravadoras tradicionais e o crescimento da distribuição de música na internet estão ajudando essa popularização -, conta Maga Bo.

Já o sergipano DJ Dolores, representante brasileiro mais conhecido dessa tendência, diz que “os computadores são os tambores de hoje, um instrumento primal que cada um pode usar do seu jeito”. Em 2004, Dolores ganhou o prêmio de melhor DJ na categoria “Club Global” da Radio One, da BBC inglesa. Dolores acaba de chegar de vários shows pelos EUA e México e no ano que vem deve lançar o álbum “Um Real”.

Diplo é o nome mais conhecido dessa safra de DJs/produtores. Esse americano de 29 anos foi um dos principais divulgadores do funk carioca no exterior. Ex-namorado de MIA (cujo primeiro álbum ele co-produziu), Diplo tocou recentemente no Tim Festival.

Ele acredita que é importante retribuir as culturas locais. Através do projeto Heaps Decent, ele vem fazendo música com jovens aborígenes de um centro de detenção de menores da Austrália. Faixas devem sair em breve, em parceria com o selo australiano Modular.

– Já que essas subculturas, de certa forma, me ajudam a ganhar a vida, fiz algo para ajudar seu desenvolvimento”, explica. “Nos próximos meses, espero fazer o mesmo na favela do Cantagalo, no Rio, com a ajuda do AfroReggae e do [antropólogo] Hermano Vianna.- (Texto: Camilo Rocha)

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“Thriller” remixado

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“Thriller”, disco campeão de venda e divisor de águas na história do pop, festeja 25 anos de existência. As canções originais ganharam novos remixes e releituras sob a batuta de Will.i.am, o líder do Black Eyed Peas e novo parceiro musical de Michael Jackson.

Foram feitas novas versões de “Billie Jean” (Kanye West), “Beat It” (Fergie) e “Wanna Be Startin´Something” (Akon). Na canção “The Girl Is Mine”, Will.i.am elimina os vocais de Paul McCartney e introduz batidas mais fortes na faixa e troca o vocal do ex-beatle.

Embora seja adepto da versão original de “Thriller”, torço para que o resgate do antológico disco de Michael Jackson seja uma estratégia capaz de ajudar na recuperação da carreira do artista, marcada por diversas polêmicas e o comportamento esquisito adotado por ele nos últimos tempos.

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Tropicalismo: 40 anos de revolução musical

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O Tropicalismo é o movimento cultural do fim da década de 60 que, usando deboche, irreverência e improvisação, revolucionou a música popular brasileira, até então dominada pela estética da bossa nova.

Liderado pelos músicos Caetano Veloso e Gilberto Gil, o tropicalismo usa as idéias do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade para aproveitar elementos estrangeiros que entram no país e, por meio de sua fusão com a cultura brasileira, criar um novo produto artístico.

Também se baseia na contracultura, usando valores diferentes dos aceitos pela cultura dominante, incluindo referências consideradas cafonas, ultrapassadas ou subdesenvolvidas.

O movimento é lançado com a apresentação das músicas Alegria, Alegria, de Caetano, e Domingo no Parque, de Gil, no Festival de MPB da TV Record em 1967.

A edição desta terça-feira, dia 26, do Bom Dia Brasil, da Rede Globo, mostrou uma matéria cheia de informação e depoimentos com os pais, filhos e coadjuvantes do movimento. (Fonte: G1)

Confira a matéria na íntegra

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Zeca Baleiro oferece música para internautas

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Para atender aos fãs que sempre perguntam pela música “Toca Raul”, Zeca Baleiro gravou uma versão em estúdio e disponibilizou para dowload gratuito em seu site oficial (www.uol.com.br/zecabaleiro).

A irreverente letra fala sobre os insistentes pedidos da platéia para que os artistas toquem algo do repertório de Raul Seixas. Zeca brinca com sua composição e engata uma versão para “Como Vovó Já Dizia”, também de Raul.

É importante deixar bem claro que a canção não está em nenhum título da discografia de Baleiro.

Clique aqui para comprar a discografia de Zeca Baleiro

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Mix musical para animar as férias da ilha

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As férias começam com o pé direito em São Luís. Dia 19 de janeiro, sábado, a Timbalada e o Rappa ocupam o mesmo palco da Estância Urbana (Araçagy), numa promoção do Marafolia.

As duas bandas seguem propostas musicais distintas, mas é necessário a percepção de que elas têm algo em comum: o groove e a personalidade em agregar as mais variadas vertentes sonoras. Portanto, as tribos têm mais é que se unir para ouvir reggae, rock, salsa, dub, timbales, scratches e muita diversão.

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‘A piada do Bonde do Rolê perdeu a graça’, contesta Marina

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Essa história de convivência de grupo é muito complexa. No começo tudo são flores. Com o dia a dia as pessoas se conhecem mais, em muita das vezes vem o sucesso, e logo em seguida a crise no relacionamento. Devemos encarar como uma situação natural, mas que sempre movida por turbulências. Alguns sobrevivem e outros morrem na praia.

Citamos nesse blog a saída de Michael Mesquita, da banda local The Mads, e da cantora Marina “Vello” Ribatski do Bonde do Rolê, debochado trio curitibano de funk carioca que tomou a Europa e os Estados de assalto este ano. Em entrevista ao site G1, Marina fala da experiência com os demais integrantes e da proposta musical do grupo, além de projetos para a vida solo.

Marina não quis falar sobre a sua saída da banda. Prefere dizer que, em banda, isso acontece.

– Não somos a primeira e nem seremos a última banda que começa com amizade e termina com pessoas que não se falam mais. Triste que foi assim, mas eu não desejo mal para ninguém. Eles foram muito importantes para mim, eu aprendi muito com os meninos, mas agora eles não fazem mais parte da minha vida. Não é pelo que passou que eu vou torcer contra. Quero muito que eles encontrem alguém que consiga me substituir à altura. Apesar de ser algo tosco, eu sei que o que eu faço em cima do palco não é fácil.

A artista conta ainda que tiveram alguns momentos específicos em que pensou abandonar a banda do Rolê.

– Não, foram várias coisas pequenas, que qualquer pessoa poderia superar se fossem só elas isoladas, mas elas apareceram em um ano muito estressante para mim. Eu nunca tinha ficado tantas vezes doente como nesse ano. Eu pensava: ‘qual é o problema da minha existência?’. Eu chegava até a ir à farmácia e comprar todos os suplementos alimentares e vitamina C, enfiar goela abaixo, mas continuava doente. Tive muitos problemas na garganta de inflamação, amígdala, laringe… tudo que faz perder a voz eu tive. Tinha calos nas cordas vocais, mesmo antes do Bonde do Rolê, e com os shows a coisa foi piorando. Agora fui ao médico, parei de fumar faz uns cinco dias e, com esse tempo que eu tenho até voltar a Londres, vou poder tratar esse problema sem passar por uma cirurgia para tratar dos cistos que eu tenho nas cordas vocais -.

Questionada sobre os projetos e se eles passam pelo estilo musical e de letra do Bonde do Rolê, Marina foi taxativa:

– Bom, eu realmente pensei que a minha carreira musical tinha acabado. Achei que ninguém ia ligar para uma menina que grita como uma retardada no palco. Mas eu comecei a receber muitas mensagens e e-mails de pessoas de todos os ramos musicais, de gente que empresaria artistas. Não tenho nada concreto, mas logo depois já tinha gente interessada em trabalhar comigo. Foi bastante surpreendente. Eu não posso falar em nomes, porque ainda não decidi nada. Eu gosto de letras bem-humoradas, mas, para mim, essa piada do Bonde do Rolê já tem dois anos, já perdeu a graça. Pode ser que seja legal para alguém que acabou de conhecer o grupo, mas, eu estou há dois anos direto com isso, enche o saco mesmo.

Apesar da relação estremecida entre o grupo, Ribatski deixa bem claro que conviver com a banda do Rolê foi a melhor experiência de vida que ela teve. Disse que tudo que conquistou até hoje é devido ao Bonde.

– A minha vida antes da banda não existe mais. Eu era uma garota que trabalhava em uma biblioteca de dia e era garçonete à noite. Me matava para ganhar R$ 500 por mês, apesar de conseguir me divertir. De repente cai uma banda de funk carioca no meu colo, ninguém fez nada para dar certo, mas mesmo assim as coisas vão em frente. Foi uma oportunidade. (Fonte; G1).

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Rita Ribeio: autêntica cidadã do mundo

Na canção “Tá na caa que tá no sangue”, de autoia de Itama Assumpção, feita paa Rita Ribeio, diz que a atista, nascida em São Benedito do Rio Peto (MA), veio ao mundo paa canta bumba-meu-boi, eggae, baião, salsa, blues, jazz, chá chá chá. Assim é Rita Ribeio, que despontou como gande evelação da música basileia em 1996. Diante de uma tajetóia de luta e macante no cenáio musical basileio conseguiu gava quato discos: “Rita Ribeio” (1977), “Péolas aos Povos (1999), “Comigo” (2001) e o “Tecnomacumba” (2006). Ela ‘papeia’ com o jonalista Pedo Sobinho e faz um mapeamento da caeia, dos pojetos e da expeiência adquiida coendo os quatos cantos do mundo.Pedo Sobinho: Depois de quato CD´s, qual a avaliação que você pode faze de sua caeia ?Rita Ribeio: Posso dize que isso é só o começo, um bom começo, po sinal. O melho de tudo é te conseguido ealiza duante todo esse tempo, um tabalho autêntico e totalmente coeente com meu pojeto de vida.Pedo Sobinho: São Benedito do Rio Peto (MA), São Luís (MA), Chile, São Paulo, Rio de Janeio. Qual a epecussão teve em sua vida o pefil mundano adotado po você?Rita Ribeio: Adoto a máxima do nosso gande composito Josias Sobinho – “sou cidadão(a) do mundo…Gosto de aisca, expeimenta, apende sempe mais com tudo que tive ao meu alcance. Tudo que vivi me fotaleceu como pessoa e contibuiu dietamente paa meu amaduecimento pofissional .Pedo Sobinho: Como você lida com os peconceitos que a mídia tem com o som egional. Você enconta dificuldades paa a divulgação do seu tabalho ?Rita Ribeio: O peconceito existe e a mídia é muito limitada e peguiçosa, só expõe o óbvio. São sempe os mesmos ditando as modas, poém existem muitos atistas que não dependem dela paa vive e tocam suas caeias com gande desenvoltua e sucesso. Já sofi muito peconceito po se mulhe, nodestina, filha de pais não famosos, etc…, mas nunca me deixei intimida po isso.Sempe toquei meu tabalho com muita vontade e coagem. Tenho meu espaço conquistado. Essa históia de som egional é uma visão muito pequena diante da gandeza músical basileia.Pedo Sobinho: Como você encaa o nível da Música Basileia na atualidade. Há alguém que você admia?Rita Ribeio: A Música Basileia é muito ica e de alto nível, é talvez uma das músicas mais podeosas do mundo.Temos uma gande e sólida histoia musical que nos pemite ousa, expeimenta. Gosto do tabalho da Nação Zumbi, Otto, Paulinho Moska, Teesa Cistina, Jussaa Silveia, Maiana Ayda, Ciolina, ente outos Pedo Sobinho: Você ouve música ginga da atualidade. Quem ? Rita Ribeio: Eu ouço de tudo um pouco, música aficana, celta, indiana, eletônica. Gosto de Bjok, Ai, Kude&Dofmeiste, Ima Sumac, KD Lang, Alanis Moissette, Lokua Kanza, Diana Kall,John Legend,etc, etc… Pedo Sobinho Você é conta a piataia e os downloads de música atavés da Intenet ? Rita Ribeio: Piataia é coisa de bandido, não se justifica. A intenet é a gande vilã do momento paa donos de gavadoas e afins, poém é extemamente necessáia, pois descentaliza o mecado e da opotunidade a váios atistas de viabilizaem seus tabalhos. Isso é definitivamente um caminho sem volta, uma nova maneia de faze e te música. Pedo Sobinho: Fale um pouco do convite paa intega, ao lado de Tantinho da Mangueia, a Caavana Itineante que comemoa pelo País os 30 anos do Pojeto Pixinguinha ? Rita Ribeio: Foi uma das melhoes coisas que fiz nos últimos tempos. A sugestão do enconto foi feita po Heminio Belo de Cavalho. A pincípio achei um pouco estanho, pois não sou muito de canta sambas, mas ao enconta Tantinho e sua galea e viaja com eles numa caavana musical foi um gande pesente, e pude enfim faze a conexão Maanhão x Mangueia, já iniciada po nossa queida cantoa Alcione. Foi também um pivilegio se escolhida paa paticipa das comemoações dos tinta anos de um pojeto que é fundamental na históia da música basileia.

Pedo Sobinho: Como você define o Tecnomacumba.? Tá mais pa MPB ou Regional ? Ou acha que ótulo é algo despezível ? Rita Ribeio: Gealmente quem otula é po que não entende e não sabe explica. Tecnomacumba é um manifesto de basilidade, uma intevenção cultual, um pojeto que essalta a iqueza cultual basileia e sua divesidade. Faz a ponte ente o passado e o pesente e aponta paa o futuo com a ceteza de que tudo que é ico e vedadeio pemanece. Pedo Sobinho: Tecnomacumba é o seu último investimento musical. O que ele epesenta no atual estágio de sua caeia ? Rita Ribeio: Tecnomacumba deu mais populaidade ao meu tabalho. Consegui abange um público maio com esse pojeto, sem pede as caacteísticas que tenho de sempe popo tabalhos de qualidade. Acho o público basileio inteligente e abeto as novidades, o que falta é mais empenho do empesaiado e da mídia em investi e inova. Pedo Sobinho: Poque você escolheu a cidade maavilhosa e o Canecão paa encea a tunê do álbum Tecnomacumba ? Rita Ribeio: Concebi o pojeto Tecnomacumba em 2003 já moando no Rio de Janeio e até hoje, a cidade pemanece sendo o luga de maio identificação com a poposta. O público caioca se considea cúmplice e paceio, e tem gande impotãncia no pocesso po te dado notoiedade inicial ao pojeto. Sendo assim acho muito justo encea a tempoada na cidade que me acolheu e em sua pincipal casa de shows, o Canecão Petobás. Pedo Sobinho: Sugestivo o título do show “Tês Meninas do Basil”, que você faá com Jussaa Silveia e Teesa Cistina. É a Santíssima Tindade das mais novas e belas vozes basileias ?Rita Ribeio: É uma eunião de mulhees, cantoas, gueeias, que aceditam na foça e na gaça da mistua. São tês coações democatas que pensam e cantam coes novas paa o Basil. “Tês meninas do Basil”, é uma ealização da Manaxica Poduções, em paceia com a Caixa Econômica Fedeal, e foi apesentado nos dias 14 e 15 de dezembo no Rio de Janeio, com dieção musical do maesto Jaime Alem e dieção atística do jonalista e escito Jean Wyllys. Pedo Sobnho: Você gosta de faze planos quando se apoxima um novo ano, ou é daquelas que o futuo a Deus petence ?Rita Ribeio: Gosto sempe de planeja, mas tambem me deixo leva quando necessáio.Depende das cicunstãncias.O que sempe planejo é te paz, coagem e paciência. Pedo Sobinho: Qual o ecado paa 2008 ?Rita Ribeio: Que a humanidade descuba o segedo nas coisas simples da vida.

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Criolina para desinfetar ouvidos e fazer barulho

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O suingue divertido e estimulante do projeto Criolina, de Alê Muniz e Luciana Simões, fez barulho na noite desta terça-feira (19), no Grazie a Dio! em São Paulo. A dupla mostrou as canções de seu álbum de estréia, também chamado de Criolina. Eles foram acompanhados no show por René Parisi (guitarra), Magno (baixo), Priscila (bateria), Pedro Cunha (teclados e acordeon) e o maranhense Junior Gaiato (gaita), atualmente tocando com Seu Jorge.

Alê e Luciana que começaram o projeto apostando no eletrônico aliado a sotaques nordestinos, oxalá, maranhenses, resolveram adotar uma sonoridade mais orgânica. O que eles querem é não correr o risco de um trabalho datado.

A mistura mostrada no palco paulistano reflete tudo o que Alê e Luciana ouviram e ouvem, ou seja, som brazuca e gringa recheada de “groove”. A platéia se animou com o rock-maracatu com citação de Beatles (Zé Bedeu), tambor-de-mina dobrada (Santa Maria), brega abolerado (Veneno), samba-funk-rock-embolada (Carapinha), soft reggae (Lonely Girl), a influência de Mutantes (na divertida guajira Banguela), Novos Baianos (na suingada Baladeira) e Gilberto Gil (no baião pop Pra te Ensinar o B a Bá), entre canções autorais de um projeto da dupla que se desenvolveu como “coisa do coração, sem focar o “mercadão midiático”.

Ouça a canção Banguela do álbum Criolina

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