Uma declaração de amor e respeito a Bossa Nova

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Depois do samba carioca tornar-se Patrimônio Imaterial e Cultural do Brasil, agora é a vez da Bossa Nova ser declarada Patrimônio Cultural Carioca, através de um Decreto Municipal publicado nesta terça-feira (16).

Um título justo concedido a uma das vertentes musicais brasileiras que tornou-se uma referência carioca para várias gerações de músicos, através de nomes como Carlos Lyra, Tom Jobim, Nara Leão, João Gilberto, Vinicius de Moraes, Baden Powell, e tantos outros nomes revelados através do gênero que comemora 50 anos de existência.

Considerada na época de seu nascimento como uma nova forma de tocar samba, à Bossa Nova incorporou à Música Popular Brasileira acordes dissonantes comum ao Jazz,.

Essa capacidade harmônica e inovadora de fazer música, fez com que a Bossa se transformasse num legado de importância cultural do Rio, do Brasil e restante do Planeta.

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PhD do Samba encabulado

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Quem diria, Paulinho da Viola na MTV ? Assim questionam os que acham que a emissora é um canal feito para mostrar apenas clips do Pop “brazuca” e “gringo”, além de gravar CD e DVD´s acústicos só de quem abraça o gênero.

Erro quem pensa dessa maneira, pois o samba é Pop, assim como foi um dia o papa. A MTV apostou em figuras ilustres e genuínas dessa tendência musical, agora patrimônio imaterial do País. Primeiro, veio Zeca Pagodinho e o mais recente investimento intitula-se por Paulinho da Viola.

Exatos 50 anos depois, e aos 64 de idade, o compositor lança o DVD “Acústico MTV Paulinho da Viola”, cujo repertório de 21 músicas desfila por sucessos antigos, quatro inéditas e duas canções não tão conhecidas. O trabalho resultou numa primorosa produção, digna de quem faz com talento o que tanto gosta, após todo esse tempo. E se tornou um dos maiores sambistas história.

Nas três novas pérolas incluídas no Acústico MTV estão: “Vai Dizer Ao Vento”, “Bela Manhã” e “Ainda Mais”, essa última em parceria com Eduardo Gudin. Da Viola ainda musicou “Talismã”, cuja letra é de autoria de Arnaldo Antunes e Marisa Monte. Deu mais dois tiros certeiros: reviveu “Amor É Assim” e “Foi Demais”, lançadas originalmente no disco “Zumbido” (1979). Não deixou faltar “Timoneiro”, “Coração Leviano”, “Sinal Fechado”, “Para Um Amor no Recife” e “Pecado Capital”. “Nervos de Aço” entrou no trabalho com a única interferência da gravadora). A faixa traz três cantoras de apoio, entre elas Cristina Buarque.

O DVD traz mais sucessos do que a versão em CD -entre eles “Dança da Solidão”, “Onde A Dor Não Ter Razão”, “Argumento”, “Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida” e “Só O Tempo”, além de um making of, que conta com depoimentos de Elton Medeiros, Arnaldo Antunes e dos músicos que acompanham o cantor há uma longa data.

A MTV também teve o cuidado de contextualizar didaticamente com legendas e fotos quem foram os criadores do samba carioca, à medida em que Paulinho explica sua história com o ritmo, no bairro de Botafogo, no Rio.

O “Acústico MTV Paulinho da Viola” é uma audição sobre a trajetória de um verdadeiro phD do samba encabulado.

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Fãs têm encontro marcado com a Nação Zumbi

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Som Grunge do Nirvana em DVD

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O Acústico MTV (ou MTV Unplugged) que tem a participação da banda Nirvana será lançado em DVD no próximo dia 19 de novembro, segundo o site Nirvana Club.

Além da clássica interpretação de The Man Who Sold the World, de David Bowie, o DVD terá mais duas músicas que não foram ao ar em novembro de 1993, quando o show foi veiculado pela MTV: Oh Me e Something in the Way.

Haverá, ainda, um documentário com imagens de bastidores, com entrevistas e quarto canções do ensaio feito antes do show.

Setlist

About a Girl
Come as You Are
Jesus Doesn¿t Want Me For a Sunbeam
The Man Who Sold the World
Pennyroyal Tea
Dumb
Polly
On a Plain
Something in the Way
Plateau
Oh Me
Lake of Fire
All Apologies
Where Did You Sleep Last Night

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Radioteca lança novo single na internet

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A partir de sábado, os fãs da banda Radioteca vão ter à disposição, na internet, uma nova música do grupo.

“Faróis” é o terceiro “single” lançado pela banda. Para marcar o lançamento da música, a Radioteca faz show, também no sábado, no Chez Moi, Centro Histórico de São Luís.

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Samba: “cidadão brasileiro com cerveja”

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“Quem não gosta de samba bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”. Como um brasileiro autêntico sempre fui amante do “bom” samba. A notícia de que o gênero musical genuinamente brazuca virou nesta quarta-feira (10) Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, sob registro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Sambistas da velha guarda, como Nelson Sargento e Monarco, comemoraram e lembraram dos tempos que o sambista era perseguido e tachado de malandro.

A iniciativa de dar reconhecimento ao samba partiu de um pedido do Centro Cultural Cartola, com apoio da Associação das Escolas de Samba e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). A votação aconteceu no Rio e a aprovação foi por unanimidade.

O Iphan tem outros 11 Patrimônios Culturais Imateriais, entre os quais o samba de roda do Recôncavo Baiano, o Círio de Nazaré, no Pará, o jongo do Sudeste, o Tambor de Crioula do Maranhão, o Frevo pernambucano e o Ofício das Baianas de Acarajé. Os patrimônios imateriais são aqueles que denotam a forma de pensar e ver o mundo, as cerimônias, danças, artesanatos.

Usando a frase de efeito do compositor Nélson Sargento: “o samba carioca é finalmente cidadão brasileiro com todas as letras”.

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Disco com vigor, contemporâneo e raiz nordestina.

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Elba Ramalho faz show em São Luís no próximo dia 18. A cantora acaba de lançar o disco Qual o Assunto que Mais lhe Interessa?, o 25º trabalho solo da cantora que mostra injeção de ânimo na obra da intérprete.

Sem fugir da raiz nordestina, Elba se revela antenada e sintonizada com sons e temas contemporâneos. Efeito da produção azeitada do trio Lula, Tostão e Yuri Queiroga.

Já na faixa de abertura, a ciranda Gaiola da Saudade (Jam da Silva e Maciel Salú), o CD deixa claro que Elba recuperou o vigor. Os arranjos valorizam as 16 músicas.

As programações eletrônicas de Yuri Queiroga realçam o congestionamento sonoro proposto em Trânsito (Rua da Passagem), parceria de Lenine e Arnaldo Antunes.

Já o grupo Trombonada, de Recife, encorpa com seus metais a releitura de Ave Anjos Angelis, tema de disco de Jorge Ben Jor (Homo Sapiens, 1995).

A gravação é fruto da crescente espiritualidade da artista, que emociona em Conceição dos Coqueiros, em que os autores Lula Queiroga, Lulu Oliveira e Alexandre Bicudo retratam poeticamente a procissão de Nossa Senhora da Conceição. Ao fim, Elba cita versos da Ave Maria ao som da harpa de Cristina Braga.

O rap de Gabriel O Pensador entra em Tempos Quase Modernos, faixa que gerou o título do CD e que sintetiza seu tom contemporâneo. Mas esse caráter atual não dilui a forte regionalidade que permeia a obra de Elba.

Convivem no disco xote (Noite Severina, já gravado por Ney Matogrosso com o autor Pedro Luís), e boi (Boi Cavalo de Tróia, a faixa mais regionalista do álbum).

Entre samba (As Forças da Natureza, reverente à leitura de Clara Nunes), canção (Dois pra Sempre) e tema psicodélico (A Dança das Borboletas, parceria de Zé Ramalho e Alceu Valença), a intérprete reafirma o caráter plural de seu canto maduro. O CD marca, ainda, a estréia da artista no mercado independente.

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Imbróglio no samba

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Alcione comprou uma briga contra Beth Carvalho. Engasgada há seis meses, a marrom resolveu chutar no pau da barraca no programa Sem Censura, da jornalista Leda Nagle, exibido na última quarta-feira, 3, na TV Educativa.

– Ô Beth Carvalho, está na hora de você usar uma pulseirinha de desconfiômetro, pois não é verdade o que você declara no livro, de que a Clara se apoderou do estilo que foi criado para você. Eu estava lá, acompanhei tudo isto, e Clara já usava este visual muito antes de você -, disse a cantora olhando para a câmera, numa crítica à declaração de Beth Carvalho no livro Clara Nunes, Guerreira da Utopia, de Vagner Fernandes.

– Quando coloquei isso no livro não foi para criar polêmica. Já sabia que Beth e Clara tinham divergências, e ela fala isso na entrevista -, justifica o autor, que vai lançar sua obra neste sábado (6) na feijoada da Portela, escola de coração de Clara.

A entrevista está na página 125 e traz Beth falando: “A estilista Zuzu Angel fez o figurino e o cabeleireiro Silvinho deu a idéia do cabelo ruivo para mim”.

A cantora prossegue contando que o desafeto entre as duas começou nos bastidores do Teatro Opinião, na década de 70. Numa noite, Clara teria chegado alterada e disparado: “Você foi falar mal de mim para a Elizabeth”, referindo-se à cantora da Jovem Guarda, que havia viajado com Beth no avião.

Beth Carvalho se defendeu dizendo que era intriga da outra, mas foi o suficiente para a discussão começar. Clara acusava Beth de ter copiado até as palmas em seu disco. Beth acusava Clara de ter roubado seu estilo afro-brasileiro no figurino e cabelos ruivos.

“Depois de muito tempo as duas se respeitavam, mas nunca foram amigas. Sempre que Beth aparecia, Clara puxava o samba Verdade Aparente, de Gisa Nogueira”, afirma Vagner.

Para piorar, Beth, que cantava em festivais e se consagrou com músicas como Andança, queria cantar samba. “A gravadora Odeon apostou em Clara Nunes para cantar samba e não atendeu ao pedido de Beth”, conta o autor.

A briga parece ter sido retomada por Alcione. “Ela era superamiga da Clara. A Alcione é visceral, não leva desaforo para casa”, afirma a apresentadora Leda Nagle.

Em turnê por Brasília e São Paulo, Beth Carvalho não retornou as ligações para comentar a desavença. (Jornalista Fábio Dobbs).

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Intercâmbio nas pick ups

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O DJ maranhense Franklin é o convidado do Santa Levada na rua, que acontece neste domingo, na Lapa, Rio de Janeiro.

O projeto é idealizado pelo DJ Zod. Duas edições do Santa Levada já foram apresentadas em São Luís este ano.

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25 anos de puro rock…

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Os Paralamas do Sucesso e Titãs comemoram 25 anos de carreira com uma curta temporada de shows com início no próximo dia 27, e passarão por Beagá, Salvador, Sampa e Rio de Janeiro.

Os oito integrantes das duas bandas pretendem se misturar no palco para apresentar os hits que emplacaram nos últimos anos, como “Óculos”, “300 picaretas” e “Vital”, dos Paralamas, e “Flores”, “Cabeça dinossauro” ou “Bichos escrotos”, dos Titãs.

Os integrantes das duas bandas dizem que sempre tiveram afinidade extra-musical e que estão saboreando este encontro.

Cada show contará com convidados especiais, como Marcelo Camelo, Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Dado Villa-Lobos e o ex-Sepultura Andreas Kisser.

O ponto de partida da turnê “25 anos Rock” será no dia 27 no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte, depois segue para Salvador, em show na Concha Acústica dia 11 de novembro.

Em São Paulo, a apresentação acontece dia 24 de novembro no Via Funchal. No Rio de Janeiro o show está previsto para dia 19 de janeiro de 2008, em local a confirmar. Fonte: (G1)

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