Se tem uma banda de jazz que serviu(e) de terapia em minha vida chama-se Weather Report. Ao acessar a internet nesta tarde (11), fiquei informado da morte do tecladista austríaco Joe Zawinul, fundador do grupo.
Ao lado do saxofonista Wayner Shorter, do baterista Peter Erskine e do baixista Jaco Pastorius formataram do grupo em 1970 que faz um “free jazz” para a audição de poucos mortais. É bom que se esclareça: não é porque a música do Weather Report seja ruim, mas sim pela complexidade e sensibilidade dos “jazzmen” que tocam no grupo.
Além do Weather Report, Zawinul fundou em 1987 o Zawinul Syndicate, que contou com diversos músicos de categoria. Foi eleito 28 vezes pela de jazz Downbeat o melhor tecladista da história do Jazz Contemporâneo.
Junto com Miles Davis, revolucionou o jazz com o álbum “In A Silent Way” e com o clássico “Bitches Brew”.
O autor de sucessos como “Mercy, Mercy, Mercy” e “Birdland” fundou em 1970 o grupo Weather Report. Ao lado do saxofonista Wayne Shorter, do baterista Peter Erskine e do baixista Jaco Pastorius, formou um dos conjuntos de jazz mais importantes do mundo.
Em álbuns como “I Sing The Body Electric”, “Heavy Weather” e “Black Market”, consagrou seu estilo no teclado.
Zawinul se orgulhava do sucesso mundial de “Birdland”, que em três décadas e em três versões, com Weather Report, Manhattan Transfer e Quincy Jones, recebeu o prêmio Grammy.
Nascido na Áustria, manteve sempre estreitas relações com seu país, mas vivia nos Estados Unidos há muitos anos. Ele abriu em 2004 seu clube Zawinul’s Birdland no Hotel Hilton de Viena.
Ao comunicar a morte do pai, Erich Zawninul declarou: “Joe Zawinul nasceu em 7 de julho de 1932 para o tempo terrestre e em 11 de setembro de 2007 para a eternidade.
