Além do 1º lugar, a música garantiu o prêmio de melhor intérprete, segundo os júris técnico e popular. Covardes Algemas, na minha opinião a melhor música do festival, foi construída dentro de um momento de reflexão, sem ser oportunista.

Os compositores aproveitaram o assassinato brutal e covarde do repentista Jeremias Pereira da Silva, Gerô, ocorrido em março deste ano, para se posicionarem contra a “banalização da violência”.

Diante da interação com o público, a comissão julgadora e do reconhecimento no festival, seria importante que “Covardes Algemas” tivesse uma outra projeção conquistando as freqüencias das emissoras de rádio AM e FM.

A idéia de juntar em um mesmo álbum algumas parcerias musicais e reverências surgiu ano passado, mas o lançamento coincidiu com os 10 anos de estrada.

Lançado pela MZA Music, o álbum traz 13 faixas. Dentre as músicas do CD, a inédita Menina Jesus, composta por Tom Zé. A música era para ser gravada no álbum Pet Shop Mundo Cão (2002), mas acabou ficando de fora do projeto.
O álbum reúne também interpretações surpreendentes de Zeca Baleiro, incursionando por diversos estilos musicais como os antológicos bregas Eu, você e a praça, de Odair José, que integra o CD Eu vou tirar você desse lugar, em homenagem ao ícone brega, gravado em 2005, e Meu coração está de luto, de Waldick Soriano, interpretada por Baleiro no DVD Baladas do asfalto e outros blues, ao vivo (2006).

O disco traz ainda a parceria bem humorada com omaranhense Tião Carvalho, na música De Teresina a São Luís, uma homenagem a João do Vale. Dentre outros, registros da parceria com Lobão, Raimundo Fagner, Jards Macalé e Rolando Boldrin.

Há um ano e meio morando no Rio de Janeiro, Cecília tem feito shows em importantes casas noturnas do eixo Rio-São Paulo, como Mistura Fina, Sala Baden Powell, Tom Jazz, Letras e Expressões, Casa Julieta de Serpa, entre outras, apresentando o seu primeiro CD, lançado em 2005. Nesse período, a cantora também participou do Festival de Vozes Femininas do Mundo, na França.

Enquanto aguarda a chegada da terceira tiragem do seu Cd, distribuído internacionalmente pela Tratore, Cecília vai continuar com sua agenda de shows no sudeste do país, onde já começa a pesquisar novo repertório para o próximo disco. E São Luís entra na rota da artista dentro de uma atmosfera de “pocket show”.

Cecília se apresenta no palco do Espaço Armazém (Praia Grande), dias 19 (quinta-feira) e 21(sábado), reverenciando mais uma vez Chico Buarque, onde ela não esconde ser fã de carteirinha.

Segundo a própria artista, o repertório do show é composto por canções onde Chico encarna a figura feminina, colocando-se no lugar da mulher, dando fala aos seus desejos, dissabores e fantasias.

– Não escolhi as músicas que enaltecem a figura feminina, como “Carolina e “Beatriz”, mas aquelas que dão voz à mulher em primeira pessoa -, explica Cecília. Daí o nome do show: “Palavra de Mulher”, em que canções consagradas como Folhetim, Olhos nos Olhos, Atrás da Porta, Mil Perdões, Bastidores, A História de Lily Braun, além de composições mais recentes, como Veneta e Lábia, estarão inclusas na audição de Cecília Leite.

Ela será acompanhada pelos músicos Henrique Duailibe (teclados), Jayr Tores (violão e guitarra) e Jeca (percussão). O cantor Alberto Trabulsi fará participação especial em dueto nas músicas “Amor Barato” e “Noite dos Mascarados”.

será acompanhado uma banda formada por artistas locais. No repertório, o instrumentista maranhense incursionará por standards do jazz e da música brasileira.

Araújo reside há mais de cinco anos no Rio de Janeiro, onde estuda e toca na noite carioca. A sua trajetória com a música está ligada a uma herança familiar. é sobrinho dos músicos Nato, Tony e Sávio Araújo, este último saxofonista reconhecido internacionalmente.

O Dia Mundial do Rock é comemorado nesta sexta-feira, 13, em todo o canto do mundo. Em São Luís, a União Cultural Maranhense do Rock (UMCR) promove nesta sexta-feira, 13, o Festival Rock Solidário, na Concha Acústica Reinaldo Faray (Lagoa da Jansen).

Participam as bandas Fixxer, Chaparral, Pinhead, Página 57, Cremador, Fúria Louca, Hate Daska e Ânsia de Vômito. Nesta edição, as doações serão destinadas à Casa de Apoio Solidariedade é Vida (Solivida), que abriga crianças com HIV.

Em Fortaleza, será festejado com um show, no Ginásio da Parangaba, periferia da Cidade. O evento promovido pela Associação Cearense do Rock (ACR), Empire Records, Pró-Cultura e Hey Ho Rock Bar, contará com as presenças das bandas 2FUZZ, Alegoria da Caverna, Monophone, Piron Heron, 3 Rockdale, Notificados, On Thursday we Leave, Luz Vermelha e Zenois.

Vercilo começa a temporada no MPB Petrobras nos dias 21 e 22 deste mês, no Teatro Castro Alves, em Salvador

Jorge Vercilo apresenta as canções do DVD “Ao Vivo”, gravado no final de abril de 2006 e que já alcançou a marca de 30.000 cópias vendidas. Eleito pelo segundo ano consecutivo como Melhor Cantor Popular do Prêmio TIM de Música, Vercilo comemora a boa fase lotando as casas de espetáculo Brasil afora, e vendo sua carreira cada vez mais consolidada. Novas músicas e novas parcerias lhe trazem cada vez mais prestígio, e revelam um artista mais maduro, como compositor e intérprete.

Nos shows no MPB Petrobras, ele será acompanhado dos músicos Zeppa (guitarra), Alexandre Carvalho (baixo), Sérgio Galvão (sopros), Cristiano Galvão (bateria), Hiroshi (teclados) e João Bani (percussão). Jorge Vercilo faz uma retrospectiva de sua trajetória musical e mostra as canções que marcaram a sua carreira, como Que Nem Maré, Final Feliz, Homem Aranha, Encontro das Águas e Fênix, dentre outras. Jorge Vercilo inicia em Salvador à turnê Nordeste do MPB Petrobras.

O Brasil, liderado por Telê Santana, chegou na Espanha com a missão de tirar a má impressão deixada em 1974 na Alemanha e em 1978 na Argentina. A seleção de 1982 tinha um conjunto de talentos que conquistou a Espanha e encantou o mundo. Zico, Falcão, Sócrates, Cerezo, Leandro, Júnior, Paulo Isidoro, Éder, Serginho Chulapa, foram alguns dos protagonistas de uma das seleções brasileiras mais envolventes dos últimos tempos.

Ao assistir a edição deste domingo, do Esporte Espetacular, da TV Globo, onde foi lembrada o dia em que eu e os demais brasileiros choramos com aquela derrota histórica e catastrófica contra a Itália, no estádio do Sarriá, vieram em minha mente aquelas imagens tristes que deixaram um vazio e a sensação de que a derrota brasileira representava um “Mal para o futebol Arte”. O Brasil era o grande favorito ao título, mas não sabia que o destino lhe preparava uma tragédia.

Lembro como se fosse hoje, que a rua onde eu moro estava enfeitada de bandeirinhas verde e amarela, o chão pintado com as cores do Brasil. Todos nós contávamos com a vitória contra os italianos, que até então, nada tinham feito na competição. Ufano e otimista já cantava a “Taça do Mundo é Nossa, com Brasileiro não há quem possa…” Veio a surpresa e o Brasil fora da Copa, ainda nas quartas-de-finais, perdendo por 3 a 0 com três gols do carrasco Paolo Rossi, que não havia marcado nenhum gol anteriormente.

Tive dois momentos de emoção e tristeza convivendo com o esporte como diversão. Um, foi quando o jogador de basquete Oscar se despediu da seleção brasileira nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996. O Brasil perdeu para a Grécia 91 a 72, e o atleta brasileiro fechou a brilhante carreira com o uniforme brasileiro com muita comoção e patriotismo. O outro momento foi com a derrota do Brasil para a Itália, na Espanha. A minha sensação foi similar ao de Paulo Isidoro. Ali, achava que o futebol tinha acabado.
Mas, nada melhor que o tempo para uma reflexão e perceber Paolo Rossi estava certo em dizer que estava “iluminado” no dia e que a vitória contra o Brasil ajudou a elevar a sua auto-estima e do restante da seleção italiana, além de lhe projetar para o mundo.

Andrew Tosh é o filho mais velho da legenda do reggae, Peter Tosh, onde a semelhança física de ambos é incrível. Andrew foi premeditado para continuar a tradição musical da família desde a morte do seu pai em 1987. onde teve o seu reconhecimento.

Nascido em junho de 1967, Andrew sempre foi incentivado musicalmente por seu pai famoso e gravou seu primeiro single em 1985, na Jamaica. Entretanto, no assassinato de Peter Tosh dois anos mais tarde, Andrew emocionou a todos cantando com muito sentimento as músicas de seu pai como “Jah Guide” e “Equal Rights” no funeral. Mais tarde, Andrew Tosh recebeu a tutela dos músicos e colegas de palco de Peter, principalmente do tecladista Keith Sterling (idealizador da banda World Sound and Power), para dar continuidade ao trabalho do pai com eles. Andrew gravou seu primeiro álbum “Original Man” de covers de Peter Tosh em 1988. O mesmo foi relançado e remixado com várias versões adicionais em 1994, pela Heartbeat Records.

O álbum “Make Place for the Youth” de 1989, o primeiro de composições próprias, foi reconhecido sendo indicado ao Grammy Awards. Andrew também seguiu os passos do pai excursionando com a banda World Sound and Power até o início dos anos 90. Além disso, suas turnês naquela época, tiveram por diversas vezes a participação de seu tio, Bunny Wailer (ex- The Wailers). Recentemente, Andrew apresentou-se no Festival Summerfest, organizado pelo produtor Zola Estouro, juntamente com Maxi Priest, Kymani e Toots Hibbert em Fort Lauderdale FLA, Ocean’s City MD e na Philadélfia PA. Entretanto, Andrew tem se ocupado bastante para dedicar- se a compor e criar novas músicas. Seu último álbum, intitulado ” Focus “, está em fase de finalização.

Andrew tem trabalhado entre New York e Los Angeles e tem também, aproximadamente quatro canções para compor juntamente com Sly & Robbie na Jamaica. Nos últimos dois anos Andrew, tem se dedicado a um tributo especial em homenagem ao seu pai, apresentando-se com bandas locais. Um tipo de show, onde Andrew incorpora as velhas canções de Peter Tosh, além das suas próprias. Andrew também compôs o single para o pai “Pay Day”, que está no CD “Reggae Blitz – um especial de grandes nomes do reggae mundial como Wailing Souls e Bunny Rugs of Third World.

Concorrendo pela segunda vez ao prêmio (em 2006 conseguiu mais de 700 votos) este ano a Tribo de Jah com mais 1700 votos levou para casa o Prêmio de Melhor álbum de Reggae/Ska com o álbum “The Babylon Inside” que juntamente com o álbum “Love To The World, Peace To The People” (em inglês), comemorando os 20 anos de carreira da banda, que saiu do Maranhão para conquistar o Brasil e o mundo.

Entre personalidades da música presentes estavam Seu Jorge, Massacration, Ludovic, Zefirina Bomba e Pavilhão 9, Paula Lima, DJ Patife, Arnaldo Antunes, entre outros.

Veja a lista completa dos vencedores: