Vocalista e guitarrista da Nimbus falam da experiência em Brasília e do clipe na MTV
A banda maranhense de reggae Kazamata, se afastou dos palcos temporariamente para se dedicar na gravação do primeiro disco.
Os integrantes da banda entram em estúdio em agosto num projeto independente, a ser gravado na Acústica Stúdio, com produção musical assinada por Denio Braga, Palmas (TO). Ele é produtor musical e compositor com diversas assinaturas em discos de famosos, entre os quais a extinta banda Black Rio.
O disco contará com composições novas como; Cores Novas, Pra Fazer Diferente, África Anscetral, Broken In Chains, Sunshine In My Soul, além das mais conhecidas Reggae e Liberdade Ilha Djah e Sereno Bem, contará com a participação de compositores maranhenses como Gerude e Carlos Berg na música Guerreiros da Paz, e João Marcos.
Formada um pouco mais de três anos, por Hilton Quintanilha (vocais), Guilherme Gusmão (vocais), Paulo Apingorah (guitarra base), Márcio Praseres (guitarra solo), Júnior Muniz (baixo), Albert Paiva (teclados) e Denis Rodrigues (Bateria), com a mesma formação original, a banda Kazamata possui um estilo próprio e diferencial, fazendo uma mistura do Reggae Roots com Dub, Ska, e Rock Steady, além de deixar sua marca no Reggae Nacional.
Com presença marcante nas noites de São Luís, a banda se apresenta em bares, casas de shows, além de grandes eventos. A Kazamata já dividiu o palco com grandes personalidades do reggae a exemplo de: Natiruts, Armandinho, Planta e Raiz, Andread Joh e Alpha Bondy. Durante o São João, o grupo acompanhou nos arraiais o cantor e compositor César Nascimento.
Uma ilha fluvial com 7 quilômetros de extensão, localizada entre os Estados do Tocantins e do Maranhão, que durante o período de seca na região (maio a setembro) oferece uma bela e ensolarada praia.
Esta paisagem, somada a um céu de múltiplas cores e dimensões, foi o cenário da segunda edição do Festival Fora do Tempo, que ocorreu entre os dias 20 e 25 de julho.
O local, conhecido como Ilha dos Botes, fica no município de Carolina sul do Maranhão. Uma cidade pequena, com pouco mais de 20 mil habitantes, que recebeu com alegria toda a movimentação causada pelo evento.
Cerca de 2 mil pessoas participaram da comemoração do reveillón do calendário Maia, que calcula o ano de acordo com as fases da lua. Somando-se os ciclos da lua, temos um total de 364 dias, ou seja, fica faltando um dia para que o planeta Terra finalize seu movimento de translação. Este é considerado o dia Fora do Tempo, uma data para rever conceitos e idéias.
A preocupação com o impacto ambiental ficou clara desde a chegada à ilha. Os organizadores distribuiram kits contendo um sabonete biodegradável, uma semente de jatobá e uma camisinha. Estes sabonetes permitiram aos mais conscientes tomar banho sem poluir as águas do rio Tocantins.
Além disso, optou-se pelos banheiros ecológicos: latões enterrados na areia com cabines de madeira e palha de babaçu que geraram reclamações de alguns participantes, devido à falta de manutenção constante (cal e papel higiênico). Porém, esta forma de sanitário não deixa resíduos, pois os latões são retirados intactos após o término do festival.
Para quem esteve presente na primeira edição do Fora do Tempo, a surpresa foi grande a estrutura praticamente triplicou de tamanho. A pista principal era rodeada de estrelas de madeira e palha, com tecidos coloridos oferecendo sombra. O maior destaque da decoração certamente foram os tótens com símbolos indígenas, produzidos com material reciclado pelo simpático artista uruguaio Antonio.
Com mandalas, tecidos e colchões espalhados pelo chão, o chill out estava aconchegante e sua sonorização ambientava as atividades que aconteciam logo ao lado, na tenda cultural.
Sem dúvida, um dos maiores investimentos desta edição do festival foi a praça de alimentação, com opções para todos os gostos. As mais de quinze barracas funcionavam 24 horas, e não faltou comida durante todo o tempo.
O que também não faltou foi boa música. Com o crescimento do evento, aprimorou-se também a estrutura de som, que tornou-se maior e com mais qualidade. A grande cabine, construída com toras de eucalipto, recebeu artistas brasileiros e estrangeiros. A proposta do evento de valorizar djs e produtores regionais manteve-se neste ano, e o que se viu foi um amadurecimento nas apresentações.
Foram muitos os convidados internacionais: Etic e E-jekt (Israel), Ital (Chile), Galaktik Wave (França), Rex (África do Sul), Hamelin e Ecliptic (México). Com desempenho de alto nível, os artistas mostraram um pouco de suas experiências nas mais variadas vertentes do trance psicodélico.
Sempre uma apresentação à parte, o trio Yagé já conhecido por tocar nos principais festivais brasileiros encantou o público com interferências musicais orgânicas como flauta, berimbau, tambores e até um berrante.
Dentre os artistas nacionais, destacaram-se os lives Cosmo Tech, Baphomet Engine, Crystall, Cannibal Barbecue, JP, Mental Broadcast e HYT, representando os Estados de Goiás, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Pará.
A confiança depositada pelo evento em alguns djs nacionais trouxe como resposta boas surpresas. As principais delas foram os djs Diff (MA), Marcel (TO), Kali (ES), Piro (DF), Vinnix (SP), Pateta (PE), Sarto (DF) e Psyred (PA), que mostraram sets sérios e competentes.
É claro que os mais conhecidos não deixaram a desejar. Veteranos como Pedrão, Rodrigo CPU, Ekanta e Xamã fizeram jus à sua história na cena psicodélica nacional e movimentaram a pista de dança com técnica e responsabilidade.
Infelizmente, o caos aéreo impediu a chegada de importantes artistas. Um desfalque considerável foi o grupo paulista Pedra Branca, programado para tocar no último dia do festival. Mesmo assim, o chill out apresentou de reggae a jazz, com apresentações diversas como Smurf (SP), Pablo RST (CE), Radiola Rasta (CE) e o memorável versus entre a banda argentina Muamba e os integrantes do Yagé.
Para aqueles que buscavam uma transformação da consciência coletiva, as atividades culturais disponibilizaram não só entretenimento, mas principalmente troca de informações e experiências sobre os mais variados temas. Xamanismo, meditação ativa, oficinas, palestras e filmes ofereceram novos conhecimentos aos interessados.
participação de grupos artísticos de várias partes do Brasil trouxe ainda mais magia à festa. Rituais de fogo, fantasias, tintas coloridas e intervenções teatrais permitiram um encantamento coletivo, que uniu os participantes em uma grande celebração.
Mesmo com a distribuição de bituqueiras (potinhos de filme fotográfico), era triste ver a quantidade de pontas de cigarro jogadas ao chão. A título de informação, este micro-lixo é formado por viscose, material que demora no mínimo dois anos para se decompor.
Ainda assim, o balanço final foi positivo. Era notável a integração entre o público de diferentes Estados, que voltou pra casa com algo diferente dentro de si: sentimentos de unidade, respeito e evolução espiritual.
A Associação de Cartunistas de Pernambuco (Acape) anunciou hoje a abertura das inscrições para a mostra competitiva da nona edição do Festival Internacional de Humor e Quadrinhos (FIHQ) 2007.
O evento acontecerá nas dependências da Torre Malakoff, entre os dias 16 de setembro e 07 de outubro. Cada vencedor nas categorias Cartum, Caricatura, Quadrinhos, Ilustração Editorial e Charge, receberá R$ 6 mil.
O evento é uma organização da Associação dos Cartunistas de Pernambuco, com o patrocínio do Governo de Pernambuco, através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e apoio da Prefeitura do Recife e Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia. O regulamento e outras informações estarão disponíveis no site http://www.acape.org.br.
Foram duas semanas em que o Rio de Janeiro tornou-se o Templo Sagrado do Esporte das Américas. O Pan/Rio conseguiu dar trégua para a violência que vinha incomodando nos últimos meses os cariocas. Também foi uma celebração que serviu como justificativa de que os Jogos Pan Americanos têm a sua importância e que nos últimos anos se percebia um certo desinteresse por parte de atletas e público pela competição.
Resuscitamos os Jogos Pan Americanos pela organização e a vontade de vencer dos atletas que compõem os países do continente americano. Mostramos ainda que somos uma potência mundial pronta para patrocinar Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e mudar a realidade de milhares de brasileiros abaixo da linha de pobreza. Tudo depende de vontade política e de um mutirão, mobilização e engajamento da sociedade.
Todos sabemos da importância do esporte e da sua contribuição como formador de opinião e agente transformador social. E mais uma vez provamos que temos um povo que sofre, mas não desiste de sonhar com um mundo melhor. Já pensou se tivéssemos um investimento de verdade no universo esportivo, estaríamos no topo do mundo. Infelizmente, praticar esporte no Brasil ainda é privilégio de poucos, enquanto não tornar prioridade no sistema educacional público do País. Só que no meio dessa estrutura sócio-econômica existe sempre uma luz no fim do túnel. Brasileiros e brasileiras como Marta (futebol), Pretinha (futebol), Franck Caldeira (maratonista), Jadel Gregório (atletismo), Diogo Silva (Taewondô), superaram limites com determinação e a conquista. Não quero tirar os méritos de atletas como Tiago Pereira (natação), Rodrigo Pessoa (hipismo), entre outros atletas que gozam de um certo privilégio econômico para competir. O bom é perceber que o esporte é um “link” de integração de negros, brancos, mestiços, pobres, ricos, onde as medalhas conquistadas de ouro, prata ou bronze tem o mesmo significado, o suor da vitória.
Enfim, acompanhei a passo a passo pela TV os Jogos Pan Americanos do Brasil, e fiquei feliz porque a impressão é de que os objetivos foram alcançados. Atingir a perfeição é impossível, mas o que devemos absorver são os momentos significantes dos Jogos. Louvável o investimento de primeiro mundo feito para a montagem do evento. Outro ponto positivo foi o envolvimento dos cariocas. Eles fizeram do Pan uma festa da cidadania e brasilidade. E os atletas, esses não podemos poupar elogios. Fizeram o dever de casa com uma chuva de medalhas de ouro, prata e bronze, conquistadas no ar, na terra, no mar, na chuva, na grama, fazendo com que a bandeira e o Hino Nacional se fizessem presentes no pódio.
Estamos de alma levada, a missão foi cumprida por parte de quem organizou os Jogos no Brasil, pelos atletas que não apenas participaram, mas competiram. Destaque ainda a platéia que se vestiu de verde e amarelo e vibrou com cada atleta e modalidade.
Como um brasileiro, “ufanista” em determinadas circunstâncias, interagi com o sucesso dos Jogos Pan Americanos e a performance dos nossos vencedores com essa trilha: “Sou brasileiro com muito orgulho”…
O cantor Seu Jorge, que participou neste domingo (29) da caminhada em homenagem às vítimas do acidente com o avião da TAM em São Paulo, criticou o governo. Ele disse que a ministra do turismo deveria “relaxar e sair” e comentou o gesto obsceno feito pelo assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. “Nós queremos eles fora. Nós queremos a cabeça deles”, disse.
Garcia foi flagrado por câmaras do Jornal Nacional quando batia uma das mãos espalmadas sobre a outra fechada durante a apresentação da matéria em que mostrava que o Aibus da TAM que sofreu o acidente em Congonhas tinha problema na turbina.
Seu Jorge fez o percurso da praça Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, até o local do acidente com o avião da TAM, em cima de um carro de som. Ele disse que a gestão atual da política brasileira não pode continuar como está, por isso ele se uniu aos manifestantes.
O cantor garantiu que vai fazer parte de todo o movimento onde o povo brasileiro estiver brigando pela restauração da sua dignidade. Ele disse que saiu da favela e hoje é “parte da sociedade participativa, parte do povo e parte de uma soberania”.
Led Zeppelin estão relançando o único disco gravado ao vivo pela banda, além de um filme de um concerto ligado ao álbum, que foi descrito pela revista musical britânica “Q” como “uma das grandes catástrofes do rock.”
“The song remains the same”, que reuniu materiais de um show pouco notável apresentado em três noites sucessivas no Madison Square Garden, em Nova York, em 1973, foi lançado originalmente em vinil e celulóide em 1976.
Os dois pacotes vão sair novamente nos Estados Unidos em 20 de novembro, acrescidos de faixas inéditas e outros bônus. O Led Zeppelin vai lançar uma semana antes disso uma compilação de dois discos contendo 24 de seus sucessos, intitulada “Mothership.”
O guitarrista e produtor Jimmy Page, o cantor Robert Plant e o baixista e tecladista John Paul Jones foram relançando todo seu catálogo em edições de luxo ao longo dos anos, incluindo, em 1993, um pacote contendo seus oito álbuns gravados em estúdio e, em 2003, um DVD que foi indicado ao Grammy.
A trilha sonora era essencialmente um acompanhamento obrigatório do filme, projeto caro que desde o início foi prejudicado pela preparação escassa.
O falecido diretor Joe Massot, que acabou sendo demitido do projeto, também filmou bizarras sequências de fantasia com Page, Plant, Jones e o baterista John Bonham, cuja morte em 1980 levou à dissolução da banda.
A revista “Q” descreveu o filme como “o filme de rock ‘n’roll mais tolo já feito.”
Os relançamentos estão a cargo da Rhino Records, selo que é rival do Warner Music Group, e do selo irmão Warner Home Video. (G1)
Luiz Melodia foi convidado para fazer um show especial para o aniversário de 70 anos do Teatro Rival no ano passado. Focado apenas em sambas antigos, o espetáculo seria o embrião, por assim dizer, do “Estação Melodia”. Assim, oito anos depois de seu último CD, Melodia retorna pela Biscoito Fino com um trabalho onde deixou o compositor de lado e investiu apenas na faceta de intérprete. É que o álbum é quase que inteiramente composto de regravações de sambas dos anos 30, 40 e 50.
O repertório inclui, por exemplo, pérolas de Cartola (“Tive Sim”, música que abre o CD), Ismael Silva (“Contrastes”, já gravada por Jards Macalé) e Oswaldo Melodia, pai do cantor e compositor (“Não Me Quebro a Toa” e “Linda Tereza”), Dama Ideal (Alcebíades Nogueira/ Arnaldo Passos) e a única composição de Melodia presente no disco, a inédita Nós Dois feita com o parceiro de longas datas de Melodia, o violonista piauiense Renato Piau.
Eu sei que não sou majestade. Não tenho, nem quero coroa. Eu quero é cantar na cidade. Estes versos de O Rei do Samba (Miguel Lima/ Arino Nunes) talvez funcionem como uma síntese da atual fase de Luiz Melodia: onde busca, sem firulas ou intervenções modernosas, potencializar os sentidos da palavra cantada.
Durante os dias 27 (sexta), 28(sábado) e 29(domingo), os Pontos de Cultura que atuam nos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará vão participar do III Encontro Sub-regional dos Pontos de Cultura, em Fortaleza. O objetivo é reunir as entidades para avaliar e discutir melhorias na execução dos projetos, através de palestras, debates e mesas-redondas.
Estarão presentes representantes de órgãos ligados ao setor cultural: Tarciana Portella (MinC/NE), Francisco Auto Filho (Secretária de Cultura do Ceará), Jeovah França (Secretaria de Cultura de Maranhão), Sonia Terra (Fundação de Cultura do Piauí), Luiz Gastão Bittencourt (Fecomércio/Ceará), Henilton Menezes (Gerência do Ambiente da Gestão da Cultura do BNB), Carlos Cruz (Sebrae/Ceará), René Teixeira Barreira (Secretaria de Ciência, Tecnologia e da Educação Superior do Ceará), José de Freitas (Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Fortaleza), Maria de Fátima Mesquita da Silva (Presidência da Fundação de Cultura de Fortaleza), Romeu Duarte Júnior (4ª Superintendência do IPHAN/CE)
Criados em 2001, os Pontos de Cultura recebem recursos do Governo Federal para que possam desenvolver na comunidade atividades que envolvam cidadania, arte e cultura, resgatando a identidade do cidadão. Os trabalhos são diversos e abrangentes: envolvem pessoas de baixa renda, comunidades indíginas, portadores de deficiência, estudantes da rede pública de ensino, entre outros. Hoje são aproximadamente 600 espalhados por todo o país.
A programação do evento está voltada a preparar os participantes para o Teia grande encontro que acontece em novembro, em Belo Horizonte, com todos os pontos brasileiros. Baseado nisso, o foco das discussões é a relação entre Educação e Cultura. Haverá também eleição dos representantes que irão participar da Plenária, em agosto, que formará o Conselho Nacional dos Pontos de Cultura. Ainda no encontro, os pontos podem tirar dúvidas nas oficinas: Prestação de contas e readequação de planilhas e Lei Rouanet Mecenato e Fundo Nacional de Cultura.
O cantor Fernando de Carvalho faz show nos dias 27 (sexta), 28 (sábado) e 29 (domingo), às 20h, no Teatro Alcione Nazareth. O músico será acompanhado pelo violonista Luiz Júnior, responsável pela direção do espetáculo. O show contará ainda com a participação de Milla Camões.
Fernando de Carvalho disse que o show representa uma cumplicidade com o instrumentista Luiz Júnior.
– A parceria teve início com o grupo Toque Brasileiro em 2004. Fizemos incursões juntos pela Europa e dois shows concorridos em São Luís – explicou.
A dupla se reúne para mostrar um repertório à base de clássicos da Música Popular Brasileira, tais como: Chico Buarque, Edu Lobo, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Noel Rosa, além de legitimar o casamento musical.
Fernando de Carvalho incluiu a participação no show de Milla Camões, uma das vozes privilegiadas da música local.
A produção e direção artística é do próprio Fernando de Carvalho e do também cantor Ruber.