Maranhensidade

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A cantora Rita Ribeiro apresentou o seu “Tecnomacumba” aos congressistas em Brasília. O show da artista maranhense aconteceu nesta quarta-feira, no Salão Negro da Câmara, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Além do repertório habitual, Rita reverenciou a todas as mulheres brasileiras com a canção “Maria Maria”, de autoria do Bituca, Milton Nascimento

Depois do compromisso na capital federal, Rita fará show nos próximos dias 22 e 23, no Teatro Rival (RJ), em comemoração aos 73 anos da casa.

A cantora foi escolhida por receber o Aval do Prêmio Rival em 2005, como melhor projeto de identidade brasileira, com o Tecnomacumba, atual registro dela pela gravadora Biscoito Fino.

Independência Já !

“Se Maomé não vai à Montanha, a Montanha vai à Maomé”. Mesmo não participando da solenidade de lançamento do Programa Rumos Itaú Cultural, realizado nesta terça-feira, no auditório da Escola de Música Lilah Lisboa, acompanhei através do texto escrito pelo jornalista Itevaldo Júnior, de O Estado do Maranhão.

Pelo visto tudo o que foi questionado com os artistas locais não ecoou como novidade, mas o intercâmbio e troca de informações foram importantes para ambos os lados.

Os palestrantes Jerome Vonk (ex-diretor da Associação Brasileira de Música Independente), o violonista Leandro Carvalho (Diretor Artístico da Orquestra de Câmara do Estado de Mato Grosso) e a flautista Sonoe Juliana Ono (Produtora Cultural e Integrante do Núcleo de Música do Itaú Cultural) somaram com experiências pessoais e mostrando o perfil atual do mercado musical brasileiro.

Entre uma fala e outra, Jerome Vonk defendeu que os modelos de negócios da música estão se esfacelando e que os artistas da área precisam perceber as novas realidades que estão surgindo.

– Se esperarmos as regras serem definidas iremos perder o bonde da história. É necessário um esforço coletivo, para que se possa bater o punho na mesa e dizer: nós estamos lutando e queremos isso –argumentou.

Também foi categórico em dizer que as rádios também não contribuem mais na venda de disco.

– As rádios não vendem mais disco. Não existe mais aquele disco do milhão. Nós queríamos o disco pela obra do artista. Queríamos ouvir o trabalho. Os jovens de hoje não estão preocupados com isso. Eles querem aquela música. Muitas das vezes eles só querem uma única música do disco – explicou.

Um outro ponto importante abordado durante o seminário foi quanto as conexões com outros mercados, principalmente, quando você não consegue alcançar o desejado.

O violonista Leandro Carvalho relatou o intercâmbio musical feito entre o estado de Mato Grosso e os países do Cone Sul. Citou ainda a trajetória formada pelos artistas pernambucanos nos últimos anos, que segundo ele, “a música feita por lá continua tão forte quanto antes”.

O músico matogrossense endossou as minhas palavras quando levantei o questionamento sobre a , exemplificando o hibridismo sonoro produzido em Pernambuco. Está constatado que existe uma luz no fim do túnel. Aí, concordo com o violonista Leandro Carvalho em dizer que é “necessário saber quem somos, o que estamos propondo, com quem vamos dialogar e se estamos preparados para avançar” ?

Plugada

A cantora Flávia Bittencourt, uma das atrações do show Mulheres de Upaon-Açu, nesta quinta, 8, na Praça Maria Aragão, será entrevista no programa Plugado, da Mirante FM, domingo, das 19h às 21h.

Flávia vai falar sobre os futuros projetos, shows e ainda fará parte do quadro DJ Por Um Dia, onde vai anunciar as sete músicas de cabeceira. A cantora está gravando o videoclipe da canção “Vazio” tendo como cenário os charmosos sobradões coloniais de São Luís.

1 comentário para "Maranhensidade"


  1. Maria José

    Ólá Pedro
    Pra Rita Ribeiro eu tiro o chapeu tenho todos seus cds mais a musica que eu recomendo é contra o tempo e quero esta madona de Mano Borges, parabens a Rita pelo dia internacional da mulher,muito sucesso.
    Maria José

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