Faxina Básica em 2007

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Final de ano deve ser entendido como o final de um ciclo: 365 dias, 12 meses, 52 semanas.

Podemos dar o significado que quisermos, mas não podemos evitar que seja um momento para reflexão e balanço. Inevitável nos perguntarmos sobre que avanços realizamos neste um ano que se passou? O que mudamos?

Tudo bem, concordo, o ano de 2006 passou rápido. Mas tivemos 365 dias, para realizarmos mudanças, transformações, conquistas, crescimentos, renascimentos…

Tivemos 365 dias, dia após dia, para buscarmos as melhores fontes de nutrição, os alimentos mais saudáveis e integrais, aqueles que chamo de “vivos”.

Tivemos 12 meses para buscarmos a sintonia com os amigos verdadeiros, os melhores professores, cursos, livros, amores, a melhor rádio, a melhor música…

É inegável, final de ano é um excelente momento para sermos bem verdadeiros conosco. Um momento especial para finalizar este ciclo deixando morrer os pensamentos e hábitos que sabemos não nos levam a um futuro desejável.

Pois é! É preciso se deixar morrer para poder renascer. Deixar sair do casulo a mais linda borboleta, que está latente em nossa alma e coração.

Então, vamos juntos fazer esta pequena (ou gigantesca?) reflexão desintoxicante:

Você tem o hábito de juntar dinheiro, pois no futuro poderá fazer falta? Vai saber? Uma emergência de saúde, uma perda, um acidente!

Você tem o hábito de juntar objetos inúteis (aqueles que você não usa faz um bom tempo), acreditando que um dia, não sabe quando, poderá precisar deles?

E, como estão as coisas dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, tristezas, culpas, ressentimentos, raivas e medos?

Pode parar. Não faça isso. Porque neste caso estamos falando de autodestruição e antiprosperidade.

Sinônimos que podemos dar para este tipo de “guardança”: tiro no pé,
auto-sabotagem e auto-inveja. É verdade. A parte saudável de você, aquela que quer ser feliz, serena, equilibrada, bonita, próspera, etc., está sendo invejada pelo seu lado sombra.

Então, minha proposta é: vamos fazer um tsunami nesta sombra invejosa? Vamos deixar sair todos estes venenos e toxinas? Vamos desapegar do baixo-astral? Das memórias e pensamentos mal resolvidos?

Para que tal aconteça, no mínimo é preciso criar um espaço de luz para poder iluminar e transformar esta sombra.

É preciso deixar sair toda esta “guardança” antiiiiiga, para que as coisas novas cheguem em sua vida.

É preciso eliminar o que é destrutivo e inútil na sua vida, para que a prosperidade venha. Ela está do seu lado, mas precisa ser chamada, iluminada, acordada. É algo como buscar fazer contato com a luz e a prosperidade.

Entendamos prosperidade como saúde, beleza (aquela que vem junto com o brilho nos olhos), amigos, amores, realização profissional e bancária.

É a força desse “Deixar Sair” que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.

Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço declarado e magneticamente aberto para as novas oportunidades.

Assim, limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem. Ah! Não esqueça da agenda, daquela papelada e das fotos. Dê o que você não usa mais. Venda, troque, movimente e não acumule. Abra espaços na sua casa, deixe ventilar ar fresco, novo e vitalizante.

Em paralelo, faça o mesmo com o seu corpo. Inicie já a sua alimentação desintoxicante, tomando diariamente os seus sucos desintoxicantes pela manhã em jejum. Deixe sair tudo o que é tóxico e venenoso de dentro de você. Seja físico, emocional ou mental.

Com o “banho interno diário” que os sucos desintoxicantes proporcionam, você terá a possibilidade de estar realizando um trabalho tipo: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Entendeu? Por mais resistente que você seja para perdoar ou desapegar, o espaço para o novo será inevitavelmente criado. Os sucos desintoxicantes contêm este selo. São como um chip/led que pulsa: desapegue-se, limpe-se, deixe-sair…

Pode demorar dias, semanas ou meses, mas você está “Deixando Sair”. Todo dia um pouquinho ou um poucão, tanto faz. O importante é a direção que é a de estar se permitindo limpar daquela “bagunçada” danada de inconveniente para quem deseja realmente crescer e transformar-se.

A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra a nossa vida. Não são os objetos guardados que emperram, mas o significado da atitude de guardar, de apego.

Desse jeito você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida: Você não confia no amanhã, portanto não deixa fluir. Não tem fé e; Você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.

Portanto vamos lá! Faxina básica! Mãos à obra!

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1. Negociação.

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A Ópera Produções promete começar 2007 com um grande show. Trata-se da banda pernambucana Nação Zumbi. Por duas vezes, o grupo ficou de vir a São Luís, mas não foi possível devido alguns impasses ocorridos entre o empresário local responsável pela apresentação da banda na capital maranhense. A Nação Zumbi lamentou o fato ocorrido, mas garantiu São Luís em sua agenda. A negociação está sendo articulada e caso se concretize o show vai acontecer no dia 19 de janeiro, em local ainda a ser definido.

2. Hiato.

A música, independente de estilos e pátria, perdeu duas celebridades nos últimos dias do mês de dezembro de 2006. No Rio de Janeiro, morre aos 99 anos Braguinha, uma das maiores autoridades do carnaval brasileiro. om a morte de João de Barro, o Braguinha, sai de cena um dos últimos sobreviventes da música brasileira dos anos 30 e 40. Parceiro de Noel Rosa em Pastorinhas, lançada em 1935 com o título de Linda Pequena, Braguinha foi um dos maiores compositores de música carnavalesca do Brasil com obra que somente rivaliza no gênero com a de Lamartine Babo (1904 – 1963). Sua produção para folia inclui marchas que são cantadas até hoje nos bailes, como Yes, Nós Temos Banana… e Touradas em Madrid, ambas gravadas em 1937, e Chiquita Bacana, de 1949.
Mas o compositor, que iria completar 100 anos em 29 de março, também é o autor da letra de Carinhoso, um dos maiores clássicos da música brasileira, e brilhou na área do samba-canção.

Na terra do Tio Sam, quem sobe para o andar de cima é o “Pai do Soul”, James Brown. O rei do soul na segunda-feira, 25, em Atlanta, aos 73 anos. Brown começou sua carreira de músico profissional em 1953 e conquistou a fama no fim dos anos 50 e início dos 60, cativando o público com suas apresentações eletrizantes e canções dançantes que se tornaram grandes sucessos, como Papa’s Got a Brand New Bag, I Got You (I Feel Good), Get Up (I Feel Like Being a Sex Machine).

Além disso, o cantor é imortalizado por meio de suas frases célebres sobre amor, política e Michael Jackson.

Foi um gigante que inspirou gerações de músicos, de Mick Jagger, David Bowie e Michael Jackson, a rappers, que usam em suas composições a levada soul e funky de Brown.

James Brown foi um ícone dos direitos civis e pacificador, além de ser um artista politizado.

2. Internacionalização.

O crítico norte-americano Jon Pareles, do New York Times, colocou a brasileira Marisa Monte em sua lista de “dez mais” de 2006. E em uma honrosa vice-liderança.

Marisa ficou atrás apenas do grupo TV on The Radio, que também liderou os melhores da revista inglesa Spin.

Segundo Pareles escreveu na edição desse sábado do diário norte-americano, em Infinito Particular, “a voz de Marisa flutua entre sons eletrônicos etéreos e um punhado de sopros e cordas, contemplando o amor e as transformações”.

3. Revisitando.

Artista cuja discografia havia até então sido vítima de descaso pela indústria fonográfica, Ronnie Von terá reeeditado pela Universal Music três títulos de uma fase tropicalista e meio psicodélica da obra do cantor.

Voltam ao catálogo em 2007, em edições remasterizadas, os álbuns Ronnie Von (1966), Ronnie Von (1969) e Minha Máquina Voadora (1970).

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Rita Ribeiro divulga Tecnomacumba

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A cantora Rita Ribeiro está na capital maranhense, onde vai passar as festas de fim de ano, além de aproveitar para divulgar nas emissoras de rádio e TV o seu mais recente CD, “Tecnomacumba”.

O projeto concebido pela Rita é uma prova que fora da grande mídia existe espaço também para projetos pessoais e artísticos. O Tecnomacumba nasceu à margem da indústria.

O repertório mistura pontos pops de Jorge Benjor, Zeca Baleiro, Caymmi, músicas gravadas por Clara Nunes e até Ronnie Von em sua fase psicodélica com toques de macumba. Orixás e entidades dançam ao som de Iansã (Caetano Veloso/Gilberto Gil), Cavaleiro de Aruanda (Tony Osanah), Domingo 23 (Jorge Benjor), Rainha do mar (Dorival Caymmi) e Babá alapalá (Gilberto Gil).

O disco, distribuido pela Biscoito Fino, é recomendado por Caetano Veloso em um artigo escrito pelo artista baiano enaltecendo o talento e o trabalho arrojado e renovador da cantora maranhense.

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Tome Pílulas

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Furioso.

O estilista Clodovil Hernandez se envolveu em mais uma polêmica. Criticado pela cantora Marisa Monte, o deputado eleito disparou: “Ela é uma imbecil.” Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o apresentador de 70 anos falou mais. “Quem é a Marisa Monte? Ela só canta para comer”, alfinetou. A fúria teria sido provocada por uma declaração de Marisa avaliando como decepcionante a eleição de Clodovil.

Barulho I.

Os israelenses Erez Eizen e Amit Duvdevani, mais conhecidos como Ifected Mushroom, vão fazer barulho eletrônico nas areias da Praia de Ipanema, na virada do ano, mais precisamente dia 31 de dezembro. A dupla está desde o início deste mês numa turnê brasileira que termina no dia 2 de janeiro. O Infected Mushroom visitou 16 cidades brasileiras, inclusive São Luís, a convite da Piquet Produções, onde tocou na tradicional e concorrida festa temática Safari.

Barulho II.

Ainda comentando sobre a participação do Infected Mushroom na cidade maravilhosa, a apresentação deles será numa festa com 10 horas de duração, que começa com o dia ainda claro, às 18h e só vai terminar às 4h do dia 1º. Com entrada gratuita, a dupla reúne nove atrações entre DJs nacionais e internacionais (Israel, Suiça e Alemanha), que vão se revezar no palco montado no posto 9. (reduto revolucionário dos cariocas, que o diga Caetano, Gilberto Gil, Fernando Gabeira, entre outros intelectuais dos 60 e 70). O legal que o posto 9 volta a ser reverenciado no Rèveillon contextualizado com o século XXI e a música eletrônica do Infected Mushuroom em nova formação, que adicionou o guitarrista israelense Erez Netz e o percussionista brasileiro Rogério Jardim à banda.

Dedicatória

O cantor Caetano Veloso fez uma homenagem, na madrugada desta quarta-feira, (20), ao brasileiro Jean Charles de Menezes, que foi confundido com um homem-bomba e acabou sendo morto pela polícia inglesa no metrô de Londres, em julho de 2005. Durante o show do novo disco Cê, no Circo Voador, no Rio de Janeiro, Caetano cantou London, London e em seguida lembrou o caso. O artista disse ainda que já havia feito o mesmo numa apresentação na Inglaterra. O show no Rio também foi marcado por uma homenagem ao filho do músico, Tom, com a canção Um Tom.

Moça Bonita.

Expoente do jazz atual, Norah Jones confessou, em entrevista, que cantava em português. “Na faculdade eu costumava cantar músicas de Tom Jobim em português”, diz. A cantora, que em janeiro lança o disco It’s Too Late, falou ainda de sua paixão pela MPB. “Adoro a música brasileira. Sempre fui fã de Tom Jobim e Elis Regina. De todo tipo de artista brasileiro, mas especialmente os da década de 60. Como Caetano Veloso”, declara.

Revival.

O empresário brasileiro Roberto Medina, num comunicado divulgado por seus assessores de imprensa, anunciou, nesta terça-feira (19) que o Rock in Rio voltará ao Brasil em 2014, ano no qual o País pretende sediar a Copa do Mundo de Futebol. “Com o Mundial, a atenção do planeta estará voltada para o Brasil. A grande estrela será a Copa do Mundo, e o Rock in Rio será o co-protagonista”, disse o publicitário.

Férias.

As férias chegaram e prometem ser movimentadíssimas em São Luís. Portanto, agende-se e prestigie uma noite para todas as tribos. Como opção de turismo e lazer da ilha, que tal visitar a orla marítima, o Centro Histórico e a Lagoa da Jansen. A proporção que aconteça alguma coisa, aqui estaremos para informá-lo.

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Dinheiro Não é Tudo, Mas é 100% !

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O IPod com as músicas de cabeceira e a TV são alguns dos companheiros favoritos para fugir do stress cotidiano. De repente na troca entre um canal e outro me deparei com um pastor evangélico destacando a importância do dinheiro. O tema me chamou atenção e por isso fiquei ligado na declaração do pastor. Uma das coisas que me fez refletir foi quando ele disse que “o dinheiro não trazia felicidade, mas viver sem ele teríamos sérios problemas na vida”.

Cá com meus botões fiquei imaginando. Já ouvi música onde o artista diz que “dinheiro na mão é vendaval”, ao longo da vida como católico ouço padres, freiras, entre outros religiosos puristas e ortodoxos afirmando que “dinheiro não traz felicidade”. Mesmo assim, basta chegar as festas de fim de ano para um consumismo desenfreado, onde os 165 milhões de brasileiros ficam na expectativa para receber o 13º salário.

Mas como seria a vida das pessoas se no mundo não existisse o dinheiro, ou melhor, se o dinheiro fosse apenas um papel, sem poder algum.

Vivemos em uma sociedade predominantemente católica, onde alguns segmentos ortodoxos da igreja ainda pregam a “Mea Culpa como alimento diário e uma vez alimentando-se dessa teoria seremos indivíduos mais honrados, sofredores e merecedores do “paraíso”. Estou dizendo isso porque eu mesmo, mesmo que inconscientemente, pensava assim. O que é mais sujo para uma sociedade dogmática do que o dinheiro?

Rico não é merecedor do Céu, mas pobre é. E é por isso que ricos e pobres têm essa relação conturbada com o dinheiro, pois quem o tem, gosta, mas no fundo se sente culpado. Então, há duas alternativas: ou ele usa o dinheiro para se fazer bem e fazer bem aos outros ou ele se considera um pecador e, já que vai para o “inferno” mesmo, “mete o pé na jaca” como dizem, e alguns passam a ser gananciosos, perdem seus valores internos (pois acham que não é digno de tê-los) e ficam insaciáveis por bens materiais. Já quem não o tem (estes são chamados de pobres) passa a vida “lutando” para tê-lo, mas no fundo muitos se sentem dignos por travarem uma batalha diária trabalhando para conquistá-lo, já que viver assim, traz uma estranha sensação de honra, de maior valor individual.

Já repararam que algumas pessoas acham bonito dizer o quanto trabalham, não por realização pessoal, mas porque gostam de pensar no quanto sofrem diariamente para poder usufruir de bens materiais, pagar as contas, poder comprar uma casa, um carro, viajar, ir a bons restaurantes, se divertir?

Parece que estamos constantemente nos desculpando por querermos ter conforto; somente através de muita luta e sofrimento é que nos damos o direito de nos sentirmos confortáveis em viver o dia-a-dia.

Agora imagine acordarmos um dia em um mundo onde não houvesse mais dinheiro. Fico pensando inicialmente em uma extrema euforia! Pessoas saindo nas ruas, se divertindo, fazendo tudo o que querem, adquirindo bens, tomando posse de casas, carros; indo ao supermercado e colocando tudo no carrinho para levar para casa, viajando a todos os lugares que sempre sonharam conhecer (ponha a sua imaginação para funcionar também; são infinitas as possibilidades…).

Trabalhar para que? Não existe mais salário! Acordar cedo, trabalhar no mínimo 8 horas, esperar o pagamento no final do mês, fazer orçamento, crediário, cheque pré-datado, pagar o mínimo do cartão de crédito, juros, prestações, aluguel, poupança, aposentadoria… isso tudo acabou! Que beleza, não? Acredito que seria uma maravilha, um sonho bom, uma euforia e um estado de graça, mas que duraria pouco tempo.

Colocando essa hipótese como real, podemos olhar o dinheiro agora sob um novo prisma. O que é o dinheiro, afinal, senão a mola propulsora da vida? O dinheiro, o poder que ele tem, somos nós que damos a ele. É claro que o valor do lado espiritual, do desapego, são necessários para nossa evolução, e essa é sempre uma das razões pela qual vivemos na Terra, mas já que estamos nela, também temos na prática que se adaptar ao que ela nos confere; uma vida de desafios e escolhas.

E que escolhas e desafios teríamos se não houvesse dinheiro no mundo? Como iríamos trabalhar com a humildade, o altruísmo, a generosidade, as nossas aspirações, desejos de todos os tipos, crises, conflitos, se o dinheiro não estivesse presente nas nossas vidas? Que desafios enfrentaríamos? Que valor daríamos à educação de nossos filhos, à nossa educação? Que valores passaríamos adiante, já que em um mundo sem dinheiro poderíamos ter tudo o que quiséssemos? Que lições tiraríamos da vida?

Não quero entrar agora na questão das desigualdades, das razões pela qual alguns têm tão pouco dinheiro e outros têm tanto. Os excessos são sempre prejudiciais e em um mundo ideal, o mais justo é sempre o equilíbrio.

Mas de qualquer forma, a questão é que não adianta lutar contra o dinheiro, felizmente ou infelizmente, não sei, ele existe para intermediar nossa vida, mas não é ele que manda em nós, nós é que o criamos e nós é que conferimos seu valor.

É um fato. Não dá pra julgar se é bom ou se é ruim, é apenas um fato. É como aquela frase que se escuta por aí: “Há duas coisas certas na vida: a morte e os impostos”. Para a morte, trabalhamos o lado espiritual, a crença de que ela é somente uma passagem e que o que temos aqui na Terra é por um curto período de tempo; e os impostos? O que faremos com eles? Devemos, então, trabalhar para que possamos pagá-los e, assim como no lado espiritual, nos aprimorarmos, nos desenvolvermos e buscarmos a elevação material também, por que não?

Por isso creio que deveríamos assumir uma relação séria com o dinheiro. Deveríamos parar de ser amantes do dinheiro e casarmo-nos logo com ele! E casamento é uma troca, troca de energia, abertura aos acontecimentos, concessões e ganhos.
Enfrente as alegrias e tristezas que sua relação com o dinheiro traz; conquiste coisas junto com ele, construa legados materiais, intelectuais e espirituais através dele.

Dinheiro não é sujo, não! Dinheiro é esperança, é desafio, é energia que circula universalmente, é troca. Abra-se à prosperidade! Cuide bem do seu dinheirinho, guarde-o com carinho, use-o com vontade e multiplique-o sem culpa!

Me desculpem aos que fazem apologia a pobreza. Estimada Tati Magalhães você abriu meus olhos e fez pensar uma frase do cantor, irreverente e de visual bizarro, o cearense Falcão: “Dinheiro não é tudo, mas é 100% ! Ah! ah! ah! ah! ah!

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Quem ri por último, ri melhor !

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Neste domingo, acordei mais cedo e antes ligar a TV curtir música de gaúchos produzidos por Vitor Ramil, Nei Lisboa, Adriana Calcanhoto e a nova safra do pop: Comunidade Nin Jitsu, Papas da Língua, Ultramen, Bidê e o Balde e Cachorro Grande. Veio um flashback rápido da minha viagem a Porto Alegre, em 2004, onde participei do último Fórum Social Mundial realizado no Brasil, e ainda aproveitei para curtir o Planeta Atlântida, um dos maiores festivais de Música Pop do País, feito no Balneário de Atlântida. Na convivência com a família dos pampas, do parceiro maranhense Gérson “Maranha”, pude constatar quanto eles são simpáticos e sabem degustar um bom churrasco e torcer pelos dois maiores clubes gaúchos, ou seja, Grêmio e Internacional.

Depois das boas lembranças em terras gaúchas resolvi acordar de vez, agora sim, ligar a TV e perceber que o dia amanheceu vermelho e branco. É isso aí, o Internacional é o mais novo time brasileiro campeão Mundial de Clubes.

O título inédito foi conquistado com humildade e determinação. As bolsas de apostas e os críticos especializados do futebol apostavam numa vitória fácil do super-Barcelona. A modalidade é mesmo como uma caixinha de supresa e sempre decidida quando o árbitro apita o final do jogo.

Quem diria que Ronaldinho Gaúcho, Deco, Messi e outras estrelas intercontinentais fossem tombar diante do modesto Internacional treinado pelo guerreiro-mor Abel. Enfim, os heróis colorados, aliados a experiência do goleiro maranhense Clemer, mostraram na terra do sol nascente que o futebol brasileiro ainda é o melhor do mundo. A vitória também teve um outro sabor especial. Apagar da nossa memória a frustração, o triste episódio, o vexame contra os franceses na Copa do Mundo da Alemanha.

Os jovens atletas do time gaúcho mostraram que futebol é garra, união e acima de tudo amor a camisa e a Pátria. Em entrevista concedida logo após o jogo para Rede Globo, Abel declarou que o principal craque no jogo contra o Barça foi o “espírito coletivo”. O time superou todos os obstáculos, a seqüencia de jogos e foi competitivo em 2006. Ficou com o vice-campeonato Gaúcho. Venceu a Libertadores. Foi até a última ponta da Série A do Brasileirão e ainda ficou como vice na competição. O esforço foi compensado com o título suado contra o Barcelona. Esses jogadores entraram para a calçada da fama do estádio Beira-Rio.

Enquanto toda a Nação do Inter vibrava, do outro lado estavam os milionários do Barcelona desapontados, em especial, o craque Ronaldinho Gaúcho. Pela primeira vez a maior estrela do time espanhol na atualidade trocou o largo sorriso pelas lágrimas e desapontamento.

Quem ri por último, ri melhor. Ao Internacional resta correr para os braços da torcida e comemorar com churrasco, chimarrão e um Olé (tri-legal, Tchê !!!)

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Triste Acordes

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De acordo com os estudiosos a música tem uma importante função terapêutica e pedagógica. Infelizmente, tem artistas que ao invés de chacoalhar as nossas vidas com alegria, optam pelo empirismo, instrospecção e carregam na melancolia.

Acaba de ser divulgada pela revista Uncut a lista das dez músicas mais tristes da história. E o topo da parada ficou com a banda inglesa The Verve e sua The Drugs Don’t Work. Realmente a música tem reflete o céu cinza dos ingleses e realmente aterroriza.

Segundo a publicação, o ranking tem fundamento científico e foi baseado no trabalho do cientista Harry Witchel. Para medir o grau de tristeza que cada canção provocava, ele mediu reações como freqüência cardíaca, alteração na respiração e temperatura da pele.

A lista tem ainda nomes como o do popstar Robbie Williams (com Angel) na segunda posição e de Elvis Presley (Are You Lonesome Tonight) no sétimo posto.

Confira abaixo as dez músicas mais tristes da história e se você conhece alguma para as bandas de cá com o perfil agonizante dê sugestão:

1 – The Verve – The Drugs Don’t Work
2 – Robbie Williams – Angels
3 – Elton John – Sorry Seems To Be The Hardest Word
4 – Whitney Houston – I Will Always Love You
5 – Sinead O’Connor – Nothing Compares 2 U
6 – Will Young – Leave Right Now
7 – Elvis Presley – Are You Lonesome Tonight?
8 – Christina Aguilera – Beautiful
9 – James Blunt – Goodbye My Lover
10 – Radiohead – Fake Plastic Trees

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O Negro e o Poder…

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Martin Luther King já dizia que o dia em que os homens se amassem de verdade o preconceito deixaria de existir. Infelizmente, a bela frase do reverendo norte-americano ainda não se legitimou de vez em pleno século XXI. No meio a tanta turbulência na história do Brasil e do restante do mundo já podemos festejar algumas conquistas.

As mulheres tiraram os sutiãs em praça pública em busca de reconhecimento, assim como os homossexuais reivindicam pela sexualidade sem rótulos. Os negros norte-americanos fizeram movimento para dizer que “Black is Beautiful”. No Brasil, os movimentos negros identificam a partir da triste realidade da escravidão do povo negro a imagem social e as suas condições sociais na atual conjuntura. Ao mesmo tempo os movimentos trabalham a auto estima e a luta por dias melhores para a população afro-descendente.

São batalhas diárias que tiveram os seus momentos mais preciosos entre as décadas de 70 e 80, em pleno período da ditadura militar, e foram construídas à base de muito radicalismo pelos segmentos minoritários da sociedade para que pudessem se impor diante de um massacre histórico pelos os quais foram submetidos durante o curso da história. Porém, seguir tal conceito não condiz com os dias atuais. As questões têm que ser diluídas senão correm o risco de caducar.

Acompanhando a imprensa local tomei conhecimento da criação da Secretaria de Estado Extraordinária Pela Igualdade Racial e veio a inquietação. Por conta disso, resolvi manifestar-me como um cidadão e profissional liberal do jornalismo. Espero que o meu comentário seja compreendido como civilizado e pertinente. Não estou questionando a competência de quem vai dirigir o órgão.

A instituição está assegurada pelo governador eleito do Maranhão Jackson Lago. Reforço a importância da criação da Secretaria. A iniciativa é louvável, pois se abre um canal a mais de visibilidade para que todos nós afro-descendentes, militantes ou não, dreadlocks ou não, possamos mostrar a cara.

Se existe uma dívida a ser paga ela veio no momento exato. É bom que se tome cuidado para que a Secretaria não se comporte como uma estrutura burocrática do Governo, mas que se permita a manter um contato aberto e direto com a comunidade excluída. É necessário que as vozes saíam dos seus “status” sociais para não verticalizar. Quem tem que falar sobre as questões dos quilombolas são os próprios quilombolas, assim como deve acontecer com os moradores da Liberdade, Anjo da Guarda, da Baixada Maranhense e aos confinados nas delegacias e no Complexo Penitenciário.

Deixo mais uma vez bem claro que não quero me colocar na contramão do processo, sou otimista e desejo o sucesso aos escolhidos para a Secretaria de Estado Extraordinária Pela Igualdade Racial. Só espero que não seja implantado um modelo em que venha disseminar práticas conservadoras e que não assimilem o equívoco de estar no Poder Público.

É hora de deixar o lirismo de lado e pensar que o espaço criado seja acessível não apenas para discussões. Precisamos de ações que beneficiem as pessoas negras ou não negras inclusas como minoria e agentes e sujeitos do processo.

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Bazar, Café e Música

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As férias acabaram. Não curaram gastrite, mas foram boas para meditar e refletir sobre a vida em casa e transitando por todos os lugares.

O Rio continua lindo e o céu de Brasília também. No meio a tanta viagem tive o privilégio de conhecer um condomínio “politicamente ecológico”, batizado de Verde, na região do Lago. São casinhas singelas, confortáveis, ou seja de sapê, feitas para gente a fim de fugir do colapso e turbulências da vida urbana, além do stress da profissão.

Foi numa tarde tranqüila de domingo, tive o privilégio de conviver por alguns instantes com bancários, autônomos, pedagogos, jornalistas, músicos, enfim, com diversas comunidades que optaram por qualidade de vida.

No cardápio do lazer fora realizado um bazar com diversos artigos, onde aproveitei para presentear os sagrados pais com a imagem de São Francisco de Assis, santo protetor e preferido do casal. Na seqüência fui convidado para um café à base de macaxeira, biscoitos, suco e papo informal com os velhos e novos amigos.

Conversa vai, conversa vem e de repente surge um homem comedido, mas afiado nas palavras. Identifica-se como Nélson Oliveira: músico, companheiro de profissão e amigo pessoal do jornalista paraibano de nascimento, maranhense de coração, Assis Medeiros.

Diante de uma tarde com o sol tímida e apropriada para uma audição. Aproveitamos para curtir um faixa a faixa do “CD Linguagens”, do cantor e compositor Nelson Oliveira. O disco é resultado da mistura de tantos sotaques regionais, a linguagem falada pelos filhos de Brasília. São 15 canções incluídas no disco, que teve a produção executiva do próprio Nelson e alguns arranjos do baixista Gê Mendonça. Conta ainda com participações de músicos como Indiana (voz), Alberto Sales (violão e guitarra) e Rodrigo Vieira (teclados). Este último é também o responsável pela gravação e mixagem do trabalho.

Foi possível ouvir Viver em Brasília, Os Lusíadas (reverenciando o poeta e escritor português Camões), além de Flamaanca, Ipê, Nosso Amor, Beira-Mar (samba), Linguagem, Ocaso, Quase-Rock, Obstinado, Paz, Metro, Paz, o “bônus track” A gente Fala e Xote-lamento, na minha opinião o carro-chefe do disco.

Nelson Oliveira deixa bem explícito que “Linguagens” é para tocar no rádio e ser ouvido por quem gosta de uma música brasileira com autenticidade. Contatos: [email protected]

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Notas Musicais

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Fauzy Beydoun (vocalista da Tribo de Jah) participou nesta quinta-feira, do show “Transe Acústico” da banda Maskavo, realizado na AABB (Setor Sul de Clubes), em Brasília. Foi uma espécie de Jam Session, que contou ainda com as participações do músico paulista Edu Ribeiro, autor do sucesso “Me Namora”, Bruno Coelho (Biquíni Cavadão) e Digão (Raimundos).

A relação entre Fauzy e o grupo brasiliense Maskavo vem de longas datas. Ele, juntamente com Tico Santa Cruz (vocalista do Detonautas) participou da gravação do DVD “Transe Acústico”, em outubro do ano passado, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre.

No show, Fauzy subiu ao palco para dividir com o Maskavo a música “Quero Ver”.

O gaitista brasiliense Engels Espíritos, velho conhecido do público maranhense, lançou neste sábado, o segundo CD batizado de “Faces Of The Harp”, no Shopping Pátio Brasil, em Brasília. O disco é uma miscelânea de ritmos e a intenção de Engels foi mostrar que a gaita não é um instrumento apenas ligado ao blues. Ele percorreu terrenos tão distintos como samba, country, jazz, rock e até mesmo música celta. O show teve como convidado o “bluesman” norte-americano J.J. Jackson.

E por falar em blues, a nossa saudação ao lendário norte-americano B.B. King. Ele pisou mais uma vez em solo brasileiro, onde se apresentou no Bourbon Street, em São Paulo. Como sempre bem humorado, Mr. King empolgou com sua guitarra Lucille e fez elogios ao Brasil e, especialmente, as mulheres brasileiras. A figura conhece do assunto È isso aí, vovô do blues do Delta do Mississipi!!!

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