Faxina Básica em 2007
Final de ano deve ser entendido como o final de um ciclo: 365 dias, 12 meses, 52 semanas.
Podemos dar o significado que quisermos, mas não podemos evitar que seja um momento para reflexão e balanço. Inevitável nos perguntarmos sobre que avanços realizamos neste um ano que se passou? O que mudamos?
Tudo bem, concordo, o ano de 2006 passou rápido. Mas tivemos 365 dias, para realizarmos mudanças, transformações, conquistas, crescimentos, renascimentos…
Tivemos 365 dias, dia após dia, para buscarmos as melhores fontes de nutrição, os alimentos mais saudáveis e integrais, aqueles que chamo de “vivos”.
Tivemos 12 meses para buscarmos a sintonia com os amigos verdadeiros, os melhores professores, cursos, livros, amores, a melhor rádio, a melhor música…
É inegável, final de ano é um excelente momento para sermos bem verdadeiros conosco. Um momento especial para finalizar este ciclo deixando morrer os pensamentos e hábitos que sabemos não nos levam a um futuro desejável.
Pois é! É preciso se deixar morrer para poder renascer. Deixar sair do casulo a mais linda borboleta, que está latente em nossa alma e coração.
Então, vamos juntos fazer esta pequena (ou gigantesca?) reflexão desintoxicante:
Você tem o hábito de juntar dinheiro, pois no futuro poderá fazer falta? Vai saber? Uma emergência de saúde, uma perda, um acidente!
Você tem o hábito de juntar objetos inúteis (aqueles que você não usa faz um bom tempo), acreditando que um dia, não sabe quando, poderá precisar deles?
E, como estão as coisas dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, tristezas, culpas, ressentimentos, raivas e medos?
Pode parar. Não faça isso. Porque neste caso estamos falando de autodestruição e antiprosperidade.
Sinônimos que podemos dar para este tipo de “guardança”: tiro no pé,
auto-sabotagem e auto-inveja. É verdade. A parte saudável de você, aquela que quer ser feliz, serena, equilibrada, bonita, próspera, etc., está sendo invejada pelo seu lado sombra.
Então, minha proposta é: vamos fazer um tsunami nesta sombra invejosa? Vamos deixar sair todos estes venenos e toxinas? Vamos desapegar do baixo-astral? Das memórias e pensamentos mal resolvidos?
Para que tal aconteça, no mínimo é preciso criar um espaço de luz para poder iluminar e transformar esta sombra.
É preciso deixar sair toda esta “guardança” antiiiiiga, para que as coisas novas cheguem em sua vida.
É preciso eliminar o que é destrutivo e inútil na sua vida, para que a prosperidade venha. Ela está do seu lado, mas precisa ser chamada, iluminada, acordada. É algo como buscar fazer contato com a luz e a prosperidade.
Entendamos prosperidade como saúde, beleza (aquela que vem junto com o brilho nos olhos), amigos, amores, realização profissional e bancária.
É a força desse “Deixar Sair” que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço declarado e magneticamente aberto para as novas oportunidades.
Assim, limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem. Ah! Não esqueça da agenda, daquela papelada e das fotos. Dê o que você não usa mais. Venda, troque, movimente e não acumule. Abra espaços na sua casa, deixe ventilar ar fresco, novo e vitalizante.
Em paralelo, faça o mesmo com o seu corpo. Inicie já a sua alimentação desintoxicante, tomando diariamente os seus sucos desintoxicantes pela manhã em jejum. Deixe sair tudo o que é tóxico e venenoso de dentro de você. Seja físico, emocional ou mental.
Com o “banho interno diário” que os sucos desintoxicantes proporcionam, você terá a possibilidade de estar realizando um trabalho tipo: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Entendeu? Por mais resistente que você seja para perdoar ou desapegar, o espaço para o novo será inevitavelmente criado. Os sucos desintoxicantes contêm este selo. São como um chip/led que pulsa: desapegue-se, limpe-se, deixe-sair…
Pode demorar dias, semanas ou meses, mas você está “Deixando Sair”. Todo dia um pouquinho ou um poucão, tanto faz. O importante é a direção que é a de estar se permitindo limpar daquela “bagunçada” danada de inconveniente para quem deseja realmente crescer e transformar-se.
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra a nossa vida. Não são os objetos guardados que emperram, mas o significado da atitude de guardar, de apego.
Desse jeito você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida: Você não confia no amanhã, portanto não deixa fluir. Não tem fé e; Você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.
Portanto vamos lá! Faxina básica! Mãos à obra!