A produção cinematográfica brasileira está de bem com a vida. Vários festivais sendo realizados no País para premiar diretores, atores e atrizes engajados com a sétima arte, além de formar platéia que valorize o cinema nacional. O 39º Festival de Cinema de Brasília encerrou nesta terça-feira, 28, com a entrega da premiação no teatro Carlos Santoro. No final compensou a polêmica, o Baixio das Bestas, do diretor pernambucano Cláudio Assis, conquistou seis prêmios no festival, inclusive o mais cobiçado, de melhor filme, no valor de R$ 80 mil.
Cláudio Assis, que estreou em 2002 com o filme Amarelo Manga, levou, além do troféu Candango de melhor filme para o júri oficial, também os de melhor atriz (Mariah Teixeira), nelhor ator (Irandir Santos), melhor atriz coadjuvante (Dira Paes), melhor trilha sonora (Pupillo) e também o de melhor longa-metragem 35 mm para a crítica especializada.
A consagração de Cláudio Assis dividiu reações da platéia do Teatro Cláudio Santoro. Houve aplausos, mas também fortes vaias. A torcida eram para os filmes Querô, do paulista Carlos Cortez e Batismo do Sangue, do mineiro Hlevécio Ratton, que levou apenas dois troféus: o de melhor diretor e melhor fotografia para Lauro Escorel).
No fundo do palco, ouviram-se, além das vaias, gritos de júri safado, diante do resultado da premiação. Tranqüilo no palco, Cláudio Assis apenas comentou ironicamente: Obrigado pela Educação.
O segundo filme mais premiado da noite, foi o paulista Querô, de Carlos Cortez, com quatro troféus: melhor som (Louis Robin), melhor direção de arte (Fred Pinto), melhor roteiro (Carlos Cortez, Bráulio Mantovani e Luis Bolognesi) e melhor ator para o estreante Maxwell Nascimento, de apenas 16 anos.
O documentário Encontro com Milton Santos ou a Globalização Vista do Lado de Cá, do carioca Silvio Tendler, venceu o troféu de melhor filme para o júri popular. O grande vencedor na categoria curta-metragem foi Trecho, de Helvécio Martins Jr. e Clarissa Campolina. O filme levou os troféus de melhor curta para o júri oficial, melhor fotografia (Pablo Lobato) e melhor montagem (Karen Harley e Clarissa Campolina).
O Festival de Cinema de Brasília foi aberto no último dia 21, onde foram apresentados longas e curta-metragens de 35 mm, além de curtas e médios longa-metragens de 16 mm.
fala Pedro eu descobri um meio de falar com um famoso e como é famoso descobri o seu blog depois escrevo de verdade pra vc abaços de toda a família do Lopes
-Conhece Cláudio Assis? – Aquele que fez a biografia do Lula? – Que biografia do Lula, rapaz? Cê tá louco? -Pois num foi ele que filmou “O Baixinho é uma Besta”? -É “O Baixio das Bestas” !!! – Ah !!! Então é sobre nós mesmos… As bestas somos nós que pagamos pra ver aquela porcaria…