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Vivemos em um País marcado pela pluralidade musical. Com os ouvidos abertos para o samba, rock, rap, axé, forró, jazz, sertanejo, calipso, entre outros estilos, mostramos que somos movidos pelo consumo da música. Por conta disso, é que a cada dia se investe mais em festas e festivais, onde não cabe a palavra “segregação”.
Essas manifestações para se divulgar a música se espalham do Oiapoque ao Chuí, e o Maranhão não está de fora do processo. Por aqui também acontecem festivais de Música para todos os gostos e tribos. Agora, quando o tema é pop/rock, a coisa não funciona muito bem, chega a tornar-se um fato atípico.
O Maranhão Pop Music (2004) e o MM Festival (2005) foram bons exemplos e tentativas de se fazer uma radiografia do cenário pop brasileiro e local. O que se viu foram boas idéias, atrações interessantes e um pouco de frustração devido a falta de uma platéia convincente. De quem é a culpa ? São dos organizadores ? da falta de patrocínio ? das emissoras de rádio que não priorizam o pop em sua programação ? de quem estipula o preço do ingresso ? ou da ausência do público que diz gostar do gênero?
Estamos diante de inúmeros questionamentos sem resposta. O fato de vivermos em uma sociedade democrática dá o direito de cada nome citado se defender com unhas e dentes e refletir sobre o tema.
Pois bem, transitar por todos os lados e comungar com todas as tribos não é uma tarefa fácil, porque no meio do caminho existe uma pedra que se chama ideologia. Graças Deus descobri uma para viver. Gosto de ficar de bem com a vida, interagir com as pessoas, conviver pacificamente com as diferenças, ser um cidadão curioso, ávido por novidades, sem desrespeito ao convencional, além de contribuir como profissional da informação.
Aqui estou para dizer que tenho recebido algumas mensagens através de e-mail, onde internautas questionam sobre os motivos pelo qual não aconteceu segunda edição do MM Festival. Com a palavra os organizadores do evento.
Além dos festivais que já acontecem anualmente em São Luis, é preciso a realização de outros que não seguem a linha do óbvio para justificar o potencial turístico da cidade e que somos uma população com costumes e formas diferentes de visualizar o mundo.
Também acho viável a indagação dos ilustres companheiros virtuais, mas existe um ditado em trocadilho que diz: “Não basta ser filho, tem que participar”.
É… tantos questionamentos. Mas vemos que a iniciativa por parte dos produtores ocorre, mas se os shows não dão um público mínimo pra compensar tanto trabalho, é bom repensar a quem devemos cobrar em um momento como esses..
OTIMA MATERIA COMO SEMPRE, VC ESTA DE PARABÉNS ESTAVA SENTINDO FALTA DE ALGUEM CHEGAR E FALAR REALMENTE SOBRE ESSA QUESTAO DO PUBLICO NESSES EVENTOS!!
Eu quero meu amigo de volta…faz o favor de entrar em contato, tô com saudade. Beijo grande e continue com seus textos maravilhosos.
a pergunta q nao quer calar, é se ainda havera o mmfestival