Essa pergunta nos é feita por muitos e muitos clientes ou não que nos abordam no consultório. A resposta é óbvia e não precisa ser cirurgião plástico ou esteta para responder com eficiência, basta olhar os sinais da natureza e do passar do tempo sobre o corpo e o mínimo de bom senso. Primeiro item é analisar o custo-benefício de um “reparo” em algo que está incomodando.O bom senso fala alto porém a auto-estima é soberana, se algo incomoda procure um especialista e converse sobre as possibilidades de resolver esse impasse.Não esqueça de ver riscos e benefícios, tais como capacitaão profissional do médico, local de trabalho do mesmo,segurança  do bloco cirúrgico no qual  seria realizado o ato cirúrgico e acima de tudo olho vivo com a miniminização da correção proposta.

Segundo item a estudar é o real benefício do resultado cirúrgico sobre o seu dia a dia.  Alguns clientes procuram o cirurgião dentro de uma crise existencial, desafetos ou turbulências no relacionamento  homem – mulher, como se a cirúrgia viesse a ser a solução para seu problema. O profissional médico bem avisado não deve cair nessa armadilha  e a explicação ao cliente deverá ser objetiva, clara e precisa: cirúrgia plástica não é milagre, antes um arsenal da medicina para reparos  de danos resultantes da ação do tempo sobre nosso corpo.

Antes de submeter-se a qualquer cirúrgia converse 2 , 3 vezes com seu médico, verifique a capacitação do mesmo, se necessário consulte a sociedade médica  a que êle é filiado;visite o hospital que lhe foi proposto para sua cirúrgia e acima de tudo esteja seguro(a) que é isso mesmo que você quer  sem esquecer os limites da técnica  até onde ela alcança suas expectativas. Cirurgião não é Deus. ÊLE  só ÊLE cria, nós cirugiões apenas aperfeiçoamos ou modelamos detalhes estéticos ou mais de forma contundente (os plásticos) reparam  lesões ou alterações genéticas ou sequelas de acidentes ou traumas.  Boa leitura.