OSCAR NIEMEYER, o maior ícone da Arquitetura Mundial do Século XX, nos deixou dia 5 de dezembro DE 2012, 10 dias antes de completar 105 anos.
Êste Homem que insistiu a vida inteira em dizer que era um ser comum como outro qualquer, que apenas desenvolvia o seu trabalho num dia a dia absolutamente corriqueiro, fez de sua prancheta uma paleta de arte inigualável e inimaginável.
Sempre ouço dizer que : “o cirurgião é um arquiteto frustrado e o arquiteto um cirurgião igualmente frustrado.” NIEMEYER além de ser expressão máxima da arquitetura brasileira, veio corroborar esse dito do povo.
A sua obra definitivamente abandonou a dureza das linhas retas e o ponteagudo doa ângulos, para dar lugar ao” mistério das curvas”. Inspiração nunca lhe faltou pois o “shape” de sua cidade natal, o Rio de Janeiro é um acêrvo das linhas curvilíneas e delicadas. Da mulher brasileira e mais especificamente das cariocas que quotidianamente expõem seus maravilhosos corpos ao poder do sol nas praias da Urca,Leme,Copacabana, Ipanema, Leblon depois de passar pela avenida que leva seu nome, invadindo o Recreio, Barra até a Prainha.. hum .. lhe deram inspiração suficiente para na dureza do concreto esculpir majestosas obras , curvas, leves e soltas que parecem desafiar a gravidade e enche de orgulho o povo brasileiro aqui e alhures.
Nós cirurgiões que lidamos com a beleza, estética e saúde estamos orfãos desse artista maior que como nós viveu projetando, criando ou aperfeiçoando curvas.
Descanse em paz grande mestre, nós seus “alunos” e companheiros de trabalho, continuaremos seus eternos fãs e jamais tiraremos da mente seu poder de harmonizar a curva ao belo, estabelecendo um equilibrio perfeito na” Insustentavel leveza do Ser”.
Até nosso próximo Ponto de Encontro!