bailinho: uma experiência e tanto
Chega de espera… Hot Spot traz agora o post da festa que sacudiu, literalmente, a Ilha neste fim de semana: estou falando da primeira edição no Maranhão do Bailinho, balada nascida no Rio de Janeiro, sob o comando do ator Rodrigo Penna, com o propósito inicial de reunir a cena artsy carioca para uma noite desencanada, onde todos pudessem se soltar à vontade, sem aquele “gesso” das baladas de “playboy” (afinal, encenação só a dos palcos!), mas que acabou caindo no gosto da turma baladeira do Rio e, de quebra, ganhando o Brasil. Bom para gente, já que, em sua itinerância, a festa acabou aportando em São Luís!
Para começo de conversa: nossa cidade, com sua mania de formalidades e festas cheias de firulas (eu sei, o termo é jurássico, mas não achei outro melhor no momento!), poucas vezes viu uma proposta tão lúdica. O espírito de “playground” do Bailinho caiu como luva para quem, assim como eu, não aguentava mais a mesmice. A cenografia, os efeitos (capítulo à parte na festa, que não param de surpreender um momento), a seleção musical… Cada detalhe faz da festa uma viagem ao ponto G da nossa nostalgia. É tudo uma grande brincadeira. Uma grande diversão! O resultado não poderia ter sido outro: a área verde do Rio Poty Hotel ficou repleta de gente – de várias idades e rodas diferentes – disposta a entrar no clima da festa. Tiaras de princesa, óculos, boás, guarda-chuvas e demais apetrechos pra que te quero?!
Sobre o line up do Bailinho: a escolha de quem vai assumir as pickups segue sempre o mesmo critério: artistas ou formadores de opinião, que vão trazer um pouco do seu gosto para a pista eclética e democrática da festa. A intenção é realmente não convidar nenhum DJ profissional. A “responsa” fica a cargo do DJ carioca Marquinhos Mesquita, que acompanha a execução de todos os sets da noite. Falando nele, o cara é de uma educação e generosidade… Ele não tem problema em dividir sua função com os convidados amadores que estão ali apenas para brincar de DJ por uma noite. Pelo contrário… Tem segurança do seu talento e não se sente, de forma alguma, ameaçado pelos DJs de ocasião.
Já que entrei na sessão “rasgação de seda”… O que é Rodrigo Penna? Ele é de uma simpatia, humildade e vibração positiva que impressionam. Entendi o motivo do seu Bailinho ser tão prestigiado. Rodrigo é um querido! E Natália Lage? Um doce, educada, sem estrelismo (e olha que estamos falando de uma menina que nasceu e se criou na Globo). Uma fofa!
Aproveito a ocasião para esclarecer que não tenho pretensões de me tornar DJ – respeito muito a profissão e sei que não há espaço nela para amadorismos. Mas não poderia recusar a um convite como este. E devo confessar: agora entendo porque tanta gente quer seguir este caminho. É uma experiência incrível! A minha, teve ainda um sabor especial: vi amigos queridos, meus pais e irmãos e toda a pista (lotada!) dividindo comigo aquela vibe. Foi, sem dúvidas, uma noite muito especial!
Não posso esquecer de citar a produção do Bailinho, em nome de Angela Mesquita, que deu show! Além, é claro, de Edson Tarja Filho, do Rio Poty Hotel; Dora Mendonça, da assessoria de imprensa local; e as meninas da Tetto Arquitetura, que deram suporte na produção.
Bom… Vamos ao que interessa: alguns clicks da primeira edição do Bailinho na nossa Ilha. Primeira de muitas… Pode aguardar!