Ouça MDNA, o novo CD da Madonna

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O lançamento oficial de MDNA, o tão aguardado novo álbum da Madonna, só acontece na próxima segunda-feira, 26. Mas, como já era de se imaginar, a velocidade da internet jamais respeitaria o cronograma estabelecido pela produção da Material Girl. Não deu outra: todas as faixas na íntegra do CD acabam de vir a público, para delírio dos fãs – entre os quais, eu!

E o que eu achei de MDNA, afinal? Valeu à pena os quatro anos de espera, desde que o insosso “Hardy Candy“, seu último – e mais fraco! – trabalho em estúdio, havia sido lançado. No novo disco, em que ela foi buscar a contribuição poderosa de produtores como William Orbit, Martin Solveig e Benni Benassi, além das parcerias com nomes cool da cena pop, como as cantoras Niki Minaj, M.I.A e o cantor Mika, Madonna deixa claro de uma vez por todas que o seu propósito é incendiar as pistas de dança mundo afora.

Confesso que cheguei a duvidar do potencial do disco pela primeira canção divulgada. Por mais que eu tenha gostado do ritmo “Give Me All Your Luvin” (uma das colaborações de Solveig), não encontrei aquele impacto a la Madonna de que tanto gosto. Mas, graças a Deus, existem fãs bem mais atentos às entrelinhas do que eu. E não é que a letra da música, segundo andei lendo, é uma provocação – com aquela ironia fina que só ela sabe destilar – às aspirantes ao seu lugar no trono na música pop . Basta observar com mais atenção à tradução. E aí você também entenderá melhor as participações de Niki Minaj e M.I.A e o conceito do clipe.

Com “Girl Gone Wild“, segunda canção divulgada, começamos a entrar um pouco mais no universo de MDNA. A batida é contagiante, mas não se engane: o melhor está por vir…

Esse que marca o décimo segundo álbum de estúdio da carreira da cantora, que, a propósito, comemora 30 anos de careira este ano, está repleto de músicas  candidatas a hits absolutos das pistas de dança. No geral, gostei de tudo. Mas aí você pode me questionar partindo da prerrogativa de que sou fã. Convido você a ouvir a faixa “Turn Up The Radio” numa balada e não ficar com vontade de sair sacolejando; e o que dizer de “Gang Bang“? Ousada, empolgante, orignal. Em “Falling Free“, Madonna nos surpreende mesclando seu lado vocal com orquestra e cordas, numa faixa que, pode apostar, vai entrar para os clássicos de sua carreira.

Bom, eu poderia discorrer sobre cada uma das canções, mas prefiro deixar que o leitor tire suas próprias conclusões. E vos entrego o mapa da mina aqui!

MDNA é o que podemos chamar de simbiose perfeita de “Confessions on a Dance Floor” (meu álbum preferido) com “Ray of Light” (um dos seus álbuns mais aclamados e, não por coincidência, também produzido por William Orbit). O grande trunfo do  novo trabalho vem dos colaboradores certeiros e de sua resignação incansável para ser sempre ela mesma: surpreendente, impactante, sexy e fresh. Mais dançante do que nunca, com aquela sua ironia blasé e com letras com pitadas autobiográficas – muitas vezes, tratando de desventuras amorosas -, Madonna está de volta com tudo, dona absoluta do trono do Pop!Foto: Reprodução

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Madonna desafia a gravidade

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Numa arena onde neófitas realizam, exaustivamente, estripulias das mais surpreendentes para conquistar um lugar ao sol, a posição etérea de Madonna no trono pop, pelo visto, permanece inquebrantável.

É o que podemos constatar com o seu atual ressurgimento, marcado com a estreia do single, “Give Me All Your Luvin“, lançado na rede há menos de uma semana – e já visto por mais de 11 milhões de espectadores no “Youtube” -, do álbum MDNA, a ser lançado oficialmente no próximo dia 26 de março.

Completando 30 anos de carreira, 53 de idade e com pique (e plástica!) de ninfeta, a Rainha do Pop tira o fôlego até mesmo dos fãs mais acostumados com suas performances com seu clipe novo, em que divide (eu disse divide? a expressão mais apropriada seria “concede”) a cena com as estreantes Nicki Minaj e a rapper M.I.A.

Mas nada comparado à performance épica da cantora, no último domingo, 05, durante o intervalo da final do Super Bowl, uma espécie de “Copa do Mundo” para os americanos, visto por um número arrebatador de mais de 100 milhões de espectadores. Uma sacada de mestre, digna da marketeira genuína que Maddona é!

Acompanhada por mais de 300 bailarinos, cenografia e alegorias que deixariam qualquer Escola de Samba tímida e uma parafernália tecnológica de ponta, a Material Girl entoou clássicos como Vogue, Music e Like a Prayer com nova Give Me All Your Luvin. Além das duas participações especiais de sua nova canção, ainda subiram ao palco com ela a dupla LMFAO e o cantor Cee-Lo Green, dois outros grandes sucessos do momento.

A performance de milimétricos 12 minutos – tempo calculado para não atrapalhar a partida –  contou com o pessoal do Cirque du Soleil para ajudá-la a conceber o conceito visual. O resultado: sur-pre-en-den-te! Vimos a diva superando a si própria! E aos que reclamaram do playback: primeiro, com o tempo que contava, não daria para montar uma estrutura de som para tal em tempo hábil; e no mais, Madonna, a la Cleópatra em versão moderna, com figurinos Givenchy, queria mesmo era causar a impressão visual que causou.

O que resta é aguardar sua próxima turnê, que a Live Nation Entertainment já divulgou a estreia, marcada para 29 de maio, em Tel Aviv, Israel, passando pela Europa inteira, Estados Unidos, Austrália e, viva!, America do Sul. Preparem-se: no fim do ano ela é nossa!

Fique agora com a apresentação histórica da Rainha do Pop, em Indianápolis.

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