A volta do que não foi

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Olá, Hot.Spotters!

Como falei no post anterior, chegaria no Brasil hoje. Mas contratempos no aeroporto de Dublin me fizeram perder o voo e estender minha permanência na cidade até terça-feira (2), data mais próxima que consegui para remarcar minha volta. Fazer o quê? O que me restou foi desencanar com a situação e aproveitar mais esses dias na capital irlandesa.

Como diria minha irmã: “tudo acontece na vida de Oton”. Isso não parece título de livro? Bom, primeiro preciso combinar com o meu biógrafo para saber. Mas depois que eu contar as cenas dos próximos capítulos, após eu não ter embarcado de volta para casa, vocês vão concordar comigo que, contando, ninguém acredita.

Calma! Antes tenho que falar sobre os meus dias em Paris, que foram poucos (naquela cidade, os dias nunca são suficientes) mas intensos. E só depois eu conto a peça (ou seria espetáculo?!) que o destino me pregou. 

Amanhã, prometo contar tudo. Agora eu preciso me arrumar porque a night de Dublin me espera. Até mais!

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Contando, ninguém acredita

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Como diria a jornalista-mais-comédia-da-blogosfera DADÁrcimeire Coelho, que, caso você ainda não tenha se aluído (esse termo é a cara dela), destila seu humor inteligente no blog “tri-cortando”: “Se eu contar minha história para o carroceiro, até o jumento chora”. Pois é, leitores, a bruxa andou solta para o meu lado. Talvez seja culpa da atmosfera mística de Dublin, na Irlanda, onde estive nos últimos dias. Lá, acredita-se bastante em bruxas, duendes, gnomos, fadas e demais seres desse gênero. Inclusive, foi em Dublin que nasceu o Halloween. Mas o fato é que, depois da festa que foi minha chegada na Europa, tive um dia daqueles…

Para começar: na madrugada de ontem (20), voltando do Cuper Face Jack, na Old Harcout Station (reduto das melhores boates de Dublin), um club animadíssimo e pitoresco como tudo na cidade – desde o set list retrô do deejay, que faz uma viagem pelos hits da última década (engraçado: a pista ferve!), ao comportamento, digamos, animado e dado demais dos dubliners -, não percebi minha máquina fotográfica cair do bolso do casaco ao sair do taxi. O frio era tanto que me preocupei mais em me agasalhar. Quando me toquei, era tarde demais. E foi-se os registros incríveis da noite e de alguns lugares que visitei durante a tarde. Vão-se as digitais e ficam as memórias gravadas para sempre na lembrança. O jeito foi me conformar e ir dormir. No outro dia, uma viagem para Barcelona me esperava.

Tão desejado quanto conhecer a capital catalã era assistir ao show de Beyonce, que se apresentaria na noite dessa quarta. Fui para o aeroporto na hora certa. Por falar nisso: Ananda e Joyce, muito obrigado pela prestatividade. Na fila do check-in, um erro de comunicação da funcionária me fez perder o voo. Imaginem o alvoroço da pessoa aqui. Liz, roomate de Ananda, que, coincidentemente, também é maranhense (sabe uma dessas gratas surpresas que o destino prega na vida das pessoas?), foi lá para tentar resolver, mas não deu em nada. De qualquer forma: Liz, muitíssimo obrigado pelo gesto. O que me restou foi esperar para embarcar no próximo voo, às 18 horas. Resultado: cheguei em Barcelona tarde demais para o show. Bem, não foi dessa vez que a cantora teve o privilégio de me ter em sua platéia, para contar tudo depois para os hot.spotters. Já Barcelona, essa está de braços abertos para mim. Pelo pouco que já vi, como ela é vibrante e grandiosa. Aguardem cenas dos próximos posts.

Não posso deixar de falar do episódio compensatório que me aconteceu depois de todo o estresse em Dublin. No caminho do Aeroporto Girona, nos arredores de Barcelona, até onde estou hospedado, uma senhora se sentou ao meu lado no Bus que leva os passageiros até a praça da Catalunya. Perguntei se ela conhecia o endereço para onde ia, para saber se era perto ou alguma outra referência. No mesmo passo que respondeu que não sabia, começou a indagar sobre minha vida. Já foi logo perguntando se eu era italiano. Disse que eu tinha traços. Levei isso como elogio. Falei de onde realmente era. Foi o suficiente para ela se sentir à vontade para continuar o papo. A conversa rolou num “portunhol” infame, mais por minha parte, que tenho pouca intimidade com o idioma, do que por ela. Pelo menos nos entendemos. Eu acho. Falou que conhecia o Brasil, que achava o Rio de Janeiro belíssimo. Revelou que tinha filhos próximos da minha idade. Fez uma sabatina sobre minha vida. Tudo, é claro, na base da cordialidade. Eu, lembrando o conselho dos meus pais de nunca falar com estranhos, fiquei meio desconfiado e até preocupado com aquilo. Afinal de contas… O fato é que ao chegar no destino, ela me surpreendeu novamente. Pediu o papel com meu destino escrito e perguntou a um taxista se era no mesmo caminho que o seu. Com a afirmação dele, me convidou para ir no mesmo carro. E adivinhem qual a minha reação? Entrei no taxi e entreguei minha sorte à Dios. Ela foi a primeira a ser deixada em casa. Pagou a conta e ainda deixou o troco para completar minha corrida. Só quando nos despedimos ela perguntou meu nome. E, é claro, disse o seu: Inê. Não sei o que me fez embarcar nesta loucura (por favor, não repitam isso por aí!). Foi meio surreal. Mas de alguma maneira eu senti  sua boa intenção. Talvez pelo olhar, alguma coisa meio maternal. Talvez tenha pensado em seus filhos na mesma situação que a minha. Depois que o carro prosseguiu pedi a Deus que abençoasse aquela senhora e sua família.

Enfim… O fato é que continuo minha Eurotrip. Já providenciei outra máquina. Não precisam se preocupar, que vou resgistrar tudo aqui. Agora eu vou descansar um pouco. Hasta la vista, babies!

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Saudações

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Olá, hot.spotters!

Depois de três intensos dias em Dublin, na Irlanda, Hot.Spot está seguindo para Barcelona, na Espanha, nesta quarta (20). Além de se entregar aos encantos de uma das cidades espanholas mais fervidas. Talvez a mais. O blog vai marcar presença no show de Beyonce, que acontece logo em no dia de chegada.

Ontem (19), Hot.Spot esteve badaldando na night de Dublin. Infelizmente, a máquina fotográfica foi perdida. Ficamos sem os registros incríveis da última noite. Mas ainda bem que nós vamos voltar, para registrar novamente o “fervômetro” da noite dubliner.

Até mais!

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Queridos, cheguei!

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dublin.JPG Hi, hot.spotters! Então tá. Mal a “pessoa” chega em Dublin e já está se sentido “o” fluente em inglês. Vocês precisavam ver seu blogueiro preferido estabelecendo contato na conexão em Londres. The book is on the table! Bem, o fato é que, após quase 24 horas de viagem, entre voos e esperas – e uma turbulência de Brasília para São Paulo de acabar com o juízo -, Hot.Spot já está em seu primeiro destino no “Velho Continente”. Só que de velha a capital da Irlanda (ou melhor, Ireland) não tem nada.

Bastaram alguns minutos na O’Connell Street,  no centro de Dublin (animadíssimo, diga-se de passagem), para sentir que o lugar é predominado por jovens. Reza a lenda que 60% da população está abaixo de 30 anos. Você vê de tudo. Só não olha monotonia. Nem preciso dizer que me identifiquei muito, né?! A foto acima diz tudo! (o que é essa cara de deboche do garotinho da propaganda?). Ah, também adorei saber que Dublin é uma ilha, assim como a minha. E que também tem um rio cortando a cidade: o Liffey. Qualquer semelhança  com São Luís é mera coincidência. E olha que elas não param por aqui. Já o vento gelado… Poxa, e ainda me disseram que a estação da vez era a primavera. Fazer o quê? Agasalho pra quê te quero?

jornal1.JPGFalando em tempo, pois não é que o mau tempo que o Maranhão está passando veio parar nos noticiários das bandas de cá. Tive uma (nada boa) surpresa ao olhar a foto de Trizidela do Vale, inundada como muitas cidades do estado, no Metro, um dos maiores jornais da Irlanda, assim que cheguei aqui. Só não sei se também devo me sentir com a “felicidade de besouro”, igual a que a publicação atribuiu ao gesto dos garotos, que brincam em meio ao problema.

Pois foi a baixa temperatura e a vontade de contar tudo no blog que me fizeram parar um pouco e vir aqui, para dividir minhas primeiras impressões da chegada a Dublin. E isto é apenas o começo.

 See you

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Fora do ar…

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Olá, Hot.spotters! 

Estou numa correira louca. Viajo nesta sexta para a Europa. Não tive tempo para quase nada, por isso que não trouxe uma cobertura maior do casamento de Altevir e Manu, que foi um acontecimento que renderia vários posts.

Sei que estou devendo essa para meus leitores, mas vou fazer o possível para recompensá-los. Além do mais, nestas próximas duas semanas rodando pelo “velho mundo”, prometo registrar tudo e dividir aqui com vocês.

Espero que tenham me perdoado.

Até mais…

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Se todos fossem iguais a Jerônimo…

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“Caro Oton, olha eu aqui de novo. Bem… saindo do mérito da questão e esclarecendo alguns fatos. Não quero ser palmatória de ninguém e tampouco o mestre da língua portuguesa ou qualquer outro rótulo que inventem para mim. Mas você, como jovem “jornalista”, blogueiro ou o que quer que você seja, deve primar pela qualidade e não buscar escudos para críticas construtivas. Não basta simplesmente querer ser alguma coisa, meter a cara e fazer de qualquer jeito. Afinal, você quer mostrar seu produto com um perfil evidenciando qualidades ou quer deixá-lo com aparência de coisa arranjada, feita de qualquer jeito?! Caríssimo, é simplesmente uma questão de respeito e consideração com o seu público. Procure fazer seu trabalho com qualidade e deixe de buscar justificativas para seus erros injustificáveis. Um pouquinho de humildade não custa e engrandece o ser. Você é novo e tem condições de fazer um trabalho cada vez melhor. Procure fazer a diferença e não ser apenas mais um que escreve “coisinhas” num meio onde escreve quem quiser o que quiser. Estude, leia, pesquise, procure orientação de pessoas que já estão no ramo, converse, troque idéias, faça seu futuro. Bem… encerro minha participação por aqui. Boa sorte!”

Recebo comentários de toda natureza aqui no blog. Alguns elogiando (99,9% dos casos são amigos). Outros, simplesmente “descendo o cacete” nas pessoas em que falo e, na grande maioria, em mim. Também chegam conselhos, ponderações e críticas – uns de forma debochada, outros com autoridade de professor. Mas nenhum deles me tocou tanto quanto este acima, assinado por “Jerônimo” (não sei se é esse realmente o seu nome, mas isso é o de menos).

Não é a primeira vez que ele manda seu recado para Hot.Spot. Já fui corrigido por ele; e já fui até mandando para um curso de português, para melhorar minha ortografia. Bem… se não fosse por Jerônimo, talvez não tivesse tido a conversa fantástica que tive ontem com a prof. Nazaré Sousa (do curso que ele me “indicou”), que, além de ex-professsora de redação, é uma pessoa que eu adoro conversar, sempre tão cheia de coisas interessantes a dizer. Sem falar do seu humor. Resolvi atender ao apelo desse leitor: não vou ter aulas com ela, mas prometo ir mais vezes beber daquela fonte.

Quanto aos erros ortográficos, prometo ficar mais atento. Concordo que nada os justificam. Vou tentar seguir tudo o que foi-me aconselhado. Mas preciso, e muito, que a sua participação não se encerre por aqui. Nem a de ninguém.

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A voz do coração

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” Mete-te na vida dos outros. E a mete a vida dos outros na tua vida. É claro que devemos fazer isso, porque a vida deles é a nossa vida. Se as alegrias dos outros não forem as nossas grandes alegrias, nunca teremos verdadeiramente alegria. Se as dores dos outros não forem dores nossas, teremos dores muito piores”.
                                                                                                                (Paulo Geraldo)

Relutei muito antes de abrir espaço aqui para assuntos desagradáveis. Hot.Spot é, antes de tudo, uma página para registrar momentos alegres, assuntos divertidos, amenidades. Mas aqui é tudo muito autoral, pessoal e intransferível – estou falando da opinião, já que tudo que publico aqui é dividido com um sem-número de leitores. Portanto, não posso deixar passar despercebida minha indignação diante da injúria a que uma Amiga (assim mesmo, com “A” maiúsculo) foi acometida ontem.

 Ananda Farias – sim, foi ela a vítima da tal covardia – foi reduzida à condição de ex-enteada de parlamentar e golpista do baú. Não vou fazer considerações sobre onde e por quem isso foi feito. Não precisa de muito para elucidar o “mistério”. Mas posso garantir, com toda firmeza, que tudo isso não passou de um golpe torpe de quem não a conhece verdadeiramente. Ou até a conheça muitíssimo bem, mas…

De fato, ela realmente é enteada do deputado Joaquim Haickel (vide o que o parlamentar escreveu em seu blog ontem). Aliás, é considerada como uma filha. Mas ela tem pai biológico que a ama com a mesma intensidade e é tão presente quanto o postiço. Para quem não sabe, ela é filha de Rogério Ferreira, que vem a ser dono da Open Door Comunicação. Como ela não é filha de chocadeira, ainda tem sua mãe, Ivana, uma mulher que é referência de cultura, personalidade, compostura e incontáveis outros adjetivos. Sem falar de “Gisa”, sua madrasta (sem a conotação dos contos de fada), que a vida lhe presenteou como mais uma pessoa a quem recorrer quando for preciso.

Já sobre o seu suposto interesse por pretendentes abastados, bem, ela vive uma vida suficientemente confortável para sujeitar-se a isso. Pelo que me consta, uma jovem que mora na Europa, mais precisamente em Dublin, na Irlanda, rodando os quatro cantos do continente toda vez que deseja, sustentada pela família, não precisa desses artifícios.

Quanto aos supostos affairs, alguns não passam de seus amigos. Nunca tiveram nada além de amizade. Embora algumas pessoas possam achar pouco para tanto carinho e intimidade, para eles é sentimento suficiente para tal. Incomode-se quem quiser. O outro, ela realmente chegou a ter um envolvimento, que, inclusive, foi até publicado em Hot.Spot. Mas tudo não passou de curtição, o famoso “fica”. Coisa normalíssima para dois jovens solteiros. A relação não deu certo, mas a amizade que já tinham antes do episódio permaneceu. Houve até um quarto elemento, que sinceramente não sei de onde surgiu. Só que isso agora é o de menos.

Venho em sua defesa porque tenho intimidade suficiente (até demais para o gosto de algumas pessoas) para advogar a seu favor. Além disso, divido com praticamente todos que a conhecem a opinião de ela seria uma das últimas no mundo que merecia ser achincalhada, humilhada e exposta dessa maneira. Ananda é uma menina do bem. Educada e cortês até demais para o meu gosto. Uma pessoa que nunca levanta julgamentos levianos de ninguém (e olha que há casos em que até tem motivos de sobra para isso). Ela é filha, irmã e amiga excepcional (uma das mais especiais que tenho). Íntegra, respeitável e respeitosa. Predicados não lhe faltam. E não pensem que isto é relato apenas de um amigo doído e tendencioso. Tenho certeza de que vários comentários neste post vão corroborar tudo o que acabei de dizer.

Eu precisava desabafar. Pronto, falei!

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Acorda, Oton Lima!

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Na tarde de sábado (2), indo ao encontro dos meus pais, que almoçavam no “Cabana do Sol”, dei de cara com o cantor Ney Matogrosso logo na entrada do restaurante. Ele, que se apresentaria naquela noite em São Luís, estava acompanhado de sua entourage, e parecia bastante à vontade, descontraído. Passou uns cinco minutos em pé ali, esperando a condução que provavelmente o levaria de volta para seu hotel. Era alvo fácil para quem quisesse abordá-lo, tirar uma foto e, para os mais destemidos, até trocar algumas palavras. Mas não foi para mim.

Até agora estou me torturando: como deixei essa oportunidade escapar? Antes que pense que sou um desses tietes que não pode ver nenhum famoso que sai logo correndo em cima, estou me referindo mesmo à oportunidade de um furo para este blog. Ney é conhecido pelo pouco caso que faz com a imprensa. Ele quase nunca dá entrevistas ou coisas do tipo, mas naquela situação, tudo muito casual, ele com um aparente bom humor e solícito ao assédio tímido, mas ainda assim assédio, do pessoal que estava por lá, tenho certeza de que conseguiria render alguma matéria. Nem que fosse o simples registro de um artista daquele quilate em um dos endereços mais tradicionais de nossa gastronomia. Só isso já daria uma ótima nota. Mas não, tinha que deixar a timidez tomar conta de mim. Ou será que a ficha de que sou um repórter, alguém que precisa estar atento a tudo e a todos e, de preferência, registrar o mais rápido possível ainda não caiu?

Engraçado, outro episódio parecido já aconteceu no mesmo lugar. E nem adianta eu vir com a desculpa esfarrapada de que fiquei bloqueado com essa ou aquela situação específica, que não isso cola. Já está passando da hora de eu dimensionar onde estou e o que estou escrevendo (a falsa modéstia mandou lembrança!). É claro que ainda estou me experimentando; tentando descobrir – sobretudo com os erros – quais os melhores assuntos para ser dialogado com os leitores de Hot.Spot. Só que não dá para brincar em serviço – até porque as próprias brincadeiras devem ser tratadas como serviço por mim. A pior cobrança não é a que seu chefe te faz, nem a da opinião dos palpiteiros de plantão, as piores são as que você mesmo faz de si.

Ah, outra coisa imperdoável foi não ter ido nesse show. Como eu pude não ter ido? Logo eu, que vivo reclamando da falta de bons nomes da MPB nos palcos da cidade. Foi uma falta inclassificável. Segundo uma colega da redação que foi: “Inclassificáveis” é um show imperdível.

Não adianta mais chorar pelo leite derramado. E como diria a canção de Cazuza, cantada lindamente por Ney Matogrosso: “O tempo não pára. Não pára, não, não pára”.

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Please, sem amarras!

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Aos poucos estou começando a compreender melhor o aviso que recebi assim que Hot.Spot estreou: para escrever em blog é preciso ter o “couro duro”! Arcar com as consequências de tudo que digo não é moleza – ainda mais quando meus assuntos prediletos são sobre o meio em que vivo e pessoas que convivo (quem manda ser amigo de quem dá o que falar?!).

Sempre tive consciência de que, ao assinar esta página, estaria entrando no “olho do furacão” de superexposição e de jugamentos (que o diga os comentários nada edificantes que recebo diariamente, escudados, é claro, por falsos e-mails e pseudo-assinaturas),  mas isso não me inibe nem desencoraja. Pelo contrário, acho até que essa resposta (mesmo que negativa) também é termômetro para o meu trabalho. De vez em quando, e só de vez em quando, é bom se calejar um pouco – daí a história do “couro duro”… 

Sim, mas o que me fez mesmo escrever esse post não foi a auto-afirmação de minha fortaleza diante dos dissabores de fazer o Hot.Spot (eu sempre soube que rapadura é doce, mas não é mole não), estou mesmo preocupado é com o rumo que interpretações equivocadas estão dando para o que escrevo. Este espaço aqui, se é que ainda exite dúvida, é para destacar pessoas e assuntos relevantes ao nosso high society jovem, mesmo que as vezes sejam tratados de forma mais apimentada, com humor e até mesmo um certo deboche. Armas que uso, como é normal na imprensa, para me fazer mais interessante (atire a primeira pedra quem não gosta de uma certa polêmica…).

Não quero ser censurado pela, digamos, falta de espírito esportivo de alguns hot.spotters. Ser vitrine do que há de mais badalado em nossa cena hype – que sempre foi propósito do blog -, exige que assuntos que a hipocrisia acha absurdo ser publicado, mesmo que não impeça de ser tema de rodas de conversa, também venham à tona. Só não quero pagar o preço da incompreensão e, pior, da chateação dos possíveis personagens dos gossips. Basta olhar pelo lado bom: só se fala de quem causa!

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Encontrei Jesus

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Não fui ao Cristo; nem no Pão de Açúcar. Passei longe do Corcovado, da Urca, do Forte de Copacabana… Não sou muito chegado a pontos turísticos, nunca conheci esses lugares – nada contra. Pelo contrário, não vou mesmo porque meus propósitos aqui nunca coincidem com esses programas -, mas vir aqui no Rio e não ir à pizzaria Guanabara é um pecado sem remissão para mim. Lá não tem nada demais, confesso. Mas aquela aura boêmia é a tradução perfeita da “carioquice”.

E foi lá, nesta minha última noite na cidade (15), que encontrei outra (nova) “instituição” da Cidade Maravilhosa: o modelo-namorado-da-Madonna-sensação-do-momento Jesus Luz, passando com uns amigos. E querem saber: apesar  de ser realmente muito bonito, ele não é tudo aquilo que a imprensa eufórica nos faz pensar. Ele não passa de mais um menino do Rio, com aquela bossa peculiar, e sem o sex appeal que fez meio mundo imaginá-lo a maquina de virilidade sob esta terra. Nada demais!

Será que minha decepção seria a mesma com o Redentor? Bem, meu tempo por aqui está esgotando. Já está na hora de voltar e ainda não fiz minhas malas. Tem sempre programa que fica para uma próxima vez – espero que seja em breve. Foi um prazer dividir alguns lances dessa trip com vocês. E o Rio, ah, esse continua lindo!

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