Quem está agitando cena cultural da paulicéia neste fim de semana é a talentosa Luciana Simões.

A maranhense está integrando o projeto “O Nordeste É Aqui”, onde, junto de outros nomes nordestinos, sobe ao palco com o cantor Tom Zé para homenagear São Paulo pelos seus 459 anos, completados nessa sexta, 25.

O projeto tem como inspiração o forte intercâmbio cultural existente entre a cidade e artistas do Nordeste, e traz canções que homenageiam paisagens ou referências típicas de São Paulo, sob a ótica de compositores nordestinos.

Mas esqueça qualquer estereótipo regional. A idéia é exatamente trazer artistas que mesclam influências. “Todos no palco são pessoas que conhecem muito profundamente a sua cultura regional e que misturam isso, absorvem o urbanismo de São Paulo. Todos nós já passamos pela cidade e convivemos com ela. Isso é muito forte nas características dos sons que nós fazemos”, afirma Luciana Simões.

O grupo está em cartaz no SESC da Vila Mariana, neste sábado (26) às 21horas; e domingo (27) às 18. Alô, hotspotters por Sampa!

Com uma noite lá sem muita novidade e com opções, muitas vezes, de gosto duvidoso, São Luís tem tido uma alternativa para quem é chegado numa pista dançante e deliciosamente pop!

Estou me referindo á “Shock Me”, balada comandada pelos meninos do HajaLexotan, que, como já disse algumas vezes aqui, é uma sacada bem humorada e cheia de vigor.

Quem a frequenta sabe que grande parte desse mérito é devido à trilha sonora da festa. Um caleidoscópio que mistura Indie, Electrorock, Pop, Disco Punk, Retrô, New Laje, de maneia escrachada e pra cima.

Na última edição, sábado passado, 12, o público que lotou a 2nd Floor comprovou , mais uma vez, que o pessoal do “Haja” está na direção certa. Hot Spot não vê a hora da próxima!

Na qualidade de fã da Madonna, é mais que natural que eu já tivesse visto toda a apresentação de seu novo show pelo Youtube (e não foram poucas as vezes!). Mesmo assim, na última terça, 4, quando estive na passagem da turnê M.D.N.A por São Paulo, no estádio do Morumbi, foi inevitável que o arrepio tomasse conta de mim, diante daquela performance completamente surpreendente – por mais que eu já soubesse todo o script.

Como já disse, faço parte da legião de súditos da Rainha do Pop. Não tanto pela música – que, devo admitir, já teve momentos melhores, mas, mesmo assim, continuo gostando! -, quanto pela imagem que Madonna construiu, reinventou e vem perpetuando de si, ao longo de trinta anos de estrada – e com incontáveis concorrentes pelo caminho. Todos, aliás, abatidos pelo seu poder.

Beira o surreal vê-la no palco. Aquele corpo (não adianta: vou sempre me ruborizar diante dele!) e sua atuação tem qualquer coisa de espartano, conquistados, a gente sabe, unicamente pelo caminho de uma disciplina que nos esgota só de ver. É, meus caros, carregar o cetro e a coroa tem lá seus fardos!

Além de todo o seu potencial físico, Madonna ainda conta com uma parafernália tecnológica digna de “Star Wars”, ajudando a hipnotizar sua plateia pelas duas horas de duração de seu show. Isso sem falar do corpo de bailarinos, outro trunfo crucial para tornar o espetáculo NO espetáculo!

Em M.D.N.A Tour, no quesito canção, as performances mais empolgantes são as de “Girl Gone Wild” – que abre majestosamente o show -, “Turn Up the Radio” e “Give me all your luvin” (precedida por “Express Yourself” e a homenagem-provocação “Born This Way”, da Lady Gaga), ambas do último CD. Mas os pontos altos da noite ficam mesmo com as clássicas “Vogue”, “Open Your Heart” e a sublime “Like a Prayer”. E o gran finale: “Clebration” e “Give it 2 me” (com direito a Rocco, filho da cantora, misturado aos bailarinos) juntas, para nos fazer sair do estádio sem fôlego algum!

Mas em se tratando da maior entretainer do pop, o conjunto do show é, de fato, o que faz de M.D.N.A algo de inesquecível.

A agenda profissional de Diego Moura continua em ritmo frenético, e Hot Spot, entusiasta como só a gente é deste talento made in MA, como sempre, dando conta de seu rastro!

A mais nova do nosso enfant terrible é que ele acaba de ser confirmado para o line up do Dream Valeey Festival, que vai reunir os maiores nomes da música eletrônica da atualidade no Beto Carrero World, em Santa Catarina, nos dias 16 e 17 de novembro.

Só para ter uma noção de quem vai se apresentar no festival, entre os nomes internacionais, estão David Guetta, Armin Van Buuren, Calvin Harris, Steve Aoki e mais um grande elenco.

Diego dividirá as gigs com o gupo Ask 2 Quit (já conhecido dos baldeiros da Ilha!). E promete um set daqueles…

Tenho o hábito de eleger uma trilha sonora para todas as minhas viagens (e acredito que muitos de vocês façam isso também, não?!). Geralmente, um hit que esteja bombando no momento e que acaba me acompanhando por praticamente todos os cantos – como baladeiro que sou, entenda-se alguma música onipresente nos agitos aonde vou!

A da minha última ida a São Paulo não poderia ser outra: a baladinha deliciosamente pop “We Are Young“, do trio nova-iorquino Fun (que o repórter Gustavo Sampaio fez uma excelente apreciação no Portal Na Mira), em dueto com a Janelle Monáe.

Dos lounges da SPFW às boates por onde fervi, não houve uma vez sequer que a canção não surgisse para mexer com meus sentidos e marcar o momento, assim como toda música que se preze faz com a gente.

Já faz um tempinho que ela está nas paradas – chegando, inclusive, ao topo do pódio norte-americano (como o single mais baixado nos EUA, segundo dados da Nielsen Soundscan) e inglês (como aponta a Official UK Singles Top 100) -, mas só agora nesses dias de Pauliceia é que ela, de fato, chamou minha atenção.

Não bastasse a música ter um refrão que serve como um tipo de mantra a nos eximir de qualquer culpa pelos excessos e inconsequências que, porventura, comentemos na noite : “Toniiight… We Are Young” – afinal, à juventude, toda culpa (quase) sempre é perdoada – , sua letra é ótima para exprimir uma tentativa de colocar em panos quentes um possível erro que se tenha cometido com a pessoa amada. Vamos combinar: quem nunca quis dizer “esqueça meus erros do passado e vamos tomar umas hoje até…”? #soudesses

Mais apropriada para um lugar frenético como São Paulo, impossível! Play now!

A governadora Roseana Sarney recebeu, na noite desta segunda-feira (18), no Palácio dos Leões, os artistas participantes da turnê itinerante do Prêmio da Música Popular Brasileira, que estão em São Luís para a realização de dois shows.

Entre os presentes, os cantores João Bosco, Leila Pinheiro, Mariana Aydar, Péricles (ex-Exaltasamba), o idealizador do projeto, José Maurício Machline, e o ator Murilo Rosa, que apresenta os shows da turnê.

“É um prazer enorme receber esses artistas fantásticos e fazer parte deste momento do Prêmio da Música Brasileira, que este ano homenageia o cantor e compositor João Bosco, um dos mais importantes da história da música no Brasil”, disse Roseana sobre a recepção.

Os shows no Maranhão marcam o início da turnê itinerante, que inclui apresentações em outras sete cidades brasileiras. Na Ilha, serão realizados dois espetáculos: o primeiro será nesta terça-feira (19.06), às 21h, no Teatro Arthur Azevedo. O outro será nesta quarta-feira (20), às 20h, no Arraial da Lagoa. E haverá participação do Grupo Criolina.

Voltando ao jantar do Leões, os convidados foram brindados com uma apresentação do Boizinho Barrica, que mostrou seu novo espetáculo musical. Os artistas nacionais também deram uma palhinha. A festa terminou com a apresentação do cantor Cláudio Pinheiro, que interpretou sucessos de Alcione e com um samba cantado por Péricles, que usou um chapéu da Companhia Barrica.Governadora Roseana, José Maurício Machline (de azul), Leila Pinheiro e João Bosco com os brincantes do Boizinho Barrica.João Bosco e ator Murilo Rosa caem na dança com o Boizinho Barrica.Roseana, novamente, com Murilo Rosa e as cantoras Leila Pinheiro e Mariana Aydar.

Sobre o prêmio:

Na edição deste ano, a maranhense Alcione venceu em duas categorias: Melhor Cantora e Melhor Disco de Canção Popular. A cerimônia de premiação foi realizada na quarta-feira (13), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Patrocinado pela Vale desde 2010, o Prêmio da Música Popular Brasileira foi lançado em 1987 e já homenageou nomes como Dorival Caymmi, Maysa, Elizeth Cardoso, Luiz Gonzaga, Ângela Maria & Cauby Peixoto, Gilberto Gil, Elis Regina, Milton Nascimento, Rita Lee, Jackson do Pandeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Ary Barroso, Lulu Santos, Baden Powell, Jair Rodrigues, Zé Kéti e Dominguinhos, Clara Nunes, D. Ivone Lara e Noel Rosa.

*Fotos: Geraldo Furtado / Fonte: Secom

É, hotspotters, parece que o clima vai esquentar de vez na novela “Material Girl versus Mother Monster“.

Como os fãs da Rainha do Pop já estão por dentro, Madonna está em Tel Aviv, em Israel, em aquecimento total para a estreia de sua nova turnê, M.D.N.A, que acontece por lá na próxima quainta-feira, 31. E, por mais que o séquito da cantora tente manter sigilo em torno da tão agurdada apresentação, tem sido grande o alvoroço da imprensa para conseguir arrancar algum detalhe dos ensaios.

Entre alguns já revelados, um promete ser nitroglicerina pura: ao interpretar “Express Yourself”, Madonna irá incluir trechos de “Born This Way“, canção de Lady Gaga acusada de plágio desse seu clássico. E mais: no final, dirá em alto e bom tom “She’s Not Me“, em alusão a outra canção sua do CD passado “Hard Candy“. Provocação define!

Um áudio do ensaio, inclusive, já havia caído na internet, mas a produção da cantora, é claro, tratou logo de tirar do ar.

Sou fã das duas, mas devo confessar que estou doido para que a provocação se confirme no dia da apresentação.Foto/Divulgação do ensaio de M.D.N.A Tour

Ele está de volta às pick ups da Ilha! Contrariando a máxima de que “santo de casa não faz milagre”, Diego Moura sempre causa aquela sensação ao anunciarem seu nome no “line” de alguma balada em São Luís.

Mas não é por menos: o deejay maranhense está cada vez mais bem situado na cena da música eletrônica paulistana – onde, vamos combinar, a coisa realmente fervilha! Por aqui, Diego se apresenta na boate Nyx, nesta sexta-feira, 13. E de horripilante mesmo – afinal, repare só na data! – só o set que ele vem trazendo na bagagem.

Por falar nisso, nosso garoto prodígio, veja só!, anda trelendo com o o universo pop. E a responsável por essa aproximação atende pelo nome de Lana Del Rey. Se ainda não a conhece, experimente dar uma busca no nome da moça e prepare-se para ser seduzido também. Ou então clique aqui para ouvir uma de suas canções estouradas nas paradas, “Video Game”, que ganhou remix com assinatura de Diego Moura.Foto: Reprodução

Calma, gente! Hot Spot não está querendo dizer que o som do DJ Dymytryus Portelada é de quinta categoria. Pelo contrário! Na verdade, ele está inguagurando a sessão de posts que vamos trazer, a partir de agora, todas as quintas-feiras, onde convidados – seja de um entendido da área da música ou mesmo alguém apenas bom de ouvido – vão revelar um som, cantor e/ou álbum que esteja curtindo no momento.

E olha só o que o residente do club Chez Moi, dono de um gosto apurado quando se trata de house music, tem ouvido sem parar… “Há uns cinco anos, estava comprando uns CDs aleatórios, à procura de novos nomes, um velho hábito que cultivo ‘na procura da batida perfeita’. Encontrei um disco na linha da House Music com um nome nada comum. Fiz aquela escuta prévia, gostei, levei.
Em casa, com mais calma, pude entender melhor quem era esse cara. Escutei o CD várias vezes. Era uma coletânea de faixas remixadas pelo alemão Solomun. Hoje, ele é um dos DJs e produtores mais influentes da cena eletrônica mundial, dono do consagrado selo Dyinamic e do club Ego, em Hamburgo. Desde essa época, o tenho como uma das referências no estilo que adoro ouvir e compartilhar na pista. Uma das últimas produções dele foi o remix da faixa Around, de Noir & Haze, que está sempre no meu playlist e é uma das mais tocadas nos clubs pelo mundo inteiro. Espero que curtam!”

O lançamento oficial de MDNA, o tão aguardado novo álbum da Madonna, só acontece na próxima segunda-feira, 26. Mas, como já era de se imaginar, a velocidade da internet jamais respeitaria o cronograma estabelecido pela produção da Material Girl. Não deu outra: todas as faixas na íntegra do CD acabam de vir a público, para delírio dos fãs – entre os quais, eu!

E o que eu achei de MDNA, afinal? Valeu à pena os quatro anos de espera, desde que o insosso “Hardy Candy“, seu último – e mais fraco! – trabalho em estúdio, havia sido lançado. No novo disco, em que ela foi buscar a contribuição poderosa de produtores como William Orbit, Martin Solveig e Benni Benassi, além das parcerias com nomes cool da cena pop, como as cantoras Niki Minaj, M.I.A e o cantor Mika, Madonna deixa claro de uma vez por todas que o seu propósito é incendiar as pistas de dança mundo afora.

Confesso que cheguei a duvidar do potencial do disco pela primeira canção divulgada. Por mais que eu tenha gostado do ritmo “Give Me All Your Luvin” (uma das colaborações de Solveig), não encontrei aquele impacto a la Madonna de que tanto gosto. Mas, graças a Deus, existem fãs bem mais atentos às entrelinhas do que eu. E não é que a letra da música, segundo andei lendo, é uma provocação – com aquela ironia fina que só ela sabe destilar – às aspirantes ao seu lugar no trono na música pop . Basta observar com mais atenção à tradução. E aí você também entenderá melhor as participações de Niki Minaj e M.I.A e o conceito do clipe.

Com “Girl Gone Wild“, segunda canção divulgada, começamos a entrar um pouco mais no universo de MDNA. A batida é contagiante, mas não se engane: o melhor está por vir…

Esse que marca o décimo segundo álbum de estúdio da carreira da cantora, que, a propósito, comemora 30 anos de careira este ano, está repleto de músicas  candidatas a hits absolutos das pistas de dança. No geral, gostei de tudo. Mas aí você pode me questionar partindo da prerrogativa de que sou fã. Convido você a ouvir a faixa “Turn Up The Radio” numa balada e não ficar com vontade de sair sacolejando; e o que dizer de “Gang Bang“? Ousada, empolgante, orignal. Em “Falling Free“, Madonna nos surpreende mesclando seu lado vocal com orquestra e cordas, numa faixa que, pode apostar, vai entrar para os clássicos de sua carreira.

Bom, eu poderia discorrer sobre cada uma das canções, mas prefiro deixar que o leitor tire suas próprias conclusões. E vos entrego o mapa da mina aqui!

MDNA é o que podemos chamar de simbiose perfeita de “Confessions on a Dance Floor” (meu álbum preferido) com “Ray of Light” (um dos seus álbuns mais aclamados e, não por coincidência, também produzido por William Orbit). O grande trunfo do  novo trabalho vem dos colaboradores certeiros e de sua resignação incansável para ser sempre ela mesma: surpreendente, impactante, sexy e fresh. Mais dançante do que nunca, com aquela sua ironia blasé e com letras com pitadas autobiográficas – muitas vezes, tratando de desventuras amorosas -, Madonna está de volta com tudo, dona absoluta do trono do Pop!Foto: Reprodução